consumismo – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 'Não foi fácil me libertar do vício das compras' https://destrave.cancaonova.com/nao-foi-facil-me-libertar-do-vicio-das-compras/ https://destrave.cancaonova.com/nao-foi-facil-me-libertar-do-vicio-das-compras/#comments Wed, 02 May 2012 18:20:02 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6986 A “oneomania” é o nome dado ao comportamento compulsivo por compras. A pessoa que sofre desse distúrbio apresenta um nível muito alto de ansiedade e depressão. A compra, ao mesmo tempo que alivia a ansiedade, lança a pessoa num sentimento de remorso e culpa logo após o consumo; sem contar as imensas dívidas em cartões...

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A “oneomania” é o nome dado ao comportamento compulsivo por compras. A pessoa que sofre desse distúrbio apresenta um nível muito alto de ansiedade e depressão. A compra, ao mesmo tempo que alivia a ansiedade, lança a pessoa num sentimento de remorso e culpa logo após o consumo; sem contar as imensas dívidas em cartões de crédito e cheques especiais.

Abaixo, você confere o testemunho da professora Aline Machado, uma mulher que sofreu, na pele, esse transtorno. Mas, graças à ajuda psicológica, espiritual e o apoio da família, ela conseguiu se libertar desse vício.

Aline Machado em entrevista para o destrave

Destrave: Como eram as suas compras?

Aline: Quando eu saia, não comprava apenas um par de sapato, mas quatro deles, e, muitas vezes, comprava pares repetidos. Quando eu tive minha primeira filha, eu sofri de depressão pós-parto. Este problema se agravou, porque eu passei a consumir não apenas para mim, mas para minha filha também, comprando roupas e mais roupas, como se fosse ela uma boneca.

Destrave: Como você se sentia quando comprava?

Aline: Quando eu chegava em casa, com aquele monte de sacolas nos braços, era um prazer para mim. Eu me “enchia” de uma tal maneira… Mas, depois, vinha o vazio, e eu me sentia pequena, triste. Eu tinha as melhores roupas, mas não conseguia ser feliz.

Destrave: Quais foram as consequências desse problema?

Aline: O negócio foi virando uma bola de neve. Eu tinha muita conta para pagar, então, comecei a fazer empréstimos, mas eles viraram outro problema, porque eu também tinha prazer em fazer empréstimos. A situação ficou tão grave que eu não tinha dinheiro para comprar remédio para meu filho. Foi aí que a mentira entrou no meu lar.

Destrave: Como eram essas mentiras?

Aline: Eu recebia o pagamento e meu marido me perguntava quanto eu havia recebido. Então, as brigas começavam ali, porque eu havia gastado todo o meu dinheiro pagando os vários empréstimos que fazia, mas ele não sabia. Cheguei a pensar, várias vezes, em deixar minha família por causa da vergonha que eu sentia.

Destrave: E como foi cair na real, assumir que você estava doente?

Aline: Não foi fácil. Foram dez anos vivendo desse vício, por isso tinha de pedir ajuda. Foi quando apareceu uma franciscana, Irmã Neiva, que também é psicóloga. Minha mãe se ofereceu para pagar meu tratamento, pois eu não tinha dinheiro, e me disse para procurar essa religiosa. Mas eu não tinha forças para buscar ajuda.

Destrave: Onde você encontrou essa força?

Aline: Foi aí que a Canção Nova entrou na nossa vida de uma forma maravilhosa. Num sábado, nós estávamos na cama, assistindo à adoração ao Santíssimo Sacramento; no momento da bênção, pedi a Jesus que me  desse forças para procurar ajuda, porque sozinha eu não conseguiria. Meu primeiro passo foi a fé, depois, a busca de um psicólogo, que me orientou como eu deveria agir.

Destrave: Como você está hoje?

Aline: Hoje, eu consigo entrar, numa loja, e comprar aquilo de que eu preciso. Se meu filho precisa de um tênis, eu compro apenas um par para ele no valor que eu posso pagar.

Confira, no vídeo abaixo, o emocionante testemunho de Aline:

Veja mais sobre o assunto

Será que sou viciado em compras

Como a propaganda influencia nosso comportamento?

Consequências do consumismo 

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Ser santo é saber fazer escolhas nobres https://destrave.cancaonova.com/ser-santo-e-saber-fazer-escolhas-nobres/ https://destrave.cancaonova.com/ser-santo-e-saber-fazer-escolhas-nobres/#comments Sat, 28 Apr 2012 12:50:50 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6931 Não há, no mundo, nada que satisfaça as expectativas do coração de um jovem; nele, tudo é vão e passageiro. Um jovem feliz é aquele que busca, constantemente, suas respostas e anseios mais íntimos no coração de Cristo. Somente no lado aberto do Senhor pode-se encontrar toda riqueza espiritual e sentido para as aspirações. Santo...

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Não há, no mundo, nada que satisfaça as expectativas do coração de um jovem; nele, tudo é vão e passageiro. Um jovem feliz é aquele que busca, constantemente, suas respostas e anseios mais íntimos no coração de Cristo. Somente no lado aberto do Senhor pode-se encontrar toda riqueza espiritual e sentido para as aspirações.

Santo Agostinho refletia sobre isso: “Fizeste-nos para Ti e inquieto está nosso coração enquanto não repousa em Ti.” O coração do ser humano repousará alegremente, somente na eternidade, onde Deus será tudo em todos. Assim sendo, tudo que se refere às coisas desse mundo não pode, nem de longe, preencher o coração de um filho do Senhor.

Nossa alma é grande demais; só um Deus imenso pode preenchê-la. Por isso, não podemos deixar os rumores do mundo invadir nosso coração, ditando nosso modo de vida. Na atualidade, o mundo olha o jovem como mero consumidor, descartando todos seus talentos e virtudes, a ponto de torná-lo escravo do consumo. Se seguirmos o modismo, os lançamentos que nos trazem satisfação, acumularemos dívidas sobre dívidas, mas, nem assim, seremos felizes. Tudo em nome da satisfação imediata. No entanto, pouco  tempo depois, lá vamos nós às compras novamente. Então, compraremos o celular mais moderno, a calça e o tênis que estão em evidência, a tecnologia mais avançada. Não obstante, os jovens são bombardeados, diariamente, com propagandas apelativas, cada qual com sua estratégia e psicologia, tudo para atrair a clientela mais consumista do mundo: os jovens brasileiros.

Deveríamos investir nosso tempo e dinheiro também em prol dos necessitados como recomenda a Igreja: “O quinto mandamento – ajudar a Igreja em suas necessidades – recorda aos fiéis que eles devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades” (CIC – 2043).

Será que sou consumista?

Desse modo, enganamo-nos achando que as compras nos fazem felizes; pelo contrário, são paliativos para amenizar nossas angústias e decepções, tristezas e ressentimentos. Contudo, as novas gerações, cada vez com mais frequência, trocam os templos sagrados pelos shopping centers. Há de se ter tempo também para o culto a Deus, pois o domingo, mais do que um dia de lazer, é o dia dedicado ao Senhor. Vejamos o que o Catecismo da Igreja Católica nos ensina: “O domingo é um tempo de reflexão, de silêncio, de cultura e meditação que favorecem o crescimento da vida interior cristã” (inciso CIC – 2186).

Enquanto o próprio jovem não se convencer de que ele é muito mais importante do que um tênis de marca, um celular da moda ou um vídeo-game atual, essa situação não mudará, e ele continuará vivendo uma vida vazia e sem sentido. Urge a necessidade de uma metanóia; mais do que isso, é preciso se deixar transformar pelo Espírito Santo de Deus, ouvindo-o e seguindo, com docilidade, suas orientações, pois Deus fala a quem quer ouvir e ouve quem está disposto a mudar.

“O coração do ser humano repousará alegremente, somente na eternidade, onde Deus será tudo em todos”

Todavia, muitas pessoas costumam apresentar a crise do “ter” e do “ser”, ou seja, já não diferenciam essas duas situações. Os valores do mundo sempre nos motivarão a buscar o “ter” em nossa vida. Dizem que, quanto mais temos, melhores somos, porque, assim, teremos status diante da sociedade; estaremos incluídos numa determinada “tribo”, etc. Porém, os valores pregados por Jesus vão, justamente, na contramão desses pensamentos perversos. O Senhor nos pede para valorizarmos o “ser” filho de Deus, o “ser” uma pessoa de caráter, digna, honrosa, pois esses valores não estão à venda; somente Deus pode proporcioná-los a nós. Por outro lado, não podemos achar que o “ser”e o “ter” são tão opostos a ponto de não haver um ponto de equilíbrio entre ambos. Confúcio, filósofo chinês, dizia que “a virtude está no meio”. Então, nos esforcemos para buscar o equilíbrio em todas as nossas atitudes.

Confira o especial sobre consumismo

Finalmente, não tenhamos medo de, por ventura, nos sentirmos excluídos de um grupo pelo fato de não termos determinado calçado, roupa ou eletrônico; apoiemos nossa vida nas coisas que não passam, como a Palavra de Deus, a Eucaristia, os valores cristãos.

Podemos até ter uma grande satisfação ao comprar certo produto, porém será algo instantâneo, que não gerará vida em nós.

“Jovens, sois fortes e vencestes o maligno” (cf. I Jo 2,14). Essa característica da identidade do jovem cristão basta para iluminar suas decisões. Se são fortes, podem vencer , tranquilamente, todas as barreiras impostas pelo consumismo sustentado pela sociedade moderna. Quem sabe sobre sua salvação é você mesmo, portanto, assuma sua identidade até as últimas consequências, pois ser santo significa saber fazer escolhas nobres.

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Consuma-se por Cristo https://destrave.cancaonova.com/consuma-se-por-cristo/ https://destrave.cancaonova.com/consuma-se-por-cristo/#comments Wed, 25 Apr 2012 17:57:35 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6746 Falar de consumismo com os jovens é fomentar a sede que eles têm de gastar. A juventude tem vivido, de forma descontrolada, a administração de suas finanças, pois não se preocupa com o quanto está gastando. Não podemos viver pelo consumismo. Na Palavra, Jesus nos faz um convite: “renuncie a si mesmo” (Mt 16,21). Consumir...

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Falar de consumismo com os jovens é fomentar a sede que eles têm de gastar. A juventude tem vivido, de forma descontrolada, a administração de suas finanças, pois não se preocupa com o quanto está gastando.

Não podemos viver pelo consumismo. Na Palavra, Jesus nos faz um convite: “renuncie a si mesmo” (Mt 16,21). Consumir de forma exarcerbada esfria nossa vida espiritual, pois acabamos vivendo em função da satisfação própria. Hoje, o mundo caminha para o egocentrismo; por conta do consumo em demasia, as pessoas não pensam no próximo, apenas em satisfazer sua necessidade de “ter”.

Muitas vezes, essas compras desenfreadas tornam-se uma doença. Há jovens que, se não gastam, dizem que perderam o sentido da vida. O que está acontecendo? Em que mundo estamos vivendo?

Jesus nos diz: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). No entanto, muitos estão perdendo esse sentido por não se abandonarem em Cristo, por querer viver no egocentrismo, na satisfação própria, em vez de renunciar suas vontades para viver um caminho novo, a descoberta do céu.

Será que sou consumista?

Podemos também falar sobre o consumismo da vida. Aqui, quero falar sobre a prática do jejum. Esse pensamento egocêntrico está tão impregnado na juventude que, hoje, é muito difícil ver um jovem jejuar. O mundo nos prega que devemos nos satisfazer, mas Jesus nos fala de renúncia. A preguiça tomou conta, o consumismo da vida está errado, pois, em vez de nos consumirmos pelo Senhor, somos consumidos pelas coisas do mundo.

Por isso, jovem, eu lhe escrevo: abandone o consumismo. Viva pelo Senhor, deixe o Espírito Santo conduzi-lo. Renúncie a sua vontade e faça a vontade de Deus. Feliz de quem renunciar a si mesmo consumindo a vida pelo Cristo, pois este encontrará a vida eterna.

“… quem perder sua vida por causa de mim a encontrará” (Mt 16,25).

Consuma-se pelo Cristo e não pelo mundo. Deus o chama ao céu e não à morte. Quem gasta de forma indevida vive pelo mundo, e quem vive pelo mundo vive no pecado, e ele nos leva à morte.

Pense nisso. Jesus o chama ao novo, chama-o a encontrar o céu.

Confira o especial sobre consumismo

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Será que você é consumista? https://destrave.cancaonova.com/sera-que-voce-e-consumista/ Tue, 10 Apr 2012 13:55:28 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6681 Saiba identificar se você é uma pessoa consumista e quais os prejuízos que isso pode lhe causar. Ao andar pela lojas do centro da cidade ou pelos corredores de shoppings, você já sentiu uma vontade de sair comprando tudo? Isso é normal. Mas se você sentiu essa vontade e, realmente, comprou tudo, alguma coisa está...

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Saiba identificar se você é uma pessoa consumista e quais os prejuízos que isso pode lhe causar.

Ao andar pela lojas do centro da cidade ou pelos corredores de shoppings, você já sentiu uma vontade de sair comprando tudo? Isso é normal. Mas se você sentiu essa vontade e, realmente, comprou tudo, alguma coisa está errada.

Acredite, você pode sofrer de uma doença denominada “oneomania”, ou seja, uma síndrome que desperta nos indivíduos uma vontade, sem controle, de comprar roupas, sapatos, bolsas, aparelhos tecnológicos e outros utensílios sem necessidade.

Confira a reportagem completa sobre CONSUMISMO

O comprador compulsivo, assim conhecido, sente vontade de comprar, despertando em si o prazer de adquirir qualquer tipo de produto para preencher um vazio interior. É um prazer irresistível na hora da compra seguido de depressão e remorso logo após a mesma.

Acompanhe a entrevista realizada pela repórter da TV Canção Nova Andreza Moraes com o psicólogo Paulo Henrique Sodré sobre o comportamento dos indivíduos que são considerados consumistas e precisam, muitas vezes, da ajuda de um profissional da saúde.

"É importante buscar uma ajuda psicológica para trabalhar as questões comportamentais", orientou Paulo Henrique.

Andreza Moraes: Como podemos explicar o comportamento compulsivo por compras? O que está por trás dessa ação consumista?

Paulo Henrique: Por trás disso existem vários fatores, mas, geralmente, é porque a pessoa tem alguma desordem psicológica, algum problema que associa a compra à busca de algum prazer, ou seja, uma satisfação frente a algum trauma que ela tem. Então, ela compra para satisfazer a necessidade de vazio que está sentindo naquele momento específico. Geralmente, quando esse indivíduo está triste e ansioso, ele sai em busca de objetos que possam preenchem sua necessidade.

Andreza Moraes: Esse comportamento consumista pode atingir todas as classes sociais?

Paulo Henrique: Sim. Acredito que todos os indivíduos possam apresentar algumas dificuldades se focarem nessa questão e, assim, desenvolver um comportamento compulsivo de acordo com a sua realidade. Por exemplo, há pessoas que passam o dia em lojas de R$1,99 comprando milhares de utensílios que não vão usar; outras têm milhares de roupas de grifes e mais de 30 bolsas de uma determinada marca.

Andreza Moraes: A pessoa que está imersa nesse comportamento viciante tem consciência do problema?

Paulo Henrique: O “obsessivo compulsivo”, na realidade, pode até perceber, mas ele não lida com isso de uma maneira profunda, pois acha que sempre vai ter controle [do problema]. Essas pessoas têm um certa consciência, mas não conseguem lidar com isso de uma forma saudável.

 “Há pessoas que passam o dia em lojas de R$1,99 comprando milhares de utensílios que não vão usar” Paulo Henrique

Andreza Moraes: O que caracteriza uma pessoa compulsiva? Como ela pode se questionar: ‘eu sou uma pessoa compulsiva ou não sou uma pessoa compulsiva’?

Paulo Henrique: Ela pode ficar atenta na hora de sair às compras e observar se é aquele tipo de pessoa que vai comprar o que é realmente necessário, ou se vai gastar com algo, porque, simplesmente, idealizou aquilo. No entanto, depois que compra, o objeto perde o significado para ela.

Há pessoas que compram compulsivamente na hora em que estão ansiosas, tristes ou com algum sentimento negativo. Nós devemos buscar uma clareza nisso, porque o obsessivo compulsivo é aquele que vai comprar, comprar e comprar os mais diversos objetos, mas nada vai lhe ser útil. Isso lhe acarreta um grande prejuízo financeiro, porque, em vez de trabalhar os traumas e os problemas que desencadeiam aquilo, ele acaba criando outros.

Andreza Moraes: Qual é o tratamento indicado para as pessoas que têm esse comportamento?

Paulo Henrique: Quando as pessoas percebem e buscam um tratamento, elas já chegaram ao fundo do poço, estão extremamente endividadas e passando por situações difíceis. Nesse momento, é interessante que elas busquem um médico ou um profissional da área da saúde para trabalhar a questão da ansiedade, da depressão e também a da parte fisiológica.

Confira mais sobre o tema

O poder persuasivo da propaganda

O consumismo nas festas cristãs

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O poder persuasivo da propaganda https://destrave.cancaonova.com/o-poder-persuasivo-da-propaganda/ https://destrave.cancaonova.com/o-poder-persuasivo-da-propaganda/#comments Tue, 03 Apr 2012 14:27:39 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6842   Por Alessandra Borges Produtora do Destrave O consumismo nasceu junto com o capitalismo, ou seja, graças a este sistema econômico, surgiu, no final do século XIX, essa sociedade globalizada e consumista da qual fazemos parte. Em nossa atual sociedade, o capitalismo é estimulado pelas grandes campanhas publicitárias veiculadas em todos os meios de comunicação...

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Por Alessandra Borges
Produtora do Destrave

O consumismo nasceu junto com o capitalismo, ou seja, graças a este sistema econômico, surgiu, no final do século XIX, essa sociedade globalizada e consumista da qual fazemos parte.

Em nossa atual sociedade, o capitalismo é estimulado pelas grandes campanhas publicitárias veiculadas em todos os meios de comunicação (rádio, TV, jornais, revistas e internet).

Todos os indivíduos, sem sombra de dúvida, são estimulados pela publicidade envolvida em torno dos mais diversos produtos, mas existem dois posicionamentos diferentes diante de tanta oferta.

Há aquelas pessoas que compram compulsivamente, pois veem, nesse consumismo, a única fonte de prazer, tornando-se “felizes” quando vão às compras. Por outro lado, há o consumo positivo, realizado por pessoas que compram apenas o necessário. Estas, quando precisam fazer qualquer extravagância que fuja do orçamento, pesquisam os melhores preços e pensam muito antes de fechar a compra.

Os perfis dos consumidores são os mais variados possíveis e atingem todas as idades e classes sociais.

Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos-Marplan apontou que 37% dos jovens fazem compras em shoppings, contra 33% dos adultos. “Temos uma sociedade mais voltada para o consumo do que tínhamos há alguns anos”, afirma Josué.

"O jovem, nativo desta sociedade, é seduzido pela grande oferta de produtos, marcas e serviços", pontuou Josué Brazil.

Esses índices podem ser explicados pelo fato de que essa geração possui um enorme poder de aquisição. Estudos apontam que, com o surgimento das novas tecnologias e das facilidades de compra, as gerações Y e Z movimentam cerca de 2,5 bilhões de dólares todos os anos.

Outra pesquisa feita pela Universidade de Campinas (Unicamp), com crianças de 8 a 14 anos de idade, de três regiões e com rendas familiares diferentes, revelou que esses adolescentes não estão preparados para lidar com questões financeiras. Dos entrevistados, 92% afirmaram que a mesada recebida dos pais é gasta quase toda de uma única vez.

A grande ferramenta de comunicação utilizada pelos grandes empresários são as propagandas produzidas pelas agências de publicidade, pois estas criam mecanismos de persuasão para atingir determinado grupo, ou seja, existe um esforço das empresas para direcionar a comunicação para um público-alvo.

Veja a entrevista na íntegra 

Confira a reportagem sobre consumismo

Segundo o publicitário e professor de publicidade e propaganda da Universidade de Taubaté (UNITAU) Josué Brazil, realizar propagandas para o público jovem é algo ainda muito genérico, porque os jovens se subdividem em várias categorias. Outra questão apontada pelo profissional é que a própria evolução econômica proporcionou o crescimento do mercado publicitário que não existia há 30 ou 20 anos.

Hoje, temos uma gama de produtos e serviços à disposição de todos consumidores, muito maior do que tínhamos antigamente. Além do que, nós já temos uma sociedade mais voltada para o consumo do que tínhamos há alguns anos”, explicou Josué.

As campanhas publicitárias não vendem apenas um produto, mas um estilo de vida. O indivíduo é um ser influenciado pela mídia, pois quem dita as regras da moda e os melhores aparelhos tecnológicos são as campanhas publicitárias.

“As gerações Y e Z (jovens na faixa etária de 13 a 30 anos) movimentam cerca de 2,5 bilhões de dólares todos os anos”

Essa questão pode ser reforçada pelo psicólogo e professor da Universidade de Taubaté Paulo Henrique Sodré. Ele explica que toda propaganda desperta no indivíduo um desejo, ou seja, influência, diretamente, o comportamento das pessoas.

Na realidade, todas as campanhas publicitárias buscam mexer com algo do indivíduo, despertando neles o desejo de comprar. Então, todas as campanhas têm um porquê e ela trabalha alguma questão no indivíduo”, explicou o psicólogo.

Para Sodré, o marketing trabalha nos indivíduos o estímulo daquilo que se deve ou não comprar. Desta forma, tornamo-nos uma sociedade de consumo, porque muitos procuram, nas compras, algo que as conforte e que as faça feliz. Esse sentimento momentâneo é transformado em culpa após alguns segundos, porque essa compulsão denominada ‘oneomania’ leva as pessoas a esquecer seus valores e sua situação financeira para manter esse vício de comprar sempre mais.

É importante ressaltar que nem todas as pessoas que compram utensílios sem necessidade são consumistas, mas, a partir do momento que tal consumo começa a prejudicar sua relação com as pessoas e sua vida financeira, é bom começar a repensar seus conceitos sobre o que é ser um consumista consciente ou não.

Veja também a reportagem sobre o consumismo nas festas cristãs.


 

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O consumismo nas festas cristãs https://destrave.cancaonova.com/o-consumismo-nas-festas-cristas/ Mon, 02 Apr 2012 17:53:04 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6815 Por Daniel Machado produtor do Destrave O que é a Páscoa? Resposta: é a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Essa seria uma resposta simples, e todos os que se dizem cristãos deveriam tê-la na ponta da língua, quisera no coração. No entanto, faça essa pergunta a uma criança e a resposta...

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Por Daniel Machado
produtor do Destrave

O que é a Páscoa? Resposta: é a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

Essa seria uma resposta simples, e todos os que se dizem cristãos deveriam tê-la na ponta da língua, quisera no coração. No entanto, faça essa pergunta a uma criança e a resposta estará relacionada a coelhinho da Páscoa, ovos de chocolate e presentes. Não diferente do Natal, a celebração pascal, assim como as festas juninas e outras datas importantes do Cristianismo, está se tornando sinônimo de consumismo.

O próprio Papa Bento XVI, na Missa do Galo de 2011, disse que “o Natal tornou-se uma festa de negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus”. Será que podemos incluir a Páscoa nessa mesma mentalidade de “negócio”, da qual recordou o Santo Padre?

Sem recorrer a fantasias de “teoria da conspiração”, não podemos negar que existe uma ideologia anticristã bem articulada com o intuito de transformar a sociedade em um organismo indiferente à religião.

Há tempos que as conferências episcopais de vários países, além da própria Santa Sé, têm nos chamado à atenção para uma perversa tentativa de excluir as expressões religiosas – como festas e feriados -, da esfera pública, assim como a negação dos direitos iguais e a “marginalização social dos cristãos” (Comissão das Conferências Episcopais da Europa).

No início de 2012, por exemplo, a Comissão Europeia disponibilizou mais de três milhões de cópias de uma agenda com as cores da União Europeia. A agenda continha feriados judeus, hindus, islâmicos, sikhs, mas não havia os feriados cristãos, nem sequer o dia 25 de dezembro, quando a Igreja comemora o Natal, nascimento de Jesus Cristo. Depois de uma petição feita por  mais de 37 mil europeus, em 7 línguas, os feriados voltaram à agenda. Em Portugal, cogita-se que a festa de Corpus Christi e Assunção de Maria (15 de agosto) não serão mais feriados em 2013.

Confira a reportagem especial sobre Consumismo

Se, na Europa, estão querendo banir as festas religiosas dos calendários, a estratégia no Brasil é desvirtuá-las. A transformação das festas cristãs em ‘festas de comércio’ também é uma forma de ridicularização e zombaria da religião, consequência de um mundo cada vez mais secularizado e anticristão.

Nesta Semana Santa, você vai ouvir muito a mídia falar sobre o famoso “feriadão”, seguido de um forte apelo ao consumo que esvazia o verdadeiro sentido da Páscoa. “O Papa João Paulo II, na carta apostólica Dies Domini, alerta-nos sobre essa realidade perversa que transforma o tempo de encontro com Deus num tempo de consumo”, diz padre Joãozinho (SCJ).

Assista a entrevista com padre Joãozinho sobre a atitude do cristão frente ao consumismo

“Existem duas festas cristãs que são ‘colunas’ do ano litúrgico: a Páscoa e o Natal. Mas, junto delas, associou-se duas datas importantes para o comércio”, explica o sacerdote. De acordo com o padre, agora é a vez do ovo de Páscoa, coisa desnecessária para a alimentação. “É bem possível que, passando a festa pascal, nós encontremos, à venda, os enfeites para a preparação do Natal”, alerta padre Joãozinho.

A pergunta é: como vamos fugir dessa tendência perversa de transformar as festas cristãs em festas de consumo?

Em primeiro lugar, é preciso uma urgente e sólida reeducação dos valores religiosos em nossas crianças e jovens. Em segundo, um forte testemunho de vivência das nossas festas religiosas em nossas paróquias e comunidades. Somado a isso, é preciso renunciar ao consumismo e resistir aos apelos midiáticos tão intensos nas festas católicas.

Com todo respeito ao “coelhinho” e ao “bom velhinho”, é preciso retirá-los de cena para que o Cordeiro Imolado assuma o seu lugar.

Veja também

A influência da publicidade em nosso consumo

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Consequências do consumismo https://destrave.cancaonova.com/consumismo/ https://destrave.cancaonova.com/consumismo/#comments Wed, 28 Mar 2012 19:20:01 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6700 Por Daniel Machado produtor do Destrave Quem não gosta de ir a uma loja, ao shopping ou até mesmo àquelas lojinhas de utensílios domésticos para adquirir coisas novas?A sensação de comprar algo novo é sempre prazerosa, mas pode tornar-se uma grande armadilha financeira, psicológica e até espiritual. Sem falar das festas cristãs como Natal e...

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Por Daniel Machado
produtor do Destrave

Quem não gosta de ir a uma loja, ao shopping ou até mesmo àquelas lojinhas de utensílios domésticos para adquirir coisas novas?A sensação de comprar algo novo é sempre prazerosa, mas pode tornar-se uma grande armadilha financeira, psicológica e até espiritual. Sem falar das festas cristãs como Natal e Páscoa, que se transformaram em datas de comércio.

Com a economia do Brasil a todo vapor, os brasileiros estão consumindo cada vez mais. Só o poder de compra da classe média cresceu de 44,19% para 51,89% nos últimos seis anos (dados da Fundação Getúlio Vargas); e este consumo não é só no território nacional, pois, segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), as despesas dos brasileiros, no exterior, totalizaram US$ 16 bilhões (R$ 28 bilhões) em 2011.

“O consumo faz parte da vida humana, e a nossa qualidade de vida melhorou muito nos últimos anos”, diz Marco Antônio, filósofo e professor universitário. No entanto, o professor também nos aponta um problema: “Apesar de as pessoas estarem vivendo mais, eu vejo que a qualidade da vida psicológica piorou. Nós temos mais e melhores condições, mas parece que somos menos felizes”.

À direita, o filósofo e professor Marco Antônio. À esquerda, o professor de publicidade Josué Brazil.

Jovens consumistas

Antigamente, o máximo que um jovem ganhava para o seu consumo era a mesada dos pais, que dava para comprar um tênis, um sapato ou um novo jogo de vídeo game. Mas os tempos mudaram. A geração de hoje invadiu o mercado de trabalho e passou a ganhar salários muito além de uma “mesada”. Com os novos serviços que facilitam a compra, somados às tão atraentes novas tecnologias e à publicidade das grandes marcas, essa galera passou a consumir como gente grande. Estima-se que as novas gerações Y e Z movimentem cerca de 2,5 bilhões de dólares por ano.

Veja também o especial sobre Ditadura da Beleza

“Há alguns anos, o jovem não tinha o poder de compra que ele tem hoje”, diz o professor de publicidade e marketing Josué Brasil. Para ele, essa juventude consumidora é o alvo da publicidade de grandes marcas, pois “o jovem, uma vez fidelizado, passa a ser um consumidor em potencial no futuro e, para as empresas, isso é muito interessante”, diz Josué.

Quando falamos em jovens consumistas, o Brasil aparece no topo da lista. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que 37% dos jovens brasileiros gostam de comprar, um índice que coloca, no “chinelo”, jovens de países como França (32%), Japão (31%) e Estados Unidos (12%).

Será que sou viciado em compras?

Toda essa facilidade de consumo tem apresentado consequências desastrosas, pois cresce, de forma alarmante, o número de pessoas com transtornos compulsivos por compras, que se chama oneomania.

Aline: "Era um prazer muito grande chegar em casa com várias sacolas nas mãos."

“Eu comprava, toda semana, até 3 ou 4 pares de sapatos e, muitas vezes, repetidos”, conta Aline Machado, professora na cidade de Roseira (SP). “Era um prazer muito grande chegar em casa com aquele monte de sacolas, mas, logo depois, vinha um vazio e eu me sentia triste e infeliz, apesar de ter as melhores roupas”, testemunhou Aline.

Segundo Paulo Henrique, psicólogo e professor da Universidade de Taubaté (SP), a compra compulsiva é apenas o sintoma de alguma questão mais profunda. “Geralmente, essas pessoas apresentam um quadro de ansiedade muito grande, e a compra é a única forma de preencher o vazio que elas estão sentindo”, explica o especialista.

Pessoas que sofrem de oneomania, geralmente apresentam distúrbios de humor, ansiedade excessiva e depressão. Em casos crônicos, quando elas se encontram impossibilitadas de comprar, podem ter sintomas como irritação, taquicardia, tremor e sensação de desmaio iminente. Logo após adquirir o que desejavam, essas mesmas pessoas sentem remorso por não ter controlado a compulsão e são acometidas pela depressão.

Consequências espirituais do consumismo

Na Missa do Galo de 2011, o Papa Bento XVI disse que “o Natal tornou-se uma festa de negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus”.

“O Compêndio da Doutrina Social da Igreja critica essa perversão do momento sagrado – e também humano – em momentos de consumo”, alerta padre Joãozinho, scj.

Não é de agora que o consumismo tem tomado lugar nas grandes festas cristãs, transformando-as em datas de comércio. Papai Noel, ovos de Páscoa, coelhos, duendes e muitos outros personagens foram – de forma orquestrada – ocupando o lugar dos símbolos religiosos e adentrando no imaginário coletivo de nossas crianças.

A consequência é que, muitas pessoas, ditas cristãs, estão trocando Cristo pelo comércio. Para muitos, a Páscoa está longe de ser a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus; e o Natal está longe de ser o nascimento de Cristo.

“Não há problema em se ter um ovo de Páscoa em casa, mas ele deve reesignificar o sentido dessa festa como um símbolo da vida nova que Cristo veio nos trazer”, conclui o sacerdote.

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O próximo tema do Destrave quer tocar numa ferida que muitos jovens vivem, mas, por vergonha, medo ou até ignorância sobre o problema, não conseguem se expor e dizer: ‘preciso de ajuda’. Estamos falando do consumismo, um comportamento que tem feito muita gente ‘ficar no vermelho’, não só na conta bancária, mas também na família, no trabalho e nos estudos.

Com o advento da globalização e as facilidades tecnológicas, temos acesso rápido e fácil a muitas coisas que desejávamos e não podíamos comprar. Antigamente, comprar uma bolsa de 300 reais à vista era um absurdo, mas, hoje, podemos comprar uma de 1000 reais em 10x de 100; desta forma, temos a sensação de levar o produto sem pagar muito caro por ele.

Situações como a exposta acima nos mostram o quanto as técnicas de marketing e propaganda são fortes influenciadoras do consumo exagerado e sem responsabilidade. Numa sociedade que vive estressada e ansiosa, uma ‘boa compra’ no shopping alivia a tensão de muita gente, não é mesmo? Mas perguntamos: por que adquirimos esses hábito? Por que estamos gastando tanto com o que não precisamos? Por qual motivo temos um prazer enorme de ir às compras?

Falando de consumismo, o jovem é a “bola da vez” para o mercado. Estima-se que esse nicho, entre 11 e 30 anos, movimenta mais de 3 bilhões de dólares por ano, ou seja, a galerinha está se transformando em consumidor voraz.

O fato é que muita gente está tentando preencher um enorme vazio interior por meio do “ter” e do “possuir”, no entanto, as consequências desse comportamento são transtornos psíquicos que se tornam mais comuns na sociedade.

Esse prazer de comprar compulsivamente já tem nome: a oneomania. Apesar de OMS (Organização Mundial da Saúde) não classificar o comportamento como uma patologia, especialistas da área de psicologia e psiquiatria estão recebendo em seus consultórios, cada vez mais, pessoas que não conseguem parar de comprar.

E você, conhece um caso semelhante? O que pensa do tema? O que tem para partilhar sobre o assunto?

Comente e envie a sua matéria falando sobre consumismo.

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A sociedade moderna percorre uma das fases mais difíceis de sua existência. O coração do homem esqueceu-se do valor da espiritualidade e se fixou nas coisas terrenas. O consumismo é uma das razões da deterioração dos valores cristãos na vida das pessoas. É considerado uma praga secular, porque é prejudicial ao ser humano e não permite a proximidade com Deus. É uma compulsão que leva o indivíduo a comprar bens ou serviços de forma ilimitada e sem necessidade.

O Papa Bento XVI disse: “Em si mesmo os bens materiais são bons. Não poderíamos sobreviver por muito tempo sem dinheiro, vestuário e uma casa. Para viver, temos necessidade de alimento, mas se formos ‘gulosos’, se recusarmos partilhar o que temos com o faminto e o pobre, então transformaremos estes bens numa falsa divindade”. Quando o dinheiro é utilizado para fins consumistas, torna-se um ídolo. Percebemos tal idolatria, por exemplo, quando alguém faz compras até exceder seu limite de créditos; quando deixa de usar objetos (ainda úteis ou intactos) em pouco tempo, quando o assunto predominante do dia a dia são as compras feitas, quanto tem dificuldade de sair de um shopping sem comprar algo e até quando se sente mal por não possuir algo que está na moda. Há necessidade para tais atitudes ou sentimentos?

Diante desse contexto, o consumismo é resultado de distúrbios emocionais e psicológicos, ou de motivações sócio-econômicas. É uma forma de compensar a solidão consequente do individualismo. É um ato contínuo da autoestima deteriorada e da necessidade de ser original. Pode ser também um modo de demonstrar aos outros, aparentemente, ótima condição financeira e status social.

“Quando o dinheiro é utilizado para fins consumistas, torna-se um ídolo” Thiago Thomaz

Sendo assim, a nova simbologia de felicidade que o capitalismo gerou está baseada na ideia de que o consumo desenfreado pode trazer o bem-estar e promover as relações sociais. Entretanto, na prática isso não é verdade. O Sumo Pontífice chama à atenção: “O valor autêntico da existência humana não se confina unicamente nos bens terrenos e nos bens passageiros, porque não são as realidades materiais que apagam a profunda sede de sentido e de felicidade existente no coração de cada pessoa”.

As riquezas materiais permanecem aqui após a nossa morte. Por isso não devemos nos apegar a elas. Afinal, “não será a outrem que deixarás o fruto de teus esforços e o de teus trabalhos, para ser repartido por sorte?” (Eclo 14,15).

Nesta vida devemos procurar por outros bens…os bens de Deus! É com os amigos que devemos nos preocupar; é a família que devemos amar; nos estudos e no emprego que devemos nos esforçar; é o amor que devemos partilhar; é a esmola ao pobre necessitado que devemos dar; é a necessidade de estar mais próximo de Deus que devemos sentir! Esses são os verdadeiros consumos em uma vida valorosa!

“Buscai antes o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Lc 12,31). Mude o enfoque de sua vida! Seja rico das coisas de Deus!

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