vazio – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 Escolhemos a Vida https://destrave.cancaonova.com/escolhemos-a-vida/ https://destrave.cancaonova.com/escolhemos-a-vida/#comments Sat, 20 Dec 2014 13:42:46 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10179 “O que nos faz diferentes é que temos a fé em Deus para nos sustentar” Todos temos sede de conhecimento, de descobertas e de vida. Alguns buscam saciá-la nas fontes escuras do mundo, mas a sede nunca passa. Quando escolhemos seguir Jesus, dizemos ‘não’ para o mundo, para suas mentiras e para seu vazio, e...

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“O que nos faz diferentes é que temos a fé em Deus para nos sustentar”

Todos temos sede de conhecimento, de descobertas e de vida. Alguns buscam saciá-la nas fontes escuras do mundo, mas a sede nunca passa. Quando escolhemos seguir Jesus, dizemos ‘não’ para o mundo, para suas mentiras e para seu vazio, e bebemos da fonte de Água Viva. Então, a sede é saciada e o vazio é preenchido.

“Jesus respondeu: ‘Todo o que beber desta água terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede, porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna.” (João 4,13-14)

Escolher ser um jovem dedicado às coisas do Senhor e da Igreja não é fácil. Muitos pensam que, por irem à Igreja e orarem todos os dias as dificuldades serão eliminadas de sua vida. Pelo contrário, as tribulações, as perseguições, os medos e as angústias continuarão. O que nos faz diferentes é que temos a fé em Deus para nos sustentar, temos a coragem de enfrentar os medos e de entregar todos os problemas nas mãos do Criador.

A cada segundo, o mundo nos oferece falsas formas de diversão, formas enganosas de vida. Somos instigados constantemente a seguir caminhos tortuosos que nos levam para mais longe da vontade do Senhor. Somos perseguidos, porque somos diferentes, porque queremos a verdadeira Vida, a verdadeira Felicidade, o verdadeiro Tesouro.

Valorize-se, você é pedra preciosa

Deus tem água que nos sacia

“Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como ama o que é seu; mas, porque não sois do mundo, e porque eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos odeia.” (João 15, 19)

Nossas fraquezas são usadas para nos atingir e nos afastar da vontade do Pai. Contudo, Jesus nos conhece melhor que qualquer pessoa, melhor que nós mesmos, ele entende nossos motivos e nos dá a oportunidade de nos arrependermos dos pecados e pedir perdão. Ele quer nos dar a vida plena e está esperando apenas nossa resposta sincera.

Por não haver um roteiro para seguir a Deus, renegar o pecado e as enganações do mundo, o medo pode nos afastar do caminho e da vontade do Senhor. Precisamos buscá-lo todos os dias, nos aprofundando na Palavra, orando, pedindo orientação, ouvindo o que o Espírito Santo tem a nos dizer. E, principalmente, devemos viver a Palavra do Senhor e testemunhar para que ainda mais pessoas possam conhecer a verdadeira Vida.

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Os mendigos de amor https://destrave.cancaonova.com/os-mendigos-de-amor/ https://destrave.cancaonova.com/os-mendigos-de-amor/#comments Thu, 09 Oct 2014 15:50:56 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10046 “O amor é muito nobre para ser pedido, cobrado ou implorado” A Palavra de Deus nos ensina, na primeira Carta aos Coríntios, capítulo 13, a plenitude e a beleza do amor. Pela preciosidade das palavras, essa passagem, vez ou outra, é usada como declaração de casais apaixonados. Mas poucas são as vezes em que verdadeiramente...

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“O amor é muito nobre para ser pedido, cobrado ou implorado”

A Palavra de Deus nos ensina, na primeira Carta aos Coríntios, capítulo 13, a plenitude e a beleza do amor. Pela preciosidade das palavras, essa passagem, vez ou outra, é usada como declaração de casais apaixonados. Mas poucas são as vezes em que verdadeiramente encaramos aquilo que deve ser mudado em nós quando lemos esse trecho bíblico. Já reparou nisso? Uma das partes mais partilhadas da Sagrada Escritura está distante do real sentido. Existe uma confusa camada dentro de nós que separa o amor do apego.

Tenha certeza, meu irmão, que o amor não se transforma em apego, pois ele jamais passará. Já o apego, bastam algumas decepções para que ele se transforme em repúdio. Vejamos se em nossos relacionamentos pode estar acontecendo o mesmo.

Conhecemos uma pessoa e ela nos atrai por suas qualidades externas ou internas. Então, criamos sobre essa admiração uma idealização e, muitas vezes, chegamos ao extremo da idolatria. Começamos a achar louvável todas as ações dessa pessoa, não deixamos, de forma alguma, de lhe dar títulos de honra como “melhor amiga (o)”, “amor maior” etc.

“Deus nos deu autonomia para que buscássemos a felicidade sem que ela dependesse da ação de outro”

Criamos, assim, uma prisão afetiva, que nada mais é do que um falso amor. Passamos a não enxergar mais o outro como uma pessoa, mas como um objeto, que deve estar de prontidão para nos demonstrar carinho constantemente da forma e na hora que quisermos. Nossa imaturidade é tanta, que nos passamos por “pedintes de amor”. Da mesma forma que se cobra uma dívida, passamos a cobrar atenção. Com o passar do tempo, a convivência vai nos mostrando que esse alguém tão maravilhoso é passível de falhas e pecados, por isso não consegue ”cumprir os deveres” que colocamos sobre ele de nos fazer feliz.

Perceba a reação em cadeia que ocorre: impusemos ao outro, de forma errada, a missão de nos fazer feliz, o que é extremamente autodestrutivo, pois Deus nos deu autonomia para que buscássemos a felicidade sem que ela dependesse da ação de outro.

O amor é muito nobre para ser pedido, cobrado ou implorado. Se você já passou ou está passando por uma situação humilhante, saiba que somente o amor de Deus é capaz de preencher esse vazio. Santa Teresa de Ávila dizia: “A quem tem Deus nada falta, só Deus basta!”. Portanto, tire as vendas dos seus olhos e veja que o Senhor não pediu para que você dependesse afetivamente dos outros. Ele pediu para que você os amasse da mesma forma como Ele ama você. E a fórmula para sair dessa prisão é simples: imitar Cristo. O processo pode ser longo, mas a cura e a maturidade que se instalará em seu coração será tão grandiosa que, finalmente, você vai ter a coragem de olhar os outros como Jesus olhou.

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Ser santo é saber fazer escolhas nobres https://destrave.cancaonova.com/ser-santo-e-saber-fazer-escolhas-nobres/ https://destrave.cancaonova.com/ser-santo-e-saber-fazer-escolhas-nobres/#comments Sat, 28 Apr 2012 12:50:50 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6931 Não há, no mundo, nada que satisfaça as expectativas do coração de um jovem; nele, tudo é vão e passageiro. Um jovem feliz é aquele que busca, constantemente, suas respostas e anseios mais íntimos no coração de Cristo. Somente no lado aberto do Senhor pode-se encontrar toda riqueza espiritual e sentido para as aspirações. Santo...

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Não há, no mundo, nada que satisfaça as expectativas do coração de um jovem; nele, tudo é vão e passageiro. Um jovem feliz é aquele que busca, constantemente, suas respostas e anseios mais íntimos no coração de Cristo. Somente no lado aberto do Senhor pode-se encontrar toda riqueza espiritual e sentido para as aspirações.

Santo Agostinho refletia sobre isso: “Fizeste-nos para Ti e inquieto está nosso coração enquanto não repousa em Ti.” O coração do ser humano repousará alegremente, somente na eternidade, onde Deus será tudo em todos. Assim sendo, tudo que se refere às coisas desse mundo não pode, nem de longe, preencher o coração de um filho do Senhor.

Nossa alma é grande demais; só um Deus imenso pode preenchê-la. Por isso, não podemos deixar os rumores do mundo invadir nosso coração, ditando nosso modo de vida. Na atualidade, o mundo olha o jovem como mero consumidor, descartando todos seus talentos e virtudes, a ponto de torná-lo escravo do consumo. Se seguirmos o modismo, os lançamentos que nos trazem satisfação, acumularemos dívidas sobre dívidas, mas, nem assim, seremos felizes. Tudo em nome da satisfação imediata. No entanto, pouco  tempo depois, lá vamos nós às compras novamente. Então, compraremos o celular mais moderno, a calça e o tênis que estão em evidência, a tecnologia mais avançada. Não obstante, os jovens são bombardeados, diariamente, com propagandas apelativas, cada qual com sua estratégia e psicologia, tudo para atrair a clientela mais consumista do mundo: os jovens brasileiros.

Deveríamos investir nosso tempo e dinheiro também em prol dos necessitados como recomenda a Igreja: “O quinto mandamento – ajudar a Igreja em suas necessidades – recorda aos fiéis que eles devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades” (CIC – 2043).

Será que sou consumista?

Desse modo, enganamo-nos achando que as compras nos fazem felizes; pelo contrário, são paliativos para amenizar nossas angústias e decepções, tristezas e ressentimentos. Contudo, as novas gerações, cada vez com mais frequência, trocam os templos sagrados pelos shopping centers. Há de se ter tempo também para o culto a Deus, pois o domingo, mais do que um dia de lazer, é o dia dedicado ao Senhor. Vejamos o que o Catecismo da Igreja Católica nos ensina: “O domingo é um tempo de reflexão, de silêncio, de cultura e meditação que favorecem o crescimento da vida interior cristã” (inciso CIC – 2186).

Enquanto o próprio jovem não se convencer de que ele é muito mais importante do que um tênis de marca, um celular da moda ou um vídeo-game atual, essa situação não mudará, e ele continuará vivendo uma vida vazia e sem sentido. Urge a necessidade de uma metanóia; mais do que isso, é preciso se deixar transformar pelo Espírito Santo de Deus, ouvindo-o e seguindo, com docilidade, suas orientações, pois Deus fala a quem quer ouvir e ouve quem está disposto a mudar.

“O coração do ser humano repousará alegremente, somente na eternidade, onde Deus será tudo em todos”

Todavia, muitas pessoas costumam apresentar a crise do “ter” e do “ser”, ou seja, já não diferenciam essas duas situações. Os valores do mundo sempre nos motivarão a buscar o “ter” em nossa vida. Dizem que, quanto mais temos, melhores somos, porque, assim, teremos status diante da sociedade; estaremos incluídos numa determinada “tribo”, etc. Porém, os valores pregados por Jesus vão, justamente, na contramão desses pensamentos perversos. O Senhor nos pede para valorizarmos o “ser” filho de Deus, o “ser” uma pessoa de caráter, digna, honrosa, pois esses valores não estão à venda; somente Deus pode proporcioná-los a nós. Por outro lado, não podemos achar que o “ser”e o “ter” são tão opostos a ponto de não haver um ponto de equilíbrio entre ambos. Confúcio, filósofo chinês, dizia que “a virtude está no meio”. Então, nos esforcemos para buscar o equilíbrio em todas as nossas atitudes.

Confira o especial sobre consumismo

Finalmente, não tenhamos medo de, por ventura, nos sentirmos excluídos de um grupo pelo fato de não termos determinado calçado, roupa ou eletrônico; apoiemos nossa vida nas coisas que não passam, como a Palavra de Deus, a Eucaristia, os valores cristãos.

Podemos até ter uma grande satisfação ao comprar certo produto, porém será algo instantâneo, que não gerará vida em nós.

“Jovens, sois fortes e vencestes o maligno” (cf. I Jo 2,14). Essa característica da identidade do jovem cristão basta para iluminar suas decisões. Se são fortes, podem vencer , tranquilamente, todas as barreiras impostas pelo consumismo sustentado pela sociedade moderna. Quem sabe sobre sua salvação é você mesmo, portanto, assuma sua identidade até as últimas consequências, pois ser santo significa saber fazer escolhas nobres.

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Sexo no namoro https://destrave.cancaonova.com/sexo-no-namoro-apenas-questao-de-pecado/ https://destrave.cancaonova.com/sexo-no-namoro-apenas-questao-de-pecado/#comments Wed, 29 Jun 2011 18:14:37 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=732 O sexo no namoro é uma mentira, porque ele divide o corpo e a alma A mídia secular tem batido forte na Igreja Católica como se a questão da castidade fosse algo ultrapassado, da “Idade Média”, porque não corresponde aos moldes da sociedade moderna. No entanto, a questão do sexo antes do casamento não deve...

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O sexo no namoro é uma mentira, porque ele divide o corpo e a alma

A mídia secular tem batido forte na Igreja Católica como se a questão da castidade fosse algo ultrapassado, da “Idade Média”, porque não corresponde aos moldes da sociedade moderna. No entanto, a questão do sexo antes do casamento não deve ser olhada apenas como uma questão de pecado, mas sob a ótica do valor da pessoa, da sua dignidade como ser humano.

A pessoa sempre se pergunta: ‘Será que ele(a) me ama ou está usando o meu corpo?’”, afirma padre Paulo Ricardo em entrevista ao “Destrave” sobre este tema, que, quase sempre, é tratado com superficialidade e descrença, até mesmo por pessoas que se dizem cristãs.

Destrave: padre Paulo, o sexo no namoro é apenas questão de “pecado”? O que a Igreja diz sobre este assunto?

Padre Paulo: este é um conceito que as pessoas precisam aprender a reelaborar: “O que é pecado?” As pessoas pensam que pecado é uma coisa boa, gostosa, legal, mas que Deus a proibiu porque Ele é “chato”. Com se Ele fosse um “estraga-prazeres” que acordou mal-humorado e disse: “Quer saber? Vou proibir um bando de coisas para aquele povo lá na terra!”. Não é nada disso! As pessoas precisam entender que a coisa é pecado porque ela nos destrói. O veneno é mortal porque ele é mortífero. O sexo fora do matrimônio faz mal não porque a Igreja proíbe. Não vai acontecer, mas vamos supor que a Igreja dissesse: “Gente, tá liberado. Todo o mundo agora fazendo sexo!”. Ainda assim estaria fazendo mal porque Deus fez o sexo para quando há compromisso.

As pessoas precisam aprender que o sexo diz para a outro: “Eu me entrego inteiro a você de corpo e alma”. Se o sexo diz isso, que sentido tem eu ter uma relação sexual com a pessoa e depois me levantar e ir para minha casa? Há então aí uma divisão de corpo e alma, e, quando há divisão de corpo e alma nós damos o nome a isso de morte.

Nós temos visto que o sexo no namoro em vez de solidificar a relação, ele a abala, porque fica sempre aquela pergunta: “Será que a pessoa me ama ou está usando o meu corpo?” E aqui é importante os jovens saberem que estas verdades, sobre as quais a Igreja prega, eles não precisam encontrá-las no Catecismo da Igreja Católica ou na Bíblia (elas estão escritas lá também), mas a verdade que a Igreja prega pode ser enxergada em seu interior.

O valor da espera

Se você fizer um pacto de sinceridade com você mesmo, vai perceber que, depois que os hormônios e a excitação abaixam, fica sempre o vazio.

Destrave: nós vemos as pessoas dizendo que “se há amor é o que importa”. O que há de verdadeiro ou falso nessa afirmação?

Padre Paulo: pense que o amor é uma aliança, um juramento “estilo militar”, uma aliança de sangue por meio da qual sou capaz de dizer à outra pessoa: “Eu derramo o meu sangue por você, mas não traio esta aliança!”. E foi isso que Deus fez conosco. Na cruz Jesus fez conosco uma aliança de sangue, foi fiel até o fim. Quando falamos de amor conjugal estamos falando de uma aliança que tem o nome de “matrimônio”. Daí, sim, o sexo ganha um sentido completo de doação e entrega de corpo e alma, porque a pessoa está ligada à outra por meio de um sacramento. Fora disso estamos falando de puro prazer, egoísmo, e não pode haver amor nisso. Pelo contrário, o sexo fora desta aliança de amor, que se chama “matrimônio”, está dividindo a personalidade da pessoa, é é claro que isso não faz bem a ninguém.

Confira a entrevista na íntegra

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