Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 A cultura do descartável no relacionamento afetivo https://destrave.cancaonova.com/cultura-do-descartavel/ https://destrave.cancaonova.com/cultura-do-descartavel/#comments Fri, 06 Nov 2015 17:08:07 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11361 Hoje, percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores e principalmente nas relações afetivas Por Lara Leal Papa Francisco, no livro ‘Igreja da Misericórdia’ e também em alguns trechos da Encíclica Laudato Si, utilizou a expressão “cultura do descartável” para nos alertar sobre alguns comportamentos...

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Hoje, percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores e principalmente nas relações afetivas

Por Lara Leal

Papa Francisco, no livro ‘Igreja da Misericórdia’ e também em alguns trechos da Encíclica Laudato Si, utilizou a expressão “cultura do descartável” para nos alertar sobre alguns comportamentos que têm feito parte da sociedade moderna, no que concerne a diferentes aspectos, tais como a ecologia e as relações humanas, sejam elas quais forem. De fato, a respeito do último fator, é fácil presenciar pessoas descartando pessoas, quando não há mais uma suposta “utilidade”.

Percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores ou, infelizmente, numa relação afetiva. Esta tende a ser facilmente massacrada pelas imposições da mídia, devido ao culto exacerbado do corpo e dos possíveis prazeres que esse pode oferecer. Não se escolhe mais um parceiro pelo olhar, pelo conteúdo e sorriso, pela inteligência e as boas qualidades. Escolhe-se a pessoa, com a qual supostamente passaremos o resto da vida, fazendo uma análise do corpo físico. O que for mais “sarado” serve.

Foto: 76358153, frenky362 - iStock by Getty Images

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Ora, sem hipocrisias, obviamente a atração física é importante, mas não pode sobrepor a atração das almas. Quando esta ocorre, automaticamente cria-se um encantamento que une dois seres que se atraem, percebem-se lindos, porque são filhos de Deus.

A atração das almas impede que olhemos somente o exterior, tão cultuado pela mídia, pelas novelas e programas televisivos, os quais ensinam às crianças e adolescentes que bonita é a moça de glúteos fartos e atraente é o rapaz com barriga escultural. Essa mesma mídia tem nos imposto que o legal é descartar, ela tem repetido em nossas mentes– direta ou indiretamente – alguns questionamentos: se a namorada engordou, se o marido está ficando calvo, por que, afinal, tenho que continuar com ela? Por que tenho que continuar com ele?

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Sempre sábio esse Papa! Infelizmente, é o que tem acontecido, e nós temos achado bonito cultuar o que é exteriormente belo. Que possamos parar para refletir que todos somos belos e lindos, não importa se baixos ou altos, magros ou gordos, negros ou brancos. Nossos corpos são templos do Espírito Santo e devem ser amados por nós e por outros. Saibamos descartar apenas as ideias abusivas sobre corpos perfeitos e padrões a serem seguidos e não mais as pessoas, porque elas foram criadas por Deus para serem amadas à Sua imagem e semelhança, e não para serem tratadas como objeto que usamos agora e descartamos, porque já não serve mais.

Que os solteiros saibam esperar com fé e alegria aqueles que irão amá-los para sempre, sem descartes; e os que já possuem alguém, saibam amar ainda mais, buscando beleza nessa pessoa, mesmo que os anos passem, mesmo que a barriga cresça e o cabelo perca a cor. Afinal de contas, o amor é muito mais que isso tudo.

 

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A pornografia me ensinou o que é o amor https://destrave.cancaonova.com/pornografia-me-ensinou-o-que-e-o-amor/ https://destrave.cancaonova.com/pornografia-me-ensinou-o-que-e-o-amor/#comments Fri, 06 Nov 2015 17:00:33 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11360 A pornografia me ensinou o que é amor. Amor de aluguel. Amor de papel. Amor de… bem, isso é qualquer coisa, menos amor Por Frederico Guimarães Parece estranho, mas sim, a pornografia me ensinou e tem ensinado a muitos jovens o que é o amor. Com ela aprendi a diferença entre amar uma pessoa e...

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A pornografia me ensinou o que é amor. Amor de aluguel. Amor de papel. Amor de… bem, isso é qualquer coisa, menos amor

Por Frederico Guimarães

Parece estranho, mas sim, a pornografia me ensinou e tem ensinado a muitos jovens o que é o amor. Com ela aprendi a diferença entre amar uma pessoa e consumir o seu corpo. Aprendi a “amar” meus desejos e satisfazê-los, seja como for. Aprendi a “amar” a mim, meu umbigo e meu pênis. Aprendi.

Como libertar-se do vício da pornografia? 

É assim que nossa juventude tem aprendido a amar. Seja em sites e filmes ou em cada cena de novela, a pornografia explícita é cada dia mais normal, mais usual, virou proposta pedagógica de alguns pais para ensinar sexualidade a seus filhos. Assim, vamos vivendo e amadurecendo. Somos levados a crer que as relações duradouras são as que têm boa cama e que o amor é expresso nas vezes que atingimos o clímax sexual. A pornografia me ensinou o que é amor. Amor de aluguel. Amor de papel. Amor de… bem, isso é qualquer coisa, menos amor.

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Foto: 5417017, swilmor – iStock by Getty Images

Quando percebi como somos condicionados, eu me vi cercado: por um lado, o mundo sexualizado; por outro, a pornografia nos ensinando a amar. Não é preciso muito para ver que esses lados se aproximavam, como nos filmes americanos, quando as paredes se movem. Sabemos bem o que acontece com quem fica no meio delas.

Foi aí que a pureza, como um “preguinho salvador”, calçava um dos lados e o impedia de prosseguir com o iminente esmagamento. Ao me deparar com a beleza que ela traz e com o escudo que se torna, vi que havia uma esperança, havia um caminho.

A pureza pode estar bem démodé para alguns, mas para os que entendem sua beleza é como dar à sua noiva um belo anel de diamantes ao pedi-la em casamento: clássico e lindo! É ela, e somente ela, quem pode nos apontar o caminho para o amor. Ela não é a bruxa má que proíbe tudo ou a madrasta que impede a felicidade instantânea. Ela é o lenhador, que, no último instante, retira-nos das entranhas do devorador. É ela quem guarda o amor do egoísmo e de todas as outras doenças sexuais corruptíveis.

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Compulsão sexual: pecado ou doença?

Ao conhecer a pureza, conheci os olhos da minha namorada, o sorriso dela e seu jeito de falar, também seu jeito de dançar quando come algo gostoso e as expressões céticas a cada caso médico mal explicado em testemunhos por aí. Na pureza, conheci seus sonhos de ter filhos e percebi que não era tempo de treinar fazê-los, mas de treinarmos para sermos bons pais, e isso passa longe da cama. Ao entender a pureza e sua função protetora, pude olhar com outros olhos para a mais bela criação de Deus: a mulher. Pude ver em cada rosto belo e em cada corpo desenhado a mão de Deus e a beleza contida antes n’Ele. Contemplei a dignidade de filha e quis engrandecer o nome do Criador por tamanha beleza. Mais que isso, entendi que essa beleza foi feita para ser zelada, cuidada e guardada, não consumida. Eu devo ser aquele que protege e não que destrói.

Sendo assim, somos levados a entender que a pornografia nos ensina a amar a nós mesmos; já a pureza nos leva a amar o outro. A pornografia nos leva a consumir; a pureza, a guardar. A pornografia nos faz querer nos engalfinharmos; a pureza a nos relacionarmos. A pureza nos traz de volta o olhar que a pornografia roubou e o sentimento que não existiria se eu visse apenas bundas, pernas e peitos.

Se a pornografia também lhe ensinou tantas coisas, ore a Deus para que a pureza o reeduque. Que o Senhor possa suscitar em seu coração o verdadeiro sentimento roubado pelo sexo explícito e descontrolado. Peça a Deus que a pureza e a claridade do Seu Santo Espírito possa, antes de mais nada, trazer de volta a condição original: imagem e semelhança de Deus. Que Ele lhe traga primeiramente o dom de amar a pureza.

 

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De joelhos diante da mulher que se ama https://destrave.cancaonova.com/de-joelhos/ https://destrave.cancaonova.com/de-joelhos/#comments Thu, 05 Nov 2015 11:01:29 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11363 Quando o homem se ajoelha diante da mulher que ama está se comprometendo a amá-la para o resto da vida.  Janaína Flor Vivo um momento mágico na minha vida: vou me casar! Em menos de 18 meses, a promessa de Deus, de viver o céu na terra, será feita na minha vida. Meu namoro se...

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Quando o homem se ajoelha diante da mulher que ama está se comprometendo a amá-la para o resto da vida. 

Janaína Flor

Vivo um momento mágico na minha vida: vou me casar! Em menos de 18 meses, a promessa de Deus, de viver o céu na terra, será feita na minha vida. Meu namoro se tornará sacramento. E como toda mulher, essa é uma fase de ansiedade e preparativos, mas de uma beleza imensurável!

Sou do tipo que gosta de saber o porquê de tudo. Por que noiva usa branco? Por que tem festa? Por que tem que ser de salto? Por quê? No meio desses tantos porquês, perguntei-me: por que o pedido de noivado é feito de joelhos? Achei que não haveria uma resposta, que a explicação fosse simples, mas eis que me deparei com uma reflexão bonita e profunda, a qual me recordou do livro do Gênesis.

Foto: 75174671, 123ducu - iStock by Getty Images

Foto: 75174671, 123ducu – iStock by Getty Images

 

Fazemos genuflexão na Igreja e na frente de reis e rainhas. Por que, então, o homem faz esse mesmo gesto diante da mulher que ama? Por que mantemos essa tradição?

Descobri que a origem desse hábito é incerto, mas já se faz há séculos. Nós fazemos a genuflexão colocando um joelho no chão como sinal de respeito pelo tabernáculo onde está a Eucaristia. Os cavaleiros se ajoelham diante do rei quando vão receber alguma homenagem e quando se apresentam a ele demonstrando respeito e honra à sua realeza. Na guerra, o exército vencido se ajoelha diante do exército vencedor da batalha em sinal de rendição.

Respeito. Honra. Rendição. Submissão. Essas são as razões pelas quais o homem se ajoelha ao pedir uma mulher em casamento. Em sinal de respeito, o homem se curva em um ato de humildade diante da mulher com quem deseja passar a vida toda.

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Mais ainda há outro significado. Quando está ajoelhado, o homem está na altura do ventre da mulher, onde está o santuário da vida. Ele está honrando o corpo dela e honrando a criação de Deus, que merece ser venerada. O homem está se rendendo e comprometendo-se, pelo resto de sua vida, a amar sua esposa. Ele está entregando sua “solteirice” e entrando na paternidade ao se comprometer na criação dos filhos com ela e a permanecer fiel a ela em todas as coisas.

Em breve, ficarei noiva! Cada vez que compreendendo mais o tesouro que Deus nos deixou, na relação homem e mulher, em cada pedacinho, em cada gesto. Quanto mais vou descobrindo o divino dessa relação, eu sou capaz de amar mais e melhor. No instante em que o meu namorado repetir esse gesto, mais do que a emoção de me tornar noiva dele, eu vou me recordar do sagrado que vivemos, quando, com um joelho no chão, ele faz dom de si para mim.

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gên 2,24)

 

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De copo cheio e coração vazio https://destrave.cancaonova.com/de-copo-cheio-e-coracao-vazio/ https://destrave.cancaonova.com/de-copo-cheio-e-coracao-vazio/#comments Fri, 30 Oct 2015 18:40:29 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11362 “copo cheio e coração vazio” é uma metáfora para dizer que há quem procura encher-se de coisas a fim de adiar um encontro consigo mesmo Por Higor Brito Estava numa festa com amigos e, dentre tantas músicas que tocavam, ouvi uma cujo refrão dizia: “De copo sempre cheio e coração vazio, ‘tô’ me tornando um...

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“copo cheio e coração vazio” é uma metáfora para dizer que há quem procura encher-se de coisas a fim de adiar um encontro consigo mesmo

Por Higor Brito

Estava numa festa com amigos e, dentre tantas músicas que tocavam, ouvi uma cujo refrão dizia: “De copo sempre cheio e coração vazio, ‘tô’ me tornando um cara solitário e frio”. Até então, nada fora do comum; uma música amplamente conhecida no cenário nacional como tantas outras que haviam tocado e outas que viriam a tocar. Contudo, num posterior momento de observação, pude notar o quanto aquela letra era cantada com propriedade pelas pessoas que ali estavam, inclusive por mim, talvez pelo grande sucesso que a referida música tem feito atualmente. Mas será que é só isso?

Foto: 76306045 - KatarzynaBialasiewicz - iStock by Getty Images

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Analisando com um pouco mais de profundidade, não é difícil concluir que, em alguns aspectos, essa música reflete a realidade de muitos que, de fato, encontram-se de “copo cheio e coração vazio”. Não quero, entretanto, reduzir tal reflexão a uma questão meramente afetivo-emocional, como sugere a canção, seria muito pouco diante do que realmente podemos questionar.

Para início de conversa, por meio da metáfora do “copo cheio”, gostaria de fazer alusão a tudo o que toma nosso tempo, nossa energia, emoção e atenção, “esvaziando nosso coração”. Agendas, cabeças e vidas cheias, e por que não o “copo cheio” literalmente? Muitos problemas, compromissos, projetos, promessas, desilusões e expectativas acabam por nos tomar de quem realmente somos. O barulho e tamanha movimentação de uma vida cheia são um ótimo esconderijo para quem foge do encontro consigo; daí, torna-se comum encher-se de coisas, a fim de adiar esse encontro. Ostentam-se rotinas agitadas, vidas sociais badaladas, luxo, baladas, currículos, influência, corpos esculturais e notoriedade; mas e o coração, como está? Essa é a questão! Quem é e como está a pessoa por trás de tudo isso?

Gente que erra mas não é um erro

A sacralidade do corpo

Em tempos de total exposição de nossas vidas nas diversas redes sociais, nas quais fazemos nada mais nada menos que uma autopromoção de nossas personas, questiono-me: Somos quem e o que ostentamos? Parafraseando Antonie de Sain-Exupéry em ‘O Pequeno Príncipe’, que diz “o essencial é invisível aos olhos”, levanto a questão: O que nos é essencial? O que determina, de fato, a essência do que somos? O que apresentamos: nossa verdade ou uma personagem de fácil aceitação geral?

Na condição de filhos de Deus, somos criados à imagem e semelhança do Amor e para Ele vivemos. Em Sua busca nos encontramos desde o momento em que nos entendemos por gente. Cada um buscando da sua forma, com o seu jeito, usando do livre-arbítrio a nós concedido para alcançar essa meta, o que me leva à conclusão de que nosso coração se preenche à medida que nos aproximamos daqueles nos “devolvem” a nós mesmos e, consequentemente, aproximam-nos de Deus.

Na minha opinião, a verdadeira ostentação é ter ao nosso lado pessoas que nos aceitam, acolhem e amam por quem somos de fato, que marcam presença nas tempestades, quando o “copo” está quase transbordando; pessoas que, mesmo diante de nossos defeitos, preenchem nosso coração e nossa vida. A verdadeira ostentação é ter ao nosso lado alguém que nos conduz a Deus.

 

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Amor: investimento a longo prazo https://destrave.cancaonova.com/amor-investimento-longo-prazo/ https://destrave.cancaonova.com/amor-investimento-longo-prazo/#comments Thu, 29 Oct 2015 12:32:26 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11364 Quem investe nessa aventura descobre que o amor não é lucro de retorno imediato, mas investimento a longo prazo Por Janaína Flor Ah, o amor! Desejado, buscado, ilustrado, encenado em forma de poesia… Em todo canto há amor! Há mesmo? O tal do amor é algo que nos move, coloca-nos em movimento. Estamos em constante busca, vamos...

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Quem investe nessa aventura descobre que o amor não é lucro de retorno imediato, mas investimento a longo prazo

Por Janaína Flor

Ah, o amor! Desejado, buscado, ilustrado, encenado em forma de poesia… Em todo canto há amor!

Há mesmo?

O tal do amor é algo que nos move, coloca-nos em movimento. Estamos em constante busca, vamos atrás dos mais variados tipos de amor, seja amor de mãe, de pai, de amigos… E o tal amor da vida! Metade da laranja, cara-metade, príncipe encantado ou qualquer que seja a expressão usada, ela nos mostra que somos sedentos de algo que nos preencha.

Esse texto é para você que está nessa busca do amor, para ajudá-lo a pensar como está vivendo esse momento, para lhe contar como é árduo esse caminho e lhe dizer que é subida de morro! Mas o texto é também para lhe dizer que a vista do por do sol é mais bonita lá de cima.

Foto: 68075743, Klubovy - iStock by Getty Images

Foto: 68075743, Klubovy – iStock by Getty Images

 

Procurar um amor não é simples. Talvez seja para quem não sabe o que procura, para quem somente espera chegar. Quem investe nessa aventura descobre que o amor não é lucro de retorno imediato, mas investimento a longo prazo. Não ceda à tentação de procurar saídas fáceis ou atalhos na vida.

Amar exige coragem. Encontrar o amor da vida quer dizer encontrar alguém para viver a sua velhice. Hoje, seu companheiro de jantares românticos e de fotos na Pedra do Arpoador, postadas no Instagram; amanhã, quem apenas dormirá ao seu lado numa velha cama e achará lindo os seus cabelos brancos e suas rugas que não agregam likes nas redes. Por isso, saiba investir. Comprometer-se a amar alguém a longo prazo é uma aposta alta. Amor é um processo e não um simples substantivo. Deveria sempre ser utilizado na forma verbal, ou seja, “amar”, pois é ação, movimento e envolvimento.

Um padre ensinou-me, certa vez, que amar é morrer para que o outro viva. É morrer nas minhas vontades, esvaziar-me de mim para doar a outrem. É ceder, dar espaço ao outro, ir na contramão do egoísmo que vivemos. Amar é cuidar, é fazer o outro feliz e ser feliz pelo sorriso dele. Parece absurdo? Parece louco doar-se a alguém? Anular-se? Onde já se viu isso! Eu lhe digo.

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Quem não conhece o Amor Maior não é capaz de amar verdadeiramente, não é capaz de levar o amor às últimas consequências. Eu compreendi o amor ao olhar para a cruz, quando vi que Ele, o Senhor do mundo, Criador de céus e terras, entregou Seu Filho para nos salvar. Esse é o exemplo que tenho de amor. E você?

Para ser capaz de amar, eu preciso investir, antes, em mim. Antes de por-me a buscar, preciso, como bom acionista, fazer cálculos e consultar especialistas. Investir em ações não é um jogo de azar, mas requer envolvimento, experiência, estudo, ousadia e um pouquinho de sorte. É necessário que, nesse tempo, enquanto Deus ainda não me enviou um par, que eu me ponha a crescer, coloque-me num tempo de esperas frutíferas, em autoconhecimento e saiba o que procuro. Aqui não há sorte, há oração. Aqui, há abandono à vontade do Pai.

“Amar, além de ser um sentimento, é uma construção, um investimento contínuo”

Deposite seus sonhos em quem realmente pode realizá-los. Viva a castidade, compreenda a beleza de vivê-la e prepare seu coração para que ele não se entregue a qualquer migalha de amor. Guarde-se para o amor que o conduzirá ao céu. Espere por aquele que zelará pelo seu templo. Aguarde aquela pessoa que o ajudará a viver um namoro santo. Se tiver seus pés firmes em Deus, quando o amor chegar, você saberá, como bom investidor, que o amor atual ainda estará em alta daqui a 20 ou 30 anos, quando vocês se tornarem pessoas diferentes.

Amar, além de ser um sentimento, é uma construção, um investimento contínuo. Dia a dia, hora a hora, acreditando que vai dar certo e trabalhando para adaptá-lo, reorientá-lo e transformá-lo naquilo que os dois conseguirem fazer juntos, com defeitos e qualidades, ganhos e perdas; mas uma relação única, singular. Dois amantes que se transformam também em sócios, parceiros e cúmplices, e apostam todas as suas fichas no desafio de viver um namoro que se torne sacramento tão breve.

“Mantém o teu coração firme e sê constante (…), e não te afobes no tempo da contrariedade. Suporta as demoras de Deus, agarra-te a Ele e não o largues, para que sejas sábio em teus caminhos. Tudo o que acontecer, aceita-o, e sê constante na dor; na tua humilhação tem paciência, pois é no fogo que o ouro e a prata são provados e, no cadinho da humilhação os que são agradáveis a Deus” (Eclo 2,1-6)

Eis o segredo da perseverança e da vivência das demoras de Deus: permanecer firme e constante na oração, estar agarrado a Deus. Esse é o segredo para saber investir, para entender que o investimento é a longo prazo.

Que a gente não canse; ou se cansar, encontre forças para continuar e restaure as forças.

Que a gente não desista antes de ver o sonho de Deus se realizar.

Que a gente tenha paciência nessa espera.

Que a gente aprenda a tornar frutífero esse tempo de investimento.

Que, em breve, a gente encontre alguém para partilhar a beleza de um amor casto.

 

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Eu, Deus e o meu tempo de solteiro https://destrave.cancaonova.com/eu-deus-e-o-meu-tempo-de-solteiro/ https://destrave.cancaonova.com/eu-deus-e-o-meu-tempo-de-solteiro/#comments Thu, 27 Aug 2015 17:26:21 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11270 Estar solteiro não é doença tampouco vocação; não é estar sozinho nem é sinônimo de solidão. É um tempo só seu, dure o quanto durar Por Helder Melo Enquanto uns lidam com a “solteiritite”, como se fosse uma doença, outros a tomam para si como uma espécie de vocação, o “solteirismo”, mas eu acredito em...

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Estar solteiro não é doença tampouco vocação; não é estar sozinho nem é sinônimo de solidão. É um tempo só seu, dure o quanto durar

Por Helder Melo

Enquanto uns lidam com a “solteiritite”, como se fosse uma doença, outros a tomam para si como uma espécie de vocação, o “solteirismo”, mas eu acredito em uma terceira opção; embora eu não tenha um nome para defini-la agora, é algo que resulta da soma de espera + caminhada + preparação.

Na “solteiritite”, alguns parentes olham preocupados para você, como se o caso fosse contagioso ou terminal. Só um milagre mesmo! A pessoa solteira que julga ter “solteritite” tem comportamentos beirando o desespero. Tudo que ouve dizer que é cura ou simpatia para conseguir qualquer pessoa, ela experimenta. Ela tem muito medo de morrer com essa doença que diz ter, e vive em função dela; até acha uns “remédios” que aliviam os sintomas, mas estes acabam voltando piores!

Foto: 57725530, Thomas_Zsebok_Images, iStock by Getty Images

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Do outro lado, há os que consideram o “estar solteiro” uma espécie de vocação, isso é o “solteirismo”. Assumem para si esse título aqueles que acham estar bem nessa situação. Aparentam estar certos, decididos a trilhar essa vocação. Uma pena! Nutrem-se de doses de alegrias instantâneas, enxergam dificuldades em construir e buscar uma verdadeira e duradoura felicidade. Não entenderam a beleza que é compartilhar o dom mais precioso que Deus lhes dá: a vida.

Estar solteiro não é uma doença tampouco uma vocação, não é estar sozinho nem é sinônimo de solidão. É um tempo só seu, dure o quanto durar. É tempo de se conhecer, conquistar-se e amar-se, talvez até de descobrir em si os motivos que o fazem estar solteiro. Que bom! É tempo de fazer uma viagem no tempo e reparar as lacunas da sua história. É tempo de melhorar e estar pronto para receber alguém na sua vida.

De repente 30 e solteiro

Como superar meu medo de amar?

Todo mundo namora, menos eu

É urgente, no entanto, um amor próprio antes de qualquer abertura a outro amor. O amor próprio é uma lacuna única que só deve ser preenchida por si. Corremos o risco de buscar em alguém um sentimento que cabe a nós preencher. Insistimos em uma dependência afetiva que suga e desgasta nossos relacionamentos.

Mais importante que o amor próprio é a reciprocidade do amor de Deus. Mesmo que em mil vidas não consigamos retribuir o amor d’Ele por nós, é fundamental essa prioridade em nossa ordem afetiva. O amor de Deus, para quem o busca, é uma experiência única, tal como um tesouro nunca encontrado. Por isso, afirmo que solteiro não é sozinho e, com Teresa D’Ávila afirma, só Deus basta. É um amor tão presente, que eu não me vejo no direito de me sentir só. É um amor que vem para guiar e ordenar todos os outros amores, sentimentos… Cada amor deve estar em seu devido espaço.

Pois bem. Na linha de chegada desse tempo bem vivido, eis que a encontro, aquela que ama esse Amor Incondicional, que encontra n’Ele os caminhos a seguir e enfrenta, confiante, todos os ‘nãos’ da vida e, ainda que com dores e angústias próprias do ser humano, permanece ancorada com o barco da sua vida no Porto Seguro que é o amor de Jesus.

Gentilmente, peço a chance de amarrar meu barquinho bem ao lado do dela. Não só no mesmo porto, mas numa vaga mais coladinha, para conversarmos, ficarmos perto um do outro, para convivermos e até para o caso de um barco afrouxar a corda e o outro estar perto para puxar de volta. Não podemos perder o porto de vista. A inversão de prioridade afrouxa a corda do barco e o afasta da segurança do porto.

A reciprocidade desse amor de “vizinhança” começa a crescer, até que estejamos prontos para abrir mão dos nossos barquinhos e navegarmos juntos, dividirmos um barco novo. Mais uma vez, gentilmente eu lhe peço: “Quer me amar em segundo lugar para sempre?”.

“Só em Deus o homem encontra a verdade e a felicidade que não se cansa de procurar” (CIC 27).

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O sexo como dom e presente de Deus https://destrave.cancaonova.com/o-sexo-como-dom-e-presente-de-deus/ https://destrave.cancaonova.com/o-sexo-como-dom-e-presente-de-deus/#comments Thu, 27 Aug 2015 16:39:13 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11268 O sexo é uma consequência do amor que quer se multiplicar, procriar e gerar vida. Por Francisco Iury Nascimento Estamos vivendo uma cultura de sensualidade e permissivismo, onde Deus é excluído e as pessoas fazem o que bem entendem, sem tomar consciência das consequências e da destruição que estão causando ao mundo, às famílias e ao...

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O sexo é uma consequência do amor que quer se multiplicar, procriar e gerar vida.

Por Francisco Iury Nascimento

Estamos vivendo uma cultura de sensualidade e permissivismo, onde Deus é excluído e as pessoas fazem o que bem entendem, sem tomar consciência das consequências e da destruição que estão causando ao mundo, às famílias e ao ser humano. É uma cultura que “ataca” estritamente os jovens, aqueles que deverão formar e gerar as futuras famílias.

O sexo antes do casamento já se tornou hábito nos relacionamentos, algo “normal” para muitos casais. Mas não só hábito, muitos casais utilizam mal e abusam desse grande dom que Deus nos concedeu, sem olhar para o mistério divino que nele existe. Utilizando-me da Teologia do Corpo, de São João Paulo II, espero transmitir o belo mistério divino que existe no ato sexual. O sexo é um presente de Deus que não se pode abrir antes da data especial.

Foto: 65125337, kieferpix, iStock by Getty Images

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O amor é o porquê do sexo só depois do casamento. Quando a Igreja ensina que os casais devem ter relações sexuais somente depois do matrimônio, é porque ela quer proteger o amor. O sexo, principalmente na adolescência, pode ser uma forte máscara para um falso amor. Será que realmente é amor fazer sexo antes do casamento ou é somente um pretexto para satisfazer os meus desejos e impulsos sexuais? Amar não é somente fazer sexo, mas doar-se nas pequenas coisas; o sexo é uma consequência do amor que quer se multiplicar, procriar e gerar vida.

A disposição para amar o outro não deve ser a relação sexual, mas a entrega total, diária e recíproca ao outro em Deus. Amar vem primeiro, sexo vem depois (matrimônio) e sempre ligado ao amor. É isso que a Igreja, com o seus ensinamentos, quer transmitir, é a proposta que a Igreja faz aos jovens.

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Então, por que falar do sexo como um presente? Bem, o Youcat nos diz que “uma pessoa não pode doar nada maior à outra do que a si mesma”. São João Paulo II, quando fala do corpo como “sacramento”, quer dizer que “se trata de um sinal que torna visível o mistério invisível de Deus”. Portanto, a entrega do corpo à outra pessoa expressa totalmente uma autoentrega, ou seja, ela se entrega como presente especial.

No relacionamento rumo ao matrimônio, existem etapas que o casal deve seguir, e não as pode queimar. Não podem estragar a surpresa da entrega do presente. O namoro não é tempo de conhecer o corpo da outra pessoa, mas de conhecer a alma. É tempo de pensar em casar e não viver como “casado”. Mais adiante vem o noivado, um tempo de querer firmar um compromisso sério, de querer casar. A outra etapa é o sacramento do matrimônio, tempo de unir-se inteiramente à outra pessoa perante Deus e a Igreja, ser uma só carne.

“a relação sexual tem uma linguagem que proclama: ‘Eu sou totalmente teu até a morte. Eu te pertenço e tu me pertences até que a morte nos separe'”

Um dia, perguntaram a um estudante por que ele ainda não tinha estado na cama com uma jovem. Ele respondeu: “Ainda não sei com quem um dia casarei. Mas não quero trair já, neste momento, a minha futura esposa”. Veja a expressão de amor que esse estudante nos transmite: ele ama sua futura esposa mesmo sem ainda a conhecer; por isso, busca ser fiel desde já. Muitas coisas acontecem sem discernimento e sem espera; muitos jovens vivem infelizes ou enganados em seus relacionamentos.

A relação sexual não é divina, mas sinal do mistério divino da Trindade. É interessante e, ao mesmo tempo, muito belo quando São João Paulo II fala da sacramentalidade do corpo, na qual se expressa, também, no ato conjugal dos casais: “Nos sacramentos, o espírito e a matéria ‘beijam-se’. O Céu e a Terra abraçam-se numa união que nunca chegará ao fim”. Assim também acontece na relação entre o homem e a mulher que se entregam, sua alma e corpo se “beijam” numa união tão profunda que nunca chegará ao fim. Por isso, a relação sexual é um momento sagrado; e fazê-la antes do casamento é violar a sacralidade do grande mistério desse ato de entrega.

Por fim, a relação sexual tem uma “linguagem” que proclama: “Eu sou totalmente teu até a morte. Eu te pertenço e tu me pertences até que a morte nos separe”. Isso é declarar um amor forte como a morte, é alcançar o auge do verdadeiro amor pela outra pessoa. Esperar pelo sexo depois do casamento é expressão de respeito, amor e humildade; é a verdadeira prova de amor. Jovens, lutem pelo que permanece e não pelo que se esvazia em algumas horas de prazer antes do casamento.

 

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Será possível a conciliação entre fé e razão? https://destrave.cancaonova.com/sera-possivel-a-conciliacao-entre-fe-e-razao/ https://destrave.cancaonova.com/sera-possivel-a-conciliacao-entre-fe-e-razao/#comments Wed, 26 Aug 2015 15:12:59 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=8361 Somente a fé, acompanhada da humildade, faz-nos compreender aquilo que é invisível a nossos olhos Para aqueles que não acreditam em Deus, a fé seria incompatível com a razão, mas mal sabem eles o tanto que elas têm em comum, a começar pelo fato de que ambas são conferidas ao homem por Deus. A Palavra...

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Somente a fé, acompanhada da humildade, faz-nos compreender aquilo que é invisível a nossos olhos

Para aqueles que não acreditam em Deus, a fé seria incompatível com a razão, mas mal sabem eles o tanto que elas têm em comum, a começar pelo fato de que ambas são conferidas ao homem por Deus. A Palavra nos ensina: “A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se veem.” (Hebreus 11,1)

Nós cristãos cremos que a verdade se encarnou no meio de nós quando Deus Pai enviou Seu Filho único, Jesus Cristo, para nos salvar. Ele, que está vivo no meio de nós, há mais de 2 mil anos foi chicoteado, humilhado e crucificado por amor a cada um de nós, para que fôssemos livres, libertos do jugo do pecado. O amor de Jesus por nós é infinito, único, pleno e incondicional.

Foto: 61583532, GoneWithTheWindStock, iiStock by Getty Imgaes

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Quando um filósofo/cientista é tocado por essa realidade, tudo fica claro e compreensível, não mais existem aquelas obscuridades ou contradições que antes os faziam renegar a religião. Como que seus olhos se abrem e tudo passa a fazer sentido. Ele compreende ser dependente de Deus, Pai amoroso e de eterna bondade.

A misericórdia de Deus é infinita, não há limites para ela. A misericórdia é capaz de nos alcançar em qualquer situação de pecado e descrença; mas o nosso entendimento é limitado e imperfeito (1 Coríntios 13,12). Quando achamos que sabemos de tudo, aí é que não sabemos de nada mesmo; e quando procuramos saber mais do que podemos, estamos sendo insensatos (Eclo 3,20-26).

Somente a fé, acompanhada da humildade, faz-nos compreender aquilo que é invisível a nossos olhos. Como dizia Santo Agostinho, “é preciso crer para compreender, e compreender para crer”.

“Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” (Salmo 119, 105). Não existe a “fé cega”, tal como muitos a denominam. Aquele que crê está andando sob a luz. Como o fogo de uma vela, a fé ilumina nossos passos e aquece o nosso coração; e quanto maior é a chama, mais calor produz, alcançando também aqueles que estão próximos de nós, mesmo aqueles que não acreditam em Deus. Por isso, precisamos de uma fé viva, prática, concreta, acompanhada de gestos de amor e de humildade, pois somente o amor constrói (I Coríntios 8,1). E a fé, sem obras, está completamente morta. (Tiago 2, 17).

Assim, a nossa fé precisa ser fortalecida diariamente pela oração, pela leitura da Palavra e pela Eucaristia, para que possa transparecer em nossas atitudes, a fim de que os nossos irmãos que ainda não acreditam sintam-se tocados e convencidos de que estamos do lado da verdade, como aconteceu com Leah Libresco, famosa defensora do ateísmo, e que recentemente recebeu o sacramento do batismo.

Para finalizar, deixo essa passagem de uma carta de São Paulo aos Romanos: “Se, pois, com tua boca confessares que Jesus é o Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo. É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando com a boca que se consegue a salvação. Pois a Escritura diz: “Todo aquele que nele crer não será confundido”. Não há distinção entre judeu e grego, pois Ele é o Senhor de todos, rico para com todos aqueles que O invocam. Porque todo aquele que invoca o nome do Senhor será salvo. Porém, como invocarão Aquele no qual não acreditaram? Como poderão acreditar, se não ouviram falar d’Ele? E como poderão ouvir, se não houver quem O anuncie? Como poderão anunciar se ninguém for enviado?” (Romanos 10,10-15).

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Quando o tempo cai no chão https://destrave.cancaonova.com/quando-o-tempo-cai-no-chao/ https://destrave.cancaonova.com/quando-o-tempo-cai-no-chao/#comments Thu, 28 May 2015 14:22:41 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10489 Quando o tempo cai no chão nos libertamos da rotina e passamos a apreciar melhor o que realmente vale a pena Tempo, tempo, tempo… A cada dia, vemos nossas horas passarem cada vez mais rápido. Como um raio, passam-se duas horas, um dia, uma semana, um mês… Temos tantas coisas para fazer que nem percebemos...

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Quando o tempo cai no chão nos libertamos da rotina e passamos a apreciar melhor o que realmente vale a pena

Tempo, tempo, tempo… A cada dia, vemos nossas horas passarem cada vez mais rápido. Como um raio, passam-se duas horas, um dia, uma semana, um mês… Temos tantas coisas para fazer que nem percebemos o horário; ficamos perdidos entre o raiar do sol e o cair da lua. Acostumamo-nos a marcar o tempo nos relógios de diversos tipos, mas será que só eles nos ditam o tempo?

De fato, é extremamente importante termos um relógio, seja ele de pulso, de parede, de bolso – como antigamente – ou nos celulares. Um relógio estabelece a nossa rotina do dia a dia: hora de acordar, tomar café, ir ao trabalho, almoçar, jantar e dormir. O relógio também ajusta o nosso lazer, pois nos lembra a hora que vai começar um show, a estreia de um filme aguardado etc.

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O tic-tac dos segundos deixa algumas pessoas de cabelo em pé, porém, ele é necessário. Mas quando o tempo cai no chão, ou seja, quando danificamos um relógio e não temos outro por perto para sabermos as horas, ficamos meio perdidos no tempo e no espaço, não é mesmo? É exatamente nesse ponto que quero chegar.

Não saber as horas pode ser bom, pois nos estimula a organizar o tempo de acordo com nossas vontades. Passamos a pensar mais em nós do que na rotina. Às vezes, a correria diária não nos deixa aproveitar os momentos bons que queremos, como o próprio pôr do sol, a leitura de um bom livro, a apreciação de uma obra de arte ou aquele bom bate-papo com um amigo.

Será que é tão importante mesmo nos apegarmos à rotina? Eu penso que não, pois a vida passa num piscar de olhos, e muitos esquecem que o estresse só traz angústias e preocupações. Claro que não devemos esquecer a rotina de uma vez por todas, mas é sempre bom a deixar de lado algumas vezes e experimentar novas experiências que podem nos trazer momentos inesquecíveis, únicos, que talvez não se repitam.

Portanto, é interessante que deixemos nossos relógios caírem no chão de vez em quando e nos libertemos das prisões dos ponteiros. Todos os dias, horas são desperdiçadas com coisas que não valem a pena. Quando um relógio cai no chão, os ponteiros dele se quebram, mas os ponteiros da nossa vida estarão sempre intactos, esperando apenas serem ajustados para nunca saírem das boas lembranças.

Veja mais:

Tempo é vida

Para tudo há um tempo

Viver o tempo do outro

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Decidi. Quero me casar! https://destrave.cancaonova.com/decidi-quero-me-casar/ https://destrave.cancaonova.com/decidi-quero-me-casar/#comments Tue, 26 May 2015 13:11:29 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10120 Esta decisão ‘Quero me casar!’ não pode ser tomada sem antes entender bem o que significa construir uma vida a dois. Esse é, sem dúvida, um momento especial na vida de muitas pessoas: “Decidi. Quero me casar!”. Porém, antes de fazer essa pergunta para a pessoa amada, deveríamos nos questionar em diversos pontos. Afinal, o...

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Esta decisão ‘Quero me casar!’ não pode ser tomada sem antes entender bem o que significa construir uma vida a dois.

Esse é, sem dúvida, um momento especial na vida de muitas pessoas: “Decidi. Quero me casar!”. Porém, antes de fazer essa pergunta para a pessoa amada, deveríamos nos questionar em diversos pontos. Afinal, o que levou você a fazer ou aceitar esse convite? É um filho que vem por aí? Está buscando ser feliz? Será bom financeiramente? Ela (e) é muito linda (o)? Ele (a) tem um ótimo emprego? É a tradição? Se não der certo, terminaremos?

Dias atrás, ouvi um pregador que dizia: “Não se pode buscar a felicidade no outro, é preciso antes ser feliz, estar bem resolvido e procurar fazer o cônjuge feliz. Buscar a felicidade no outro é um erro, pois é muito fácil se desapontar, pois ‘só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que não se cansa de procurar'” (Catecismo da Igreja Católica n. 27).

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O matrimônio é, na verdade, uma vocação ao amor e ao serviço da vida, porém, essa instituição vem sendo atacada fortemente pela mídia nos últimos tempos. O adultério parece bonito nas novelas, o relacionamento entre pais e filhos está abalado com a falta de autoridade dos pais, a indissolubilidade nem é cogitada, a supervalorização do corpo, a fé e a oração ficam em último plano.

A principal vocação do ser humano é o amor. Fomos criados por um ato de amor de Deus, temos esse desejo inscrito em nosso coração. Para nós cristãos, o matrimônio é um símbolo da Nova e Eterna Aliança, é uma representação real, pelo sinal sacramental, da mesma relação de Cristo com a Igreja, por isso mesmo indissolúvel.

O casal precisa se amar e estar em Deus, nunca deve deixar Jesus de lado, a oração deve ser uma constante em um lar cristão. Devemos participar ativamente na vida da Igreja. Mas de que forma? Procurando imitar Cristo. Profeta, Sacerdote e Rei, apresentando por isso a família cristã como:

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1) comunidade de fé e evangelizadora, dentro e fora do lar (ser profeta)

2) comunidade em diálogo com Deus, onde um santifica o outro, principalmente buscando a Eucaristia todos os domingos (ser sacerdote)

3) comunidade a serviço do homem, um servindo ao outro no lar, e a família servindo aos irmãos, principalmente aos mais necessitados. (ser rei não conforme o mundo, mas sim conforme Jesus)

Termino citando São João Paulo II na Familiaris Consortio

“Família, «torna-te aquilo que és»! A família tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e amor. Deve dizer-se que a essência e os deveres da família são, em última análise, definidos pelo amor. Por isso é-lhe confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa.

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