Conteúdo enviado pelo internauta Dado Galvão

Vejo uma imensa cruz, carregada e conduzida por jovens de variadas idades, oriundos de diversas partes do mundo. Ao imaginar a cena, lembrei-me das palavras e da face de um “jovem senhor”, hoje chamado de Beato João Paulo II. Ele carregou a cruz que lhe foi confiada com fidelidade, juventude e diplomacia, exemplo que nos inspira para carregar e seguir a cruz, superando dificuldades, sem fronteiras.

A juventude não é apenas um período de vida (…), mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã” (Beato João Paulo II).

Diversas mãos carregam a cruz peregrina, todos os idiomas e dialetos fazem o som, bandeiras dos países colorem o caminho. É a comunhão para carregar a cruz, que nasce da imaginação e sugere idealismos que contenham paz, bem, justiça, solidariedade, para questionar e vencer as mazelas do mundo, sem fundamentalismos radicais.

Jovens da Somália, e da região denominada de “Chifre da África”, clamam por ajuda. São cerca de 12 milhões de pessoas que estão ameaçadas pela fome na região, 3,6 milhões só na Somália, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Isso sem falar no campo de refugiados de “Dadaab” no Quênia, superlotado.

Dado Galvão

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