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A família é a base de tudo. Quem teve uma educação certeira saberá comportar-se como um excelente ser humano quando deixar o seu lar. É em casa, com os pais, que os filhos aprenderão a ser gente e, como consequência, reproduzirão os comportamentos que lá aprenderam. Pais são e sempre serão espelhos. A imagem que estes refletem, serve de direção para quem os recebe.
Nem sempre os filhos aprendem coisas boas em seu lar. Muitos pais falam como se comportar, mas comportam-se contrários aos seus discursos. Reprovam atitudes dos filhos e, mais tarde, as reproduzem sem qualquer cerimônia. Não é possível passar uma excelente imagem para o outro quando se faz exatamente o contrário do que se prega. A principal tarefa de todo pai e de toda mãe é, em primeiro lugar, ser coerente com o que diz e com o que faz.
É tempo de lutarmos pela nossa família
Exemplos ruins podem tornar-se lições de vida para uma criança carente de exemplos. Um bom pai sabe disso: a cobrança quase sempre gera antipatia. A criança precisa saber por que deve obedecer, pois a obediência cega gera um ser humano sem referencial. Se os pais conseguirem conquistar seus filhos, poderão facilmente impregnar em suas almas lições que estes trarão por toda a vida.
Como se conquista alguém? Tornando-se um com esta pessoa! Descobrindo o que o faz feliz e contribuindo, na medida do possível, para transformar a sua vida num canteiro de alegrias. Um excelente pai tem a capacidade de humanizar-se diante dos filhos para criar filhos humanos. Tem a coragem de chorar quando preciso, falar-lhes sobre suas dores e saber colocar-se no lugar do outro sem nunca cobrar atitudes heróicas daqueles que estão aprendendo a viver. Conquistar é, antes de tudo, amar sem nada esperar em troca.
Penso que o maior presente que um filho pode receber de seus pais é a certeza de que são ou foram amados em plenitude. Tudo o que é material se desgasta com o passar do tempo, mas o amor que se recebe nos segue por toda a vida. Saber-se amado é mais importante do que ter um pai rico, mas frio de sentimento. Conquistar um filho é tarefa demorada, cujos resultados valem todo o tempo que se gastou.
Tomara que os pais ouçam os gritos silenciosos de seus filhos e os amem enquanto estes ainda estão em suas casas. Os filhos não esperam encontrar pais perfeitos, mas pais que reconheçam suas imperfeições e com isso saibam se humanizar. Pai e mãe não são heróis de histórias em quadrinhos, mas podem tornar-se heróis se aprender a conquistar seus filhos e os transformarem em heróis para enfrentarem sozinhos os combates deste mundo.
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]]>É deste gesto de amor e deste constante movimento de ir e vir em direção ao outro que nasce a família, lugar sagrado, alicerce essencial para que homens e mulheres sejam formados e lapidados à imagem e semelhança de Deus.
Jesus poderia ter vindo, neste mundo, de tantas maneiras, mas escolheu vir no seio da família. Experimentou todas as etapas e as viveu com profundidade, aproveitando cada simples gestos de seus pais que, aos poucos, iam formando-O e preparando-O para a missão que recebeu do Pai.
Assim é a missão da família: preparar uns aos outros para o céu.
Na família é gerado o combatente dos dias atuais para lutar pela vida, pelo amor e pela santidade!
Família é rocha firme que nos abriga em meio às tempestades da vida e nos encoraja diante dos mais terríveis obstáculos aos quais precisamos ultrapassar. Se não vivermos a experiência de ser família, estaremos como que alicerçados sobre a areia.
Pare agora e reflita por um instante. Como anda o relacionamento, hoje, em sua casa, com o seu marido, com a sua esposa, com os seus filhos, com os seus pais? Há amor? Há carinho? Há perdão? Ou só está havendo desentendimento e desunião?
É tempo de nos levantarmos e lutarmos pelo tesouro que Deus nos confiou: a nossa família!
Não perca tempo remoendo o passado nem tenha medo do que acontecerá no futuro. Deus está se predispondo a ir contigo, a ganhar território e fincar a bandeira do amor, da paz e da alegria em ser família! Aleluia!
Deus os abençoe!
Vagne Bittencourt
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]]>A ordem do Senhor é clara para nós. Filhos, obedeçam a vossos pais (1º mandamento) e pais não irritais vossos filhos e criai-os na doutrina do Senhor.
Em nosso dia a dia, vemos que essa Palavra quase não se cumpre em nossas famílias e nas famílias pelo mundo. Vemos filhos desobedecendo aos seus pais, filhos crescendo sem respeito pelas pessoas, sem limites em suas ações e sem serem corrigidos pelos pais, o que os torna livres para fazerem o quiserem. Tais ações serão prejudiciais à criança no futuro, pois ela tende a se tornar um adulto irresponsável e sem integridade.
Nós pais também não devemos irritar nossos filhos numa tentativa errônea e frustrada de querer aprisioná-los, achando que, assim, eles ficarão livres das drogas e dos traficantes. A melhor forma de agir é ensinar princípios e valores por meio de exemplos; e o principal é que devemos demonstrar muito amor por nossos filhos, dizer “eu te amo” antes que um traficante ou “uma prostituta” diga o falso eu te amo do mundo.
Há muita falta de Deus no coração da humanidade, isto porque muitas pessoas foram criadas em um lar desunido e sem base sólida na Igreja; muitos até por falta de motivação dos pais em acompanhar seus filhos às Missas e reuniões da catequese. Como pais devemos ser exemplos para nossos filhos, participando e acompanhando-o na vida religiosa e na formação do ser humano.
Nós pais devemos nos lembrar que a primeira educação e os primeiros exemplos que os filhos guardarão serão os adquiridos no seio familiar, para tanto é necessário que, desde o ventre de sua mãe, a criança sinta-se amada e querida. Ao longo do processo de crescimento e educação , ela seja acompanhada e guardada na fé católica para que seja enraizada na Igreja e se torne um adulto com princípios e valores cristãos.
Filho, honre seu pai e sua mãe para que tenham vida longa sobre a terra. Essa verdade é fundamental para nós que também somos filhos. O filho deve obedecer seu pai e sua mãe, pois os pais têm experiência de vida, sabem que determinada ação poderá colocar a vida dos filhos em risco. Assim alcançaremos vida longa, pois também é uma promessa de Deus para os filhos que assim agirem.
Honrar pai e mãe também diz respeito ao cuidado com eles quando adoecerem e ficarem velhinhos, precisando de todo cuidado, amor, carinho e atenção que nós filhos podemos lhes oferecer como retribuição por nos terem amado e nos criado.
O mundo está ficando cada vez mais frio e carente de amor. Muitos pais trabalham dia e noite para manter a vida que almejam dar a seus filhos, mas se esquecem do essencial que é o amor, o carinho, a educação; isto causa desunião e carência de afeto entre os membros da família. Outra coisa que separa a família são as mídias: TV e Internet, pois há casos de pais que preferem assistir novelas ou telejornais a brincar e conversar com os filhos.
Vemos também muitos filhos que preferem ficar na internet a passarem ao menos um pouco do tempo conversando com os pais e partilhando o seu dia. Todas essas coisas contribuem para uma má formação do indivíduo, pois futuramente sentirão que carregam dentro de si um vazio que não conseguem preencher com nada e sentirão uma certa incapacidade e impotência de amar e demonstrar amor por seus filhos e sua família; parte disso foi fruto do passado da pessoa que, quando criança, não recebeu amor e atenção devida de seus pais, o que causou um bloqueio dentro da pessoa.
Precisamos pedir que Deus cure nossos corações de toda a falta de amor e nos liberte de toda a incapacidade de amar nossa família, pois o futuro da humanidade depende de como será o caráter de cada um, ou seja, o futuro passa pela família, pois ela exerce papel fundamental na preparação do jovem para o futuro.
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]]>Para os empresários, o tempo pode até ser dinheiro, mas acredito que, antes de tudo, tempo é vida, a qual está diretamente ligada a esta cronologia que mede e enumera os acontecimentos e momentos vividos por nós.
Tenho escutado muitas pessoas dizerem que não tem tempo para “isso” ou para fazer “tal atividade”, e sempre que ouço esta frase me lembro que somos nós quem elencamos nossas prioridades. Considerando que temos um saldo diário de 24 horas e dele não podemos escolher como usar 8 horas que oferecemos ao nosso trabalho, ainda nos restam 2/3 que escolheremos como e com o que utilizar.
Esses dias, ouvi uma frase que dizia o seguinte: “Amar é gastar tempo com o outro”. Esta frase é de uma simplicidade e profundidade explícita, pois, amar é oferecer ao outro nosso tempo, nossa vida. Amar é cuidar, e quem ama gasta tempo, quer estar perto.
“Amar é cuidar, e quem ama gasta tempo, quer estar perto”
Este texto não tem o intuito de explicar o tempo nem como ele deve ser vivido, pois, tempo é vida e esta não se explica, apenas deve ser vivida da melhor maneira. Apenas quero dar espaço à reflexão, pois o pensamento nos oferece um diagnóstico do rumo que nossa vida está levando. Acertar o caminho sempre é possível, mas não devemos deixar este acerto para amanhã, pois este é incerto, e a vida acontece no presente que é o hoje.
Para finalizar estas palavras, apenas farei duas perguntas. Como você tem vivido? Como você tem tratado as pessoas ao seu redor, a sua família? A nossa vida é feita de escolhas. Escolha viver e não apenas passar pela vida.
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]]>Você, com certeza, já fez provas com questões dissertativas – daquelas que você tem uma pergunta e precisa redigir a resposta –, e outras questões de múltipla escolha. Qual tipo você prefere? Tem gente que diz que, quando a gente não sabe a matéria direito, a múltipla escolha é bem melhor. Dá até pra “chutar”. Tem gente que diz que, quando a gente sabe a matéria pra valer, a múltipla escolha acaba confundindo… é melhor a pergunta direta, e você responde com segurança. Afinal, você sabe a matéria.
Nas “provas” que a vida vai lançar pra você ao longo do seu caminho também é assim. Tem gente que não sabe o que quer da vida e acaba se confundindo, se perdendo em meio a tantas alternativas que o mundo oferece. Mas na “prova” da fé e do amor, Deus é “dissertativo” e te pergunta: “Tu me amas?” (cf. Jo 21, 15)
O que você vai responder? Essa matéria é fácil, você sabe de cor… de coração. Essa resposta de amor está gravada na nossa alma e também no nosso corpo. No livro do Gênesis aprendemos: “… homem e mulher os criou.” (Gen 5, 2). Não é múltipla escolha! Não há alternativas a escolher. Fique tranquilo: Deus escolheu para você! Ele, na sua sabedoria infinita, nos deu uma identidade sexual: feminino ou masculino. O determinismo biológico não é escravidão, mas é um caminho que se abre a nossa frente para nos aproximar de Deus. O caminho para encontrarmos a verdadeira felicidade é nos tornarmos quem realmente somos. Deus que nos criou, nos ama e nos convida a amar. Ele nos conhece melhor do que a nós mesmos e, em seu plano de salvação, nos criou homens e mulheres para que com a totalidade do nosso ser aprendêssemos a nos amar como Ele nos ama. Ou você duvida que Deus erraria na escolha da sua sexualidade?
Confira: Especial ideologia de gênero
O mundo, perdido como está, quer nos impor muitas opções. Quer nos ensinar que podemos escolher entre muitas alternativas: ser homem, ser mulher, ser um pouco dos dois… independentemente do que o meu corpo me revela. Usa como pretexto que os papéis sociais só trazem desigualdades. Acabam dando alternativas que só nos confundem…
Acredite, sendo você homem ou mulher, Deus deixou gravado em seu coração um jeito próprio de amar conforme a sua sexualidade. Ao nos criar, Deus nos fez a sua imagem e semelhança e nos fez homem e mulher. Isso indica que a complementaridade entre os sexos espelha Deus, ou seja, torna visível, o mistério invisível do amor de Deus. Somos chamados a amar como Ele amou, vivendo em comunhão de pessoas, como a Santíssima Trindade. E isso se realiza plenamente no ser masculino e feminino. O homem é predisposto a se tornar um dom para a mulher. A mulher é predisposta a receber esse dom e dar-se em retorno ao homem. O amor entre eles é tão real e profundo que pode dar origem a outro ser humano.
Somos diferentes – física e psicologicamente, mas iguais em dignidade! Sexo, é preciso sublinhar, não é um verbo, é um substantivo (essa questão você já sabia, né?!). É quem somos: homens ou mulheres. Quando perguntamos sobre o significado do sexo queremos, na verdade, saber o significado da nossa criação como homem e mulher. Se você é homem, Deus o criou para ser um homem. Se é mulher, Deus a criou para ser mulher. Este é o sentido inerente do sexo.
Todos nós precisamos re-ordenar nossa sexualidade, pois a tentação existe e vem para todos. É uma cura para todos nós: encontrarmos em Cristo nossa verdadeira identidade de homens e mulheres. Isso não quer dizer que se tivermos fé todos os nossos problemas, confusões e feridas desaparecerão instantaneamente. É um processo gradual para o qual devemos usar tudo o que há de bom em termos de suporte psicológico, direção espiritual, vida sacramental, leituras espirituais etc.
Nossa vocação, o chamado que Deus nos faz não é impossível de se viver. É difícil, mas a Graça está conosco. Jesus te pergunta mais uma vez: “Tu me amas?”. É a sua vocação. O que você vai responder, não com palavras, mas com todo o seu ser, com a sua vida? Quer uma dica?! Fica o exemplo de Pedro: “Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo!”. Entregue para Deus a sua sexualidade e ele te ensinará a vivê-la plenamente! Nota dez!
Ronaldo e Tatiana
Setor Pré- Matrimonial da Pastoral Familiar/ Arquidiocese do Rio de Janeiro
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]]>Para Dr. Christian uma das consequências ‘daninhas’ desta ideologia é justamente esta falta de identidade sexual que atinge principalmente os jovens. Segundo o médico, “jovens e crianças estão cada vez mais confusos sobre o que significa ser homem e ser mulher”
Confira no vídeo abaixo a entrevista na íntegra
Confira abaixo um dos trechos da entrevista com o especialista em bioética:
Destrave: O que é a ideologia de gênero?
Dr. Christian Shnake: O que faz a ideologia de gênero é tirar o caráter de moralidade – por assim dizer – do que é correto em nosso corpo. Trata portanto de eliminar o conceito de dizer: ‘esta é uma pessoa do sexo masculino ou do sexo feminino’ diminuindo então a importância do feito biológico, de ser homem ou mulher. A ideologia de gênero quer é diminuir o significado dos aspectos da sexualidade de modo que não haja um alcance da identidade que tenha relação com o que você é na essência, daquilo que Deus colocou em ti, ou seja, o ser homem e o ser mulher.
Destrave: Quais são os danos que nós podemos perceber que já estão acontecendo na sociedade?
Dr. Christian Shnake: Eu creio que as consequências más, que já se pode ver, é no aspecto da sexualidade onde temos chegado a uma tremenda falta de identidade dos jovens a respeito da sua sexualidade; o que tem levado a uma grande proliferação de condutas sexuais equivocadas e assumir uma cultura onde dá no mesmo qualquer tipo de sexualidade, que enquanto estás fazendo as coisas ‘livremente’ está fazendo bem; ou seja, tão enraizada num conceito absolutamente liberal do ponto de vista moral, um conceito liberal e utilitarista, onde você utiliza sua sexualidade para ter prazer não importando como. Por isso os ideólogos de gênero se opõem, dentre outras coisas, ao conceito de pai, porque a figura paterna se traduz, de algum modo, também ao conceito de Deus.
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]]>“A ideologia de gênero é uma tentativa de afirmar para todas as pessoas que não existe uma identidade biológica em relação à sexualidade. Quer dizer que o sujeito, quando nasce, não é homem nem mulher, não possui um sexo masculino ou feminino definido, pois, segundo os ideólogos do gênero, isto é uma construção social”, diz o médico chileno, especialista em bioética, Dr. Christian Schnake.
Confira a primeira parte da reportagem
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Por que uma ideologia?
Segundo estudiosos, o conceito de ‘gênero’ está sendo sugerido em muitos lugares como uma verdade científica, mas esconde uma teoria político-social, cujas raízes estão na filosofia marxista de luta de classes, na qual, segundo o filófo alemão Frederick Engels, na sua obra “A Origem da Família, da Propriedade e do Estado”, escrita em 1884, “O primeiro antagonismo de classes da história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher unidos em matrimônio monogâmico; e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino”.
Na gênese da ideologia de gênero, está o movimento feminista radical dos anos 60 e 70, que, apoiado na filosofia marxista citada acima e nas ideias da filósofa francesa Simone de Beauvoir – a qual disse: “ninguém nasce mulher, mas sim torna-se mulher” -, chegou até as conferências da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a mulher no Cairo (1994) e em Pequim (1995).
Um documento da Conferência Episcopal Peruana (leia o documento) – talvez o mais completo realizado sobre este tema em termos eclesiais – revela que por trás desta ideologia está uma estrutura de desconstrução social. “Está claro, portanto, que a meta dos promotores da ‘perspectiva do gênero’, fortemente presente em Pequim, é o de atingir uma sociedade sem classes de sexo. Para isso, propõem desconstruir a linguagem, as relações familiares, a reprodução, a sexualidade, a educação, a religião, a cultura, entre outras coisas”, cita o documento.
Primeiro alvo: a família
O documento da Conferência Episcopal Peruana também chamou a atenção para algumas ideias de intelectuais feministas de grande prestígio em universidades americanas e inglesas. Uma delas, Alison Jagger, autora de vários livros sobre a perspectiva de gênero, vai dizer:
“A destruição da família biológica que Freud jamais vislumbrou permitirá a emergência de mulheres e homens novos. (…) a própria ‘instituição das relações sexuais’, em que o homem e a mulher desempenham um papel bem definido, desaparecerá.”
Para o médico Dr. Christian Schnake, já é possível ver os resultados desastrosos desta ideia de desconstrução da família. “Nós vemos, hoje, os jovens confusos no que se refere à sua identidade sexual, ou seja, usando a sexualidade de qualquer maneira, de forma utilitarista, sem contar o próprio conceito de ‘pai e de mãe’ que fica cada vez mais distante de ser um referencial para esta juventude”, diz o especialista.
Para o bispo auxiliar da arquidiocese de Aracaju (SE), Dom Henrique Soares, a equiparação das uniões homoafetivas à condição de família seria um desvirtuamento do que a Igreja considera como a base da sociedade. “Nada contra os homossexuais, nada contra as uniões estáveis deles, mas tudo contra ao fato de que isso seja considerado família e que venha, a partir daí, adoção de filhos e, assim, o conceito familiar seja tão dilatado”, afirma o bispo.
Confira a segunda parte da reportagem
O movimento gay
Um outro fenômeno que tem suas bases na ideologia de gênero é o movimento gay. Segundo o documento da Conferência Episcopal Peruana, várias cartilhas e panfletos circularam em Pequim, em 1995, com “alguns textos empregados pelas feministas do gênero, professoras de reconhecidos colégios e universidades dos Estados Unidos” dentre os quais diziam:
“Os homens e as mulheres não sentem atração por pessoas do sexo oposto por natureza, mas sim por um condicionamento da sociedade”, e “existem diversas formas de sexualidade – inclusive homossexuais, lesbianas, bissexuais, transexuais e travestis – que são equivalentes à heterossexualidade.”
Para padre Paulo Ricardo, é preciso diferenciar o movimento gay da pessoa homossexual. “Homossexual é uma pessoa que sente atração pela pessoa do mesmo sexo, o gay é alguém que adotou uma postura política, expressiva e militante” diz o sacerdote.
Homossexualidade e a moral cristã
No Catecismo da Igreja Católica (CIC) podemos ler:
“Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (CIC – 2357)
Vale lembrar que a Igreja faz uma distinção muito clara entre a tendência homossexual e os atos homossexuais. “A Igreja diz que uma pessoa homossexual pode ser santa se viver a castidade. Homofobia seria dizer ‘santidade é só para os héteros’, mas não, a espiritualidade cristã é inclusiva e chama todos a carregar a sua cruz”, diz padre Paulo Ricardo.
Resta claro que estamos diante de uma engrenagem que tenta mudar, a todo custo e de forma velada, a estrutura da sociedade como a conhecemos hoje. A pergunta que nós cristãos fazemos é: o que podemos esperar do futuro? Como será a educação dos nossos filhos? Como resistir a mais uma ideologia que quer minar a moral cristã? Talvez não tenhamos as repostas agora, mas recordamos a palavra de Bento XVI quando ainda era professor universitário em 1968: “O futuro da Igreja, também nesta ocasião, como sempre, ficará marcado de novo com o selo dos santos”.
ATENÇÃO
Obs: Nesta quarta-feira (11), o Senado Federal votará o PL 103/2012, Plano Nacional de Educação, que será o parâmetro educacional para todas as escolas em nosso país. O art 2 Par. III do PNE delimita como diretriz “a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”. Isto significa que todas as escolas, inclusive as confessionais, serão obrigadas a ensinar seus alunos que o sexo masculino e feminino são ‘imposições culturais’, e que, na verdade, se pode escolher entre ser homem, mulher, bissexual ou homossexual, sendo a identidade biofísico-sexual algo ultrapassado. A instituição que ensinar a criança ou o jovem que existem apenas dois sexos (masculino e feminino – macho ou fêmea) pode incorrer em crime de discriminação e preconceito.
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Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais
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FAMÍLIA, MATRIMÔNIO E “UNIÕES DE FATO”
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]]>O post Virtude, a alegria sem opressão apareceu primeiro em Destrave.
]]>Os ensinamentos de uma educação rígida parecia pesar mais sobre as mulheres. Assim, os decotes eram comportados e as saias compridas à altura dos joelhos. As roupas, de maneira geral, em nada podiam marcar a silhueta do corpo feminino. A mesma preocupação havia para os trajes de banho, pois estes deveriam cobrir, de maneira moderada, algumas partes do corpo.
Transmitindo, ainda hoje, a ideia de que tudo é vergonhoso, imoral ou desrespeitoso, algumas pessoas têm dificuldades para acolher, com naturalidade, as partes mais íntimas do seu próprio corpo. Outras, mal conseguem se despir perto da pessoa com quem se casou.
É claro que os modos de se vestir não formam o caráter de ninguém. Sabemos que os tempos são outros e reconhecemos que, no passado, a maneira de se transmitir valores, quase sempre acontecia de modo opressor. No entanto, hoje, temos a impressão de que se tornou proibido proibir.
Percebemos estar cercados por uma cultura que maximiza o apelo à sensualidade. Isso parece ser a principal via em todas as mídias e está presente nos programas humorísticos, nas novelas, nas propagandas… Em quase tudo, observa-se a presença de uma bela modelo e, muitas vezes, ela chama mais a atenção do público do que o próprio produto apresentado.
Cabe a nós pais formar neles essa consciência.
Houve um tempo no qual as revistas com conteúdo impróprio para menores eram vendidas em embalagens escuras para ocultar as imagens da capa. Atualmente, em alguns sites na internet, ampliou-se os poderes da imaginação com cenas explícitas de sexo em alta definição. Com tanta informação disponível, pessoas de todas as idades vivem embaladas ao ritmo do prazer vendido nas fotografias ou vídeos, comportando-se como quem sofre de uma verdadeira compulsão por tudo aquilo que diz respeito ao erótico ou ao sensual. A inocência foi ofuscada pela lascividade.
Jovens e adultos, numa concepção frágil sobre aquilo que interpretam como liberdade, rompem escrúpulos, derrubam normas, vivem relacionamentos desordenados, quase tudo por conta do liberalismo massificado. Ainda que eles saibam das consequências de seus atos, vivem como se tudo fosse natural, a ponto de transformar um ato sexual numa experiência sem compromisso. Muitas vezes, com alguém que conheceu há um dia ou com outras pessoas que, normalmente, não se relacionariam.
Não é difícil encontrar pessoas se comportando como se não tivessem domínio sobre si mesmas, revelando uma incapacidade de controlar seus impulsos.
Ensinar nossos filhos sobre a valorização das virtudes é prepará-los para viver o respeito ao próximo. Cabe a nós pais formar neles essa consciência. Assim como foi preciso nosso exemplo para lhes ensinar a balbuciar as primeiras palavras, será necessário ajudá-los a alcançar uma vida dentro da moral e dos bons costumes, a fim de que eles possam discernir sobre tudo aquilo que está maquiado como “normal”.
Um abraço
Dado Moura
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]]>O post 'Não foi fácil me libertar do vício das compras' apareceu primeiro em Destrave.
]]>Abaixo, você confere o testemunho da professora Aline Machado, uma mulher que sofreu, na pele, esse transtorno. Mas, graças à ajuda psicológica, espiritual e o apoio da família, ela conseguiu se libertar desse vício.
Destrave: Como eram as suas compras?
Aline: Quando eu saia, não comprava apenas um par de sapato, mas quatro deles, e, muitas vezes, comprava pares repetidos. Quando eu tive minha primeira filha, eu sofri de depressão pós-parto. Este problema se agravou, porque eu passei a consumir não apenas para mim, mas para minha filha também, comprando roupas e mais roupas, como se fosse ela uma boneca.
Destrave: Como você se sentia quando comprava?
Aline: Quando eu chegava em casa, com aquele monte de sacolas nos braços, era um prazer para mim. Eu me “enchia” de uma tal maneira… Mas, depois, vinha o vazio, e eu me sentia pequena, triste. Eu tinha as melhores roupas, mas não conseguia ser feliz.
Destrave: Quais foram as consequências desse problema?
Aline: O negócio foi virando uma bola de neve. Eu tinha muita conta para pagar, então, comecei a fazer empréstimos, mas eles viraram outro problema, porque eu também tinha prazer em fazer empréstimos. A situação ficou tão grave que eu não tinha dinheiro para comprar remédio para meu filho. Foi aí que a mentira entrou no meu lar.
Destrave: Como eram essas mentiras?
Aline: Eu recebia o pagamento e meu marido me perguntava quanto eu havia recebido. Então, as brigas começavam ali, porque eu havia gastado todo o meu dinheiro pagando os vários empréstimos que fazia, mas ele não sabia. Cheguei a pensar, várias vezes, em deixar minha família por causa da vergonha que eu sentia.
Destrave: E como foi cair na real, assumir que você estava doente?
Aline: Não foi fácil. Foram dez anos vivendo desse vício, por isso tinha de pedir ajuda. Foi quando apareceu uma franciscana, Irmã Neiva, que também é psicóloga. Minha mãe se ofereceu para pagar meu tratamento, pois eu não tinha dinheiro, e me disse para procurar essa religiosa. Mas eu não tinha forças para buscar ajuda.
Destrave: Onde você encontrou essa força?
Aline: Foi aí que a Canção Nova entrou na nossa vida de uma forma maravilhosa. Num sábado, nós estávamos na cama, assistindo à adoração ao Santíssimo Sacramento; no momento da bênção, pedi a Jesus que me desse forças para procurar ajuda, porque sozinha eu não conseguiria. Meu primeiro passo foi a fé, depois, a busca de um psicólogo, que me orientou como eu deveria agir.
Destrave: Como você está hoje?
Aline: Hoje, eu consigo entrar, numa loja, e comprar aquilo de que eu preciso. Se meu filho precisa de um tênis, eu compro apenas um par para ele no valor que eu posso pagar.
Confira, no vídeo abaixo, o emocionante testemunho de Aline:
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]]>O problema da dependência alcoólica é uma realidade no mundo e vem aumentando no Brasil. Segundo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 78% dos jovens brasileiros bebem regularmente e, deste número, 19% são considerados dependentes do álcool.
“Existe no nosso organismo uma região chamada “sistema de recompensa”, é uma região cerebral responsável pelas sensações prazerosas, ou seja, se uma ação me deu prazer, a tendência é que repitamos aquele ato. O neurotransmissor responsável por estas sensações de prazer é chamado de ‘dopamina’, e o álcool aumenta o estímulo deste neurotransmissor mais do que o natural”, explica o psiquiatra Nilton Lyrio.
Segundo Nilton, cada vez que o indivíduo bebe, a liberação da dopamina vai ficando mais intensa e o organismo tende a querer repetir, em doses maiores, as sensações prazerosas causadas pelo uso frequente do álcool. Daí surge a dependência química.
“Há indivíduos que dizem: ‘eu bebo só nos finais de semana, por isso nunca vou ser um dependente’. Mas a pergunta é: ‘você bebe nos finais de semana, mas o faz de forma intensa e compulsiva a ponto de perder a conta do que bebeu?’. Se a resposta for ‘sim’, então você pode ser considerado um dependente, porque não tem controle sobre a substância”, diz dr. Nilton.
No Brasil, cerca de 18 milhões de pessoas sofrem com a dependência do álcool e muitas são as razões que as levam a se tornarem dependentes. Segundo dr. Nilton, além da frequência no consumo existem pessoas que trazem uma predisposição genética que aumenta a probabilidade do vício. “Se alguém já tem na família um histórico de pessoas com o vício do álcool, ela deve ter um cuidado redobrado, porque pode trazer este gen do alcoolismo”, alerta o psiquiatra.
O tratamento
É preciso a clareza de que a dependência química é uma doença e, como tal, deve ter acompanhamento profissional. O dependente precisa entender que está doente e querer ajuda. No entanto, um fator importantíssimo na recuperação do indivíduo é o apoio familiar. “A família precisa ter paciência e ser presença na vida deste jovem para que ele entenda que a dependência do álcool é uma doença”, diz a psicóloga Elaine Ribeiro.
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No Brasil, o auxílio às pessoas com dependência química é quase zero por parte do Governo. Na maioria das vezes, a internação e a recuperação dos adictos cabe às instituições não governamentais como Alcoólicos Anônimos (AA), Pastoral da Sobriedade e comunidades terapêuticas de cunho religioso. Um estudo realizado pela PubMed revela que pessoas que dão importância a algum tipo de culto ou espiritualidade são menos propensas à dependência química; além disso, o dependente que se recupera em comunidades de cunho religioso apresentam resultados mais satisfatórios do que aqueles tratados em clínicas médicas convencionais.
“A gente percebe a diferença em uma pessoa que dá importância à religião e à espiritualidade no tratamento. Às vezes, a gente pensa que aquela pessoa não tem recuperação, mas vem Deus e muda a história dela de forma maravilhosa e surpreendente”, conta-nos Márcia Hoenhe da Pastoral da Sobriedade da diocese de Lorena (SP).
Abaixo você pode assistir ao testemunho de dois jovens que lutam contra a dependência.
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