fé – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 A resposta está no amor https://destrave.cancaonova.com/a-resposta-esta-no-amor/ https://destrave.cancaonova.com/a-resposta-esta-no-amor/#comments Sat, 20 Dec 2014 17:22:43 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10105 “O amor jamais acabará” (I Cor 13,8) São Paulo fez uma afirmação audaciosa, porém verdadeira: “O amor jamais acabará” (I Cor 13,8). No que depender da Igreja, esse amor aumentará a cada Celebração Eucarística, a cada confissão e unção dos enfermos, ou seja, a cada encontro entre o humano e o Divino. “Deus é amor”...

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“O amor jamais acabará” (I Cor 13,8)

São Paulo fez uma afirmação audaciosa, porém verdadeira: “O amor jamais acabará” (I Cor 13,8). No que depender da Igreja, esse amor aumentará a cada Celebração Eucarística, a cada confissão e unção dos enfermos, ou seja, a cada encontro entre o humano e o Divino. “Deus é amor” (I Jo 4,8), e se Ele é amor, como afirma a Sagrada Escritura, o homem encontra sua redenção salvífica na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, ápice do amor divino.

Em seu consultório, o psicanalista brasileiro Joel Birman, vencedor do 55ª edição do prêmio Jabuti, detectou que “as pessoas [contemporâneas] sofrem de fome de amor”. Com todo respeito à sua análise, o que Birman descobriu, em sua sala de atendimento no ofício de sua profissão, a Igreja, em sua sabedoria bimilenar, já descobriu, há muito tempo, nos confessionários, e vem aplicando o antídoto contra todo esse mal: o amor.

Não à toa, São João Paulo II contundentemente nos exortou: “Os consultórios de psiquiatras e psicólogos estão lotados, porque os confessionários estão vazios”. João Paulo II, em sua fala, não quis desqualificar o trabalho dos psicólogos e psiquiatras, mas sim chamar nossa atenção para o sacramento do amor e da reconciliação, pois, num consultório clínico, o paciente encontra o diagnóstico do distúrbio ou da doença; no confessionário, além da graça de Deus, ele encontra o amor e o perdão.

Mendigos de amor

Se for para amar que seja de verdade

Birman continua: “[O indivíduo] quer saber se agrada, se é amado. […] As pessoas são muito sensíveis em relação a como os outros a acolhem — de forma risonha ou carrancuda, com muitas ou poucas palavras, se são abraçadas ou beijadas”. Vemos claramente, neste trecho da fala do psicanalista, a lacuna que a religião deixa nas relações interpessoais. Numa sociedade em que cada vez mais se rechaça a religião, o Sagrado, a Igreja, as consequências são desastrosas, pois o que ela sempre fez muito bem em suas comunidades de fé – o anúncio do querigma, o acolhimento amoroso das pessoas, as palavras de fé, de incentivo etc –, hoje a ciência tenta buscar saídas e explicações.

Por fim, Joel Birmam aconselha: “É crucial que, na infância e na adolescência, os indivíduos tenham a certeza de que são amados pelos pais pelo que são”. Nesse sentido, temos como referência a Sagrada Família, que já nos textos sagrados, nos ensinou a viver o amor incondicional, o acolhimento do outro nas situações mais complicadas; e foi além, nos ensinou a entrega sem reservas, o sacrifício e a fé.

Na atualidade, porém, em comparação à Sagrada Família, temos a Igreja Doméstica, que é a família, o ambiente de amor e o acolhimento dos pais em relação aos filhos, e destes em relação aos pais. Nesse contexto, a Igreja já tem experiência, pois é Mãe e Mestra, já passou séculos e séculos acolhendo e curando as feridas da humanidade, basta somente que o ser humano regresse à sua essência de dependência de Deus e deixe-se amar.

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Escolhemos a Vida https://destrave.cancaonova.com/escolhemos-a-vida/ https://destrave.cancaonova.com/escolhemos-a-vida/#comments Sat, 20 Dec 2014 13:42:46 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10179 “O que nos faz diferentes é que temos a fé em Deus para nos sustentar” Todos temos sede de conhecimento, de descobertas e de vida. Alguns buscam saciá-la nas fontes escuras do mundo, mas a sede nunca passa. Quando escolhemos seguir Jesus, dizemos ‘não’ para o mundo, para suas mentiras e para seu vazio, e...

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“O que nos faz diferentes é que temos a fé em Deus para nos sustentar”

Todos temos sede de conhecimento, de descobertas e de vida. Alguns buscam saciá-la nas fontes escuras do mundo, mas a sede nunca passa. Quando escolhemos seguir Jesus, dizemos ‘não’ para o mundo, para suas mentiras e para seu vazio, e bebemos da fonte de Água Viva. Então, a sede é saciada e o vazio é preenchido.

“Jesus respondeu: ‘Todo o que beber desta água terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede, porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna.” (João 4,13-14)

Escolher ser um jovem dedicado às coisas do Senhor e da Igreja não é fácil. Muitos pensam que, por irem à Igreja e orarem todos os dias as dificuldades serão eliminadas de sua vida. Pelo contrário, as tribulações, as perseguições, os medos e as angústias continuarão. O que nos faz diferentes é que temos a fé em Deus para nos sustentar, temos a coragem de enfrentar os medos e de entregar todos os problemas nas mãos do Criador.

A cada segundo, o mundo nos oferece falsas formas de diversão, formas enganosas de vida. Somos instigados constantemente a seguir caminhos tortuosos que nos levam para mais longe da vontade do Senhor. Somos perseguidos, porque somos diferentes, porque queremos a verdadeira Vida, a verdadeira Felicidade, o verdadeiro Tesouro.

Valorize-se, você é pedra preciosa

Deus tem água que nos sacia

“Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como ama o que é seu; mas, porque não sois do mundo, e porque eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos odeia.” (João 15, 19)

Nossas fraquezas são usadas para nos atingir e nos afastar da vontade do Pai. Contudo, Jesus nos conhece melhor que qualquer pessoa, melhor que nós mesmos, ele entende nossos motivos e nos dá a oportunidade de nos arrependermos dos pecados e pedir perdão. Ele quer nos dar a vida plena e está esperando apenas nossa resposta sincera.

Por não haver um roteiro para seguir a Deus, renegar o pecado e as enganações do mundo, o medo pode nos afastar do caminho e da vontade do Senhor. Precisamos buscá-lo todos os dias, nos aprofundando na Palavra, orando, pedindo orientação, ouvindo o que o Espírito Santo tem a nos dizer. E, principalmente, devemos viver a Palavra do Senhor e testemunhar para que ainda mais pessoas possam conhecer a verdadeira Vida.

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A importância de uma confissão bem feita https://destrave.cancaonova.com/a-importancia-de-uma-confissao-bem-feita/ https://destrave.cancaonova.com/a-importancia-de-uma-confissao-bem-feita/#comments Wed, 31 Jul 2013 19:28:26 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=9019 Enquanto eu estava adorando Jesus, na Capela do Santíssimo, em silêncio e aguardando a confissão, veio-me à mente a seguinte reflexão: “Qual é o seu objetivo? Por que você vai se confessar?”. Então, começou um diálogo dentro de mim. Se o seu objetivo é o céu, você precisa entender como fazer para chegar até lá. Se uma pessoa...

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Enquanto eu estava adorando Jesus, na Capela do Santíssimo, em silêncio e aguardando a confissão, veio-me à mente a seguinte reflexão: “Qual é o seu objetivo? Por que você vai se confessar?”. Então, começou um diálogo dentro de mim.

Se o seu objetivo é o céu, você precisa entender como fazer para chegar até lá. Se uma pessoa deseja ir a um lugar, onde nunca esteve antes, precisa de um mapa, senão, vai se perder. É preciso ter as direções, seguir conselhos e ter sempre a vontade de seguir adiante.

Pelo caminho existirão pedras. Você poderá tropeçar e cair em algumas delas. Pode ser que chova e a terra vire lama; nesse caso, é preciso dar os passos com mais cautela, porque ficará fácil escorregar. E quando a chuva passar, você vai precisar ainda desviar de algumas poças. Por isso, é preciso ter um olhar bem atento. No entanto, nem sempre você vai conseguir desviar de todas as pedras e poças, nem sempre vai acertar os passos na lama. Quando isso acontecer, seu joelho vai ficar sujo de areia e meio dolorido, você vai ficar com a roupa encardida e úmida. Então, antes de retomar a caminhada, você vai precisar dar uma paradinha, tomar um banho e limpar essa roupa, vai precisar de um curativo no joelho, de descanso e novo fôlego. Se você não fizer isso, vai caminhar mais devagar, sentindo dor e correndo o risco de desanimar.

Ainda sobre a caminhada, é importante saber que há, ainda, o risco de andar em círculos. Pode parecer estranho e meio doido acreditar que alguém faça isso, mas, infelizmente, é mais comum do que você imagina. Algumas pessoas se esquecem de olhar para frente, porque estão preocupadas demais com si mesmas e só olham para os seus problemas e necessidades, estão tão centradas nelas mesmas que não conseguem prestar atenção aonde andam e acabam andando em círculos ao invés de seguir em frente. E o triste é que elas seguem iludidas, acreditando estar no caminho certo. Elas tropeçam nas mesmas pedras, escorregam nas mesmas lamas e se molham nas mesmas poças d’água. Depois, limpam-se, porque sabem que isso lhes foi recomendado; em seguida, retornam ao mesmo ciclo de sempre.

Onde está seu coração aí está o seu tesouro

Proposta para uma vida de oração

Sendo assim, é importante entender a necessidade de se confessar para seguir adiante na caminhada da fé, pois todo mundo tem uma fraqueza. Sempre surge uma queda, e por mais que tenhamos um olhar atento, alguns tropeços são inevitáveis. Quem vai acumulando pecado por preguiça ou por não entender a importância do sacramento da confissão, vai ficando pesado e, aos poucos, desanimando na fé. Por outro lado, quem sempre se confessa, mas não procura evitar as ocasiões de pecado, acaba caindo sempre nos mesmos erros e entrando num ciclo interminável sem se dar conta e não consegue mais seguir em frente na fé. Entra aí um esfriamento espiritual. Tudo vai ficando repetitivo, porque a pessoa está andando em círculo. As orações ficam mecânicas, não se presta mais atenção na Missa, porque a incoerência faz a fé perder seu sentido. É preciso, portanto:

1- Saber aonde queremos chegar, pois quem não sabe aonde vai, vive em vão;

2- Ter as instruções para trilhar esse caminho (ler a Bíblia, o Catecismo, livros sobre a fé, pregações…). É preciso um “mapa” que nos ensine o trajeto;

3- Procurar seguir as instruções e colocar em prática o que lemos no mapa, senão, é impossível seguir em frente;

4- Caminhar prestando atenção, pois não é difícil se perder ou tropeçar;

5- Ser perseverante mesmo após os tropeços. Precisamos nos renovar para recomeçar, por isso é tão importante procurarmos o sacramento da confissão;

6- Por fim, esforçar-nos para não voltar a pecar, pois quem se levanta deve tomar cuidado para não cair novamente.

Sabemos que há pedras, então, estejamos atentos para não tropeçar nelas, pois já sabemos que confessar-se por confessar, sem arrependimento verdadeiro e sem desejo de mudança, é como levantar-se para cair, é como limpar o joelho para sujá-lo de novo, é como andar em círculos e transformar a fé em algo mecânico e destituído de sentido.

E aí? #partiuconfissão?

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Onde está teu coração aí está teu tesouro https://destrave.cancaonova.com/onde-esta-teu-coracao-ai-esta-teu-tesouro/ https://destrave.cancaonova.com/onde-esta-teu-coracao-ai-esta-teu-tesouro/#comments Mon, 24 Jun 2013 15:31:08 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=9020 Vivemos na sociedade da urgência, há pressa para tudo, precisamos das coisas para “ontem”. Prazos para cumprir, metas a alcançar… Nada pode esperar. Além disso, nossa agenda está repleta, não há mais espaço para nenhum evento. Então, em meio a tantas atividades e urgências, surge uma pergunta interessante: Quais são nossas prioridades? Estamos sendo fiéis...

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Vivemos na sociedade da urgência, há pressa para tudo, precisamos das coisas para “ontem”. Prazos para cumprir, metas a alcançar… Nada pode esperar. Além disso, nossa agenda está repleta, não há mais espaço para nenhum evento. Então, em meio a tantas atividades e urgências, surge uma pergunta interessante: Quais são nossas prioridades? Estamos sendo fiéis a nossos valores?

Jesus faz uma afirmação contundente logo após nos ensinar a rezar o Pai-Nosso: “Onde está teu coração aí está teu tesouro” (São Mateus 6, 21). Esta afirmativa vai nos ajudar a direcionar nossa vida em meio ao caos que vivemos. Aliás, vivemos ou existimos? Não à toa, Oscar Wilde refletia: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existem”.

Muitas vezes, na correria do dia a dia, esquecemos que somos humanos, que temos coração e sentimentos, e o mais importante, nem sequer lembramos que professamos uma fé. Por isso a afirmação de Jesus: “onde está teu coração aí está teu tesouro”.

Por diversas ocasiões, nosso coração pula de “galho em galho”, isso quando não cria asas e voa longe da base de nossas estruturas fundamentais. A urgência e as atividades cotidianas demasiadas são como parapentes usados para nos desterrar e nos distanciar dos valores fundamentais. Quantas vezes, nos pegamos longe da confissão e da Eucaristia? Longe da intimidade com Deus e da oração diária? Quantas desculpas esfarrapadas inventamos para deixar de ir à igreja? Isso demostra que nosso coração já alçou voo há muito tempo desses princípios de vida, tidos como indispensáveis desde a infância. Assim, a terra habitada por Jesus, em nosso coração, vai ganhando ídolos e mais ídolos. Um programa de TV é mais importante de que a oração de um terço; a partida de futebol se torna prioridade em vez do encontro de jovens na igreja; o video-game substituiu a leitura cristã; as noites de sexta-feira se tornaram rotina e trocamos a doce fragrância de Cristo pelo hálito de cerveja e bebidas alcoólicas. Tudo vai ganhando destaque em nossa vida, e Aquele que deu a vida por nós é colocado em segundo plano.

Corações restaurados

Deste modo, com o passar do tempo, nosso coração assemelha-se a uma caçamba de entulhos na calçada da esquina, nossa vida parece mais divertida, porém, ao mesmo tempo, parece sem sentido algum. Acabamos nos tornando pessoas amarguradas, duras, egoístas e individualistas, pois as ideologias contemporâneas varreram para fora da casa do nosso coração as Palavras de Vida Eterna de Cristo.

Quando sobra um tempinho, olhamos para dentro de nós e percebemos que nossa essência já foi por ralo abaixo há muito tempo, e só pensar em voltar já se torna algo impossível a nossos olhos, pois perdemos as referências, afastamo-nos dos modelos de vida que nos inspiravam. Tornou-se sonho a velha vontade de estar diante do sacrário, de modo que os pensamentos de Chesterton transformaram-se em uma grande utopia: “Um homem viveu, há séculos, no Oriente. E eu não posso olhar para uma ovelha, uma andorinha, um lírio, um campo de trigo, uma vinha, uma montanha, sem pensar n’Ele”. Jesus agora é um estranho, a Sua Palavra é fel e dura, politicamente incorreta.

Diante desta reflexão, quais respostas temos para nós mesmos? O que tem sido nossa prioridade? Sabemos quais são nossos tesouros fundamentais? Quais os valores que têm permeado nossas vidas? Enfim, creio que o ponto de partida de todas essas indagações seja a reflexão acerca da vida, das atitudes, de quanto estamos valorizando o que nos é caro, com a família, os relacionamentos, a vida comunitária, o olhar voltado para Deus. A partir disso, podemos fazer o exercício de, todos os dias, agradecer a Deus pela vida, rezar para que tenhamos objetivos claros em relação à vida em Deus. E lembrar que, antes da afirmativa de Jesus, Ele nos ensinou a rezar o Pai-Nosso. Aí está o ponto de partida perfeito: a oração!

@FilhodaIgreja

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Coragem e fortaleza, dois caminhos para a viver a fé nos dias atuais https://destrave.cancaonova.com/coragem-e-fortaleza-dois-caminhos-para-a-viver-a-fe-nos-dias-atuais/ https://destrave.cancaonova.com/coragem-e-fortaleza-dois-caminhos-para-a-viver-a-fe-nos-dias-atuais/#comments Thu, 20 Jun 2013 17:15:47 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=8966 São muitas as dificuldades e as perseguições que se apresentam na caminhada pela santidade em nossas vidas, presentes nas características do nosso tempo. Contudo, é neste tempo que devemos brilhar como luzes de esperança cristã a fim de que iluminemos o mundo. Querer ser santo exprime a necessidade de viver a radicalidade do Evangelho: “Se...

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São muitas as dificuldades e as perseguições que se apresentam na caminhada pela santidade em nossas vidas, presentes nas características do nosso tempo. Contudo, é neste tempo que devemos brilhar como luzes de esperança cristã a fim de que iluminemos o mundo. Querer ser santo exprime a necessidade de viver a radicalidade do Evangelho:

“Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.”(Marcos 8,34).

Devemos olhar para o horizonte, alargar a tenda dos nossos corações, transformar a nossa fé intelectual em uma fé expectante, uma fé que nos envolva, que nos coloque em movimento, lance-nos, inteiramente, ao encontro pessoal com Jesus. Os nossos olhos devem estar fitos no Pai diante das ciladas e perseguições do inimigo; com Deus o nosso diálogo deve ser constante para permanecermos em Seu amor e nos Seus ensinamentos, mesmo diante das tentativas de ridicularizar da nossa fé.

Precisamos permanecer no amor de Deus. Nos dias atuais, na sociedade em que habitamos, a cada minuto torna-se mais difícil ser um cristão católico. Existe uma inversão de valores muito grande, um esforço humano de transformar o sagrado em mundano, e está claro que este combate direto vem de encontro à juventude, a qual resiste e persiste em ser cristã em um mundo tão desapegado da obediência das orientações da Santa Igreja Católica e das infindáveis mostras de amor e misericórdia que Jesus nos deixou e nos reapresenta a cada Santa Missa quando o seu santo sacrifício para a remissão de nossos pecados é atualizado.

O desafio de ser um jovem cristão na modernidade

Quantos jovens, hoje, lutam, diariamente, para serem luz do mundo e sal da terra! Como essa batalha é, pessoalmente e intimamente, difícil e animadora, pois sabemos que o sofrimento é necessário para a nossa santificação e chegada à morada celeste! Contudo, o que é propagado pelas ruas, pelas mídias sociais e afeta, diretamente, os nossos jovens é a proposta da felicidade terrena, a felicidade traduzida nas ações dos próprios homens. Hoje, nas faculdades, nos colégios, nas rodas de amigos, pouco se fala sobre a fé católica, quando não para criticá-la e apresentar ideias reformadoras para uma Igreja mais moderna e que seja “legal” aos olhos do mundo.

“Vivamos no mundo, mas não pertençamos a ele!”

Nossa juventude cristã é aplacada por olhares desconfiados sobre a sua postura de vida, se é real ou apenas uma pintura bonita sobre um quadro velho. Deus deseja que vocês possuam uma santidade dinâmica, alegre, responsável e decidida, pois estes são os aspectos que participam da definição da personalidade do jovem que “busca as coisas do Alto”. Vivamos no mundo, mas não pertençamos a ele! E para você, dou-lhe um conselho: seja, na vida dos jovens, dons preciosos do céu, viva a obediência, o amor, a pureza e o respeito em todas as ocasiões. Somos convocados como cristãos a anunciar o Evangelho mesmo com as dificuldades que nos assolam.

Não fiquemos esperando que as pessoas mudem, que o mundo mude do dia para a noite. Sinta-se desafiado a mudar, acolha, em seu coração, a certeza de que Cristo caminha convosco principalmente nos momentos das perseguições. Lembre-se: Jesus é a nossa fortaleza. Quando você for desanimado, ridicularizado, lembre-se da vida dos santos que sempre seguiam em frente e retome o caminho, pois “o caminho se faz quando se quer caminhar”.

Lancemos a semente da coragem! Emanuel, Deus conosco,  tem cuidado de nós. Coragem!

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Falar a verdade basta https://destrave.cancaonova.com/falar-a-verdade-basta/ https://destrave.cancaonova.com/falar-a-verdade-basta/#comments Tue, 30 Apr 2013 13:52:49 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=8964 Jesus nos ensinou: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. A partir deste ensinamento, podemos nos deter sobretudo na verdade, pois ela tem o poder de libertar o homem, estimulá-lo a uma vida diferente. O mundo nos pressiona a viver na ilusão do pecado, aceitando tudo dentro da “ditaduta do relativismo”, mas a...

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Jesus nos ensinou: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. A partir deste ensinamento, podemos nos deter sobretudo na verdade, pois ela tem o poder de libertar o homem, estimulá-lo a uma vida diferente. O mundo nos pressiona a viver na ilusão do pecado, aceitando tudo dentro da “ditaduta do relativismo”, mas a Igreja se ergue diante de tudo isso para reafirmar as potencialidades da vida com Deus.

Recetemente, Papa Francisco disse: “Às vezes, os óculos para que enxerguemos o Senhor são as lágrimas”, cada passo do ser humano, seja a alegria ou o sofrimento, possuem marcas de verdade e eternidade, pois somos frutos da própria Verdade, somos imagens de Deus.

Embora o mundo difame a Igreja e aqueles que permanecem fiéis aos seus ensinamentos, precisamos ter a certeza de que caminhamos com a vida no próprio Cristo! A Igreja não se dobra diante do pecado, mas ensina o homem a esmagá-lo com a força do Senhor. Ser perseguida é comum a ela, pois sua verdade incomoda o mundo, e este, por não aceitar aquilo que pode transformá-lo, agride-a, inventa e faz com que a ilusão o afaste ainda mais do correto.

Junto à Igreja, ergamos nosso brado de verdadeiros cristãos, os quais se configuram ao Senhor. Mas como? Não usando camisinha, não abortando, não tendo relação sexual fora do casamento; anunciando o Evangelho com a vida, amando os inimigos, sendo honesto, perdoando, ensinando caminhos retos, sendo gentil… Esses são caminhos que podemos percorrer, além de seguir, junto com a Igreja, todos os passos que ela nos ensina.

Pense nisso e seja um cristão de verdade junto com a Igreja!

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Um ano de fé, um ano de luta https://destrave.cancaonova.com/um-ano-de-fe-um-ano-de-luta/ https://destrave.cancaonova.com/um-ano-de-fe-um-ano-de-luta/#comments Thu, 28 Mar 2013 14:23:56 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=8889 Quando Bento XVI anunciou o Ano da Fé, muitos de nós não imaginávamos o que estava por vir. Um ano não somente de crer, mas de alicerçar a fé, de fazê-la frutificar, de defender a Igreja, resistindo às tentações e às mentiras deste mundo. Bento XVI renunciou e, diante desta atitude de coragem, a mídia...

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Quando Bento XVI anunciou o Ano da Fé, muitos de nós não imaginávamos o que estava por vir. Um ano não somente de crer, mas de alicerçar a fé, de fazê-la frutificar, de defender a Igreja, resistindo às tentações e às mentiras deste mundo.

Bento XVI renunciou e, diante desta atitude de coragem, a mídia manipuladora e os operários anticristãos viram uma oportunidade, e explodiu-se, então, a perseguição sutil e inteligente contra nós e a nossa fé. Ficamos abalados e isso tornou-se o ponto fraco de muitos, o temor do que está por vir tirou muitos da fé incondicional.

Talvez, para muitos isso pareça ser exagero ou sensacionalismo, mas é preciso nos aprofundarmos na fé para termos um olhar espiritual e nos aprofundarmos no conhecimento de Deus; assim poderemos perceber a manipulação das informações que chegam até nós.

A Igreja, hoje, é alvo de acusações infundadas. Existe todo um trabalho para fazer com que seus próprios fiéis questionem seus dogmas, sua tradição e também as razões de Bento XVI; então, começam a querer fazer para si suas próprias verdades.

Questiona-se o celibato utilizando como desculpa a falha de alguns com a pedofilia. Questiona-se o matrimônio, alegando-se não ser necessário “gastar tanto dinheiro” (como se o sacramento necessitasse de tanto luxo); defende-se o aborto com a desculpa do direito da mulher sobre o próprio corpo, quer-se obrigar os padres a não dizerem mais que é pecado o homossexualismo com desculpa de ser homofobia; quer-se convencer de que não é necessário uma Igreja para crer e que Deus quer que amemos a todos, mas o amor que se prega, na verdade, é desculpa para a aprovação do pecado a qualquer custo. Diante disso, vamos percebendo que há todo um investimento em minar a fidelidade do povo a Cristo por meio da Igreja.

O martírio da ridicularização

Especial cristãos perseguidos

Nossos combates pessoais têm aumentado consideravelmente. A recusa da fé, também em nosso meio, tem crescido. Aumenta o número dos que se dizem ateus, seitas se multiplicam, supertições, medos, perseguições familiares, tudo parece estar contra nós. Será necessário que se sobreponha a nossa fé e a fidelidade.

O Ano da Fé, na realidade, revelou-se um ano de desafio para os cristãos, um ano em que precisaremos ser firmes na fé e mergulhar na doutrina da Santa Igreja, na fidelidade ao sucessor de Pedro, no conhecimento do Evangelho. É um tempo de conversão autêntica a Cristo Jesus.

Que se levantem apologetas (defensores da fé), levantem-se profetas, jovens castos, famílias santificadas pela oração, homens e mulheres de fogo e vigilantes; levantem-se autênticos cristãos para esse tempo de luta e fé, pois nossa luta precisa ser, mais do que nunca, intensa e verdadeira; somente assim veremos a vitória final de Jesus e a salvação definitiva de cada um de nós e nossas famílias.

Nas palavras santas e inspiradas de monsenhor Jonas Abib: “Ou santos ou nada!”.

“É isso o que constitui a vossa alegria, apesar das aflições passageiras a vos serem causadas ainda por diversas provações, para prova a que é submetida a vossa fé (mais preciosa que o ouro perecível, o qual, entretanto, não deixamos de provar ao fogo) redunde para vosso louvor, para vossa honra e para vossa glória, quando Jesus Cristo se manifestar. Esse Jesus vós o amais, sem o terdes visto; credes nele, sem o verdes ainda, e isso é para vós a fonte de uma alegria inefável e gloriosa, porque vós estais certos de obter, como preço de VOSSA FÉ a salvação de vossas almas” (IPedro, 1, 6-9).

Amém.

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Os testemunhos nos arrastam https://destrave.cancaonova.com/os-testemunhos-nos-arrastam/ https://destrave.cancaonova.com/os-testemunhos-nos-arrastam/#comments Tue, 29 Jan 2013 16:05:20 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=8600   Sem dúvida, todos nós precisamos de pessoas inspiradoras, que instiguem nosso modo de viver por meio do seu testemunho. Ansiamos por modelos autênticos de homens e mulheres, cujo olhar esteja voltado somente para Deus, e por um exemplo íntegro,  apontem-nos o caminho a seguir, semelhantes a luzeiros que iluminam a estrada durante a noite....

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Sem dúvida, todos nós precisamos de pessoas inspiradoras, que instiguem nosso modo de viver por meio do seu testemunho. Ansiamos por modelos autênticos de homens e mulheres, cujo olhar esteja voltado somente para Deus, e por um exemplo íntegro,  apontem-nos o caminho a seguir, semelhantes a luzeiros que iluminam a estrada durante a noite. Pessoas que, muito além das palavras, mostrem com atitudes o amor ao próximo, que vivem incendiadas pelo fogo de amor vindo do Espírito Santo. O exemplo dessas pessoas é de singular importância, pois não poucos pautam suas vidas neste “outro Cristo”, que passa as mesmas angústias e aflições do Senhor, mas é notória a confiança depositada n’Ele para vencerem todo o obstáculo pela fé.

Desta maneira, urge a necessidade de modelos de fé tangíveis a nossos olhos, sobretudo para a juventude, tão carente de testemunhos cristãos. Por isso é imprescindível para um crente a vida coerente com os valores evangélicos, capazes de transformar a maneira de viver num atrativo testemunho de fé em Jesus Cristo, em meio à atual sociedade, a qual, cada vez mais, apresenta uma cultura de contra valores baseada na decadência moral e ética.

Desafio de ser um jovem de fé na modernidade

Percebendo a grande necessidade da época por modelos de fé arraigados na crença em Cristo, São Paulo, numa convicção intrépida, põe a si mesmo como modelo a se imitar e diz aos coríntios: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo.”

Todavia, não há testemunho verdadeiro sem luta cotidiana pela santidade, e podemos afirmar que ela é o passaporte para o testemunho cristão. Almejar uma grande conquista sem desafios e dificuldades, sem perdas e sacrifícios, é margear um precipício de olhos vendados. Quem deseja o prêmio oferecido por Jesus –  a salvação -, deve saber a direção e por qual caminho seguir, sem o qual a frustração é certa.

“Urge a necessidade de modelos de fé tangíveis a nossos olhos, sobretudo para a juventude, tão carente de testemunhos cristãos”

Santo Agostinho nos lembra algo relevante sobre o testemunho, “as palavras convencem, porém os testemunhos arrastam”. Seria maravilhoso ver jovens e adolescentes serem “arrastados”, evidentemente pelo testemunho de outros moços e moças, à vivência da Celebração Eucarística e dos demais sacramentos na convivência fraterna em comunidade. Percebemos, assim, que o exemplo de vida fala muito mais alto do que as palavras. No mundo contemporâneo, talvez, o testemunho de vida cristã seja a forma com maior eficácia na evangelização.

Sendo assim, com perspicácia rara de um pastor, o Papa Bento XVI alarga nossos horizontes acerca da força do testemunho cristão e nos assegura: “Como um pequeno fogo pode incendiar uma floresta, assim o testemunho fiel de alguns pode espalhar a força purificadora e transformadora do amor de Deus numa comunidade ou nação”. O vigário de Cristo não fala de uma grande chama, mas de ‘um pequeno fogo’ que, de maneira nenhuma, é diferente em relação ao testemunho dos cristãos, ou seja, não precisa mais que poucos anunciarem o Evangelho de Cristo com a própria vida para que se possa incendiar o mundo com a chama viva do amor de Deus.

Enquanto não entendermos que a lógica do mundo segue contrária à de Deus, desejaremos ver quantidade em vez de qualidade; portanto, entendamos: Deus anda por caminho diverso do homem, pois assim a Sagrada Escritura nos exorta: “Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio, porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (I Coríntios 3, 18-19). Deus faz proveito do que é fraco neste mundo para confundir os fortes. Desta maneira, quer o Senhor apenas um coração simples e disponível, sem muitas indagações, que Lhe dê livre acesso. Então, logo se iniciará uma obra admirável aos olhos dos homens e alcançará, sem maiores alardes, uma comunidade ou nação.

@FilhodaIgreja

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Ser um jovem cristão na modernidade não é nada fácil. Basta você defender valores como castidade, a família tradicional e a vida – desde a sua concepção – para ser insultado e ridicularizado pelo mundo moderno

Jovem cristã é ridicularizada por manifestantes ateus em Madrid (2011)

Talvez muitos de nós jovens já tenham vivido na pele algum tipo de preconceito por ser cristão e, sobretudo, por ser católico. Na faculdade, os professores aproveitam para falar mal do Papa, acusam a Igreja de inquisitora, retrógrada, medieval, homofóbica… e por aí vai. Carregar um crucifixo no peito, andar com um terço ou Bíblia na mão pode lhe custar o título de fundamentalista.

Certo dia, um jovem testemunhou que apresentou um excelente trabalho na faculdade e recebeu honrarias de todos na mesa pelo feito acadêmico. Mas, no final, quando agradeceu a Deus e à Igreja pela inspiração de tal trabalho, sentiu um silêncio ensurdecedor no auditório e um clima de condenação tomou logo conta do espaço.

É verdade! Para ser um verdadeiro cristão, hoje em dia, é preciso muita coragem. Não existe mais nenhum status social para quem quer ser fiel a Cristo. Para nós jovens, falar de castidade, de matrimônio, de família tradicional pode lhe custar o isolamento e a ridicularização.

Confira o especial Cristãos Perseguidos

Não raro, encontramos jovens, de dentro da Igreja, que temem a ridicularização do mundo. Preferem as horarias dos colegas de baladas ao martírio da fidelidade a Cristo e a Igreja. Dizem-se jovens católicos, cristãos, mas aceitam a camisinha, acham supernormal a relação homoafetiva (“o que importa é o amor”, dizem), assistem aos Big Brothers (BBB) da vida, e pouco se importam com o que diz a Igreja sobre tais temas.

Como ser um autêntico jovem cristãos?

“O jovem, hoje, não pode mais viver sozinho, senão o mundo o egole”, diz Felipe Aquino, professor a apresentador da TV Canção Nova.

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Para professor Felipe, hoje nós vivemos num mar de iniquidades, no qual o pecado ronda o jovem por todos os lados. No entanto, existem “ilhas de piedade” e são nelas que eles precisam se agarrar.

“O jovem de hoje precisa estar ligado a estas ‘ilhas de piedade’ que são os movimentos, as novas comunidades, as pastorais. Ele precisa, por questão de sobrevivência, conhecer o Catecismo da Igreja Católica, a história da Igreja e estar junto com outros jovens, porque uma única árvore é facilmente derrubada pelo vento, mas uma floresta não”, conclui o professor.

Para padre Carlo Pioppi, professor da Faculdade Santa Cruz de Roma, “ser um jovem cristão, hoje em dia, é difícil, porque Cristo nos liberta de uma série de condicionamentos. O Cristianismo não pode mais ser olhado como uma religião que nos coloca uma série de obrigações, mas sim como uma religião que nos aponta a liberdade.”

Veja mais sobre o tema:

O laicismo e a perseguição à religiosidade do Brasil

O martírio da ridicularização

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O martírio dos primeiros cristãos https://destrave.cancaonova.com/o-martirio-dos-primeiros-cristaos/ https://destrave.cancaonova.com/o-martirio-dos-primeiros-cristaos/#comments Wed, 26 Dec 2012 10:31:35 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=8369 Os primeiros cristãos não tinham medo do martírio, pois sabiam que a morte já não exercia poder sobre eles. Cantavam e louvavam a Deus enquanto eram feitos de objetos de esporte nas arenas romanas Ao fazermos uma breve leitura das Sagradas Escrituras, sobretudo dos Atos dos Apóstolos em diante, os primeiros seguidores de Jesus tinham...

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Os primeiros cristãos não tinham medo do martírio, pois sabiam que a morte já não exercia poder sobre eles. Cantavam e louvavam a Deus enquanto eram feitos de objetos de esporte nas arenas romanas

Ao fazermos uma breve leitura das Sagradas Escrituras, sobretudo dos Atos dos Apóstolos em diante, os primeiros seguidores de Jesus tinham claro que a pregação do Evangelho estava intimamente acompanhada da perseguição a Igreja (At 20,23). Esta consciência da perseguição acompanhava todos os cristãos que, naquele tempo, abraçavam a fé.

“As primeiras comunidades cristãs eram pequenas, unidas e fervorosas. Para se tornar um cristão naquela época, era preciso preparar-se muito bem, porque abraçar a fé significava correr grande perigo”, diz padre Carlo Pioppi, professor de História da Igreja da Universidade Santa Cruz de Roma.

Veja o especial sobre os cristãos perseguidos

Diz a história que Nero (64 D.C) colocou fogo em Roma e, ante a revolta da pupulação, culpou os cristãos por tal ato. A partir daí, o Cristianismo foi considerado uma religião ilícita e suspeita. Seus membros estavam sujeitos ao aprisionamento, à condenação e à pena capital por todo o Império Romano. Aqueles que confessavam a fé em Jesus eram jogados às feras, crucificados ou queimados como conta os escritos do historiador romano do século I Tácito:

“Em suas mortes, eles foram feitos objetos de esporte, pois foram amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados em cruzes ou incendiados; ao fim do dia, eram queimados para servirem de luz noturna.”

Pedro e Paulo, assim como um número incontável de irmãos, foram martirizados sob esta “caça” aos cristãos de Roma. No entanto, esta perseguição se estendeu pelos três séculos seguintes, como nos conta um escrito de Gregório de Tours, que viveu durante o século II:

“Sob o imperador Décio, muitas perseguições se levantaram contra o nome de Cristo, e houve tamanha carnificina de fiéis que eles não podiam ser contados.”

Veja a entrevista com padre Carlo Pioppi

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Segundo padre Carlo Pioppi, naquele tempo, a política e a religião eram muito ligadas. O Estado não era sem religião ou laico, como aceitamos hoje. “O Estado antigo era profundamente religioso e o cidadão deveria ser totalmente submisso ao Estado e ao imperador, que era, ao mesmo tempo, a maior autoridade política e também a maior autoridade religiosa, o ‘Pontifex Maximus’. Quando os cristãos declaravam Jesus como Deus e Senhor de suas vidas, estavam, automaticamente, tirando esse poder das mãos do imperador e, é claro, eram considerados inimigos de Roma”, explicou padre Carlo.

Como naquele tempo, declarar-se cristãos, nos dias de hoje, parece ser uma verdadeira ofensa a muitos regimes e governos. Milhares de cristãos são martirizados no mundo pelo simples fato de terem Jesus como o Senhor de suas vidas.

Para padre Carlo, os primeiros cristãos nos ensinam como devemos viver a fé nos dias de hoje. “O que temos de comum com os nossos primeiros irmãos na fé é que para ser cristão, nos dias de hoje, é preciso uma força interior; caso contrário, a pressão que sentimos ao redor esvazia a nossa fé; no sentido que não existe mais uma grande conveniência social em ser cristão nos dias atuais”, concluiu o sacerdote.

Veja mais sobre os cristão perseguidos:

O martírio da ridicularização

A perseguição do século 20 e o terceiro segredo de Fátima

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