internet – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 Eu, rede social https://destrave.cancaonova.com/eu-rede-social-2/ https://destrave.cancaonova.com/eu-rede-social-2/#comments Fri, 06 Dec 2013 12:19:35 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=9325 Enviado pelo internauta Geraldo Trindade Nas últimas semanas, duas notícias tornaram-se alarmantes, pois trouxeram à tona a realidade de milhões de adolescentes e jovens. Uma jovem suicidou-se, no Piauí (PI), quando um vídeo privado que ela fez foi divulgado nas redes sociais por meio de um dispositivo móvel. Outra ocorrência foi o suicídio de uma jovem...

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Enviado pelo internauta Geraldo Trindade

Nas últimas semanas, duas notícias tornaram-se alarmantes, pois trouxeram à tona a realidade de milhões de adolescentes e jovens.

Uma jovem suicidou-se, no Piauí (PI), quando um vídeo privado que ela fez foi divulgado nas redes sociais por meio de um dispositivo móvel. Outra ocorrência foi o suicídio de uma jovem mexicana em razão de uma desilusão amorosa.

O que há em comum entre ambas é foto de terem anunciado sua morte nas redes sociais, onde receberam centenas de curtidas e comentários.

A pergunta é: Por que tal ação? O que leva jovens ao suicídio?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) – dados de um relatório de 2012 -, o suicídio juvenil (de 10 a 24 anos)  constitui a segunda maior causa de morte. Muitas delas anunciadas nas redes.

Hoje, o dia a dia das pessoas exige uma velocidade muito maior do que há anos. Muitos relacionamentos presenciais estão sendo substituídos pelos virtuais, desencadeando um afastamento do mundo real.

A era da informação e da tecnologia está lançada! O íntimo, que não era para ser exposto, pois é uma instância de segredo, de ser “dono de si mesmo”, está sendo substituído pela compulsão da exposição de si nas revistas e na internet. Na maioria das vezes, essa hiperexposição é o sintoma da “angústia do vazio”.

É indiscutível o papel desempenhado pelas mídias sociais no âmbito da vida privada, social, política, comunicacional e profissional. Elas favorecem a interação entre as pessoas. Dão visibilidade, facilitam a comunicação, o reencontro, eliminam as extensões territoriais; além de ter um poder ainda incalculável de convocação e mobilização. As mudanças provocadas pelas redes não são para o futuro, pois estão presentes e já intervém significativamente no comportamento das pessoas.

“A solidão no século 21 bate à porta de inúmeras pessoas cercadas de “amigos” virtuais”

A inclusão e a participação no meio on-line dá à pessoa a sensação de ter muitos amigos, de estar antenado e conectado aos acontecimentos com uma participação efetiva e eficiente. Tudo isso é uma verdade em termos, pois essas conexões e realidades são rasas e instáveis, os relacionamentos são superficiais e temporários, e os vínculos momentâneos.

Na “vida” das redes sociais, a busca de novidades é o interesse geral. Os comentários que importam são os seus, enquanto que os dos outros servem apenas para expressar a opinião individual. A imagem que os outros têm é essencial e a aceitação também. Daí, a exposição com fotos, informações de viagens, atividades, emoções e sentimentos. É a sensação de ser querido e bem aceito pelas curtidas e pelos comentários na foto escolhida a dedo dentre as infinidades de álbuns. Há uma disputa de quem aparenta levar uma vida mais bacana, mais interessante e mais feliz. Quando posta uma foto, a pessoa revela um fragmento daquilo que deseja que os outros aceitem nela.

Sexting: falta de limite no mundo virtual

O perigo da superexposição na rede

Cada um busca ser mais brilhante, interessante e atraente do que o outro. Nesta empreitada, muitos são os seguidores e “amigos”, mas os usuários mais sensatos sabem que são poucos aqueles com os quais se pode contar. O resultado de tudo isso é frustração, solidão e incapacidade de lidar com seus próprios sentimentos.

O nível de suicídio entre os jovens revela que eles não estão preparados para lidar com as frustrações em meio ao narcisismo da cultura e da mentalidade de que temos de ser sempre o centro do universo e da realidade. A pobreza da vida interior, presente no coração das pessoas, não encontrará a solução por meio da tecnologia e da posse de bens materiais.

A solidão no século 21 bate à porta de inúmeras pessoas cercadas de “amigos” virtuais. Ao mesmo tempo que os comentários em um post estimulam, são eles também capazes de levar a pessoa à frustração e à necessidade de exposição sem limites, a fim de encontrar, nos milhares de usuários virtuais, a aceitação que nem a própria pessoa tem dela. Geram-se angústias, ansiedades, frustrações, invejas, raivas, alegrias e curiosidades pelo feedback.

Nesse emaranhado de relações virtuais, deve-se ir além da superficialidade que elas podem oferecer. As relações virtuais e superficiais não podem ser capazes de substituir as reais. O imediatismo do contato pela rede não ultrapassa a grandeza do relacionamento de, a cada dia, reconhecer no outro suas riquezas, seus tesouros e dons de forma pessoal.

O verdadeiro tesouro dos relacionamentos não está na quantidade, mas no quanto se vai a fundo neles, lançando, mutuamente, na relação, o seu eu na verdadeira recíproca de descobrir e desvelar, no rosto do outro, um amigo e uma amiga.

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Na correria, um tempo para Deus https://destrave.cancaonova.com/na-correria-um-tempo-para-deus/ https://destrave.cancaonova.com/na-correria-um-tempo-para-deus/#comments Wed, 13 Nov 2013 14:23:21 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=9171 O que direi não é novidade. Atualmente, a vida é muito corrida para nós jovens. Acordamos “no susto”, tomamos o café da manhã apressadamente e nos vestimos para os afazeres. Trabalhamos intensamente durante o dia; no momento dos estudos, a preguiça bate à porta ou o cansaço já tomou conta de nós. No fim de...

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O que direi não é novidade. Atualmente, a vida é muito corrida para nós jovens. Acordamos “no susto”, tomamos o café da manhã apressadamente e nos vestimos para os afazeres. Trabalhamos intensamente durante o dia; no momento dos estudos, a preguiça bate à porta ou o cansaço já tomou conta de nós. No fim de semana, para os alunos dedicados, geralmente boa parte do tempo é destinado aos livros. Qual rapaz ou moça não se vê em algumas dessas situações ou até em outras parecidas?

A juventude encontra-se afogada em atividades. Aqueles que buscam Deus de todas as formas, que lutam incansavelmente para vencer o pecado, com certeza já se perguntaram: “Como posso melhorar meu relacionamento com o Senhor? Quero subir degraus de santidade!”.

Para os determinados, apresento propostas que são caminhos para explorarmos e vermos quais são os mais adequados para os variados contextos. A princípio, pode-se partir do excesso. Em muitas oportunidades, parar para observar coisas descartáveis ou irrelevantes. Um exemplo é a internet. Esta geração está conectada, viciada na web de modo geral. Analise seu caso: “Estou utilizando meu tempo útil para algo sem objetivo?”. Isso também pode ser contextualizado em outros casos como a TV, a leitura e outros lazeres. É preciso deixar claro que nem tudo na internet é ruim, por isso é preciso ser consciente nas decisões. Como São Paulo diz: “Nem tudo me convém”.

O jovem foi feito para o desafio

A partir disso, verifique: “Qual é meu tempo disponível?”. Podem ser viagens de ônibus, de trem, intervalos durante ou após o trabalho e os estudos, antes do jantar… Enfim, qual é o seu momento oportuno? Há três contextos principais: mau uso do tempo, tempo disponível e tempo ocioso. Logicamente, as situações se estendem, tomando diversas formas.

Diante disso, como trabalhar em prol da amizade com Deus? Ore, peça ao Senhor uma luz, apresente a Ele seu interesse. Aos poucos, eles serão descobertos, e aqueles minutos que você dispõe serão bem utilizados para a oração do terço mariano ou da providência, para uma conversa franca com Deus ou, quem sabe, destinados à leitura da Palavra.

Apresentando tudo isso ao Senhor, grifo outra ideia: não se cobre tanto. Deus se contenta, cada vez mais, com seu esforço diário. Apesar disso, não se acomode.

Com certeza, muitas conquistas e forças virão dessa garra e, gradativamente, o seu tempo e as coisas terão um jugo mais suave. “Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas” (Mt 11, 29).

Aguente firme e vá adiante!

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Ouvir o chamado de Deus

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O silêncio na era da overdose de conteúdo https://destrave.cancaonova.com/o-silencio-na-era-da-overdose-de-conteudo/ https://destrave.cancaonova.com/o-silencio-na-era-da-overdose-de-conteudo/#comments Tue, 28 Aug 2012 17:13:50 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7602 Por Daniel Machado Produtor do Destrave Especialista dizem que vivemos na era da informação rápida, compartilhada e intensa. Nunca o ser humano consumiu tanto conteúdo como na era da revolução digital. Para se ter uma ideia, a capacidade de armazenamento de informação saltou, em 25 anos, de 2,6 para 15,8 exabytes, segundo pesquisa apresentada, em...

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Por Daniel Machado
Produtor do Destrave

Especialista dizem que vivemos na era da informação rápida, compartilhada e intensa. Nunca o ser humano consumiu tanto conteúdo como na era da revolução digital. Para se ter uma ideia, a capacidade de armazenamento de informação saltou, em 25 anos, de 2,6 para 15,8 exabytes, segundo pesquisa apresentada, em 2011, por Martin Hilbert da Universidade da Califórnia.

Pense que 15,8 exabites correspondem a uma coluna de DVDs empilhados, um sobre o outro, que vai da Terra à lua. Acha pouco? Então, imagine que cada grão de areia existente no planeta é um byte, assim 15,8 exabyte corresponde a 315 vezes todos os grãos de areia da face da Terra. E não pense que é um exagero.

Talvez, o perigo maior não esteja na quantidade ou na velocidade da informação em si, mas na seleção das verdadeiras palavras, no discernimento do que estou recebendo, porque o receptor de todos esses “bytes” continua sendo o homem e sua incrível capacidade de fazer filtros… ou não. Daí, é um pulo para uma overdose de conteúdo.

Este risco de se perder, em meio a este mar de informações, estende-se, principalmente, a nós cristãos, pois somos chamados a ‘salgar’, dar sabor a este mundo por meio de testemunhos e de uma vida de oração e intimidade com Deus. Aliás, sobre isso já nos alertou o Papa Bento XVI no seu maravilhoso e revolucionário discurso por ocasião do 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais, o qual foi intitulado de “Silêncio e palavra: caminho de evangelização”.

Fé nas Redes Sociais

“O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. (…) Devemos olhar com interesse para as várias formas de sítios, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem atual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus.” (Bento XVI)

Como fazer silêncio em meio a tanto barulho na internet?

“É sempre um paradoxo, porque nós estamos habituados a pensar em silêncio e comunicação como duas coisas que se opõem. Na realidade, o que há de revolucionário no discurso de Bento XVI é, justamente, enxergar o silêncio no interior da comunicação. Não significa difundir uma mensagem do silêncio, mas amadurecer, internamente, uma palavra que seja significativa”, diz padre Antônio Spadaro.

Confira entrevista com padre Antônio Spadaro

Sim, o silêncio, como forma de dicernimento do que dizemos e do que recebemos, é um verdadeiro porto seguro para não nos afundarmos neste oceano de bytes, megas, gigas, exabytes etc. Sem a experiência do encontro com Deus, por meio da meditação e do silêncio, inclusive no mundo digital, continuaremos caminhando para um mundo cada vez mais confuso e sem a resposta que preenche o coração humano.

Veja também:
 SERÁ QUE SOU VICIADO EM INTERNET?

OS PERIGOS DA SUPEREXPOSIÇÃO

 

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A fé nas redes sociais https://destrave.cancaonova.com/a-fe-nas-redes-sociais/ https://destrave.cancaonova.com/a-fe-nas-redes-sociais/#comments Fri, 17 Aug 2012 18:11:39 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7608 Por Daniel Machado produtor do Destrave Lady Gaga, Justin Bieber, Hianna, Shakira, Coca-Cola, Mac Donald’s são os mais populares no Facebook? Enganado! Jesus é “O Cara” mais popular na maior rede social do mundo, o Facebook, com mais de 4 milhões de interações na página Jesus Daily (Diário de Jesus), criada pelo médico americano Aaron...

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Por Daniel Machado
produtor do Destrave

Lady Gaga, Justin Bieber, Hianna, Shakira, Coca-Cola, Mac Donald’s são os mais populares no Facebook? Enganado! Jesus é “O Cara” mais popular na maior rede social do mundo, o Facebook, com mais de 4 milhões de interações na página Jesus Daily (Diário de Jesus), criada pelo médico americano Aaron Tabor.

Confira o especial sobre a Cultura Digital

Para a maior rede social do mundo, o hanking é medido não pela quantidade de ‘curtis’ que uma página tem, mas pela interação que ela realiza com os internautas, ou seja, sua capacidade de influenciá-los. Neste quisito, a página de Jesus tem a incrível marca de 4,981,281 milhões de interações (que corresponde a comentários, compartilhamentos, ‘falar’ e ‘ouvir’ seus fãs).

Para ter uma ideia, o segundo colocado – que também é religioso (Dios Es Bueno) – possui 1,788,648 milhões. A página The Bible (A Bíblia) fica com o terceiro lugar com 1,322,690 milhões de interações.

O que isso significa?

Para muitos, pode parecer apenas números sem sentido, mas em se tratando de um ambiente, no qual, muitas vezes, se sobrepõem a hostilidade à religião, o ranking revela que, no fundo, as pessoas ainda estão com fome e sede de Deus, seja no mundo off-line ou on-line.

Um outro fator é que os cristão estão cada vez mais ativos neste mundo digital. Pense que, somente no Facebook, as páginas sobre religião estão infinitamente acima de páginas de músicas, notícias, esportes ou políticas.

O fenômeno redes sociais

Uma outra pesquisa, realizada em abril de 2004 pelas agências Christian Vision e Premier Christian Media, ambas do Reino Unido, constatou que 84% dos cristãos daquele país disseram que as redes sociais são um enorme campo de missão. Deste número, 73% usam ferramentas como Twitter, Facebook e YouTube para manifestar, de forma intensional, a sua fé.

Os jovens são os mais ativos, nestes meios, e também são os que mais mantêm contato com pessoas não cristãs. 87% deles usam as redes sociais para manifestar a sua fé e 79% deste número acreditam que a melhor forma de evangelizar é por meio dos relacionamentos.

Qual a melhor forma de evangelizar na internet?

“A melhor maneira é não considerar a internet como um instrumento de evangelização, mas sim um ambiente, no qual se vive a própria fé”, diz padre Antônio Spadaro, doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e escritor do livro Cyberteology – pensando a fé em tempos de rede.

Confira a entrevista com padre spadaro

Para o sacerdote é importante que o cristão seja ele mesmo na rede pelo testemunho. “Não basta postar conteúdo religioso, é preciso que a pessoa testemunhe suas escolhas e seus gostos como um cristão. É a vida que dá testemunho do Evangelho”, conclui o sacerdote.

Veja abaixo infográfico com os números

Silêncio e palavra na internet

SERÁ QUE SOU VICIADO EM INTERNET?

OS PERIGOS DA SUPEREXPOSIÇÃO

 

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Use a internet com segurança e responsabilidade https://destrave.cancaonova.com/use-a-internet-com-seguranca-e-responsabilidade/ https://destrave.cancaonova.com/use-a-internet-com-seguranca-e-responsabilidade/#comments Thu, 09 Aug 2012 19:14:00 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7301 Por Alessandra Borges Produtora Destrave Os recursos oferecidos pela internet são inúmeros, além de possibilitar a todos o acesso à informação e o relacionamento entre pessoas que compartilham as mesmas afinidades, de grupos de amigos e o contato com pessoas de outros países, criando, assim, uma “sociedade global”. Para ingressar neste novo meio cultural, no...

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Por Alessandra Borges
Produtora Destrave

Os recursos oferecidos pela internet são inúmeros, além de possibilitar a todos o acesso à informação e o relacionamento entre pessoas que compartilham as mesmas afinidades, de grupos de amigos e o contato com pessoas de outros países, criando, assim, uma “sociedade global”.

Para ingressar neste novo meio cultural, no qual as pessoas se comunicam via programas de mensagens instantâneas e redes sociais, não é preciso ter uma idade certa, basta ter acesso à internet e vontade de interagir.

No mundo virtual, tudo é muito fácil e simples, porque, apenas com um clique, você consegue navegar pelos mais variados assuntos. Portanto, é nessa hora que precisa haver um cuidado redobrado, principalmente, quando são crianças sentadas na frente de um computador.

Foi pensando nisso que o grupo de trabalho da Comissão dos Crimes de Alta Tecnologia da Seccional Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, em convênio com a Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicou, em 2010, a primeira cartilha sobre o uso seguro na internet.

Segundo a responsável pelo conteúdo psicopedagógico da cartilha, Sônia Makaron (psicanalista e diretora do Jornal Jovem), todo o conteúdo foi elaborado com o objetivo de fornecer informações sobre os perigos que rodeiam o universo on-line.

“A informação é uma arma poderosa contra os crimes cometidos na internet. O conhecimento das leis é a retaguarda para ações mais efetivas em relação aos direitos do cidadão. E a reflexão sobre as nossas ações e dos outros detém o imediatismo, que pode colocar em risco nossa segurança”, disse Sônia.

Os pais precisam se inteirar destes novos meios de comunicação

Com uma edição mais ampliada sobre o assunto, a cartilha ‘Recomendações e boas práticas para o uso seguro da internet para toda a família’ foi relançada no dia 29 de maio de 2012. Foram abordados temas relacionados à liberdade de expressão, crimes de preconceito, cyberbullying, responsabilidade civil do pais e das escolas, formas de denúncia, privacidade, crimes na internet, direito autoral, pornografia infantil e dicas para o uso seguro na internet.

“Os pais e a escola têm responsabilidade civil por atos ilícitos cometidos por menor de idade. Em casos de bullying ou cyberbullying, por exemplo, os pais responderão pelos atos cometidos por seus filhos e, além disso, caso o menor utilize um computador de sua escola para cometer o ato, esta poderá ser obrigada a reparar a vítima pela conduta do seu aluno”, alertou a psicanalista Sônia Makaron.

A psicanalista explica que os pais precisam se inteirar destes novos meios de comunicação, ou seja, devem tentar interromper a barreira que, muitas vezes, os afastam dos filhos. Além do que, é importante que os pais conheçam a realidade deste mundo virtual e a forma como os filhos se comportam nas redes sociais.

“Estar atento sempre. Mas isso não quer dizer patrulhamento. Estar atento é a expressão de quem se importa, de quem cuida. Ser presente, conversar com seu filho, procurar saber o que lhe interessa na internet e fora dela. E ‘ficar ligado’ para tomar providências quando perceber sinais ‘estranhos’ e diferentes no comportamento dele”, aconselha a profissional.

Segundo Sônia, para evitar o uso excessivo da internet, os pais podem, por exemplo, estimular e promover encontros presenciais com os filhos e seus amigos.  E para finalizar a psicanalista sugere: “Seja curioso com relação aos interesses dos filhos e respeite-os. Dê limites explícitos – regras e horários para o uso da internet – que denotem moderação e equilíbrio (nem muito, nem pouco) e tenha a coragem de mantê-los. Na medida do possível, proponha atividades tão ou mais interessantes  do que aquelas apresentadas pela internet”.

A cartilha é uma boa ferramenta de apoio para que a família possa entender um pouco mais desse universo da internet e, principalmente, dos riscos existentes nela.

Confira algumas dicas importantes para o uso seguro na internet:

– Lembre-se que as relações estabelecidas na net são interpessoais, por isso é importante ter os mesmos cuidados tomados no contato pessoal do dia a dia: não revele a estranhos informações pessoais que possam comprometê-lo, tais como: endereço, telefone, nome completo, nome de familiares, local de trabalho, nome da escola onde estuda, dados que indiquem sua rotina;

– Jamais se deixe fotografar em cenas comprometedoras por meio de webcam, celular, etc., tampouco envie qualquer foto sua, pela internet ou celular, que possa comprometê-lo. Por mais que você confie na pessoa para quem está enviando a foto, esta pode cair em mãos erradas e causar-lhe transtornos e prejuízos irreparáveis;

– Preserve sua intimidade: não divulgue informações, contatos, fotos ou vídeos pessoais e tenha cuidado ao realizar negócios e manter relacionamentos via internet;

– Tome cuidado com novas amizades, procurando referências antes de considerá-las conhecidas;

– Não seja precipitado (a) ao marcar encontro com amigos virtuais, pois ainda que pareçam ser de confiança, continuam sendo desconhecidos. Se for marcar um encontro, procure fazê-lo em lugares movimentados como um Shopping Center; nunca vá desacompanhado (a);

– Antes de publicar algo, lembre-se que não são apenas os seus amigos e pessoas honestas que utilizam a rede;

– Desconfie das pessoas e dos sites que desrespeitam as leis e promovem a intolerância ou se manifestam em desacordo com a ética;

– Não instale, em seu computador, programas não-autorizados, não-licenciados (“programas piratas”) ou de origem desconhecida;

– Utilize, em seu computador, um programa firewall, um software antivírus e aplique, mensalmente, as atualizações mais recentes fornecidas pelo fabricante do sistema operacional e do software antivírus;

– Não clique em links de internet presentes em mensagens de e-mail nem abra arquivos anexos enviados por pessoas desconhecidas. Em caso de dúvidas, entre em contato com o remetente da mensagem antes de clicar em um link ou abrir um arquivo anexo;

– Seja ético (a), educado (a) e aja de acordo com a lei;

– Seja cidadão (a) e denuncie o que encontrar de errado no meio digital.

Conheça a cartilha

Veja Mais:

O impacto da cultura digital em nossas vidas

Os perigos da internet

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O impacto da cultura digital em nossas vidas https://destrave.cancaonova.com/cultura-digital/ https://destrave.cancaonova.com/cultura-digital/#comments Wed, 08 Aug 2012 18:31:07 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7462 Por Daniel Machado produtor do Destrave  Com a invenção da internet, nós entramos na chamada “cultura digital”, ou seja, um mundo novo com novas formas de se comunicar e relacionar, tudo isso proposto por novas tecnologias que avançam tão rapidamente como a própria velocidade da rede. “Cada tecnologia colocada na sociedade ela muda a sociedade...

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Por Daniel Machado
produtor do Destrave 

Com a invenção da internet, nós entramos na chamada “cultura digital”, ou seja, um mundo novo com novas formas de se comunicar e relacionar, tudo isso proposto por novas tecnologias que avançam tão rapidamente como a própria velocidade da rede.

"O mundo digital é um mundo irreversível", afirma a especialista Martha Gabriel

“Cada tecnologia colocada na sociedade ela muda a sociedade logo em seguida. Hoje, nós temos uma nova tecnologia revolucionária a cada 18 meses”, é o que diz a especialista em Marketing Digital, escritora e palestrante internacional Martha Gabriel. Segundo ela, é impossível pensar o mundo como o vemos hoje, sem estarmos conectados. “Se pararmos para pensar, nós não conseguiremos imaginar o mundo sem eletricidade. Eu diria que é a mesma coisa com relação à internet”, diz Martha.

Se a internet causou uma revolução no mundo, uma outra revolução aconteceu a partir dela: o conceito Web 2.0 com as chamadas redes sociais. Estas permitiram que nossa vida fosse compartilhada com o mundo. Uma simples foto de um lugar bonito, nossos gostos e opiniões podem, agora, atingir milhares de pessoas em tempo real.

“Na verdade, nós já vivíamos em rede, ou seja, todos nós já tínhamos nossos amigos na rua, na escola, no trabalho; mas com a Web 2.0 e as redes sociais nós temos uma plataforma para viver isso de forma on-line”, diz Armindo Ferreira, jornalista e especialista em Marketing Digital.

Para muita gente, no entanto, o fenômeno das redes sociais como Twitter e Facebook são “modinhas” que vão passar, mas não é o que pensa Armindo. Segundo o profissional, as mídias digitais vão passar por transformações, no entanto, vieram para ficar. “Eu, quando estudei a história da comunicação, fique imaginando como deve ter sido impactante ver o surgimento da TV. Nós estamos assistindo ao surgimento de uma nova mídia que vai moldar o comportamento das futuras gerações; então, não é mais uma moda”, explica Armindo.

Para se ter uma ideia de como estas novas mídias influenciam nossa cultura cada vez mais, em 2011, nos EUA, um em cada oito casais se conheceram nas redes sociais e se casaram. As ditaduras do mundo árabe caíram após jovens organizarem manifestações nas páginas do Facebook, o que ficou conhecido como a ‘primavera Árabe’. Desde 2010, as grandes empresas mundiais têm migrado boa parte de sua publicidade para estas novas mídias. No entanto, nem tudo é um mar de bits e amizades coloridas na internet.

Confira a segunda parte da reportagem

Os transtornos do mundo digital

Se presenciamos o surgimento de uma nova cultura, significa que também estamos sujeitos a conviver com os transtornos próprios deste mundo virtual. A superexposição, a necessidade de sempre adquirir a mais nova tecnologia e o vício em estar sempre conectado são alguns dos limites que este mundo começa a nos apresentar.

Segundo estudos realizados pela Universidade de la Salle nos Estados Unidos, existem cerca de 2, 2 bilhões de usuários de internet no mundo. Deste número, cerca de 50 milhões podem ser considerados viciados na rede.

“A pessoa pode ser considerada viciada na internet quando ela passa a ter prejuízos na sua vida cotidiana, porque só quer ficar on-line. Ela deixa de estudar, trabalhar e ter um convívio social saudável para ficar na rede”, analisa a psicóloga Renata Maransaldi, que trabalha no projeto AnjoTI, grupo que oferece ajuda às pessoas com transtornos compulsivos como vício de jogos, compras e internet.

“A pessoa é considerada viciada em internet quando deixa de ter vida social para ficar na rede” Renata Maransaldi

Segundo a especialista, a pessoa, muitas vezes, não se dá conta de que está trocando as suas relações pessoais, como convívio com a família e com amigos, pelo mundo cibernético. “A pessoa se programa para ficar duas horas na internet, mas passa a ficar oito ou mais, até mesmo o dia inteiro; então, é hora de buscar ajuda profissional”, alerta Renata.

“Eu sempre digo que rede social é espaço público, o que você não gostaria de fazer no mundo off-line não faça no on-line”, diz Martha Gabriel se referindo ao comportamento que tem se tornado muito comum nas redes: a superexposição. “Para que você fica postando, o tempo todo na rede, o que você faz ou gosta de fazer? Talvez isto dê poder aos outros, para que eles possam manipulá-lo no futuro”, diz a especialista.

Será que sou viciado em internet?

Os perigos da superexposição

Religião e cultura digital

Se a internet é um mundo no qual as pessoas se relacionam e compartilham de tudo, será que há espaço para Deus neste mundo? Será que a fé e a religião têm espaço nesta nova cultura?

"Deus está presente na rede porque o homem está aí", afirma padre Antonio Spadaro

“Sim. Deus é presente no mundo on-line, porque o homem está presente aí”, diz padre Antônio Spadaro, doutor em teologia da comunicação pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Segundo o sacerdote, é preciso mudar o conceito de que a internet é apenas um instrumento, um meio de comunicação. “Internet é um ambiente de vida que exprime o desejo mais antigo do homem: conhecimento e relação”, relata o sacerdote.

Será que nós cristãos temos testemunhado o rosto de Cristo neste mundo? Será que ainda não estamos tímidos neste campo de missão? Uma pesquisa realizada com cristãos, no Reino Unido, apontou que 64 % dos entrevistados usam a internet para postar conteúdos religiosos, sendo que a faixa etária de 16 a 18 anos responde por 87% das pessoas que evangelizam, intencionalmente, por esses meios.

“Não se trata apenas de postar conteúdos religiosos na rede, o cristão deve ser ele mesmo, dar testemunho de sua fé; é assim que ele evangeliza”, diz padre Spadaro, que ainda faz um alerta: “Hoje, particularmente hoje, a evangelização é testemunho”.

A internet continua mudando o mundo e nós somos os protagonistas desta mudança. Somos testemunhas de uma novo modo de difundir a informação e o conhecimentos. Nesta cultura que estamos vendo nascer já nos inquietamos com algumas perguntas: como será o futuro? O que nos reserva este mundo de inovações e tecnologias? Como viverá as próximas gerações?

A resposta para estas indagações serão respondidas com a nossa vivência neste mundo de hoje.

Veja mais:

Os perigos da internet

Namoro pela internet dá certo?

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Os perigos na internet https://destrave.cancaonova.com/os-perigos-na-internet/ https://destrave.cancaonova.com/os-perigos-na-internet/#comments Wed, 08 Aug 2012 17:53:52 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7360 Por Alessandra Borges Produtora Destrave Navegar na internet é muito bom e atrativo, mas você já parou para pensar na possibilidade de ser vítima de algum crime praticado na rede ou, mesmo sem saber, cometer um delito? Pensando no tema do Destrave deste mês e no fato de a internet ser uma excelente ferramenta de...

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Por Alessandra Borges

Produtora Destrave

Navegar na internet é muito bom e atrativo, mas você já parou para pensar na possibilidade de ser vítima de algum crime praticado na rede ou, mesmo sem saber, cometer um delito?

Pensando no tema do Destrave deste mês e no fato de a internet ser uma excelente ferramenta de pesquisa e comunicação, preparamos uma reportagem especial sobre os perigos aos quais nós, simples usuários da rede, estamos sujeitos.

Confira o especial sobre Cultura Digital

Na mídia, sempre ouvimos casos de pessoas que foram vítimas de crimes praticados por hackers e criminosos virtuais. Por isso, é muito importante conhecer as práticas mais comuns de crimes virtuais e que haja uma discussão em torno deste assunto. Afinal, nosso computador, smartphone ou tablet, por exemplo, pode ser porta de entrada de vírus e outros programas usados para roubar dados.

Para nos esclarecer sobre este assunto, entrevistamos o especialista em crimes na internet Fernando de Pinho Barreira.

Para navegar na rede é preciso cautela, pois nem tudo deve ser acessado

Destrave.com: De quais crimes podemos ser vítimas? Sem saber, quais podemos praticar?

Fernando de Pinho Barreira: Os meios de comunicação modernos, como a internet, refletem as mesmas relações jurídicas já existentes, de modo que a maioria dos ilícitos podem ser praticados no novo meio. Os mais comuns são os crimes contra a honra – calúnia, injúria e difamação – ; alguns crimes patrimoniais, como o furto mediante fraude (fraude Internet Banking, em que o criminoso consegue acesso à conta bancária da vítima e transfere o dinheiro desta) e as fraudes de mensagens enganosas solicitando depósitos e outras vantagens financeiras; crimes de ódio – preconceitos contra etnias, credos, naturalidades, preferências sexuais e políticas, etc. – e de pornografia infantil também são comuns.

Destrave.com: No Brasil, qual é a legislação prevista para os crimes praticados na rede?

Fernando de Pinho Barreira: Muitos ilícitos, como visto, já são tipificados na legislação existente. Alguns deles, como a difamação, ganharam um agravante de pena quando cometidos pelos meios eletrônicos. Recentemente, legislações têm sido aprovadas, no Brasil, tardiamente, prevendo novas condutas que passam, então, a ser consideradas ilícitas.

Destrave.com: Hoje, muitas pessoas se utilizam das redes sociais (Orkut, Twitter e Facebook) para se comunicar. O risco de se expor é grande?

Fernando de Pinho Barreira - reprodução: internet

Fernando de Pinho Barreira: Os meios de comunicação modernos apresentam novas oportunidades de interação. Faz-se necessário, porém, tomarmos os mesmos cuidados utilizados na vida cotidiana fora da rede. O bom senso deve ser utilizado, tomando-se por premissa que o conteúdo publicado na rede dificilmente consegue ser retirado em definitivo. As ferramentas de classificação “conteúdos x amigos que podem vê-lo” são muito úteis.

Destrave.com: É possível estar 100% seguro na internet e não cometer nenhum crime, por mais simples que ele seja? Também é possível não ser vítima de chantagens e publicações indevidas envolvendo seu nome?

Fernando de Pinho Barreira: Sim, é possível se proteger com a diversidade dos equipamentos de acesso à rede e a consequente diminuição de seu custo. Pode ser conveniente também separar, fisicamente, um equipamento que é utilizado para o acesso a bancos e outras compras, de um utilizado para baixar conteúdo da rede, trocas de e-mails, e fazer uso das redes sociais. É preciso instalar ferramentas como antivírus e firewalls, bem como pautar-se pela ética, respeito e critério com sua navegação e relacionamentos.

Destrave.com: Como devemos proceder caso sejamos vítima de um desses crimes?

Fernando de Pinho Barreira: No Estado de São Paulo, há uma delegacia dedicada aos crimes patrimoniais pela internet (4ª DIG/DEIC) e outra destinada aos crimes contra a pessoa (DHPP). No entanto, a vítima de crimes pela internet pode procurar qualquer delegacia de polícia civil para registrar os fatos. Normalmente, a delegacia mais próxima do lugar dos fatos.

Destrave.com: É fácil comprovar os crimes na rede?

Fernando de Pinho Barreira: É possível, mas não necessariamente fácil. O importante é preservar as provas – sejam elas as postagens em redes sociais, nos e-mails recebidos, na página de internet adulterada, etc. O ideal é procurar um perito forense computacional para a preservação da prova.

Depois de ler esta entrevista, fique atento quando estiver on-line. Use a internet com segurança e responsabilidade

Fernando de Pinho Barreira – Perito Forense Computacional; Analista de Sistemas; Administrador de Empresas; MBA em Direito Eletrônico; Especialista em Sociedade da Informação e em Direito de Autor pela Universidade de Lisboa; Professor Convidado da Pós-Graduação da GVLaw e UNISC; Sócio de THE PERFECT LINK. http://fernandodepinhobarreira.wordpress.com/

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A interatividade do mundo digital ao nosso alcance https://destrave.cancaonova.com/a-interatividade-do-mundo-digital-ao-nosso-alcance/ https://destrave.cancaonova.com/a-interatividade-do-mundo-digital-ao-nosso-alcance/#respond Tue, 07 Aug 2012 11:15:11 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7426 Nesta quarta-feira, 8, estreia a 2º temporada do Destrave com o tema ‘Cultura Digital’. Este será o assunto do programa Revolução Jesus, exibido toda a quarta-feira, às 23h, na TV Canção Nova. Uma vez por mês, o Destrave entra na pauta do Revolução Jesus. Depois da abertura do tema, o assunto continua sendo discutido no blog. O...

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Nesta quarta-feira, 8, estreia a 2º temporada do Destrave com o tema ‘Cultura Digital’. Este será o assunto do programa Revolução Jesus, exibido toda a quarta-feira, às 23h, na TV Canção Nova.

Uma vez por mês, o Destrave entra na pauta do Revolução Jesus. Depois da abertura do tema, o assunto continua sendo discutido no blog.

O especial deste mês de agosto vai abordar os meios digitais como uma forma de comunicação, ou seja, a evolução da sociedade quando o assunto são os meios de comunicação digital.

Hoje, a sociedade é dividida em antes e depois da internet. Partindo deste princípio, o Destrave vai questionar, responder e mostrar para os internautas este mundo interativo no qual estamos vivendo.

Para falar sobre o assunto, os repórteres entrevistaram Martha Gabriel (Professora em Marketing e palestrante internacional de Marketing na era digital), Armindo Ferreira (especialista em Marketing, diretor da Cruz e Ferreira, editor do Comunicavale e Blog do Armindo), Renata Maransaldi  (Psicóloga –  Projeto Anjoti) e o padre Antônio Spadaro (doutor pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, diretor da revista La Civiltà Cattolica e do blog CyberTeology).

Assista à reportagem e nos envie sua opinião sobre esta nova cultura digital, da qual fazemos parte, pelas redes sociais do Destrave.


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'Sexting': falta de limites e tecnologia https://destrave.cancaonova.com/sexting_limites_tecnologia/ https://destrave.cancaonova.com/sexting_limites_tecnologia/#comments Sat, 25 Jun 2011 15:23:13 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=685 Por Daniel Machado produtor do Destrave Monique, uma jovem de 15 anos, estava namorando Alex, da mesma idade. Certa dia, namoravam pelo celular e a conversa esquentou. Ele lhe fez um pedido inusitado: que ela tirasse uma foto ou fizesse um vídeo, ali mesmo, nua, com poses sensuais, e enviasse a gravação para ele via...

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Por Daniel Machado
produtor do Destrave

Monique, uma jovem de 15 anos, estava namorando Alex, da mesma idade. Certa dia, namoravam pelo celular e a conversa esquentou. Ele lhe fez um pedido inusitado: que ela tirasse uma foto ou fizesse um vídeo, ali mesmo, nua, com poses sensuais, e enviasse a gravação para ele via telefone móvel, tipo SMS. De início, a adolescente rejeitou a proposta, mas o jovem insistiu e afirmou que estava com saudade e que a foto ficaria só com ele. Como ela estava apaixonada, cedeu aos seus apelos e, na intimidade do seu quarto, fez um miniensaio erótico e o enviou pelo celular.

Monique – no fervor e na inocência dos seus 15 anos – só não contava que, em apenas um mês, Alex terminaria o namoro com ela, e o pior: que o seu “ensaio sensual”, feito ali no seu quarto, estaria girando em todos os celulares e redes sociais na internet. Desesperada, a jovem só viu uma saída para fugir da vergonha e da gozação da galera na escola: conseguiu um grande número de comprimidos e, no mesmo quarto em que fez as imagens, cometeu suicídio.

Os nomes são fictícios, mas a história é real. Aconteceu com uma jovem nos Estados Unidos depois de ter tido suas imagens sensuais expostas na rede mundial de computadores. O que esses dois jovens praticaram está se tornando uma febre entre os jovens, o chamado “sexting”.

O nome deriva da junção de dois radicais oriundos da palavras “sex” (sexo) e “ting” (sufixo de “texting” = texto), o que origina o nome dessa prática: “sexo por mensagens”. Isso mesmo, o jovem tira uma foto erótica ou faz um vídeo de alguma parte do corpo – como órgãos genitais, seios ou faz poses mais sensuais – e a envia para alguns grupos de contatos via telefone móvel. Logo, a imagem começa a circular numa velocidade incontrolável pela web juntamente com as consequências de tais comportamentos.

Atrás dessa exposição estão escondidos perigos incalculáveis e incontroláveis que, a curto prazo, destroem a vida de uma pessoa. Um adulto, por exemplo, que adere a esse tipo de relacionamento, além de cometer um crime, pode ter sua carreira profissional abalada, já que, hoje, empresas de recrutamento usam cada vez mais a internet para ver o perfil de seus colaboradores.

O fenômeno WhatsApp 

A mais nova plataforma de compartilhamento de mensagens instantânea se chama WhatsApp, um aplicativo para dispositivos móveis que permite compartilhar textos, fotos e vídeos com milhares de pessoas num espantoso efeito cascata, e que tem levantado polêmicas sobre os limites da intimidade compartilhada. Há quem diga, inclusive, que este aplicativo – que conta com mais de 350 milhões de usuários em todo o mundo – já virou um armazém de pornografia. As vítimas? 90% de mulheres expostas em grupos de amigos, escolas, trabalho, futebol etc.

Dois casos dessa superexposição abalou o Brasil nos últimos tempos. Uma jovem de Goiânia (GO), que filmou a relação sexual com seu amante e teve o conteúdo vazado via WhatsApp; e uma jovem do Piauí (PI), que cometeu suicídio depois que teve seu vídeo erótico compartilhado pelo mesmo aplicativo. Para além da nossa avaliação moral sobre o caso, é importante notar que existe uma geração que avança à velocidade da comunicação da mesma forma que pede socorro, porque não sabe lidar com o vazio existencial cada vez mais compartilhado.

Superexposição na rede: nosso sagrado em perigo

Em 2009, uma pesquisa realizada nos EUA constatou que 20% dos adolescentes americanos diziam ter enviado ou recebido fotos eróticas pelo celular, e 39% alegaram ter recebido ou enviado mensagens sexualmente sugestivas. No Brasil, a ONG Safernet informou que cerca de 11% dos estudantes brasileiros, entre 15 e 18 anos, já praticaram o “sexting”, compartilhamento de imagens íntimas ou sensuais em ambientes virtuais. Mas com a explosão dos dispositivos móveis, como os smartphones e aplicativos como WhatsApp e SnapChat, este número já deve ter aumentado muito.

Para a especialista em Marketing Digital Martha Gabriel chegamos num tempo em que tão importante quanto falar de inclusão digital é preciso falar de educação digital. “Muito se fala no Brasil de inclusão digital, mas pouco se fala de educação digital. Se nós incluirmos sem educar, vamos colocar uma arma nas mãos das pessoas contra elas mesmas”, diz a especialista. (confira entrevista)

Responsabilidade dos pais 

Segundo Sônia Makaron, psicanalista e elaboradora de uma cartilha de segurança na rede para pais e jovens, a atenção e o diálogo com os filhos ainda é a melhor forma de evitar danos futuros. “Estar atento sempre. Mas isso não quer dizer patrulhamento. Estar atento é a expressão de quem se importa, de quem cuida. Ser presente, conversar com seu filho, procurar saber o que lhe interessa na internet e fora dela. E ‘ficar ligado’ para tomar providências quando perceber sinais ‘estranhos’ e diferentes no comportamento dele”, aconselha a profissional. (veja a matéria no link abaixo)

Como se proteger na internet

O “sexting” é a prova de que a combinação tecnologia + explosão de hormônios pode ser = a má reputação digital e, é claro, ao deboche social. E numa geração que já não consegue lidar com frustrações, fica a pergunta: onde vamos parar com isso tudo?

 

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Eterno ou erótico: o que o sacia? https://destrave.cancaonova.com/o-que-o-sacia/ https://destrave.cancaonova.com/o-que-o-sacia/#comments Mon, 06 Jun 2011 16:49:19 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=415 É certo que no homem há o desejo pelo prazer, o desejo de possuir coisas e pessoas, a vontade de experimentar novos sentimentos e sensações a todo momento. Muitas vezes, essas situações revelam o nosso vazio e nos angustiam logo que experimentadas. Isso ocorre com todos nós e, na modernidade, este desejo de possuir tudo...

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É certo que no homem há o desejo pelo prazer, o desejo de possuir coisas e pessoas, a vontade de experimentar novos sentimentos e sensações a todo momento. Muitas vezes, essas situações revelam o nosso vazio e nos angustiam logo que experimentadas.

Isso ocorre com todos nós e, na modernidade, este desejo de possuir tudo e todos é potencializado pelas novas tecnologias que nos abrem uma gama incontável de possibilidades. Somos bombardeados por meio de palavras, imagens e sons que nos envolvem rapidamente. O mais grave é que alguns conteúdos nos transformam em objetos, e quando menos esperamos, estamos fisgados pelos chamados conteúdos eróticos.

Dessa forma, a busca do prazer transforma-se em uma verdadeira enrascada, principalmente quando acessamos os conteúdos chamados “Adultos”, que começam com um ensaio fotográfico mais sensual, e o mesmo site o leva para outro mais quente, e logo há alguém refém de vídeos e fotos chamados pornográficos.

Esses conteúdos são uma mentira, a qual nos envolve de tal forma que acabamos por ter a nossa vida dirigida em razão do prazer, da satisfação, do gozo, e quando paramos para pensar nos sentimos distantes de Deus, na angústia e na solidão.

Este desejo de ser “feliz”, buscando o que está fora de nós, pode ser um grande instrumento para a experiência do homem com o Senhor, da mesma forma que pode ser a causa de nossa escravidão ao erro. Assim foi com Santo Agostinho, que testemunhou na obra “Confissões” o quanto buscava no erótico a razão da sua vida, a ponto de afirmar: “Eis que eu Te procurava fora, e Tu estavas dentro de mim”.

Platão, um dos mais importantes filósofos da Grécia antiga, em sua obra nominada “Banquete”, narra o nascimento do mito Eros, segundo ele este é pobre, sujo, hirsuto, descalço, sem teto, e está sempre à espreita do belo dos corpos e da alma, com sagazes ardis. Ele não é belo como geralmente se crê, mas é extremamente astuto.

O Papa Bento XVI, em sua Encíclica Deus caritas est, ensina que o eros necessita de disciplina, de purificação para dar ao homem não o prazer de um instante, mas uma encontro verdadeiro com o eterno. Segundo o Santo Padre o modo de exaltar o corpo, a que assistimos hoje, é enganador. O eros degradado a puro sexo torna-se mercadoria, uma coisa, que se pode comprar e vender; assim, o próprio homem torna-se mercadoria.

Existe desta forma, uma significativa relação entre a busca pela insaciabilidade com a santidade. Na outra vertente há o estrago que o desequilíbrio causa no homem quando ele reduz a sua vida ao erotismo.

Portanto, a busca por algo absoluto pode ser feito a partir da escolha certa, rompendo com o erotismo e e se abrindo à eternidade!

Quando decidimos não ser escravizados pelos apelos eróticos e todas as suas vertentes, podemos saciar a sede do nosso coração, fixando no amor incondicional a Deus e ao próximo, e tomar posse das palavras de São Pedro:

Senhor, a quem iríamos nós? Tu tu tens as palavras da vida eterna! (Jo, 6, 68).

Ricardo Gaiotti
Advogado, missionário da Canção Nova
ricardo@geracaophn.com

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