identidade – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 O metrossexual e a identidade masculina https://destrave.cancaonova.com/o-metrossexual-e-a-identidade-masculina/ https://destrave.cancaonova.com/o-metrossexual-e-a-identidade-masculina/#comments Thu, 09 Oct 2014 13:57:38 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10274 Um modelo masculino, que surgiu nos últimos 20 anos e que retrata bem as transformações da virilidade, são os chamados “metrossexuais”. São homens – provenientes dos centros urbanos e das grandes metrópoles – excessivamente preocupados com a aparência, que assumiram um mercado até então exclusivamente ocupado por mulheres, como os salões de beleza e as...

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Um modelo masculino, que surgiu nos últimos 20 anos e que retrata bem as transformações da virilidade, são os chamados “metrossexuais”. São homens – provenientes dos centros urbanos e das grandes metrópoles – excessivamente preocupados com a aparência, que assumiram um mercado até então exclusivamente ocupado por mulheres, como os salões de beleza e as clínicas de estética. Eles pintam a unha, fazem a sobrancelha, depilam o corpo, gastam horas em frente ao espelho e não fazem economia quando o assunto é beleza e cosméticos.

A crise da masculinidade

Segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC ), a frequência de homens em clínicas de estética e em salões de beleza cresceu 93% nos últimos cinco anos. Uma pesquisa americana revelou que esses homens se sentem mais pressionados pela sociedade em relação à aparência do que há 10 anos.

Para o psicoterapeuta e doutor em psicologia Alberto Pereira Lima Filho, toda pessoa tem aspectos inconscientes opostos na sua personalidade – o que o psicólogo vieniense Jung chamou de Anima e Animus. Alberto explica que todo homem tem aspectos femininos no seu interior (Anima) e a mulher também traz aspectos masculinos na sua constituição (Animus). “O feminino no homem é específico de sua masculinidade e não o da mulher grudado nele. Se o feminino no homem for igual ao feminino da mulher algo está errado”, explica.

“Na tentativa de trazer para dentro de sua realidade elementos do feminino, o que é muito bacana até certo ponto, esse homem pode cometer alguns erros de leitura. Se ele não estiver com esse feminino – que não é o mesmo da mulher – resolvido dentro dele, não estará bem com a sua identidade sexual”, afirma o psicólogo.

Confira a entrevista com doutor Alberto Pereira na íntegra

A importância da autoridade paterna

As tristes consequências da ausência paterna

10 dicas para uma paternidade mais saudável

 

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Mulher, sinal de amor e vida https://destrave.cancaonova.com/mulher-sinal-de-amor-e-vida/ https://destrave.cancaonova.com/mulher-sinal-de-amor-e-vida/#comments Thu, 01 Mar 2012 17:32:48 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6407 “O obrigado ao Senhor, pelo seu desígnio sobre a vocação e a missão da mulher no mundo, torna-se também um concreto e direto obrigado às mulheres, a cada mulher, por aquilo que ela representa na vida da humanidade”(João Paulo II). A mulher vem se destacando, nos últimos séculos, como uma das maiores responsáveis pelas transformações...

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“O obrigado ao Senhor, pelo seu desígnio sobre a vocação e a missão da mulher no mundo, torna-se também um concreto e direto obrigado às mulheres, a cada mulher, por aquilo que ela representa na vida da humanidade”(João Paulo II).

A mulher vem se destacando, nos últimos séculos, como uma das maiores responsáveis pelas transformações ocorridas na sociedade. Hoje, encontramos mulheres na política, na cultura, na educação, no esporte, na economia e, é claro, na vida da Igreja. Mas afinal, quem é essa figura que conquistou tanto espaço em nosso tempo? O que é ser, de fato, uma mulher?

Esta pergunta não é tão simples de responder, dado o maravilhoso mistério da dignidade, vocação e missão da mulher. “Ela é criada à imagem e semelhança de Deus para ser, no mundo, um sinal de amor e santidade”, disse o beato João Paulo II.

O feminismo trouxe transformações radicais no comportamento das mulheres nos últimos anos. Bandeiras pró-aborto, de liberdade sexual e reprodutiva estão no rol dos 'direitos' reivindicados pelo movimento

Um dos principais responsáveis pelas transformações do comportamento feminino na sociedade é o movimento feminista. A primeira onda de feminismo surgiu na França, no Reino Unido e nos Estados Unidos, entre os séculos 19 e 20,  com o movimento ‘sufragista’, que defendia o direito de voto às mulheres. Já nos anos 60, surgiu o feminismo radical com o movimento da “libertação das mulheres” e da “queima dos sutiãs”. Duas pensadoras influenciaram o movimento de cunho sexista: Betty Friedan, com o livro ‘A mística feminina’, e Simone Beauvoir, com a obra ‘O segundo sexo’. Ambas as obras defendem que os cuidados com maridos e filhos, fruto de uma sociedade patriarcal, são uma ameaça para a identidade da mulher.

Veja o vídeo com o especial

Feminismo e a ‘guerra dos sexos’

Este feminismo assume, ao longo dos anos, um caráter ideológico, filosófico e político; e as mulheres passam a colocar, no rol dos seus direitos, o sexo livre, a independência do corpo, o direito ao aborto e à contracepção.

"Eu penso que o movimento feminista foi contaminado ao longo dos anos, o que chamo de um feminismo machista", diz Dra. Lenise.

Já em sua terceira fase, o feminismo reassume a luta pelos direitos civis da mulher com melhores condições de trabalho, a luta contra a discriminação e a violência doméstica e sexual , um maior espaço na política e na cultura; no entanto, questões ideológicas radicais contra a vida e a família ainda permeiam a bandeira do movimento.

“Eu penso que o movimento feminista tem alguns aspectos muito importantes como o desenvolvimento da mulher e o fato de a colocarmos com os mesmos direitos e dignidade. Mas há também uma distorção neste processo, algo que eu chamo de “feminismo machista”, ou seja, mulheres que, de certa forma, querem ser iguais aos homens. No entanto, se você quer ser igual ao homem, é porque acredita que ele é melhor do que você”, diz Dra Lenise Garcia, professora da Universidade de Brasília.

“O feminismo foi causando na mulher uma autossuficiência, como se ela não precisasse do homem nem para ter filhos. O fruto desta mentalidade foi o fechamento para o amor”, disse Emmir Nogueira, formadora da Comunidade Shalom.

“Essa mentalidade trouxe sérias consequências para a identidade da mulher, já que sua vocação é, justamente, doar-se para gerar vida. João Paulo II disse, na encíclica Mulieris in Dignitatis, que a vocação da mulher é ser mãe, seja de forma biológica ou espiritual, porque a mulher foi feita para doar-se e gerar vida”, conclui Emmir.

“Conceberás e terás um filho…” e elas disseram “SIM!”

A vocação da mulher é ser mãe, um amor que transborda em vida

“Muitas foram as conquistas da mulher nos últimos anos, mas penso que a maior vitória é a sua identidade e também a sua maternidade”, relata a teóloga focolarina Rosa Ayer.

Muitas se perguntam: “Será que, na busca pelo espaço no mercado de trabalho, a mulher se esqueceu do lar? Por outro lado, a atuação dela deve ser somente no cuidado com a família? Será que sua essência e vocação estão apenas encerradas na maternidade e nos cuidados domésticos?

O Papa Bento XVI, ainda como cardeal Ratzinger à frente da Congregação para a Doutrina da Fé, respondeu estas perguntas em uma carta pastoral dirigida aos bispos de todo o mundo, na qual ele fala sobre “a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no mundo”. Nesta carta, o Santo Padre diz que “embora a maternidade seja um elemento chave da identidade feminina, isso não nos autoriza, absolutamente, a considerar a mulher apenas sob o perfil da procriação biológica”. Ele ainda exorta: “Pode haver, nesse sentido, graves exageros que exaltam uma fecundidade biológica em termos vitalistas e que, frequentemente, são acompanhados de um perigoso desprezo da mulher”.

Com relação ao campo de trabalho e ao espaço da mulher na família, o Pontífice ainda acrescenta: “As mulheres que, por usa vez, desejarem realizar também outros trabalhos poderão fazê-lo em horários adequados, sem serem confrontadas com a alternativa de mortificar a sua vida familiar ou, então, arcar com uma situação habitual de estresse que não favorece nem o equilíbrio pessoal nem a harmonia familiar”.

Segundo o então cardeal Ratzinger, a identidade da mulher está na sua “capacidade para o outro”, em doar-se para gerar vida na família e na sociedade, pois esta é, segundo ele, “uma realidade que estrutura, em profundidade, a personalidade feminina”.

Voltemos, então, à pergunta inicial: “O que é ser mulher?”. Ser mulher é ser sinal de doação, amor e vida para o mundo.

Veja ainda:

A mulher deve ser igual ao homem?

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O que está por trás do consumo do álcool entre os jovens? https://destrave.cancaonova.com/o-que-esta-por-tras-do-consumo-do-alcool-entre-os-jovens/ https://destrave.cancaonova.com/o-que-esta-por-tras-do-consumo-do-alcool-entre-os-jovens/#comments Tue, 14 Feb 2012 16:50:13 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6245 Por Daniel Machado Produtor do Destrave Quando encontramos um jovem “enchendo a cara”, logo dizemos: “Ah, é coisa da idade, logo passa”. Cuidado! Por trás do consumo exagerado do álcool a pessoa pode estar escondendo sérios problemas psicológicos, de forma que a bebida surge como fuga de tais problemas. “No aparelho social a gente vê...

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Por Daniel Machado
Produtor do Destrave

Por trás do consumo, o jovem pode estar escondendo sérios problemas

Quando encontramos um jovem “enchendo a cara”, logo dizemos: “Ah, é coisa da idade, logo passa”. Cuidado! Por trás do consumo exagerado do álcool a pessoa pode estar escondendo sérios problemas psicológicos, de forma que a bebida surge como fuga de tais problemas.

“No aparelho social a gente vê isso: o jovem buscando a bebida como fuga das ‘questões problemas’ que ele encontra ao seu redor”, diz o psicólogo Marcos Ariel. Segundo o profissional, este comportamento pode ser levado também para a vida adulta e transformar o jovem num adicto em potencial.

Já segundo a psicóloga Elaine Ribeiro, o álcool tem a fama de ser aquela droga que deixa a pessoa mais “solta” e “livre”, e isto mexe com a sua identidade. “O jovem quer ser aceito pelo grupo, ele está buscando a sua identidade e o álcool surge como esta forma de inclusão, já que a droga é aceita e consumida pela sociedade”, salienta a psicóloga.

Confira a reportagem especial sobre álcool e juventude

Outro fator que leva o jovem a consumir cada vez mais o álcool é a questão do “socialmente aceito”, ou seja, desde criança o jovem vê seus familiares bebendo e isto surge como um forte estímulo. “A maioria dos jovens que consomem bebidas alcoólicas começa a fazê-lo dentro de casa e cada vez mais cedo. O “beber socialmente”, geralmente dito pelas famílias, tem um efeito muito mais devastador para um jovem de 15 anos que está em pleno desenvolvimento emocional do que para um adulto”, explica Elaine.

“A maioria dos jovens começam a beber dentro de casa tendo os pais como referência”, Elaine Ribeiro

Esta afirmação da psicóloga está de acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), na qual 42% dos jovens entre 10 e 12 anos já experimentaram bebidas alcoólicas.

Geralmente, o consumo exagerado do álcool na juventude aparece na fase da adolescência, por se tratar de uma etapa do desenvolvimento em que o jovem está em plena formação da sua identidade e do seu caráter. Nesta fase, surge a necessidade de romper com as normas impostas pelos pais e pela sociedade e de buscar novas aventuras. Mas qual a atitude que os pais devem ter ao perceber que o filho está ultrapassando os limites?

“É importante que os pais exercitem o diálogo desde cedo com o seu filho e não terceirize a educação.  Se o pai se torna referência de diálogo, é possível que o jovem lhe dê respostas positivas diante do problema com o álcool”,  explica Marcos Ariel.

Não podemos negar que o problema do álcool na juventude também passa pela educação da família. Mas como esta educação tem sido cada vez mais “terceirizada”, temos o aumento de jovens se afundando no mundo do álcool e, consequentemente, no mundo das drogas.

Se você é jovem e gosta de perder as contas das bebidas que toma no fim de semana, pense bem. Será que por trás das “entortadas de caneco” você não está querendo esconder um vazio existencial, uma falta de sentido na vida?  

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