Reportagens – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 Droga, um problema nosso https://destrave.cancaonova.com/drogas-um-problema-nosso/ https://destrave.cancaonova.com/drogas-um-problema-nosso/#comments Thu, 26 Jun 2014 20:36:40 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=9770 Não é novidade para ninguém que a droga é um flagelo social que não escolhe cor, raça nem classe social. Todos nós conhecemos alguém que se enveredou pelo mundo obscuro dos entorpecentes e acabou não voltando de lá. Enquanto muitos perdem pessoas queridas para as drogas, a sociedade em geral se pergunta: “O que pode...

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Não é novidade para ninguém que a droga é um flagelo social que não escolhe cor, raça nem classe social. Todos nós conhecemos alguém que se enveredou pelo mundo obscuro dos entorpecentes e acabou não voltando de lá. Enquanto muitos perdem pessoas queridas para as drogas, a sociedade em geral se pergunta: “O que pode ser feito?”, “De quem é a responsabilidade?”.

A verdade é que a história da droga é tão antiga quanto à história do próprio homem. Os povos antigos, em busca de cura e alívio para suas dores, procuravam em plantas e fungos substâncias que aliviassem suas dores, mas algumas também causavam alteração de consciência. A medicina moderna encontrou, nesses elementos da natureza, princípios ativos para a produção de medicamentos em massa. O problema é que muitas dessas substâncias saíram dos laboratórios e passaram a ser consumidas de forma recreativa. Com o passar dos tempos, o homem moderno se deu conta de que o uso abusivo dessas substância trouxe para ele um grande problema, o da dependência química.

“As drogas agem diretamente no sistema de recompensa do cérebro, dando ao usuário uma grande sensação de prazer. O organismo tende a querer repetir essa sensação prazerosa causada pelas drogas; daí surge a dependência química”, explica a psiquiatra Daniela Guimarães.

Segundo o psicólogo clínico Mateus Fiuza, a constituição psíquica da pessoa também a predispõe ao uso abusivo. “A gente precisa entender como essa pessoa foi formada, quais valores foram passados para ela ao longo de sua vida. Na psicanálise, diz-se que a droga representa – de forma simbólica – a falha da função paterna”.

Confira, no vídeo abaixo, a primera parte do programa sobre o efeito da droga no organismo e veja testemunhos de quem vive o drama de perto.


Um novo problema: as drogas sintéticas

Um documento do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNDOC) revelou que a maconha e a cocaína são as drogas mais consumidas no mundo, e afirmou que esse ranking está com os dias contados. As drogas sintéticas estão passando por uma expansão global jamais vista no mundo dos alucinógenos. Drogas sintéticas são substâncias formadas por um ou mais elementos químicos que causam alucinações, estimulando ou deprimindo o sistema nervoso central.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), esse tipo de droga não possui controle internacional e, em muitos países, não possui uma legislação que controle o uso e o comércio. Só no ano de 2013 foram registrados 354 variações de novas drogas que prometem novas sensações aos jovens. Isso significa que, a cada 3 dias, uma nova droga é fabricada em algum laboratório no mundo.

“As drogas sintéticas podem ser classificadas como estimulantes; elas liberam uma quantidade muito grande de adrenalina no organismo, acelerando os batimentos cardíacos e causando o aumento da pressão arterial. Por essa razão, elas são consideradas ‘drogas das baladas’, principalmente nas raves, porque as pessoas ficam ‘acesas’ por várias horas sem dormir”, diz a psiquiatra Daniela Guimarães.

Segundo a psiquiatra, uma única dose pode causar um dano irreparável. “Nós temos um índice significativo de pessoas que desenvolveram doenças mentais como esquizofrenia, transtornos de ansiedade e depressão por causa do uso de substâncias sintéticas.”

O que são e quais as consequências do LSD e do Ecstasy no organismo?

O flagelo do crack

Hoje, sobretudo no Brasil, é impossível falar de drogas e não abordar a questão do crack. “No país, não existe um município sequer aonde esse mal não tenha chegado. Por possuir um alto risco de dependência já no primeiro uso, o crack já se tornou o maior desafio da saúde pública das grandes capitais. Essa substância é, na verdade, um subproduto da cocaína. Quando se prepara o refino dela, o soro gerado desse refino, ou seja, a sua limpeza, é transformada em pedra. Podemos dizer, então, que o crack é o lixo da cocaína”, diz Luiz Carlos dos Santos, da polícia científica de São José dos Campos (SP).

“A substância do crack e a forma com que ele é consumido gera, no usuário, uma grande sensação de prazer, pouco visto em outras drogas. Se você perguntar para uma pessoa que usa crack, ela vai lhe dizer que outras experiências prazerosas da vida como alimentação, relação sexual, entre outros,  já não lhe dão prazer. Por isso, essas pessoas querem usar uma pedra atrás da outra”, destaca a dra. Daniela.

Crack, a droga devastadora

Um estudo da Fiocruz revelou que dos quase um milhão de usuários de crack e derivados da cocaína do país, 370 mil estão nas grandes capitais. A região nordeste concentra o maior número, com 145 mil usuários, seguidos das regiões sudeste e centro-oeste. O estudo revelou que, do número total de usuários, 50 mil são crianças e adolescentes, 80% do sexo masculino e 45% vivem nas ruas. Entre os motivos que levaram as pessoas a consumir o crack estão problemas familiares, as decepções afetivas e a falta de perspectiva de vida.

Confira, no vídeo abaixo, a segunda parte do programa sobre as drogas sintéticas e o crack.



Maconha e política da legalização

A maconha é ainda a droga ilícita mais consumida do mundo. As discussões sobre os seus reais efeitos e as políticas de descriminalização da droga têm levantado calorosos debates e manifestações pró e contra o uso dela em todo o mundo.

Mas afinal, a maconha vicia? E se vicia, por que a legalizar?

Muita gente acha que, por se tratar de uma droga leve, não menos nociva que o álcool, a maconha não vicia ou, no máximo, cria a dependência psicológica. Mentira! A maconha causa dependência química e outros danos como destruição de células neuronais, desajustamento no sistema reprodutor e ativamento de doenças mentais como a esquizofrenia; além de ser a principal porta para drogas mais pesadas.

A psiquiatra Daniela Guimarães afirma: "A maconha vicia e causa outros malefícios" Foto: reprodução

“Sim, a maconha vicia, além de causar outros malefícios. Ela tem tolerância à dependência, porque o seu princípio ativo também age no sistema de recompensa do cérebro. Obviamente, ela não é tão estimulante ou depreciativa quanto outras como o crack, mas a pessoa que consome maconha também fica dependente dela, tendo, inclusive, crises de abstinência”, alerta a psiquiatra.

Para o especialista em drogas do laboratório do Denarc de São José dos Campos (SP), Luiz Carlos dos Santos, a política de legalização quer enfraquecer o narcotráfico, mas o tiro pode sair pela culatra. “Na verdade, o que se quer é tirar a droga do traficante e passar a vendê-la num laboratório, por exemplo; mas isso não vai diminuir o mercado negro, porque a ‘molecadinha’, na escola, vai querer experimentá-la”.

As consequências da maconha no organismo

O Uruguai foi o primeiro país a legalizar a produção e a venda da maconha na América do Sul, apesar de 66% dos uruguaios serem contra essa política. No Brasil, um levantamento da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) revelou que 75% dos brasileiros são contra a descriminalização e a legalização da droga, e que apesar de o Brasil não ser um dos maiores consumidores de maconha do mundo, 1/3 dos usuários brasileiros podem ser considerados dependentes da erva, pois apresentam sinais de ansiedade, quando não podem consumi-la; perda do controle do uso ou fracasso ao tentar parar de usá-la.

“Eu acho que todos precisam estar cientes dos riscos que a maconha traz à população em geral, para, só depois, fazerem a sua opção”, alerta a psiquiatra Daniela.

A discussão da política de legalização da maconha ainda está permeada de questões ideológicas e políticas no Brasil e pouca importância se tem dado aos estudos sobre os perigos da droga para o organismo. Ultimamente, até o Papa Francisco afirmou estar preocupado com o aumento de usuários jovens da droga e com as políticas de legalização em muitos países. “Quero expressar, com total clareza, que a droga não se derrota com droga. Ela é um mal e com o mal não pode haver cessões ou compromissos”, denunciou o Santo Padre.

Confira, no vídeo abaixo, a terceira parte do programa: a discussão sobre a maconha e sua legalização.


O que pode ser feito?

As pessoas ainda se perguntam o que pode ser feito para diminuir os impactos físicos, psíquicos e sociais causados pela droga. A verdade é que não existe uma resposta pronta, de forma mágica.

“Há muitas questões que envolvem o problema da droga, como o narcotráfico. Como existe uma série de interesses políticos e econômicos por trás disso, a família também fica impotente. Hoje, devemos nos perguntar, acima de tudo, como está esse ser humano e o que podemos fazer por ele”, enfatiza padre Júlio Lancelotti, sacerdote da Arquidiocese de São Paulo, o qual, há muitos anos, realiza um trabalho em favor dos moradores de rua e adictos da região da Cracolândia.

Para o sacerdote, muitos dos projetos que se “dedicam” a fazer algo em favor dos usuários soa mais como um tipo de “higienismo”. “Hoje, vemos que esses projetos querem dar casa e trabalho para os usuários, mas ‘dar casa’ não é colocá-los num prédio dentro da Cracolândia; e trabalho não é só varrer rua. Então, o que estamos vendo, por parte dos governantes, até hoje, é um tipo de ‘higienismo'”, enfatizou.

Padre Julio Lancelotti salienta: "É preciso entender o que acontece com o ser humano". Foto: reprodução

As comunidades de cunho religioso ainda são as que mais atuam dentro de espaços como a Cracolândia e as que mais apresentam resultados na recuperação dos dependentes químicos. Anderson, um usuário em recuperação, acompanhado pela Aliança de Misericórdia, diz que encontra, na comunidade católica, um lugar de acolhimento que faz a diferença. “Aqui, a gente não é tratado com indiferença, e eu tenho fé que, assim como estão fazendo algo por mim, quando eu sair [das drogas] vou fazer algo pelo próximo também”, afirma Anderson.

No interior de São Paulo, em Guaratinguetá (SP), existe a Fazenda da Esperança, uma instituição católica que, há anos, trabalha na recuperação de dependentes químicos. Segundo o membro consagrado da Família Esperança Kollen dos Santos, o usuário precisa querer ser internado e saber que precisa de ajuda. Nesse local, além dos momentos de espiritualidade, os internos trabalham na harmonia da casa. “Muitos deles chegam aqui desajustados, muitos vieram da rua, e o trabalho de arrumar a casa, cuidar do jardim, colocar as coisas em ordem é um processo terapêutico que harmoniza o interior deles também”, diz Kollen.

Confira, no vídeo abaixo, a quarta parte do programa sobre a importância da família na recuperação e quem já está fazendo algo para amenizar o problema causado pelas drogas

Para entender melhor a reportagem e os testemunhos que colhemos durante as gravações, assista aos vídeos. Durante o mês de julho, vamos apresentar mais dados e discussões sobre essa problemática.

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Cristãos perseguidos https://destrave.cancaonova.com/cristaos-perseguidos/ https://destrave.cancaonova.com/cristaos-perseguidos/#comments Wed, 26 Dec 2012 12:29:37 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=8353 Cerca de 105 mil cristãos são perseguidos todos os anos por causa de sua fé. O número de mártires nos dois últimos séculos supera os de toda a história do cristianismo A história do Cristianismo é mesclada com a história de incontáveis mártires que, desde os primeiros séculos até os dias de hoje, testemunham, com o derramamento...

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Cerca de 105 mil cristãos são perseguidos todos os anos por causa de sua fé. O número de mártires nos dois últimos séculos supera os de toda a história do cristianismo

Imagem manchada com sangue de cristãos em atentado no Egito

A história do Cristianismo é mesclada com a história de incontáveis mártires que, desde os primeiros séculos até os dias de hoje, testemunham, com o derramamento de sangue, a fé incondicional no Salvador da humanidade.

Já nos Atos dos Apóstolos, temos o relato do martírio de Estevão e o apóstolo Tiago. A partir daí, o Cristianismo é dispersado pelo mundo e chega a Roma, onde sob o imperador Nero (64 D.C) inaugura-se uma verdadeira caça aos cristãos, a qual só terá fim três séculos depois.

“No início, os cristãos precisavam ser bem preparados para assumirem o batismo, porque abraçar a fé, naquela época, significava correr um perigo constante de morte”, afirma padre Carlo, professor de história da Igreja na Universidade Santa Cruz de Roma.

Quando falamos de perseguição ao Cristianismo, nada pode se comparar ao Século XX. Só os mártires provenientes das grandes revoluções e regimes ditatoriais superam os de toda a história. A Revolução Russa (1917), por exemplo, levou à morte cerca de 17 mil sacerdotes e 34 mil religiosos. O Comunismo se espalhou pelo mundo e declarou a religião como subversiva e inimiga do Estado. Igrejas, conventos e seminários são fechados e destruídos. São incontáveis os números de mártires em países como União Soviética, Lituânia, Romênia, China, Vietnã, Camboja e Cuba.

Veja a primeira parte da reportagem 

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Na Revolução Nacionalista espanhola (1931), a Igreja Católica é condenada à extinção e considerada um inimigo a ser abatido por todos os meios. Entre sacerdotes, religiosas e religiosos, o número de mortos chegou a 6.832, sendo 13 bispos, 4.184 padres diocesanos, 2.365 religiosos, 283 religiosas e vários seminaristas. Em 28 de outubro, Bento XVI beatificou 398 mártires desta revolução de uma só vez, o que ficou conhecido como a maior beatificação da história da Igreja.

Os cristãos perseguidos hoje

Em nossos tempos, o número de cristãos perseguidos também caminha para se igualar aos do século passado. Segundo o sociólogo investigador David Barrett, no seu livro World Christian Trends AD 30-AD 2200, na primeira década deste milênio foram 160 mil cristãos assassinados e, na segunda década, calcula-se o número de 150 mil. Segundo os cálculos, um cristão é assassinado a cada cinco minutos, um dado que os coloca no topo dos grupos mais perseguidos do mundo.

Por que nem todos sabem destes dados?

“Não é interessante para a mídia divulgar o martírio de cristãos”, diz a missionária do ministério Portas Abertas, um grupo evangélico fundado por Irmão André ainda na época da ‘cortina de ferro’, o qual tem por missão dar suporte a esta Igreja perseguida. Segundo a missionária – que já visitou países como Cuba, Iraque e Paquistão -, os cristãos desses países não possuem, muitas vezes, nem sequer uma Bíblia e vivem a sua fé sob a pressão de grupos radicais islâmicos. “Estes nossos irmãos vivem uma fé autêntica, porque ser cristãos em países hostis ao Cristianismo significa viver sob o constante risco de morte ou tortura. Uma pessoa muçulmana que se converte ao Cristianismo, por exemplo, morre se não voltar atrás, mas, mesmo assim, eles não negam a fé em Jesus”, diz Elizabeth.

Veja a segunda parte da reportagem

Um outro tipo de perseguição

A perseguição em nossos tempos não é somente a física, ou seja, o martírio de sangue. Existe uma outra forma de perseguição que se espalha pelo mundo e por países que, antes, eram profundamente cristãos.

“O Papa fala hoje do martírio da ridicularização, ou seja, se você se denomina cristão no trabalho, na universidade ou coloca um crucifixo no peito, eles o ridicularizam. Vão chamá-lo de alienado, de fundamentalista, medieval. Não é uma perseguição que vem com as armas, mas com a cultura”, explica professor Felipe Aquino, professor de História da Igreja e apresentador da TV Canção Nova.

Um exemplo desta secularização e hostilidade ao Cristianismo, sobretudo à Igreja Católica, mostra-se na França. “Recentemente, a ministra do alojamento francês acabou de pedir, publicamente, que a Igreja devolva imóveis e salas para colocar outras pessoas dentro. O atual governo decidiu voltar atrás no reconhecimento de diplomas dos estudantes sob o argumento de que estas instituições estão ligadas à Igreja e ao Vaticano e não podem gozar dos mesmos privilégios das instituições estaduais”, disse Louis-Marie Guitton, responsável pelo observatório sócio-político da diocese de Toulon, na França.

No Brasil, este laicismo também começa a dar as suas caras. Em março deste ano, a pedido da Liga Brasileira de Lésbicas, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul  (RS) determinou a retirada dos crucifixos e símbolos religiosos dos espaços públicos e prédios da justiça gaúcha. Em novembro, o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, pediu a retirada do termo “Deus seja Louvado” das cédulas da moeda brasileira, o Real, com o argumento de que o Estado é laico.

Veja a última parte da reportagem

Um Estado laico significa negar a cultura religiosa de seu povo?

“Nós estamos num Estado cuja maioria da população é cristã, isto significa que ter um crucifixo, por exemplo, num prédio público é respeitar o sentimento religioso desta maioria e também a fé cristã que está impregnada na cultura do Brasil”, diz o advogado especialista em direito civil Aleksandro Clemente.

Já para Elizabeth, da missão Portas Abertas, é preciso que os cristãos do Brasil aprendam com os países que se fecharam ao Evangelho. “Se nós formos ver, os países mais hostis ao Cristianismo, hoje, são aqueles nos quais o Cristianismo era muito forte no início, onde ele nasceu. Nós precisamos estar atentos às leis que tramitam no Congresso, porque nenhum país se fecha ao Evangelho da noite para o dia, as coisas vão acontecendo devagar”, disse a missionária.

Veja mais sobre o tema:

O martírio da ridicularização

Os mártires do século XX e o terceiro segredo de Fátima

A perseguição religiosa no Brasil

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O caminho para um namoro santo https://destrave.cancaonova.com/o-caminho-para-um-namoro-santo/ https://destrave.cancaonova.com/o-caminho-para-um-namoro-santo/#comments Wed, 28 Nov 2012 15:33:09 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=8213 O caminho para um namoro santo exige maturação, renúncia, espera e paciência É maravilhosa a essência do amor em todas as suas faces, mas essa experiência perfeita se torna delicada e negativa quando se desvirtua de sua realeza. Amar é dom de Deus e por isso é uma experiência tão perfeita. Amar é um exercício complexo...

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O caminho para um namoro santo exige maturação, renúncia, espera e paciência

É maravilhosa a essência do amor em todas as suas faces, mas essa experiência perfeita se torna delicada e negativa quando se desvirtua de sua realeza. Amar é dom de Deus e por isso é uma experiência tão perfeita.

Amar é um exercício complexo e encantador, no qual deixamos de viver exclusivamente o nosso tempo para entrar, esperar e compreender o tempo de alguém. E aí temos de perceber a profundidade desse sentimento; amar é, sim, entrar no tempo do outro, é entender, perdoar, estar ao lado sempre, mas não é apoderar-se das vontades alheias nem possuir as rédeas da vida do outro.

Um amor verdadeiro não afasta as pessoas, mas as aproxima; não atropela as etapas que devem ser respeitadas. Não pertencemos a ninguém, não somos propriedade ou objetos de satisfação pessoal; o namoro é, antes de tudo, momento de conhecimento. Somos templo do Espírito Santo de Deus, pertencemos somente a Ele. Amar não é acorrentar, ao contrário é libertar o outro para um mundo diferente do isolamento, da autossuficiência.

Como diz padre Fábio de Melo, “Amor humano é devolução, é restituição. E aquele que aceita qualquer coisa, também será deixado por qualquer coisa”. Somos filhos do céu, filhos da luz, merecemos o Amor em sua mais fiel essência e pureza, não podemos nos contentar com migalhas, fantasias passageiras, promessas imaturas e impensadas. Amar exige maturação, exige renúncia, espera e paciência. É saber entrar no tempo do outro e, acima de tudo, saber permitir que o outro entre em nosso tempo quando isso, de fato, valer a pena.

Diante disso, procure um amor de verdade, diferente daquele que lhe manda flores, envia mensagens e cartões apaixonados; procure um amor que seja muito mais do que isso! Procure um amor que o ajude na caminhada árdua para chegar onde todos nós devemos ir: ao céu!

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Um amor que ache seu terço a pulseira mais bela, seu escapulário o seu colar mais lindo, que veja nas suas roupas (avessas ao que o mundo prega) um sinal de pureza e integridade e a ache a mulher mais bela do mundo! Compreenda que, na hora da missão, a rasteirinha toma o lugar do salto alto, que o Evangelho é o mais lindo batom que deve sempre estar em seus lábios e encontre, no seu olhar de compaixão aos irmãos, o brilho mais bonito!

“Amar é, sim, entrar no tempo do outro, é entender, perdoar, estar ao lado sempre”

Aquele que entenda que as músicas ouvidas por você são sinal de oração e ligação profunda com o seu Maior Amado: Deus; compreenda que a Missa diária não é loucura ou fanatismo, mas uma necessidade; saiba que a sua Bíblia é o que nunca falta na sua bolsa! Aquele que compreenda sua vocação e a ajude a seguir nesta vontade do Pai!

Procure um amor que entenda a importância da adoração ao Santíssimo Sacramento, muito mais que um encontro de vocês! Que veja, nos retiros e congressos, pontes que poderão levá-los ao Eterno, e não se importe em adiar passeios e viagens por isso! Acredite que a castidade é o único caminho para um namoro santo e um matrimônio enraizado na fé!

Que sejam assim, desde o início, o nosso relacionamento, baseados em princípios e valores da Palavra de Deus e nos mandamentos da Igreja, é verdade que, nem assim, serão perfeitos; sempre passarão por dificuldades, mas é mais certo ainda que estarão no caminho certo, afinal estaremos construindo em rocha firme, portanto, nada poderá derrubar o que vêm de Deus! Por mais difícil que pareça, creia que Deus está preparando seu amado! Paz e Bem!

Giselle Ferreira (Membro da Comunidade Mariana Boa Semente – Quixeramobim/CE)

 

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Os transtornos da sexualidade https://destrave.cancaonova.com/os-transtornos-da-sexualidade/ https://destrave.cancaonova.com/os-transtornos-da-sexualidade/#comments Wed, 12 Sep 2012 14:15:39 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7780 A sociedade apresenta cada vez mais os sintomas dos transtornos causados pela ideologia do sexo fácil, livre e sem responsabilidade. A cada dia, cresce o número de pessoas mergulhadas em compulsões de ordem sexual, viciadas em pornografia e mergulhadas num vazio interior. Como enfrentar este problema? É o que o Destrave vai mostrar nos vídeos...

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A sociedade apresenta cada vez mais os sintomas dos transtornos causados pela ideologia do sexo fácil, livre e sem responsabilidade. A cada dia, cresce o número de pessoas mergulhadas em compulsões de ordem sexual, viciadas em pornografia e mergulhadas num vazio interior. Como enfrentar este problema? É o que o Destrave vai mostrar nos vídeos abaixo

Confira abaixo a 1ª parte da reportagem

O que é a sexualidade humana?

As pessoas precisam ter em mente que a sexualidade corresponde ao todo do ser humano. É um conjunto de relações corporais, afetivas, psíquicas, mas também um projeto espiritual. “O ser humano é corpo, mente e espírito. Estas três realidades precisam estar integradas para que a pessoa tenha uma sexualidade saudável. Se ela, por exemplo, faz sexo só com o corpo ou por uma compulsão psíquica, porque ‘deu vontade’, então ela está dilacerando o todo da sexualidade”, diz padre Paulo Ricardo da Arquidiocese de Cuiabá (MT).

Transtorno Compulsivo Hiperativo

“A compulsão sexual ocorre quando a pessoa tem, no sexo, a sua única forma de prazer. Geralmente, as pessoas que apresentam este tipo de transtorno sofrem com ansiedade, timidez, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e depressão, mas o que determina que a pessoa está dentro deste quadro é quando ela começa a ter prejuízos na sua vida cotidiana”, explica a psicóloga e terapeuta Gabriela Monéa.

Confira abaixo a 2ª parte da reportagem

Estima-se que 5 a 6% da população mundial sofra com este problema da compulsão sexual, sendo que a prevalência dos casos recaem sobre os homens. No entanto, existe um fenômeno que vem chamando a atenção dos especialistas: o crescente número de mulheres viciadas em sexo e pornografia.

“O sexo, na minha vida, era uma questão de vício, porque eu saia com um homem a cada noite. Eu tomava muita pílula do dia seguinte, era praticamente uma por dia”, diz a jovem A que prefere não se identificar.

O vício da pornografia

O fenômeno da pornografia é outro problema que atinge homens, mulheres e até crianças. Com a internet, o acesso a estes conteúdos chegam à incrível marca de 28 mil por segundo em todo o mundo. “O que há na pornografia é uma forma de olhar a pessoa como um objeto de consumo”, diz padre Paulo Ricardo.

Confira no vídeo abaixo a 3ª parte da reportagem

Para o jovem N. (que prefere não se identificar), o vício chegou de forma muito rápida e intensa. “Era acesso à internet todos os dias. Eu acessava e, depois, ficava naquele vazio me perguntando: ‘Por que eu fiz isto de novo?’ Quando a gente vê, não consegue sair mais, é uma bola de neve que vai nos levando, cada vez mais, para o buraco”.

Para o doutor em Teologia Moral e formador geral da Comunidade Canção Nova, padre Wagner Ferreira, não existe outra forma para se livrar do problema a não ser pedindo ajuda. “A pessoa precisa saber que, cada vez que ela guarda este transtorno para si, mais ele vem com força. Então, é preciso partilhá-lo com um amigo, uma pessoa da família e pedir ajuda.”

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Veja mais sobre o tema:

As consequências da revolução sexual 

 Virtude, a alegria sem opressão

A sexualidade faz parte da educação infantojuvenil 

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O impacto da cultura digital em nossas vidas https://destrave.cancaonova.com/cultura-digital/ https://destrave.cancaonova.com/cultura-digital/#comments Wed, 08 Aug 2012 18:31:07 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7462 Por Daniel Machado produtor do Destrave  Com a invenção da internet, nós entramos na chamada “cultura digital”, ou seja, um mundo novo com novas formas de se comunicar e relacionar, tudo isso proposto por novas tecnologias que avançam tão rapidamente como a própria velocidade da rede. “Cada tecnologia colocada na sociedade ela muda a sociedade...

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Por Daniel Machado
produtor do Destrave 

Com a invenção da internet, nós entramos na chamada “cultura digital”, ou seja, um mundo novo com novas formas de se comunicar e relacionar, tudo isso proposto por novas tecnologias que avançam tão rapidamente como a própria velocidade da rede.

"O mundo digital é um mundo irreversível", afirma a especialista Martha Gabriel

“Cada tecnologia colocada na sociedade ela muda a sociedade logo em seguida. Hoje, nós temos uma nova tecnologia revolucionária a cada 18 meses”, é o que diz a especialista em Marketing Digital, escritora e palestrante internacional Martha Gabriel. Segundo ela, é impossível pensar o mundo como o vemos hoje, sem estarmos conectados. “Se pararmos para pensar, nós não conseguiremos imaginar o mundo sem eletricidade. Eu diria que é a mesma coisa com relação à internet”, diz Martha.

Se a internet causou uma revolução no mundo, uma outra revolução aconteceu a partir dela: o conceito Web 2.0 com as chamadas redes sociais. Estas permitiram que nossa vida fosse compartilhada com o mundo. Uma simples foto de um lugar bonito, nossos gostos e opiniões podem, agora, atingir milhares de pessoas em tempo real.

“Na verdade, nós já vivíamos em rede, ou seja, todos nós já tínhamos nossos amigos na rua, na escola, no trabalho; mas com a Web 2.0 e as redes sociais nós temos uma plataforma para viver isso de forma on-line”, diz Armindo Ferreira, jornalista e especialista em Marketing Digital.

Para muita gente, no entanto, o fenômeno das redes sociais como Twitter e Facebook são “modinhas” que vão passar, mas não é o que pensa Armindo. Segundo o profissional, as mídias digitais vão passar por transformações, no entanto, vieram para ficar. “Eu, quando estudei a história da comunicação, fique imaginando como deve ter sido impactante ver o surgimento da TV. Nós estamos assistindo ao surgimento de uma nova mídia que vai moldar o comportamento das futuras gerações; então, não é mais uma moda”, explica Armindo.

Para se ter uma ideia de como estas novas mídias influenciam nossa cultura cada vez mais, em 2011, nos EUA, um em cada oito casais se conheceram nas redes sociais e se casaram. As ditaduras do mundo árabe caíram após jovens organizarem manifestações nas páginas do Facebook, o que ficou conhecido como a ‘primavera Árabe’. Desde 2010, as grandes empresas mundiais têm migrado boa parte de sua publicidade para estas novas mídias. No entanto, nem tudo é um mar de bits e amizades coloridas na internet.

Confira a segunda parte da reportagem

Os transtornos do mundo digital

Se presenciamos o surgimento de uma nova cultura, significa que também estamos sujeitos a conviver com os transtornos próprios deste mundo virtual. A superexposição, a necessidade de sempre adquirir a mais nova tecnologia e o vício em estar sempre conectado são alguns dos limites que este mundo começa a nos apresentar.

Segundo estudos realizados pela Universidade de la Salle nos Estados Unidos, existem cerca de 2, 2 bilhões de usuários de internet no mundo. Deste número, cerca de 50 milhões podem ser considerados viciados na rede.

“A pessoa pode ser considerada viciada na internet quando ela passa a ter prejuízos na sua vida cotidiana, porque só quer ficar on-line. Ela deixa de estudar, trabalhar e ter um convívio social saudável para ficar na rede”, analisa a psicóloga Renata Maransaldi, que trabalha no projeto AnjoTI, grupo que oferece ajuda às pessoas com transtornos compulsivos como vício de jogos, compras e internet.

“A pessoa é considerada viciada em internet quando deixa de ter vida social para ficar na rede” Renata Maransaldi

Segundo a especialista, a pessoa, muitas vezes, não se dá conta de que está trocando as suas relações pessoais, como convívio com a família e com amigos, pelo mundo cibernético. “A pessoa se programa para ficar duas horas na internet, mas passa a ficar oito ou mais, até mesmo o dia inteiro; então, é hora de buscar ajuda profissional”, alerta Renata.

“Eu sempre digo que rede social é espaço público, o que você não gostaria de fazer no mundo off-line não faça no on-line”, diz Martha Gabriel se referindo ao comportamento que tem se tornado muito comum nas redes: a superexposição. “Para que você fica postando, o tempo todo na rede, o que você faz ou gosta de fazer? Talvez isto dê poder aos outros, para que eles possam manipulá-lo no futuro”, diz a especialista.

Será que sou viciado em internet?

Os perigos da superexposição

Religião e cultura digital

Se a internet é um mundo no qual as pessoas se relacionam e compartilham de tudo, será que há espaço para Deus neste mundo? Será que a fé e a religião têm espaço nesta nova cultura?

"Deus está presente na rede porque o homem está aí", afirma padre Antonio Spadaro

“Sim. Deus é presente no mundo on-line, porque o homem está presente aí”, diz padre Antônio Spadaro, doutor em teologia da comunicação pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Segundo o sacerdote, é preciso mudar o conceito de que a internet é apenas um instrumento, um meio de comunicação. “Internet é um ambiente de vida que exprime o desejo mais antigo do homem: conhecimento e relação”, relata o sacerdote.

Será que nós cristãos temos testemunhado o rosto de Cristo neste mundo? Será que ainda não estamos tímidos neste campo de missão? Uma pesquisa realizada com cristãos, no Reino Unido, apontou que 64 % dos entrevistados usam a internet para postar conteúdos religiosos, sendo que a faixa etária de 16 a 18 anos responde por 87% das pessoas que evangelizam, intencionalmente, por esses meios.

“Não se trata apenas de postar conteúdos religiosos na rede, o cristão deve ser ele mesmo, dar testemunho de sua fé; é assim que ele evangeliza”, diz padre Spadaro, que ainda faz um alerta: “Hoje, particularmente hoje, a evangelização é testemunho”.

A internet continua mudando o mundo e nós somos os protagonistas desta mudança. Somos testemunhas de uma novo modo de difundir a informação e o conhecimentos. Nesta cultura que estamos vendo nascer já nos inquietamos com algumas perguntas: como será o futuro? O que nos reserva este mundo de inovações e tecnologias? Como viverá as próximas gerações?

A resposta para estas indagações serão respondidas com a nossa vivência neste mundo de hoje.

Veja mais:

Os perigos da internet

Namoro pela internet dá certo?

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Consequências do consumismo https://destrave.cancaonova.com/consumismo/ https://destrave.cancaonova.com/consumismo/#comments Wed, 28 Mar 2012 19:20:01 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6700 Por Daniel Machado produtor do Destrave Quem não gosta de ir a uma loja, ao shopping ou até mesmo àquelas lojinhas de utensílios domésticos para adquirir coisas novas?A sensação de comprar algo novo é sempre prazerosa, mas pode tornar-se uma grande armadilha financeira, psicológica e até espiritual. Sem falar das festas cristãs como Natal e...

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Por Daniel Machado
produtor do Destrave

Quem não gosta de ir a uma loja, ao shopping ou até mesmo àquelas lojinhas de utensílios domésticos para adquirir coisas novas?A sensação de comprar algo novo é sempre prazerosa, mas pode tornar-se uma grande armadilha financeira, psicológica e até espiritual. Sem falar das festas cristãs como Natal e Páscoa, que se transformaram em datas de comércio.

Com a economia do Brasil a todo vapor, os brasileiros estão consumindo cada vez mais. Só o poder de compra da classe média cresceu de 44,19% para 51,89% nos últimos seis anos (dados da Fundação Getúlio Vargas); e este consumo não é só no território nacional, pois, segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), as despesas dos brasileiros, no exterior, totalizaram US$ 16 bilhões (R$ 28 bilhões) em 2011.

“O consumo faz parte da vida humana, e a nossa qualidade de vida melhorou muito nos últimos anos”, diz Marco Antônio, filósofo e professor universitário. No entanto, o professor também nos aponta um problema: “Apesar de as pessoas estarem vivendo mais, eu vejo que a qualidade da vida psicológica piorou. Nós temos mais e melhores condições, mas parece que somos menos felizes”.

À direita, o filósofo e professor Marco Antônio. À esquerda, o professor de publicidade Josué Brazil.

Jovens consumistas

Antigamente, o máximo que um jovem ganhava para o seu consumo era a mesada dos pais, que dava para comprar um tênis, um sapato ou um novo jogo de vídeo game. Mas os tempos mudaram. A geração de hoje invadiu o mercado de trabalho e passou a ganhar salários muito além de uma “mesada”. Com os novos serviços que facilitam a compra, somados às tão atraentes novas tecnologias e à publicidade das grandes marcas, essa galera passou a consumir como gente grande. Estima-se que as novas gerações Y e Z movimentem cerca de 2,5 bilhões de dólares por ano.

Veja também o especial sobre Ditadura da Beleza

“Há alguns anos, o jovem não tinha o poder de compra que ele tem hoje”, diz o professor de publicidade e marketing Josué Brasil. Para ele, essa juventude consumidora é o alvo da publicidade de grandes marcas, pois “o jovem, uma vez fidelizado, passa a ser um consumidor em potencial no futuro e, para as empresas, isso é muito interessante”, diz Josué.

Quando falamos em jovens consumistas, o Brasil aparece no topo da lista. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que 37% dos jovens brasileiros gostam de comprar, um índice que coloca, no “chinelo”, jovens de países como França (32%), Japão (31%) e Estados Unidos (12%).

Será que sou viciado em compras?

Toda essa facilidade de consumo tem apresentado consequências desastrosas, pois cresce, de forma alarmante, o número de pessoas com transtornos compulsivos por compras, que se chama oneomania.

Aline: "Era um prazer muito grande chegar em casa com várias sacolas nas mãos."

“Eu comprava, toda semana, até 3 ou 4 pares de sapatos e, muitas vezes, repetidos”, conta Aline Machado, professora na cidade de Roseira (SP). “Era um prazer muito grande chegar em casa com aquele monte de sacolas, mas, logo depois, vinha um vazio e eu me sentia triste e infeliz, apesar de ter as melhores roupas”, testemunhou Aline.

Segundo Paulo Henrique, psicólogo e professor da Universidade de Taubaté (SP), a compra compulsiva é apenas o sintoma de alguma questão mais profunda. “Geralmente, essas pessoas apresentam um quadro de ansiedade muito grande, e a compra é a única forma de preencher o vazio que elas estão sentindo”, explica o especialista.

Pessoas que sofrem de oneomania, geralmente apresentam distúrbios de humor, ansiedade excessiva e depressão. Em casos crônicos, quando elas se encontram impossibilitadas de comprar, podem ter sintomas como irritação, taquicardia, tremor e sensação de desmaio iminente. Logo após adquirir o que desejavam, essas mesmas pessoas sentem remorso por não ter controlado a compulsão e são acometidas pela depressão.

Consequências espirituais do consumismo

Na Missa do Galo de 2011, o Papa Bento XVI disse que “o Natal tornou-se uma festa de negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus”.

“O Compêndio da Doutrina Social da Igreja critica essa perversão do momento sagrado – e também humano – em momentos de consumo”, alerta padre Joãozinho, scj.

Não é de agora que o consumismo tem tomado lugar nas grandes festas cristãs, transformando-as em datas de comércio. Papai Noel, ovos de Páscoa, coelhos, duendes e muitos outros personagens foram – de forma orquestrada – ocupando o lugar dos símbolos religiosos e adentrando no imaginário coletivo de nossas crianças.

A consequência é que, muitas pessoas, ditas cristãs, estão trocando Cristo pelo comércio. Para muitos, a Páscoa está longe de ser a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus; e o Natal está longe de ser o nascimento de Cristo.

“Não há problema em se ter um ovo de Páscoa em casa, mas ele deve reesignificar o sentido dessa festa como um símbolo da vida nova que Cristo veio nos trazer”, conclui o sacerdote.

Confira todos os vídeos do Destrave


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O feminismo e a luta dos sexos https://destrave.cancaonova.com/o-feminismo-e-a-luta-dos-sexos/ https://destrave.cancaonova.com/o-feminismo-e-a-luta-dos-sexos/#comments Tue, 06 Mar 2012 19:51:19 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6488 Ao longo dos anos, a mulher tem lutado para ter seu espaço na sociedade. Muitas destas lutas vieram dos movimentos feministas que assumiram diversas bandeiras no correr da história. A primeira expressão de reivindicações surgiu quase que de forma simultânea na França, no Reino Unido e nos Estados Unidos, entre os séculos XIX e XX,...

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Ao longo dos anos, a mulher tem lutado para ter seu espaço na sociedade. Muitas destas lutas vieram dos movimentos feministas que assumiram diversas bandeiras no correr da história. A primeira expressão de reivindicações surgiu quase que de forma simultânea na França, no Reino Unido e nos Estados Unidos, entre os séculos XIX e XX, com as “sufragistas”, movimento que defendia o direito de voto das mulheres.

Ainda nesta primeira onda, o feminismo não apresentava um certo antagonismo ao sexo masculino e à sociedade patriarcal, mas sim a luta pelos direitos da mulher, como o direito ao voto, por exemplo. A partir dos anos 70, começa a surgir um feminismo mais radical, com pautas mais filosóficas e ideológicas, onde a identidade de um passa a ser perigo para o outro.

Foto: Wesley Almeida/ cancaonova.com

Nesta fase onde o feminismo assume uma relação filosófica e ideológica, tenta-se aniquilar, de vez, as diferenças entre homens e mulheres. Surge daí a ideologia de gênero que propõe a tese de que o sexo feminino e o masculino são uma “construção social”. No topo desta questão está a pensadora Simone de Beauvoir com o livro “O Segundo Sexo”, obra que marca o feminismo radical. O livro começa com estas palavras:

“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico, define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino.” 

Nesta perspectiva, a Congregação para a Doutrina da Fé, presidida pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, diz do perigo desta ideologia de gênero que tentou extinguir as diferenças sexuais entre o homem e a mulher:

“Uma tal antropologia, que entendia favorecer perspectivas igualitárias para a mulher, libertando-a de todo o determinismo biológico, acabou, de fato, por inspirar ideologias que promovem, por exemplo, o questionamento da família por sua índole natural bi-parental, ou seja, composta de pai e de mãe, à equiparação da homossexualidade à heterossexualidade, um novo modelo de sexualidade polimórfica” (Carta aos bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no mundo)

Veja o vídeo sobre o feminismo

“O feminismo foi criando na mulher uma autossuficiência, como se ela não precisasse do homem nem para ter filhos; mas nós sabemos que a grande desgraça da autossuficiência é que ela fecha a pessoa para o amor”, diz Emmir Nogueira, formadora geral da Comunidade Shalom.

Veja a reportagem especial sobre a mulher

Esta onda do feminismo chegou aos anos 60 e 70 com uma forte bandeira ideológica somada às grandes revoluções sociais. Com a pílula anticoncepcional, a mulher passou a colocar, no rol dos seus direitos, o sexo livre, a independência sobre seu corpo e a exigência do aborto como um direito humano.

A legalização do aborto continua sendo uma das principais reivindicações do movimento feminista.

Por que o movimento feminista foi assumindo bandeiras ideológicas ao longo dos anos? Para a doutora em ciências biológicas da Universidade de Brasília, Lenise Garcia Teixeira, o movimento feminista teve papel importante na luta dos direitos da mulher na sociedade, mas foi sendo contaminado ideologicamente ao longo de sua história. “As mulheres que valorizam um feminismo mais feminino e a maternidade deveriam ser mais pró-ativas, pois, muitas vezes, não participam das conferências de mulheres. Neste vácuo, que estas outras mulheres deixam, é que entram as ideias de um feminismo agressivo que, na verdade, não defende os direitos da mulher”, diz Lenise Garcia.

O feminismo possui, ainda hoje, relevante importância na conquista dos direitos da mulher e na luta contra a discriminação dela. Vemos, por exemplo, a luta contra a violência doméstica e sexual, a luta por melhores condições de trabalho e salários dignos; no entanto, bandeiras ideológicas contra a vida e a família ainda fazem parte da bandeira do movimento.

“Eu penso que, agora, muitas mulheres estão acordando para o fato de que o feminismo deve, cada vez mais, assumir um modelo feminino”, diz a doutora em Ciências Biológicas da Universidade de Brasília.

O problema do movimento feminista foi, em primeira instância, tentar sobrepor a mulher ao homem num antagonismo antropológico e, depois, eliminar as diferenças entre homens e mulheres, promovendo uma “guerra dos sexos”.

Desta forma, nos lembra o Cardeal Joseph Ratzinger:

“Qualquer perspectiva que pretenda se propor como luta dos sexos, não passa de uma ilusão e perigo, pois desembocaria em situações de segregação e de competição entre homens e mulheres, promovendo um solipsismo que se nutre de uma falsa concepção da liberdade.”

Veja mais 

A mulher deseja a vida

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Mulher, sinal de amor e vida https://destrave.cancaonova.com/mulher-sinal-de-amor-e-vida/ https://destrave.cancaonova.com/mulher-sinal-de-amor-e-vida/#comments Thu, 01 Mar 2012 17:32:48 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6407 “O obrigado ao Senhor, pelo seu desígnio sobre a vocação e a missão da mulher no mundo, torna-se também um concreto e direto obrigado às mulheres, a cada mulher, por aquilo que ela representa na vida da humanidade”(João Paulo II). A mulher vem se destacando, nos últimos séculos, como uma das maiores responsáveis pelas transformações...

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“O obrigado ao Senhor, pelo seu desígnio sobre a vocação e a missão da mulher no mundo, torna-se também um concreto e direto obrigado às mulheres, a cada mulher, por aquilo que ela representa na vida da humanidade”(João Paulo II).

A mulher vem se destacando, nos últimos séculos, como uma das maiores responsáveis pelas transformações ocorridas na sociedade. Hoje, encontramos mulheres na política, na cultura, na educação, no esporte, na economia e, é claro, na vida da Igreja. Mas afinal, quem é essa figura que conquistou tanto espaço em nosso tempo? O que é ser, de fato, uma mulher?

Esta pergunta não é tão simples de responder, dado o maravilhoso mistério da dignidade, vocação e missão da mulher. “Ela é criada à imagem e semelhança de Deus para ser, no mundo, um sinal de amor e santidade”, disse o beato João Paulo II.

O feminismo trouxe transformações radicais no comportamento das mulheres nos últimos anos. Bandeiras pró-aborto, de liberdade sexual e reprodutiva estão no rol dos 'direitos' reivindicados pelo movimento

Um dos principais responsáveis pelas transformações do comportamento feminino na sociedade é o movimento feminista. A primeira onda de feminismo surgiu na França, no Reino Unido e nos Estados Unidos, entre os séculos 19 e 20,  com o movimento ‘sufragista’, que defendia o direito de voto às mulheres. Já nos anos 60, surgiu o feminismo radical com o movimento da “libertação das mulheres” e da “queima dos sutiãs”. Duas pensadoras influenciaram o movimento de cunho sexista: Betty Friedan, com o livro ‘A mística feminina’, e Simone Beauvoir, com a obra ‘O segundo sexo’. Ambas as obras defendem que os cuidados com maridos e filhos, fruto de uma sociedade patriarcal, são uma ameaça para a identidade da mulher.

Veja o vídeo com o especial

Feminismo e a ‘guerra dos sexos’

Este feminismo assume, ao longo dos anos, um caráter ideológico, filosófico e político; e as mulheres passam a colocar, no rol dos seus direitos, o sexo livre, a independência do corpo, o direito ao aborto e à contracepção.

"Eu penso que o movimento feminista foi contaminado ao longo dos anos, o que chamo de um feminismo machista", diz Dra. Lenise.

Já em sua terceira fase, o feminismo reassume a luta pelos direitos civis da mulher com melhores condições de trabalho, a luta contra a discriminação e a violência doméstica e sexual , um maior espaço na política e na cultura; no entanto, questões ideológicas radicais contra a vida e a família ainda permeiam a bandeira do movimento.

“Eu penso que o movimento feminista tem alguns aspectos muito importantes como o desenvolvimento da mulher e o fato de a colocarmos com os mesmos direitos e dignidade. Mas há também uma distorção neste processo, algo que eu chamo de “feminismo machista”, ou seja, mulheres que, de certa forma, querem ser iguais aos homens. No entanto, se você quer ser igual ao homem, é porque acredita que ele é melhor do que você”, diz Dra Lenise Garcia, professora da Universidade de Brasília.

“O feminismo foi causando na mulher uma autossuficiência, como se ela não precisasse do homem nem para ter filhos. O fruto desta mentalidade foi o fechamento para o amor”, disse Emmir Nogueira, formadora da Comunidade Shalom.

“Essa mentalidade trouxe sérias consequências para a identidade da mulher, já que sua vocação é, justamente, doar-se para gerar vida. João Paulo II disse, na encíclica Mulieris in Dignitatis, que a vocação da mulher é ser mãe, seja de forma biológica ou espiritual, porque a mulher foi feita para doar-se e gerar vida”, conclui Emmir.

“Conceberás e terás um filho…” e elas disseram “SIM!”

A vocação da mulher é ser mãe, um amor que transborda em vida

“Muitas foram as conquistas da mulher nos últimos anos, mas penso que a maior vitória é a sua identidade e também a sua maternidade”, relata a teóloga focolarina Rosa Ayer.

Muitas se perguntam: “Será que, na busca pelo espaço no mercado de trabalho, a mulher se esqueceu do lar? Por outro lado, a atuação dela deve ser somente no cuidado com a família? Será que sua essência e vocação estão apenas encerradas na maternidade e nos cuidados domésticos?

O Papa Bento XVI, ainda como cardeal Ratzinger à frente da Congregação para a Doutrina da Fé, respondeu estas perguntas em uma carta pastoral dirigida aos bispos de todo o mundo, na qual ele fala sobre “a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no mundo”. Nesta carta, o Santo Padre diz que “embora a maternidade seja um elemento chave da identidade feminina, isso não nos autoriza, absolutamente, a considerar a mulher apenas sob o perfil da procriação biológica”. Ele ainda exorta: “Pode haver, nesse sentido, graves exageros que exaltam uma fecundidade biológica em termos vitalistas e que, frequentemente, são acompanhados de um perigoso desprezo da mulher”.

Com relação ao campo de trabalho e ao espaço da mulher na família, o Pontífice ainda acrescenta: “As mulheres que, por usa vez, desejarem realizar também outros trabalhos poderão fazê-lo em horários adequados, sem serem confrontadas com a alternativa de mortificar a sua vida familiar ou, então, arcar com uma situação habitual de estresse que não favorece nem o equilíbrio pessoal nem a harmonia familiar”.

Segundo o então cardeal Ratzinger, a identidade da mulher está na sua “capacidade para o outro”, em doar-se para gerar vida na família e na sociedade, pois esta é, segundo ele, “uma realidade que estrutura, em profundidade, a personalidade feminina”.

Voltemos, então, à pergunta inicial: “O que é ser mulher?”. Ser mulher é ser sinal de doação, amor e vida para o mundo.

Veja ainda:

A mulher deve ser igual ao homem?

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Ecstasy e LSD https://destrave.cancaonova.com/ecstasy-e-lsd/ https://destrave.cancaonova.com/ecstasy-e-lsd/#comments Tue, 04 Oct 2011 13:52:12 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=4100 São drogas sintéticas e provocam distorções sérias no funcionamento cerebral; o usuário sente-se um “super-homem”, incapaz de avaliar situações de perigo; ilusões, alucinações e desorientação têmporo-espacial são comuns. Confira o especial sobre Drogas Destacamos algumas reações do uso agudo ou crônico do LSD: – Alteração da percepção visual, gustativa, tátil, auditiva e olfativa; – Sensação...

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São drogas sintéticas e provocam distorções sérias no funcionamento cerebral; o usuário sente-se um “super-homem”, incapaz de avaliar situações de perigo; ilusões, alucinações e desorientação têmporo-espacial são comuns.

Confira o especial sobre Drogas

Destacamos algumas reações do uso agudo ou crônico do LSD:
– Alteração da percepção visual, gustativa, tátil, auditiva e olfativa;
– Sensação anormalmente estranha de perda do limite entre o espaço e o corpo;
– Sensação de que os sons podem ser vistos;
– Sensação de pânico e medo;
– Apreensão constante;
– Reações psicóticas representadas por alucinações, delírios, grande instabilidade afetiva, depressão psíquica;
– Sensação simultânea de relaxamento e tensão, alegria e tristeza;
– Sensação paranóide de poder voar;
– Morte acidental;
– Aparecimento de surtos de esquizofrenia;
– Distúrbio da memória, reflexos exaltados;
– Tremores corporais;
– Náuseas, tonteira;
– Parestesia (sensação pervertida de formigamento, arranhamento ou queimação da pele);
– Distúrbios visuais;
– Perda do controle dos pensamentos;
– Aumento da glicose no sangue e da freqüência cardíaca;
– Elevação da pressão arterial e convulsão.

Sua potência é impressionante (300 mil vezes mais ativa que a maconha), porque o tecido cerebral mantém uma baixíssima concentração de LSD em relação a qualquer outro tecido do corpo durante todo o tempo posterior à ingestão da droga.

A tolerância ao LSD ultrapassa a maioria dos outros alucinógenos, incluindo os derivados de anfetamina alucinógena e a mescalina, mas não se estende à maconha. Os usuários de LSD, portanto, repetem as doses após longos intervalos e não o substituem nem o administram simultaneamente com outros alucinógenos.

Ecstasy

Chamada erroneamente de droga do amor, o ecstasy é considerada uma droga nova e é muito conhecida entre a galera que sai à noite na balada, principalmente em raves. O ecstasy causa uma sensação de euforia e prazer. Segundo algumas pessoas que já experimentaram a droga, você é tomado por uma sensação de leveza, alegria e poder.

O ecstasy foi inventado em 1914, durante uma pesquisa de antidepressivos com efeito rápido. Começou a ser usada há 10 anos na Inglaterra e hoje é consumido em geral por jovens de classe média. O tráfico não vem dos morros das favelas; na maioria das vezes, é feito dentro de algumas festas mesmo.

Mas o perigo está justamente nessa sensação de poder que a droga passa. Esse “bem-estar”, alegria e muita energia é como se fosse uma “ilusão” que o cérebro passa. De repente, uma pessoa toma a droga e fica dançando por umas 5 horas, mas, muitas vezes ela não tem um preparo físico para aguentar tanta agitação. Não é raro algumas pessoas ficarem com febre ou resfriadas no dia seguinte. Isso porque a droga diminui a resistência do corpo.

Está muito errado quem pensa que, só porque o ecstasy é “droga de final de semana”, não vicia. Vicia sim! O ecstasy é uma anfetamina, uma droga sintetizada em laboratório. Anfetamina é estimulante do sistema nervoso central, ou seja, faz com que você fique “ligado” por mais tempo que o normal, executando atividades e descartando o descanso. Só que esse cansaço aparece depois que a droga sai do organismo.

Veja infográfico abaixo sobre drogas sintéticas 

Tipos de ‘comprimidos’ de Ecstasy

Quando o usuário for tomar a droga de novo, a energia vem em menor intensidade. Aí, é claro que a pessoa vai tomar uma dose muito maior. O organismo da pessoa vai ficando cada vez mais tolerante à droga e aí vira uma bola de neve. Quando menos se imagina, a pessoa já virou dependente.

A droga pode provocar euforia, desinibição, ansiedade e intensa sensação de sociabilidade. Porém, há casos em que os efeitos são exatamente contrários: ao invés de prazer, a pessoa pode ser tomada por uma sensação de paranóia e pânico, além de profunda depressão.

Depois de ingerido, o ecstasy começa a fazer efeito depois de 20 a 60 minutos. Além de psíquico, causa efeitos físicos: aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos, diminuição do apetite, pupilas dilatadas e boca seca. O metabolismo acelera e, por isso, a temperatura do corpo aumenta, chegando até a 40º. Esse é um dos motivos que levam os consumidores a beber litros e litros de água enquanto dançam. A vista também fica sensível à luz, por isso muitos usam óculos escuros.

Aliás, o calor provocado pela droga é o efeito colateral mais discutido, sendo que se a temperatura do corpo aumentar muito, pode causar convulsões e levar o usuário até a morte. Para saciar a sede, o pessoal abusa da água. Só que aí que vem o dilema: se beber muita água, o usuário não vai conseguir controlar a urina, mas se não bebê-la, pode sofrer de desidratação.

Lembrando que, como a droga faz parte do grupo das anfetaminas, os efeitos deste também servem para o ecstasy: sérios danos no fígado, coração, cérebro e degeneração dos neurônios; além da possibilidade de aparecer sintomas psíquicos como paranóia, agressividade, ansiedade fóbica, insônia etc. Depressão e perda de memória são outros efeitos colaterais. Por se tratar de uma droga química, ou seja, produzida em laboratório, os efeitos dessa e de tantas outras drogas podem não ser tão agradáveis assim como muitas pessoas acham!

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Crack, a droga devastadora https://destrave.cancaonova.com/crack-a-droga-devastadora/ https://destrave.cancaonova.com/crack-a-droga-devastadora/#comments Tue, 04 Oct 2011 13:07:28 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=4093 Levam-se apenas 10 segundos para ela fazer efeito, gerando euforia e excitação, respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguidos de depressão, delírio e “fissura” por novas doses. “Crack” refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos...

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Levam-se apenas 10 segundos para ela fazer efeito, gerando euforia e excitação, respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguidos de depressão, delírio e “fissura” por novas doses. “Crack” refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos e secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham: “crack” como diz o nome.

Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo num prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, o crack não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.

As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como um estalo, um relâmpago, o “tuim” na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo, os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.

O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.

Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o “craqueiro”. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.

O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.

O caminho da droga no organismo

Do cachimbo ao cérebro

1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares;
2. Via alvéolos, o crack cai na circulação e atinge o cérebro;
3. No Sistema Nervoso Central (SNC), a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso, as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral;
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea;
5. No fígado, ele é metabolizado;
6. A droga é eliminada pela urina.

Ação no Sistema Nervoso

Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos. Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares – daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais.

O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e à morte rápida. Agora, chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição.

No vídeo abaixo, os dados do crack no Brasil

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