joaopauloii – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 Ícone da Mãe de Deus acompanha a JMJ https://destrave.cancaonova.com/icone-da-mae-de-deus-acompanha-a-jmj/ https://destrave.cancaonova.com/icone-da-mae-de-deus-acompanha-a-jmj/#comments Thu, 04 Aug 2011 19:55:36 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=1307 No dia 5 de abril de 2003, durante a cerimônia da passagem da cruz dos canadenses para os alemães (organizadores da JMJ de 2005), o Papa João Paulo II presenteou os jovens com uma cópia do ícone da Virgem Maria Salus Popoli Romani. Aos jovens vindos da Alemanha, João Paulo II declarou: “Hoje eu confio [...]

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No dia 5 de abril de 2003, durante a cerimônia da passagem da cruz dos canadenses para os alemães (organizadores da JMJ de 2005), o Papa João Paulo II presenteou os jovens com uma cópia do ícone da Virgem Maria Salus Popoli Romani.

Aos jovens vindos da Alemanha, João Paulo II declarou:

“Hoje eu confio a vocês […] o ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Este ícone será um sinal da presença materna de Maria, sempre próxima aos jovens, que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas”.

Em 2003 o saudoso Pontífice polonês confiou o ícone da Santíssima Virgem aos jovens, para que os acompanhasse nas JMJ's

Com esse novo dom, por ocasião do Ano Mariano, o Papa voltou a indicar a Mãe de Deus como modelo para o público juvenil e o convidou a acompanhar, com ela, o Senhor Jesus neste caminho da cruz. No Domingo de Ramos desse mesmo ano (2003) se tornou nítido que a cruz, com o passar do tempo, passou a ter um valor afetivo notável para eles.

Depois da celebração na Praça de São Pedro, a cruz e o ícone são acolhidos em território alemão depois de terem percorrido mais de 30 países diferentes. Nessa peregrinação, a cruz é como que uma testemunha da diversidade de cada povo, culturas, línguas, histórias… manifestando-se como uma forte presença do Senhor.

Em 1994, a cruz volta para Roma em uma ocasião muito especial: o 20º aniversário da entrega desta aos jovens.

Nessa oportunidade, o Papa João Paulo II pronunciou as mesmas palavras escolhidas em 1984, ano da entrega desse objeto santo:

“Caros jovens, celebrando o 20º aniversário desta maravilhosa aventura espiritual, deixem que eu confie a vocês a mesma entrega de então. Confio a vocês a cruz de Cristo, levem-na como sinal do amor de Jesus pela humanidade e anunciem a todos que somente em Cristo, morto e ressuscitado, existe salvação e redenção”.

O itinerário da cruz na Alemanha é repleto de compromissos. Ela é acolhida em todas as dioceses do país, num minucioso e profundo processo de preparação e catequese em vista da Jornada Mundial da Juventude de Colônia em agosto de 2005. Nessa edição a juventude do mundo foi convidada a ir, a ver e a adorar o Messias, como faziam os Reis Magos.

A cruz junto ao ícone de Maria passa pela Porta de Brandemburgo

A peregrinação da cruz vive momentos fortes, como a visita à Porta de Brandemburgo, antigo símbolo entre a divisão da Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental, como testemunha do amor e da reconciliação.

Em 2 de Abril de 2005, aquele, que entregou a cruz aos jovens e os motivou para que a levassem em peregrinação ao mundo, partiu para a casa do Pai. A morte de João Paulo II, chamado carinhosamente pelos jovens de “Papa’s boys”, deixou saudade. E como não olhar para essa cruz sem não nos lembrarmos desse homem que tanto se configurou ao Cristo sofredor?

Ela [cruz] continua o seu caminho e, em 2005, na Alemanha, Bento XVI anuncia uma nova caminhada para os jovens: Sidney. Inseparável da JMJ, ela foi mais uma vez para a Oceania, na espera de mais um encontro entre o Papa e os jovens.

No próximo e último episódio, a cruz chega a Madri, Espanha.

Veja os temas anteriores:

O início da peregrinação da cruz da JMJ

Uma cruz que rompe barreiras e gera unidade

“Sigam a cruz peregrina”, disse João Paulo II

Uma cruz que conquista os jovens

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“Sigam a cruz peregrina”, disse João Paulo II https://destrave.cancaonova.com/sigam-a-cruz-peregrina-disse-joao-paulo-ii/ https://destrave.cancaonova.com/sigam-a-cruz-peregrina-disse-joao-paulo-ii/#comments Wed, 03 Aug 2011 19:04:38 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=1227 A cruz da JMJ não para na sua incansável peregrinação pelas estradas do mundo. Entre 1992 e 1997, ela se tornou sinal de amor e esperança nas grandes metrópoles, pois assim afirmou João Paulo II: “Sigam a cruz peregrina, andem à procura de Deus, porque também é possível encontrá-Lo numa cidade moderna”. No Domingo de [...]

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A cruz da JMJ não para na sua incansável peregrinação pelas estradas do mundo. Entre 1992 e 1997, ela se tornou sinal de amor e esperança nas grandes metrópoles, pois assim afirmou João Paulo II:

“Sigam a cruz peregrina, andem à procura de Deus, porque também é possível encontrá-Lo numa cidade moderna”.

 

Em 1992, pela primeira vez, aconteceu o rito de passagem da cruz de um país para o outro

No Domingo de Ramos de 1992, jovens norte-americanos a receberam de jovens poloneses, e pela primeira vez se realizou um gesto simbólico na passagem da cruz, no qual jovens do país que sediou a Jornada Mundial da Juventude a entregaram aos jovens do país que sediaria a próxima edição do evento.

Esse gesto simbólico é realizado pelo menos um ano antes do próximo encontro mundial. A cruz é levada ao país pré-selecionado e na sua viagem preparatória atinge os jovens de várias dioceses, movimentos, grupos e comunidades desse local. Esse objeto revela a fé de todos, movimenta a consciência dos jovens e os chama à conversão e suscita nestes um novo ardor missionário.

Em 1992, a cruz da JMJ peregrinou a Sidney, na Austrália, e os jovens a levaram em procissão nas ruas dessa cidade. E chegou ao Continente Americano entre 1992 e 1993 para mais um encontro internacional da juventude, em Denver. Na ocasião ela percorreu as 70 dioceses norte-americanas cumprindo assim um pedido de João Paulo II aos jovens que participaram dessa edição:

“Este não é o tempo de se envergonhar do Evangelho! É hora de pregar pelos telhados. Não tenhais medo de sair do conforto e da rotina diária para abraçar o desafio de tornar Cristo conhecido”.

Em 1994 a cruz peregrina passou de um continente a outro, das mãos dos jovens norte-americanos para as mãos de um povo generoso e cheio de fé, os filipinos. As distâncias que separam os jovens são grandes, por isso, o saudoso Pontífice polonês insistia em dizer que Jesus Cristo é o mesmo para todos e Sua mensagem é sempre a mesma. Em Jesus, não existe rivalidade étnica nem discriminação social, “todos são irmãos e irmãs na grande família de Deus”, acrescenta o Papa.

 

A cruz chega a grandes metrópoles como Denver e Paris, passando antes por Manila, no maior encontro de todos os tempos: 4 milhões de pessoas

 

Quando chegou a Manila, capital filipina, em janeiro de 1995 para a Jornada Mundial da Juventude, a cruz da JMJ já havia percorrido um longo caminho atravessando as 79 dioceses das Filipinas. Em torno dessa mesma cruz 4 milhões de pessoas testemunharam o que entraria para a história como o maior evento jovem de todos os tempos.

Em 31 de março de 1996, celebração do Domingo de Ramos, na Praça de São Pedro, ela passaria das mãos dos filipinos para as mãos dos jovens franceses, que preparariam a Jornada Mundial da Juventude em agosto de 1997 em Paris. Nesse ano, esse objeto, símbolo da fé cristã, percorreu mais uma vez as dioceses da França como testemunha para o Velho Continente de que na fé em Cristo está alicerçada na sociedade europeia.

E assim, de viagem em viagem, essa cruz vai cumprindo a sua missão de ser sinal do amor e do poder de Deus por onde quer que passe. Esta é a sua história, esta é a missão confiada a ela desde 1984.

No próximo episódio a cruz da JMJ chega à memorável jornada do ano 2000 e em 2001 conforta os norte-americanos nos atentados de 11 de Setembro.

Veja os temas anteriores:

O início da peregrinação da cruz da JMJ

Uma cruz que rompe barreiras e gera unidade

 

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A cruz dos jovens e a JMJ: uma história de unidade https://destrave.cancaonova.com/a-cruz-peregrina-e-as-jornadas-mundiais-da-juventude/ https://destrave.cancaonova.com/a-cruz-peregrina-e-as-jornadas-mundiais-da-juventude/#comments Tue, 02 Aug 2011 14:23:28 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=1182 Depois de ter entregado a cruz peregrina aos jovens em 1985, estes foram chamados por João Paulo II para um encontro especial na Praça de São Pedro em 1986, tornando-se assim a primeira Jornada Mundial da Juventude. A cruz peregrina estava ali nessa celebração, testemunhando que daquele momento em diante ela e a JMJ eram...

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Depois de ter entregado a cruz peregrina aos jovens em 1985, estes foram chamados por João Paulo II para um encontro especial na Praça de São Pedro em 1986, tornando-se assim a primeira Jornada Mundial da Juventude. A cruz peregrina estava ali nessa celebração, testemunhando que daquele momento em diante ela e a JMJ eram inseparáveis nesse encontro entre o Papa e os jovens.

E enquanto não é realizada a Jornada Mundial da Juventude por anda anda a cruz peregrina? Entre um intervalo e outro da JMJ esse objeto está sempre peregrinando, percorrendo as estradas do mundo, como um incansável “globetrotter”.

A Cruz da JMJ, por onde passa, atrai uma multidão

Em 1987 o Papa João Paulo II convocou o público juvenil para peregrinar para Buenos Aires, evento que se tornou a primeira edição da JMJ de cunho internacional. Momento em que a cruz também estava presente, peregrinando pela primeira vez no Continente Americano.

Aos jovens latino-americanos o Santo Padre recordou que, na sombra da cruz de Cristo, eles eram protagonistas de uma dupla esperança: ser o futuro da Igreja pelo simples fato de serem jovens e por fazerem parte de um continente muito novo, serem a esperança para o mundo.

Em 1988, a cruz peregrina se torna a alma da Jornada Mundial da Juventude, celebrada em âmbito diocesano em Roma, logo depois partiria para a Alemanha e França e, por fim, atravessaria o oceano e chegaria mais uma vez ao Continente Americano, em Steubenville nos Estados Unidos da América. Em todos estes lugares, esse objeto, que é ícone da fé cristã, enche de alegria os jovens, que compreendem o seu chamado.

Em 1989 a cruz faz uma peregrinação aos Países Baixos e em agosto desse mesmo ano, ela chega a Santiago de Compostela, na Espanha, para mais uma Jornada Mundial da Juventude com o Santo Padre e os jovens. Nessa edição, o Pontífice convida os jovens para a descoberta do ideal de peregrinação, tão vivo nessa cidade histórica.

A cruz da JMJ recepciona João Paulo II em Santiago de Compostela e celebra a unidade entre o Oriente e o Ocidente, depois da queda do Muro de Berlim, na Polônia

Em agosto de 1991 a cruz peregrina marcou sua história em território polonês para a Jornada Mundial da Juventude de Czestochowa, nesta que foi a primeira JMJ depois da queda do Muro de Berlim. A escolha da Polônia, até então país do eixo comunista, indicou o encontro entre o Oriente e o Ocidente, transmitindo uma mensagem de esperança, sobretudo aos jovens vindos dos países do Leste Europeu, em particular da Rússia, como resposta ao apelo do Papa, que na vigília com eles, pronunciou estas palavras:

“Nesta nossa vigília, a cruz está presente entre nós. Vocês trouxeram para cá esta cruz e colocaram-na aqui no centro da nossa assembleia… A cruz, símbolo do amor inefável de Deus, sinal que revela que Deus é amor”.

A cruz mais uma vez marca a história não só dos jovens e das Jornadas Mundiais, mas da humanidade, tornando-se símbolo do poder do Evangelho, que rompe as muralhas que separam os homens de si mesmos e de Deus.

No próximo episódio você confere a peregrinação da cruz em grandes metrópoles nos Estados Unidos da América e França, bem como o ritual de passagem da cruz de um país para o outro.

Confira o episódio que conta o início da peregrinação da cruz da JMJ

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"A lingua mais falada na JMJ é a do amor" https://destrave.cancaonova.com/a-lingua-mais-falada-na-jmj-e-a-do-amor/ https://destrave.cancaonova.com/a-lingua-mais-falada-na-jmj-e-a-do-amor/#respond Wed, 27 Jul 2011 22:48:33 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=1070 Abaixo você confere o testemunho de 3 jovens que fizeram uma experiência que mudou o rumo de suas vidas quando decidiram participar de uma Jornada Mundial da Juventude. “Eu participei da Jornada Mundial da Juventude de 2005 em Colonia – Alemanha, um País totalmente diferente do nosso, mas parecia que eu estava na minha casa,...

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Abaixo você confere o testemunho de 3 jovens que fizeram uma experiência que mudou o rumo de suas vidas quando decidiram participar de uma Jornada Mundial da Juventude.

“Eu participei da Jornada Mundial da Juventude de 2005 em Colonia – Alemanha, um País totalmente diferente do nosso, mas parecia que eu estava na minha casa, porque ali não havia diferença de cor, de raça.. todos nós, jovens, tínhamos um único ideal. Para mim isto teve todo um significado porque eu sabia que não era a única cristão ali, eu não era um ‘iceberg’, uma pessoa totalmente diferente. Foi lindo perceber que a mesma experiência que eu tive em Recife era a mesma experiência que pessoas do mundo inteiro fizeram com uma Pessoa, que é Jesus Cristo”

Confira no vídeo abaixo o testemunho na íntegra de Maria Eduarda

“Eu li a carta de João Paulo convidando os jovens para participarem da JMJ de Colônia, na Alemanha, e aquilo mexeu profundamente comigo. Eu disse: ‘eu quero ir para esta Jornada, eu quero participar desta Jornada com João Paulo II, eu quero estar com Deus’. Então eu fiz uma oração a Nossa Senhora pedindo para ir a esta Jornada (Colônia – Alemanha). Foi quando a comunidade da Canção Nova de Portugal me disse: ‘olha, nós precisamos de alguém que nos ajude na cobertura da JMJ na Alemanha, e como você já morou lá, nós queremos te chamar para estar conosco, nos ajudando ma cobertura’. Eu levei um susto porque me lembrei da oração que tinha feito a Nossa Senhora”

Confira o testemunho de Hugo no vídeo abaixo

“Estar ali reunido com jovens do mundo inteiro com o objetivo de adorar a Deus, estar em comunhão com o Papa, mostrar a cara jovem da Igreja para o mundo e ver que na minha luta do dia a dia eu não era um jovem que lutava sozinho. Ver o Papa João Paulo II que sempre nos encorajou, repetia pra nós com entusiasmo ‘não tenhais medo!’. Estar num ginásio lotado de jovens e o Santíssimo Sacramento no centro, com as bandeiras de todos os pPíses no teto do ginásio.. saber que eu não precisava saber a língua deles para estar ali diante do Senhor, adorando junto com jovens de todo o mundo.”

Confira o testemunho de Marcelo na íntegra no vídeo abaixo

Veja o especial sobre Jornada Mundial da Juventude

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Jornada Mundial da Juventude: o rosto jovem da Igreja https://destrave.cancaonova.com/jmj/ https://destrave.cancaonova.com/jmj/#comments Wed, 27 Jul 2011 17:22:43 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=1016 Sim, desde 1986 essa realidade vem atravessando gerações e fronteiras e reunindo jovens dos quatro cantos do planeta, na Jornada Mundial da Juventude, cuja sigla é JMJ. Criada por João Paulo II em 1986, a JMJ já reuniu quase 13 milhões de pessoas ao longo de sua história, tornando-se o maior evento jovem do mundo....

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Sim, desde 1986 essa realidade vem atravessando gerações e fronteiras e reunindo jovens dos quatro cantos do planeta, na Jornada Mundial da Juventude, cuja sigla é JMJ.

Criada por João Paulo II em 1986, a JMJ já reuniu quase 13 milhões de pessoas ao longo de sua história, tornando-se o maior evento jovem do mundo. Este evento congrega jovens católicos (e também não católicos) diante de uma convocação do Santo Padre para peregrinarem a um determinado país e, ali, ter um encontro com Jesus Cristo como num grande cenáculo.

Mais de 12 milhões de jovens ao longo das 12 edições da JMJ

Dois eventos importantes marcaram o início da JMJ: o Jubileu de 1984 e o Ano Internacional da Juventude, proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1985. Nesse ano da juventude, João Paulo II lançou a Carta aos Jovens, e em 1986 os convidou para mais um encontro em Roma, que seria a primeira Jornada Mundial da Juventude.

“No Brasil mais de 13 mil jovens estão indo para Madrid. Será uma grande festa brasileira na JMJ 2011” pe. Sávio

Em 1987, o saudoso Pontífice polonês convocou os jovens para mais um encontro em Buenos Aires, tornando a JMJ um encontro de peregrinação internacional. Nesta edição João Paulo II reafirmou o que vinha afirmando aos jovens desde o início de seu pontificado: “Vós sois a esperança da Igreja, vós sois a minha esperança“. Rapidamente as Jornadas Mundiais, com esse público, responderam a esse clamor do Papa, reunindo milhões de jovens em vários lugares do mundo, como em Manila – Filipinas, onde se registra o recorde de peregrinos, mais de 4 milhões de pessoas.

Uma jornada especial foi a de Czestochowa em 1991, a primeira edição depois da queda do Muro de Berlim, na qual jovens vindos de dois blocos separados e hostis (oriente e ocidente) puderam, finalmente, celebrar de mãos dadas a fé em Jesus Cristo. A jornada de 2000 também foi especial, mais de 2 milhões de jovens foram a Roma para celebrar o Jubileu da Igreja. Essa edição ficou marcada pela espontaneidade de João Paulo II na vigília de Tor Vergata. “Acredito que a espontaneidade de João Paulo II foi uma coisa que cativou a todos nesta jornada”, afirma Odair José, que participou desse evento nesse ano.

“Foi uma coisa impressionante, mais de um milhão de pessoas ali reunidas, e quando o Papa falava havia aquele silêncio para ouvir a voz do Pastor “, lembra Marcelo Cintra, que atendeu ao chamado de João Paulo II e foi a Toronto – Canadá para a JMJ do ano de 2002, a última jornada de João Paulo II. “Todos os anos o Papa dizia ‘vejo vocês em tal lugar (próximo país-sede)’ e, no final dessa JMJ, ele disse ‘Jesus espera vocês em Colônia – Alemanha’ (JMJ de 2005)’. O Papa sabia que ele não estaria em Colônia, acho que por causa da saúde dele”, recorda Marcelo, emocionado.

A Cruz peregrina e o ícone da Virgem Maria acompanham os jovens em todas as Jornadas

“Essa JMJ vai ser emocionante porque vai ser a primeira Jornada com dois Papas: um no céu e outro na terra”, pensou Hugo Daniel, que participou da JMJ de Colônia em 2005, a primeira vez sob o comando do novo Pontífice: Bento XVI. Essa edição criou uma grande expectativa em muitos jovens, e quem acreditava que o número de participantes diminuiria devido à morte de João Paulo II se enganou, mais de 2.5 milhões de jovens peregrinaram à cidade alemã para um encontro com o Papa alemão.

A última edição da Jornada Mundial da Juventude, em 2008, foi realizada na Oceania, em Sidney – Austrália, onde mais de 500 mil jovens se reuniram para ser renovados pelo Espírito Santo de Deus. “Um dos momentos mais emocionantes foi quando, num diálogo com Bento XVI, uma jovem disse: ‘Santo Padre, assim como Pedro reunido com os apóstolos no cenáculo foi testemunha do derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja, nós estamos aqui novamente reunidos com Pedro e pedimos que o senhor clame sobre nós este novo Pentecostes’. Nesse momento eu pude renovar a minha experiência com o Espírito Santo”, testemunha Wagner, que viajou para o outro lado do mundo para participar desse evento nesse ano.

Seguindo a tradição de celebrar uma edição da JMJ na Europa e outra fora desse continente, em 2011, a próxima edição deste evento será celebrada em Madri, na Espanha. Segundo a organização do evento são esperados mais de 2 milhões de jovens na capital espanhola.

“O Brasil vem crescendo muito no número de participantes da JMJ” pe. Sávio

Neste ano, em Madri, vamos bater o recorde de participação com quase 14 mil jovens brasileiros inscritos”, disse padre Sávio, assessor do Setor Juventude da CNBB.

Segundo o sacerdote há fortes indícios de que a próxima edição seja celebrada no Brasil. “A CNBB, na pessoa de Dom Eduardo Pinheiro, já enviou o pedido para o Pontifício Conselho para os Leigos (Dicastério do Vaticano que organiza a JMJ), portanto, devemos estar em massa nesse evento e fazer uma grande festa em Madri se Bento VXI anunciar o Brasil como o país-sede de 2013”, concluiu padre Sávio.

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Fracasso sim! Fracassados não! https://destrave.cancaonova.com/fracasso_vitoria/ https://destrave.cancaonova.com/fracasso_vitoria/#comments Wed, 22 Jun 2011 14:29:13 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=642 Em nosso dia a dia, somos marcados por perdas e ganhos, quedas e reinícios. Vivemos assim, cercados dessas realidades, mas, no fundo, nunca queremos fracassar. Pensar nas derrotas já nos causa arrepios, além de, muitas vezes, trazer lágrimas, sentimento de culpa, vontade de sumir. Reduzir a felicidade somente aos “triunfos” da vida é um erro...

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Em nosso dia a dia, somos marcados por perdas e ganhos, quedas e reinícios. Vivemos assim, cercados dessas realidades, mas, no fundo, nunca queremos fracassar. Pensar nas derrotas já nos causa arrepios, além de, muitas vezes, trazer lágrimas, sentimento de culpa, vontade de sumir.

Reduzir a felicidade somente aos “triunfos” da vida é um erro grave, pois fechamos o nosso olhar para nós mesmos, agimos como se fôssemos os autores de tudo e, indiretamente, tiramos Deus da “jogada”.

Saber o nosso lugar, o quem somos diante das derrotas, faz toda a diferença! Ter a consciência de que a nossa felicidade não é pautada apenas pelo sucesso, que não somos o centro do mundo, que o fracasso pode ser o lugar privilegiado para o encontro com alguém maior do que nós e a queda pode ser o início de um novo tempo, muda o rumo da nossa vida.

Foi um tombo, não a derrota

Quando Jesus foi crucificado, muitos dos que estavam ali, no Calvário, tinham-nO como derrotado, no entanto, na cruz, estava – ao mesmo tempo – nossa derrota e a vitória de Cristo sobre a morte.

Para o cristão, a cruz (sofrimento) não é um fracasso, mas a certeza da vitória de um Deus que, unindo-se aos nossos fracassos, deu-nos a vida por amor. Isso faz e é toda a diferença! Compreender isso é o segredo para entender a nós mesmos e alcançar a felicidade, como afirmou o Beato João Paulo II, em sua Encíclica Redemptor hominis:

“O homem que quiser compreender-se a si mesmo profundamente — não apenas segundo imediatos, parciais, não raro superficiais e até mesmo só aparentes critérios e medidas do próprio ser — deve, com a sua inquietude, incerteza e também fraqueza e pecaminosidade, com a sua vida e com a sua morte, aproximar-se de Cristo. Ele deve, por assim dizer, entrar n’Ele com tudo o que é em si mesmo, deve apropriar-se e assimilar toda a realidade da Encarnação e da Redenção para se encontrar a si mesmo”. (RH 10)

Portanto, quando compreendemos que o sentido do nosso dia a dia não é um balanço entre as perdas e ganhos, quedas e reinícios, abrimos toda a nossa vida para o encontro verdadeiro com Jesus, nosso Redentor. Aprendemos que o Senhor, no mistério de Sua Paixão, Morte e Ressurreição, assumiu para Si todas as nossas vitórias e fracassos, dando-nos em Sua vida um sentido pleno para nossas escolhas.

O fracassado é, portanto, aquele que não assumiu Jesus como o centro de sua história!

Nós cristãos, portanto, não somos inumes aos fracassos do dia a dia, mas sim chamados para ir além das quedas, reconhecendo em Jesus Cristo uma via de recomeço, cientes de que Ele assumiu para Si todo o nosso fracasso.

Coragem! Não fique parado fazendo os cálculos do fracasso, chorando as lágrimas da derrota, recomece dirigindo-se a Ele, pois quando temos a certeza de que somos homens sujeitos a fracassos – mas não fracassados -, alcançamos a graça da felicidade.

Redirecione a sua vida em busca do imperecível, do troféu daqueles que, apesar de fracassarem em alguns momentos do dia, jamais se tornam fracassados.

Ricardo Gaiotti
Advogado, missionário da Canção Nova
ricardo@geracaophn.com

Veja mais:

Eterno ou erótico: o que sacia? 

Lidar com o sofrimento

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