João Paulo II – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 "Conceberás e terás um filho." E elas disseram "sim!" https://destrave.cancaonova.com/conceberas-e-tera-um-filho-e-elas-dis/ https://destrave.cancaonova.com/conceberas-e-tera-um-filho-e-elas-dis/#comments Thu, 08 Mar 2012 17:50:14 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6511 “Conceberás e darás à luz um filho…” Começamos este artigo com uma pergunta: Existe coisa melhor no mundo do que o amor de mãe? Para muitos não existe nada igual. Nem todo petróleo do mundo compraria o carinho, a ternura, a comida, o colo, o olhar, o cheiro, a lembrança e o amor de uma...

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“Conceberás e darás à luz um filho…”

Começamos este artigo com uma pergunta: Existe coisa melhor no mundo do que o amor de mãe?

Para muitos não existe nada igual. Nem todo petróleo do mundo compraria o carinho, a ternura, a comida, o colo, o olhar, o cheiro, a lembrança e o amor de uma mãe. No entanto, para outros este amor é um mito, uma construção social.

Por volta dos anos 60 e 70, teve iníciou, na Europa e no continente norte-americano, uma onda de desconstrução da maternidade disseminada pelo feminismo radical. Segundo pensadoras como Simone Beauvoir e Betty Friedan, consideradas as mães – que ironia – deste feminismo, a maternidade, o cuidado com o lar, com os filhos e maridos são verdadeiras “ameaças” para a identidade da mulher.

Emmir Nogueira:"Ser mãe é um profundíssimo dom de si" Foto: redação cancaonova.com

Aos poucos, essa mentalidade foi tomando espaço não só na cultura, mas, principalmente, na mentalidade das mulheres. Nasceram os métodos contraceptivos, caiu a taxa da natalidade e cresceram os números de abortos; em muitos lugares, inclusive, com o apoio e a legislação do Estado. Resultado: o ser mãe se transformou – para muitas mulheres – numa “ameaça” à liberdade e identidade delas.

No entanto, começamos a perceber, no mundo, os tristes frutos desse pensamento. A Europa já começa a receber o título de ‘continente de velhos’. Sem mão de obra jovem para produzir, os Governos não conseguem arcar com as despesas da Previdência Social, ou seja, não existem jovens para pagar a aposentadoria dos velhos.

Mas, vem cá: toda mulher precisa ser mãe? O futuro da humanidade passa por esta vocação?

“João Paulo II, na carta Mulieres Dignitatem, vai dizer que a mulher tem como vocação a maternidade, física ou espiritual, ou seja, a mulher foi feita para amar, para dar a vida”, diz a cofundadora e formadora geral da Comunidade Shalom, Emmir Nogueira.

“Se a sociedade começar a enxergar a maternidade como um peso, nós vamos estar condenadas ao egoísmo.”

Segundo Emmir, a maternidade foi se tornando, na mentalidade contemporânea, um peso. “Se a sociedade começar a enxergar a maternidade como um peso, nós estaremos condenadas ao egoísmo, à prisão do fechamento e do não amor”, diz a missionária.

“Ser mãe é um profundíssimo dom de si (mulher). Na maternidade, a mulher vai se doar, pelo resto da vida, ao cuidado, à preocupação da educação e formação”, conclui Emmir.

Segundo João Paulo II, “a maternidade comporta uma comunhão especial com o mistério da vida que amadurece no seio da mulher; a mãe admira este mistério e, com intuição singular, ‘compreende’ o que vai se formando dentro dela”.

Essa maternidade, essência da identidade feminina, não está encerrada num “determinismo biológico” como se a mulher servisse apenas para “dar à luz” – muitos, inclusive e erroneamente, dizem que este é o pensamento da Igreja a respeito da mulher –, mas, antes de tudo, a sua capacidade de gerar vida, biológica e espiritual, por meio do amor.

Para a Igreja, na Vida Consagrada, a mulher realiza a sua "maternidade segundo o espírito".

Quantos testemunhos de mulheres realizadas profundamente pela adoção de uma criança! Mães que não geram a vida no seu ventre, mas já a possuem, por natureza, no coração. Aqui fica um maravilhoso testemunho de que mãe não é apenas quem gera a vida biológica, mas quem cuida, educa e ama.

Uma outra forma deste dom materno se manifestar no mundo é o que João Paulo II chamou de “maternidade segundo o espírito”, ou seja, a virgindade consagrada. O próprio Pontífice disse que “a maternidade espiritual reveste-se de múltiplas formas. Na vida das mulheres consagradas que vivem, por exemplo, segundo o carisma e as regras dos diversos institutos de caráter apostólico, ela poderá exprimir-se como solicitude pelos homens, especialmente pelos mais necessitados: os doentes, os deficientes físicos, os abandonados, os órfãos, os idosos, as crianças, a juventude, os encarcerados, e, em geral, os marginalizados. Uma mulher consagrada reencontra, desse modo, o Esposo”.

Concluímos que qualquer tentativa de eliminar a maternidade e o amor materno na mulher seria um desastre não só para o sexo feminino, mas, antes de tudo, para a humanidade. Se o amor materno é um mito, a mulher também o é, pois sua vocação, missão e realização, ou seja, todo o seu ser, está em doar-se ao mundo num belo, fecundo e genuíno amor de mãe.

“…e Maria disse: ‘Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua Palavra”

Veja o especial: Mulher, sinal de amor e vida

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A cruz da JMJ: o início https://destrave.cancaonova.com/cruz-jmj/ https://destrave.cancaonova.com/cruz-jmj/#comments Mon, 01 Aug 2011 16:57:13 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=1126 Em 1984, durante o encerramento do Jubileu da Redenção, uma cruz diferente se destacou ao lado do altar principal da Basílica de São Pedro. Foi o Papa João Paulo II que a quis ali, para que todos pudessem vê-la. Trata-se de uma cruz de madeira, medindo 3, 80 metros de altura, que foi entregue aos...

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Em 1984, durante o encerramento do Jubileu da Redenção, uma cruz diferente se destacou ao lado do altar principal da Basílica de São Pedro. Foi o Papa João Paulo II que a quis ali, para que todos pudessem vê-la. Trata-se de uma cruz de madeira, medindo 3, 80 metros de altura, que foi entregue aos jovens logo após o Papa fechar a porta santa do jubileu daquele ano.

Cruz dos Jovens atravessa a porta santa no encerramento do Ano Jubilar de 1984

Ela é conhecida como a “Cruz do Ano Santo”, a “Cruz do Jubileu”, a “Cruz da Jornada Mundial da Juventude”, mas muitos a chamam de “A Cruz dos Jovens”, porque lhes foi dada para que a levassem a todo o mundo, em cada local e em cada tempo, atravessando gerações, fronteiras e limites geográficos, políticos e de fé, proporcionando a muitos jovens um encontro pessoal com Cristo.

Ao entregá-la aos jovens, João Paulo II pronunciou estas palavras:

“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”.

Rapidamente, o público juvenil atendeu o pedido do Santo Padre e começou a levá-la em viagem pelo mundo. Em 1984 ela faz a sua primeira peregrinação a Mônaco, a Alemanha e, no mesmo ano, os jovens a levam para Lourdes, Paray le Monial, Paris e outras cidades da França e depois de novo à Alemanha.

Ouvindo a notícia de que a cruz estava peregrinando em vários países, o saudoso Pontífice polonês declarou: “É preciso que ela vá a Praga, ao Cardeal Tomasek”. Nesta época a então Tchecoslováquia estava sob o poder do Comunismo, sendo considerado um dos países mais fechados do planeta, fazendo parte da chamada “Cortina de Ferro”.

Em 1985 um grupo de jovens alemães conseguiu introduzi-la para além da “Cortina de Ferro” entregando-a ao Cardeal Tomasek, tornando-se assim o símbolo da comunhão com o Papa e sinal de que não há portas fechadas para o Evangelho.

A Cruz Peregrina atravessa gerações e fronteiras levada pelos jovens

Em 1985 a ONU anuncia o Ano Internacional da Juventude, e João Paulo II convoca mais uma vez os jovens a Roma para a celebração do Domingo de Ramos desse mesmo ano. Na presença da Cruz do Ano Santo, João Paulo II dirigiu estas palavras a mais de 300 mil jovens:

“Nesta Cruz, vemos a nossa redenção, vemos a vitória do amor sobre o ódio, vitória da paz sobre a guerra, sobre a violência, vemos a ressurreição”.

No decorrer desse ano da juventude de 1985, os jovens atenderam mais uma vez o pedido de João Paulo II e a cruz começou a peregrinar em diversas partes da Europa, como Itália, França, Luxemburgo, Irlanda, Escócia, Malta e Alemanha; e em cada um desses países, sendo protagonista de vários encontros juvenis.

Este é o início da história da Cruz dos Jovens, a Cruz Peregrina, sinal da esperança ao público juvenil e a toda a humanidade. A cruz está cumprindo o seu papel de lembrar ao mundo que só em Cristo há salvação e redenção.

Saiba mais sobre a Cruz da JMJ

O início da peregrinação da cruz da JMJ

Uma cruz que rompe barreiras e gera unidade

“Sigam a cruz peregrina”, disse João Paulo II

Uma cruz que conquista os jovens

O ícone da Mãe de Deus acompanha a JMJ

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