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]]>O mundo maravilhoso prometido pelos “reformadores sociais” pode não ter sido possível de realizar, e talvez nunca o seja; mas, pelo menos, eles conseguiram fazer com que as pessoas acreditassem piamente que a justiça e o bem dependem unicamente do Estado, das leis, do “Sistema”… Mas nunca delas próprias.
Ontem, eu estava me dirigindo a uma agência do ‘Pague Fácil’, quando um homem muito simpático me abordou e me entregou as duas senhas dele, as próximas que seriam chamadas e das quais ele não precisaria mais. Aquele homem acreditava estar prestando-me um grande favor, porque eu estava com uma camisa da RCC [Renovação Carismática Católica], com uma enorme cruz. Ele também parecia pertencer a alguma comunidade cristã, por essa razão, imaginava estar prestando uma gentileza a um semelhante em Cristo.
“(…) essa mudança só será possível quando bispos, padres e leigos tiverem empenhados em mudar a mentalidade dos cristãos”
Eu lhe agradeci cordialmente por aqueles números, pois aquelas senhas me proporcionariam a oportunidade de pagar minha conta de telefone em três minutos ou menos. Com aquele “favor”, eu passaria na frente de umas trinta pessoas que estavam antes de mim na fila. Entrei na agência, peguei minha senha e fiquei na fila como qualquer um deve fazer, no entanto, permaneci com os números doados ainda por algum tempo. Uma distinta senhora viu as senhas em minhas mãos e me pediu uma delas. Com toda educação, neguei-lhe o pedido e lhe disse que não as usaria, pois não era ético. Ela, com cara de nojo, afastou-se de mim dizendo que, se eu havia ganhado aquelas senhas, poderia usá-las, porque foram um presente.
Aquela mulher imaginava que a senha fosse um bem do qual eu poderia ter lançado mão sem fazer mal a ninguém. Ela foi incapaz de enxergar que uma senha é uma forma de organização, e que qualquer vantagem constitui um delito moral já não distinguido pela maioria dos brasileiros.
Fala-se muito em “reforma política”, mas, infelizmente, nossas paróquias, tão engajadas em aprová-la, se esquecem do básico: é impossível uma mudança num país inteiro sem que haja a reconstrução da consciência moral de cada brasileiro. E essa mudança só será possível quando bispos, padres e leigos tiverem empenhados em mudar a mentalidade dos cristãos.
Não é necessário ir a Brasília nem trabalhar em prefeituras ou órgãos do Estados para presenciar os festivais de corrupção que se alastram rapidamente sobre a mentalidade debilitada de um povo que esqueceu sua vocação de filhos da Virgem Santíssima. Um povo que considera como corrupção apenas o que se passa no Governo, mas se esquece de que ninguém rouba milhões sem, antes, ter roubado algumas posições na fila do banco ou de um ‘Pague Fácil’.
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]]>O post Como será a Igreja do futuro? apareceu primeiro em Destrave.
]]>“A mim parece seguro que à Igreja a aguardam tempos muito difíceis. A sua verdadeira crise apenas começou.”
O futuro da Igreja pode vir e virá também hoje só da força daqueles que têm raízes profundas e vivem da plenitude pura da sua fé. O futuro não virá daqueles que só dão receitas. Não virá daqueles que só se adaptam ao instante atual. Não virá daqueles que só criticam os demais e se tomam a si mesmos como medida infalível. Tampouco virá daqueles que escolhem só o caminho mais cômodo, daqueles que evitam a paixão da fé e declaram falso e superado, tirania e legalismo, tudo o que é exigente para o ser humano, o que lhe causa dor e o obriga a renunciar a si mesmo.
Digamos de forma positiva: o futuro da Igreja, também nesta ocasião, como sempre, ficará marcado de novo com o selo dos santos. E, portanto, por seres humanos que percebem mais que as frases que são precisamente modernas. Por aqueles que podem ver mais que os outros, porque a sua vida abarca espaços mais amplos. A gratuitidade que liberta as pessoas alcança-se só na paciência das pequenas renúncias cotidianas a si mesmo. […]
Que significa isso para a nossa pergunta? Significa que as grandes palavras daqueles que nos profetizam uma Igreja sem Deus e sem fé são palavras vãs. Não necessitamos de uma Igreja que celebre o culto da ação em «orações» políticas. É completamente supérflua e por isso desaparecerá por si mesma.
Permanecerá a Igreja de Jesus Cristo, a Igreja que crê no Deus que se fez ser humano e que nos promete a vida mais além da morte. Da mesma maneira, o sacerdote que só seja um funcionário social pode ser substituído por psicoterapeutas e outros especialistas. Mas continuará sendo ainda necessário o sacerdote que não é especialista, que não fica à margem quando aconselha no exercício do seu ministério, mas sim que em nome de Deus se põe à disposição dos demais e se entrega a eles nas suas tristezas, suas alegrias, sua esperança e sua angústia.
“O futuro da Igreja, também nesta ocasião, como sempre, ficará marcado de novo com o selo dos santos”
Demos um passo mais. Também nesta ocasião, da crise de hoje surgirá amanhã uma Igreja que terá perdido muito. Se fará pequena, terá de começar tudo desde o princípio. Já não poderá encher muitos dos edifícios construídos numa conjuntura mais favorável. Perderá adeptos e com eles muitos dos seus privilégios na sociedade. Apresentar-se-á, de um modo muito mais intenso que até agora, como a comunidade da livre vontade, a que só se pode aceder por meio de uma decisão.
Como pequena comunidade, reclamará com muita mais força a iniciativa de cada um dos seus membros. Certamente, conhecerá também novas formas ministeriais e ordenará sacerdotes cristãos provados que continuem exercendo a sua profissão: em muitas comunidades menores e em grupos sociais homogêneos a pastoral exercer-se-á normalmente desse modo.
Junto a essas formas continuará sendo indispensável o sacerdote dedicado por inteiro ao exercício do ministério como até agora. Mas nessas mudanças que se podem supor, a Igreja encontrará de novo e com toda a determinação o que é essencial para ela, o que sempre foi o seu centro: a fé no Deus trinitário, em Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, a ajuda do Espírito que durará até o fim. A Igreja reconhecerá de novo na fé e na oração o seu verdadeiro centro e experimentará novamente os sacramentos como celebração e não como um problema de estrutura litúrgica.
Será uma Igreja interiorizada, que não suspira pelo seu mandato político e não flerta com a esquerda nem com a direita. Resultar-lhe-á muito difícil. Com efeito, o processo da cristalização e a clarificação custar-lhe-á também muitas forças preciosas, a fará pobre, a converterá numa Igreja dos pequenos.
O processo resultará ainda mais difícil, porque haverá que eliminar tanto a estreiteza de visões sectárias como a voluntariedade entusiasmada. Pode-se prever que tudo isto requererá tempo. O processo será longo e laborioso, tal como também foi muito longo o caminho que levou dos falsos progressismos, em vésperas da revolução francesa (quando também entre os bispos estava na moda ridiculizar os dogmas e talvez inclusive dar a entender que nem sequer a existência de Deus era de modo algum segura) até à renovação do século XIX.
Mas depois da prova destas divisões surgirá, de uma Igreja interiorizada e simplificada, uma grande força. Porque os seres humanos serão indescritivelmente solitários num mundo plenamente planificado. Experimentarão, quando Deus tiver desaparecido totalmente para eles, a sua absoluta e horrível pobreza. E então descobrirão a pequena comunidade dos crentes como algo totalmente novo. Como uma esperança importante para eles, como uma resposta que sempre procuraram às apalpadelas.
A mim parece seguro que à Igreja a aguardam tempos muito difíceis. A sua verdadeira crise apenas começou todavia. Há que contar com fortes sacudidas. Mas eu estou também totalmente seguro do que permanecerá no final: não a Igreja do culto político, que fracassou já em Gobel, mas sim a Igreja da fé. Certamente, já não será nunca mais a força dominante na sociedade na medida em que o era até há pouco tempo. Mas florescerá de novo e se fará visível aos seres humanos como a pátria que lhes dá vida e esperança para além da morte.
*Este texto foi extraído de cinco homilias radiofônicas, proferidas, em 1969, pelo professor de teologia Joseph Ratzinger. Essas mensagens foram publicadas em livro sob o título de “Fé e Futuro”.
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]]>Há pouco tempo, completou-se um ano da realização da JMJ no Brasil. Quantas lembranças, não é verdade? Por falar nisso, gostaria que vocês se recordassem onde e como estavam e refletissem sobre algumas palavras do Santo Padre naqueles dias.
Na praia de Copacabana, o Papa nos disse: “Queridos jovens, o Senhor precisa de vocês! Ele também, hoje, chama a cada um de vocês para segui-Lo na Sua Igreja e ser missionário”. Mas o que é ser um discípulo missionário? É nos deixar ser semeado pela Palavra de Deus, a fim de que nossas ações deem bons frutos. Naqueles dias, o Santo Padre nos perguntou: “Que tipo de terreno somos, que tipo de terreno queremos ser?”. Somos um terreno fértil, espinhoso ou pedregoso?
Também nosso campo deve ser lugar para treinar, para estreitar nosso relacionamento com Deus. Francisco nos questionou: “Cada um responda. Eu falo com Jesus ou tenho medo do silêncio? Deixo que o Espírito Santo fale no meu coração? Eu pergunto a Jesus: ‘Que queres que eu faça? Que queres da minha vida? Isso é treinar-se”. O Paráclito nos aconselha a nos aproximarmos da vontade do Pai: “por meio dos sacramentos, que fazem crescer em nós a sua presença”.
Aliado a esses dois aspectos, devemos ser obreiros, ativos. Será que somos pedras vivas e tentamos construir a Igreja de Jesus de modo que ela possa acolher toda a humanidade?
O Santo Padre, por fim, nos pede para serem protagonistas da mudança. “Continuem a vencer a apatia, dando uma resposta cristã às inquietações sociais e políticas que estão surgindo em várias partes do mundo”. Após este um ano reflita: como está seu apostolado, sua vida interior?
Irmãos e irmãs, não desistamos do nosso ‘sim’ a Jesus! Vocês são sinal da esperança! Nada podemos sem Ele! Portanto, peçamos a Cristo que nos auxilie em nossa caminhada e na nossa missão em salvar almas! Vamos juntos até o céu!
Deus os abençoe!
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]]>O post Como saber a pessoa certa pra mim apareceu primeiro em Destrave.
]]>Há 2 anos, escrevi para o Destrave um artigo intitulado “Esperar pela pessoa adequada”. Nele, apresentei a ideia de que não vale a pena se entregar às paixões, às “ficadas” ou aos namoros visando o prazer, pois a espera em Deus é muito valiosa e os frutos surgirão no tempo certo.
O que vem a seguir é a continuação daquilo que havia sido escrito. Quero dizer que, naquela época, eu estava solteiro; hoje, estou namorando. Mas vamos começar do início. Quem me ajuda, nesse momento, a elaborar o resumo dessa história é ela, a Renata.
Eu sempre acreditei que Deus poderia colocar jovens adequadas em meu caminho. Temos a opção de escolher – bem ou mal -, pois somos livres. Mas como saber qual delas poderia ser aquela que eu estava procurando?
Foi então que, a conselho de uma jovem muito próxima a mim, escrevi uma carta para Deus. Essa ideia foi inspirada no livro “O glorioso encontro”. Sinceramente, eu estava confiante que o Senhor iria zelar pelo meu pedido e quis ir além. Em uma Missa, entreguei a Nossa Senhora meu pedido e comprometi-me a servir e a esperar por um ano. Não foi um acordo, mas um meio que encontrei de deixar nas mãos dela o meu desejo. Para mim não foi nada fácil.
Não posso negar que, por muitas vezes, eu repensava o assunto. Apareceram diversas oportunidades. Entretanto, consegui cumprir o compromisso apesar de minhas limitações humanas como ansiedade, frustração e dúvida.
Praticamente um ano depois de minha conversa com Nossa Senhora, eu conheci a Renata. Mas como saber que ela seria a minha namorada? Pedi a Nossa Senhora, no tempo de espera, que ela me apresentasse um sinal para que eu reconhecesse a pessoa certa. Acredito que não foi simplesmente meu olhar que encontrou algo. Ia além disso. Por vezes, eu vi a Renata relacionada a algum momento com Maria. Um exemplo disso foi quando a vi carregando uma imagem de Nossa Senhora em seus braços e vindo em minha direção no dia de nosso primeiro encontro!
Quanto a ela, Deus havia lhe mostrado, por meio de orações, que ela encontraria no momento certo um rapaz. Ela, assim como eu, também teve sua espera no Senhor. Também enfrentou diversas situações. Como dizem por aí, não foi exatamente um “amor à primeira vista”, mas algo que amadureceu com o tempo.
O diálogo nos períodos de amizade e de “caminho de namoro” foi essencial para tomar a decisão de namorar. Sim, pois é necessário um período de discernimento antes do namoro. Nesse tempo que demos um ao outro, é que realmente descobrimos diversos pontos importantes em comum – lembrando que há diferenças entre nós. Isso tudo nos apontou que poderíamos iniciar uma linda caminhada juntos.
Estamos namorando há 8 meses. Confesso que é uma época incrível de alegrias e tristezas, vitórias e derrotas. Por enquanto, um prelúdio do que há de vir. Aponto a você, caro(a) leitor(a), que o fato de namorar com ela não significa que alcançaremos o casamento. Antes, é preciso vivermos bem tudo isso para chegarmos até lá, sermos conscientes, colocarmos Deus em primeiro lugar em todas as coisas. Por outro lado, uma coisa é certa para nós dois: por mais distante que esteja o altar, nós olharemos não um para o outro, mas para a mesma direção. Visamos o sacramento do matrimônio e a construção de uma Igreja Doméstica. E quanto mais buscamos Deus, mais nos encontramos, mais o amor cresce em nosso coração.
Por isso, eu digo a vocês: valeu a pena esperar!
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]]>O post Coragem e fortaleza, dois caminhos para a viver a fé nos dias atuais apareceu primeiro em Destrave.
]]>“Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.”(Marcos 8,34).
Devemos olhar para o horizonte, alargar a tenda dos nossos corações, transformar a nossa fé intelectual em uma fé expectante, uma fé que nos envolva, que nos coloque em movimento, lance-nos, inteiramente, ao encontro pessoal com Jesus. Os nossos olhos devem estar fitos no Pai diante das ciladas e perseguições do inimigo; com Deus o nosso diálogo deve ser constante para permanecermos em Seu amor e nos Seus ensinamentos, mesmo diante das tentativas de ridicularizar da nossa fé.
Precisamos permanecer no amor de Deus. Nos dias atuais, na sociedade em que habitamos, a cada minuto torna-se mais difícil ser um cristão católico. Existe uma inversão de valores muito grande, um esforço humano de transformar o sagrado em mundano, e está claro que este combate direto vem de encontro à juventude, a qual resiste e persiste em ser cristã em um mundo tão desapegado da obediência das orientações da Santa Igreja Católica e das infindáveis mostras de amor e misericórdia que Jesus nos deixou e nos reapresenta a cada Santa Missa quando o seu santo sacrifício para a remissão de nossos pecados é atualizado.
O desafio de ser um jovem cristão na modernidade
Quantos jovens, hoje, lutam, diariamente, para serem luz do mundo e sal da terra! Como essa batalha é, pessoalmente e intimamente, difícil e animadora, pois sabemos que o sofrimento é necessário para a nossa santificação e chegada à morada celeste! Contudo, o que é propagado pelas ruas, pelas mídias sociais e afeta, diretamente, os nossos jovens é a proposta da felicidade terrena, a felicidade traduzida nas ações dos próprios homens. Hoje, nas faculdades, nos colégios, nas rodas de amigos, pouco se fala sobre a fé católica, quando não para criticá-la e apresentar ideias reformadoras para uma Igreja mais moderna e que seja “legal” aos olhos do mundo.
“Vivamos no mundo, mas não pertençamos a ele!”
Nossa juventude cristã é aplacada por olhares desconfiados sobre a sua postura de vida, se é real ou apenas uma pintura bonita sobre um quadro velho. Deus deseja que vocês possuam uma santidade dinâmica, alegre, responsável e decidida, pois estes são os aspectos que participam da definição da personalidade do jovem que “busca as coisas do Alto”. Vivamos no mundo, mas não pertençamos a ele! E para você, dou-lhe um conselho: seja, na vida dos jovens, dons preciosos do céu, viva a obediência, o amor, a pureza e o respeito em todas as ocasiões. Somos convocados como cristãos a anunciar o Evangelho mesmo com as dificuldades que nos assolam.
Não fiquemos esperando que as pessoas mudem, que o mundo mude do dia para a noite. Sinta-se desafiado a mudar, acolha, em seu coração, a certeza de que Cristo caminha convosco principalmente nos momentos das perseguições. Lembre-se: Jesus é a nossa fortaleza. Quando você for desanimado, ridicularizado, lembre-se da vida dos santos que sempre seguiam em frente e retome o caminho, pois “o caminho se faz quando se quer caminhar”.
Lancemos a semente da coragem! Emanuel, Deus conosco, tem cuidado de nós. Coragem!
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]]>O post Um ano de fé, um ano de luta apareceu primeiro em Destrave.
]]>Bento XVI renunciou e, diante desta atitude de coragem, a mídia manipuladora e os operários anticristãos viram uma oportunidade, e explodiu-se, então, a perseguição sutil e inteligente contra nós e a nossa fé. Ficamos abalados e isso tornou-se o ponto fraco de muitos, o temor do que está por vir tirou muitos da fé incondicional.
Talvez, para muitos isso pareça ser exagero ou sensacionalismo, mas é preciso nos aprofundarmos na fé para termos um olhar espiritual e nos aprofundarmos no conhecimento de Deus; assim poderemos perceber a manipulação das informações que chegam até nós.
A Igreja, hoje, é alvo de acusações infundadas. Existe todo um trabalho para fazer com que seus próprios fiéis questionem seus dogmas, sua tradição e também as razões de Bento XVI; então, começam a querer fazer para si suas próprias verdades.
Questiona-se o celibato utilizando como desculpa a falha de alguns com a pedofilia. Questiona-se o matrimônio, alegando-se não ser necessário “gastar tanto dinheiro” (como se o sacramento necessitasse de tanto luxo); defende-se o aborto com a desculpa do direito da mulher sobre o próprio corpo, quer-se obrigar os padres a não dizerem mais que é pecado o homossexualismo com desculpa de ser homofobia; quer-se convencer de que não é necessário uma Igreja para crer e que Deus quer que amemos a todos, mas o amor que se prega, na verdade, é desculpa para a aprovação do pecado a qualquer custo. Diante disso, vamos percebendo que há todo um investimento em minar a fidelidade do povo a Cristo por meio da Igreja.
Nossos combates pessoais têm aumentado consideravelmente. A recusa da fé, também em nosso meio, tem crescido. Aumenta o número dos que se dizem ateus, seitas se multiplicam, supertições, medos, perseguições familiares, tudo parece estar contra nós. Será necessário que se sobreponha a nossa fé e a fidelidade.
O Ano da Fé, na realidade, revelou-se um ano de desafio para os cristãos, um ano em que precisaremos ser firmes na fé e mergulhar na doutrina da Santa Igreja, na fidelidade ao sucessor de Pedro, no conhecimento do Evangelho. É um tempo de conversão autêntica a Cristo Jesus.
Que se levantem apologetas (defensores da fé), levantem-se profetas, jovens castos, famílias santificadas pela oração, homens e mulheres de fogo e vigilantes; levantem-se autênticos cristãos para esse tempo de luta e fé, pois nossa luta precisa ser, mais do que nunca, intensa e verdadeira; somente assim veremos a vitória final de Jesus e a salvação definitiva de cada um de nós e nossas famílias.
Nas palavras santas e inspiradas de monsenhor Jonas Abib: “Ou santos ou nada!”.
“É isso o que constitui a vossa alegria, apesar das aflições passageiras a vos serem causadas ainda por diversas provações, para prova a que é submetida a vossa fé (mais preciosa que o ouro perecível, o qual, entretanto, não deixamos de provar ao fogo) redunde para vosso louvor, para vossa honra e para vossa glória, quando Jesus Cristo se manifestar. Esse Jesus vós o amais, sem o terdes visto; credes nele, sem o verdes ainda, e isso é para vós a fonte de uma alegria inefável e gloriosa, porque vós estais certos de obter, como preço de VOSSA FÉ a salvação de vossas almas” (IPedro, 1, 6-9).
Amém.
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]]>O post O Papa que o mundo moderno quer apareceu primeiro em Destrave.
]]>Quem será o novo Papa?
Esta é uma pergunta que o mundo tem feito desde que Bento XVI anunciou, no dia 12 de fevereiro, que renunciaria ao ministério petrino. As manchetes sobre o que estaria por detrás de tal atitude do Pontífice logo se espalharam pelo mundo numa espécie de trama conspiratória digna de produções hollywoodianas, daquelas que até as obras fictícias de Dan Brown ficariam no ‘chinelo’.
A meu ver, só existe uma coisa mais ridícula do que as manchetes dos jornais a respeito do que acontece, atualmente, na Igreja: são as opiniões de jornalistas e até teólogos (quem diria!) sobre como ‘deve ser’ o próximo Papa e a ‘Igreja do futuro’.
Segundo esses caros “especialistas”, a Igreja perde fiéis e agoniza, porque não avança na mesma velocidade do mundo moderno; parou no tempo ao sustentar a família tradicional, é retrógrada ao defender a vida desde a sua concepção até o seu declínio natural, torna-se medieval quando ainda critica a manipulação genética como as pesquisas com células troncos embrionárias, etc.
Para esses “magos” da prestidigitação moderna, o próximo Papa – para ‘salvar’ a Igreja – deve ser um progressista, aberto ao mundo moderno, que saiba dar um ‘like’ para o casamento homossexual, um ‘joinha’ para a distribuição de preservativos. Um Pontífice que aprove o divórcio, que ordene as mulheres e acabe de vez com essa coisa de celibato.
Cada vez que leio um artigo desses modernistas de plantão sobre como dever ser o próximo Papa, pergunto-me: “eles querem um Papa ou um anticristo?”
Não! O próximo Pontífice não será progressista, não caberá no bolso do mundo moderno, muito menos negará o que seus antecessores já disseram a respeito de temas como o casamento gay, aborto, ordenação de mulheres, entre outros; pois o Papa é, antes de tudo, um servo da Verdade, aquele que tem a missão de guardar o tesouro da fé confiado a ele pelo próprio Cristo.
Os modernistas jamais entenderão que o Papa guarda uma patrimônio de fé (Depositum Fidei) transmitido através dos séculos, o qual não lhe pertence. A sua missão é guardar esse tesouro ainda que lhe custem críticas, perseguição e até a sua própria vida.
Voltemos então à pergunta: ‘quem’ ou ‘como’ será o próximo Papa? A resposta é simples: ele será o Papa, Sucessor de Pedro, fundamento visível da unidade da Igreja Católica, aquele que nos confirmará na fé e a quem Jesus continua a dizer “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. O que queremos mais?
Não me iludo, no entanto, que estes brilhantes jornalistas, colunistas e afins possam compreender a realidade espiritual que cerca um Papa e a sua sucessão, pois para entender é preciso ter fé, algo em falta no mundo moderno.
Confira o site especial sobre o Papa
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]]>O post "O jovem é protagonista da nova evangelização" apareceu primeiro em Destrave.
]]>Todo ano, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) propõe, como vivência concreta do espírito quaresmal, a Campanha da Fraternidade (CF). Este ano, a Igreja do Brasil vai refletir sobre o jovem e o seu protagonismo na Igreja e na sociedade. Impulsionados e motivados pela Jornada Mundial da Juventude, a Campanha da Fraternidade tem como tema “Fraternidade e Juventude”, e o lema é: “Eis-me aqui. Envia-me”.
Para falar sobre este ano da juventude, o Destrave conversou com Dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande (MT) e responsável pelo Setor Juventude da CNBB.
Destrave: O tema da CF é “Fraternidade e Juventude”, e o lema é “Eis-me aqui. Evia-me”. Isto já seria a provocação de uma resposta para tudo o que vamos viver na JMJ Rio 2013?
Dom Eduardo: Podemos fazer esta leitura sim! O lema da Jornada Rio 2013 – “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19) – é, justamente, um convite de Jesus para que Seus discípulos saiam em missão e anunciem a Boa Nova ao mundo inteiro. E a Campanha da Fraternidade é uma resposta a este mandato: “Eis-me aqui. Envia-me”. Na Bíblia, esta é a voz do profeta Isaías, mas é também a voz do jovem e da Igreja, a qual se sente chamada por Deus para estar no meio da juventude.
Destrave: A Igreja Católica está vivendo duas realidades bem concretas: o ‘Ano da Fé’ e também o desafio da nova evangelização. De que forma a juventude pode contribuir para esse novo impulso eclesial?
Dom Eduardo: O ‘Ano da Fé’ e também o desafio da nova evangelização têm um foco nas novas gerações, apesar de não parecer assim tão explícito teoricamente. Quando falamos em ‘novo’, falamos em novas gerações. Então, a nova evangelização não pode deixar de lado a juventude, porque, pelo nosso creio pastoral, o jovem é um grande protagonista dessa nova evangelização. Por dua razões: primeiro, é porque o jovem é chamado a uma linguagem jovem e nova para fazer com que a mensagem da fé seja transmitida e acolhida pelo mundo de hoje, da pós-modernidade. E uma segunda razão, é porque os jovens navegam nessas redes sociais tendo um papel primordial nos meios de comunicação. Então, não dá para negar que o papel dele, neste ‘Ano da Fé’, como também o objetivo da nova evangelização, é essencial; não é secundário nem um ‘algo a mais’, um lugar imprescindível, ou seja, temos de acreditar no jovem como o grande protagonista para que a fé seja conhecida e abraçada por todos, de modo especial pelos seus próprios colegas.
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Destrave: O senhor falou sobre a ‘transmissão da fé na pós-modernidade’. Uma realidade que Bento XVI tem falado muito, em seus discursos, é a crescente onda de secularização e até de hostilidade à fé. Como ser um discípulo de Cristo neste tempo, no qual alguns valores como família e castidade, por exemplo, são colocados em questão?
Dom Eduardo: A CF fala, justamente, do impacto que essa pós-modernidade tem na vida das pessoas, de modo particular na vida da juventude. Dentro desse contexto de época, existe, sim, a tendencia à secularização, ou seja, a desvalorização de elementos que são sagrados e fazem parte do ser humano. O jovem é chamado, neste mundo a, primeiro, perceber que ele é fruto desta sociedade e se conhecer, entender as suas reações, os seus desejos, suas ilusões e projetos num mundo no qual nem sempre passa os valores fundamentais. Segundo ponto, é que o jovem, evangelizado e consciente da sua vivência pessoal com Cristo, deve sentir-se enviado a este mundo para que, com seu jeito e maneira de pensar, ajude naquilo que pode. O jovem não é chamado a transformar o mundo, mas sim contribuir para a transformação dele. O jovem deve defender esses valores que, no fundo, ele acredita, mas que, nem sempre, consegue viver numa sociedade com tanta contestação. Digo por exemplo sobra a família; o jovem acredita nela, quer constituir uma família para si, mas não sabe como acreditar nisso. Que o jovem cristão não perca essa visão e essa força, mesmo se sentindo pressionado pela sociedade que, nem sempre, valoriza esse e tantos outros valores que fazem parte da vida.
Destrave: O senhor poderia deixar uma mensagem de encorajamento para nós jovens vivermos bem esta Quaresma e também este ano da juventude?
Dom Eduardo: Queridos jovens, a Igreja, que sempre fez uma opção muito clara pela juventude, tem um carinho muito especial por vocês. Saibam que sem vocês ela não vai poder continuar sua missão. A Igreja precisa de vocês! Estejam conscientes disso e valorizem esta afirmação na graça de Deus, de que a Igreja precisa de seu jeito, seus pensamentos para que ela dê um salto de qualidade na sua missão educadora e evangelizadora para nossos tempos. Deus os abençoe!
Veja também:
Mensagem de Bento XVI para a Campanha da Fraternidade
A Igreja confia nos jovens, diz Bento XVI
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]]>Talvez muitos de nós jovens já tenham vivido na pele algum tipo de preconceito por ser cristão e, sobretudo, por ser católico. Na faculdade, os professores aproveitam para falar mal do Papa, acusam a Igreja de inquisitora, retrógrada, medieval, homofóbica… e por aí vai. Carregar um crucifixo no peito, andar com um terço ou Bíblia na mão pode lhe custar o título de fundamentalista.
Certo dia, um jovem testemunhou que apresentou um excelente trabalho na faculdade e recebeu honrarias de todos na mesa pelo feito acadêmico. Mas, no final, quando agradeceu a Deus e à Igreja pela inspiração de tal trabalho, sentiu um silêncio ensurdecedor no auditório e um clima de condenação tomou logo conta do espaço.
É verdade! Para ser um verdadeiro cristão, hoje em dia, é preciso muita coragem. Não existe mais nenhum status social para quem quer ser fiel a Cristo. Para nós jovens, falar de castidade, de matrimônio, de família tradicional pode lhe custar o isolamento e a ridicularização.
Confira o especial Cristãos Perseguidos
Não raro, encontramos jovens, de dentro da Igreja, que temem a ridicularização do mundo. Preferem as horarias dos colegas de baladas ao martírio da fidelidade a Cristo e a Igreja. Dizem-se jovens católicos, cristãos, mas aceitam a camisinha, acham supernormal a relação homoafetiva (“o que importa é o amor”, dizem), assistem aos Big Brothers (BBB) da vida, e pouco se importam com o que diz a Igreja sobre tais temas.
Como ser um autêntico jovem cristãos?
“O jovem, hoje, não pode mais viver sozinho, senão o mundo o egole”, diz Felipe Aquino, professor a apresentador da TV Canção Nova.
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Para professor Felipe, hoje nós vivemos num mar de iniquidades, no qual o pecado ronda o jovem por todos os lados. No entanto, existem “ilhas de piedade” e são nelas que eles precisam se agarrar.
“O jovem de hoje precisa estar ligado a estas ‘ilhas de piedade’ que são os movimentos, as novas comunidades, as pastorais. Ele precisa, por questão de sobrevivência, conhecer o Catecismo da Igreja Católica, a história da Igreja e estar junto com outros jovens, porque uma única árvore é facilmente derrubada pelo vento, mas uma floresta não”, conclui o professor.
Para padre Carlo Pioppi, professor da Faculdade Santa Cruz de Roma, “ser um jovem cristão, hoje em dia, é difícil, porque Cristo nos liberta de uma série de condicionamentos. O Cristianismo não pode mais ser olhado como uma religião que nos coloca uma série de obrigações, mas sim como uma religião que nos aponta a liberdade.”
Veja mais sobre o tema:
O laicismo e a perseguição à religiosidade do Brasil
O post O desafio de ser um jovem cristão na modernidade apareceu primeiro em Destrave.
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]]>Nos últimos anos, o Brasil vem assistindo a uma série de atos que visam excluir a religião e o discurso religioso das esferas públicas. Logo que aparece uma discussão na sociedade como o aborto, a política, o casamento homossexual, um pequeno – mas barulhento – grupo de ideólogos, dizem: “o Brasil é laico, a religião deve ser algo privado e não pode interferir nestes assuntos”.
Sim, o Brasil é um Estado laico, mas isso significa que a religião está excluída de debater e interferir no que acha essencial para a sociedade?
“Nós não podemos confundir Estado laico com laicista. Estado laico significa que ele não confessa uma religião e não é regido por normas religiosas. O contrário disso é o laicismo, uma espécie de ideologia que prega o racionalismo, ou seja, tudo o que não é racional ou possui um pouco de expressão religiosa é desprezado”, diz o advogado Aleksandro Clemente, membro da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB/SP, professor de Bioética e Biodireito.
Veja o especial sobre a perseguição ao cristianismo
O laicismo tem emergido em muitos lugares do mundo como uma afronta ao Cristianismo e, muitas vezes, assumindo formas hostis de perseguição. No Brasil, ele tem avançado e estendido seus tentáculos por meio de pequenos grupos ideológico-políticos, como por exemplo a Liga Brasileira de Lésbicas que, em março de 2012, pediu à justiça do Rio Grande do Sul (RS) a retirada de crucifixos dos prédio públicos – decisão acatada pelo mesmo órgão – com o argumento de que o Estado brasileiro é laico.
Veja a reportagem sobre Estado laico x laicista
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“Quando se fala de Estado laico não significa negar a cultura religiosa de seu povo. O Brasil tem uma cultura impregnada de religiosidade. Basta vermos o nome de nossas cidades e Estados como São Paulo, Santa Catarina, São João da Boa Vista e tantos outros. Será que teríamos que demolir o Cristo Redentor, símbolo cristão?”, diz Aleksandro.
Para o advogado, a decisão de retirada de símbolos religiosos de repartições públicas é uma grave ofensa à democracia do nosso país, uma clara ação do laicismo que quer implantar sua doutrina em terras brasileiras. “Num Estado democrático, o poder emana do povo; e numa sociedade, na qual a maioria se diz religiosa, este sentimento deve ser respeitado, portanto, ter um crucifixo num órgão público não é um desrespeito a quem não acredita, mas expressa o sentimento religioso da maioria. Tirar o crucifixo como o fez a Justiça gaúcha é uma ofensa gratuita ao sentimento religioso desta maioria da população”, conclui Aleksandro.
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