casamento – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 De joelhos diante da mulher que se ama https://destrave.cancaonova.com/de-joelhos/ https://destrave.cancaonova.com/de-joelhos/#comments Thu, 05 Nov 2015 11:01:29 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11363 Quando o homem se ajoelha diante da mulher que ama está se comprometendo a amá-la para o resto da vida.  Janaína Flor Vivo um momento mágico na minha vida: vou me casar! Em menos de 18 meses, a promessa de Deus, de viver o céu na terra, será feita na minha vida. Meu namoro se...

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Quando o homem se ajoelha diante da mulher que ama está se comprometendo a amá-la para o resto da vida. 

Janaína Flor

Vivo um momento mágico na minha vida: vou me casar! Em menos de 18 meses, a promessa de Deus, de viver o céu na terra, será feita na minha vida. Meu namoro se tornará sacramento. E como toda mulher, essa é uma fase de ansiedade e preparativos, mas de uma beleza imensurável!

Sou do tipo que gosta de saber o porquê de tudo. Por que noiva usa branco? Por que tem festa? Por que tem que ser de salto? Por quê? No meio desses tantos porquês, perguntei-me: por que o pedido de noivado é feito de joelhos? Achei que não haveria uma resposta, que a explicação fosse simples, mas eis que me deparei com uma reflexão bonita e profunda, a qual me recordou do livro do Gênesis.

Foto: 75174671, 123ducu - iStock by Getty Images

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Fazemos genuflexão na Igreja e na frente de reis e rainhas. Por que, então, o homem faz esse mesmo gesto diante da mulher que ama? Por que mantemos essa tradição?

Descobri que a origem desse hábito é incerto, mas já se faz há séculos. Nós fazemos a genuflexão colocando um joelho no chão como sinal de respeito pelo tabernáculo onde está a Eucaristia. Os cavaleiros se ajoelham diante do rei quando vão receber alguma homenagem e quando se apresentam a ele demonstrando respeito e honra à sua realeza. Na guerra, o exército vencido se ajoelha diante do exército vencedor da batalha em sinal de rendição.

Respeito. Honra. Rendição. Submissão. Essas são as razões pelas quais o homem se ajoelha ao pedir uma mulher em casamento. Em sinal de respeito, o homem se curva em um ato de humildade diante da mulher com quem deseja passar a vida toda.

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Mais ainda há outro significado. Quando está ajoelhado, o homem está na altura do ventre da mulher, onde está o santuário da vida. Ele está honrando o corpo dela e honrando a criação de Deus, que merece ser venerada. O homem está se rendendo e comprometendo-se, pelo resto de sua vida, a amar sua esposa. Ele está entregando sua “solteirice” e entrando na paternidade ao se comprometer na criação dos filhos com ela e a permanecer fiel a ela em todas as coisas.

Em breve, ficarei noiva! Cada vez que compreendendo mais o tesouro que Deus nos deixou, na relação homem e mulher, em cada pedacinho, em cada gesto. Quanto mais vou descobrindo o divino dessa relação, eu sou capaz de amar mais e melhor. No instante em que o meu namorado repetir esse gesto, mais do que a emoção de me tornar noiva dele, eu vou me recordar do sagrado que vivemos, quando, com um joelho no chão, ele faz dom de si para mim.

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gên 2,24)

 

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O sexo como dom e presente de Deus https://destrave.cancaonova.com/o-sexo-como-dom-e-presente-de-deus/ https://destrave.cancaonova.com/o-sexo-como-dom-e-presente-de-deus/#comments Thu, 27 Aug 2015 16:39:13 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11268 O sexo é uma consequência do amor que quer se multiplicar, procriar e gerar vida. Por Francisco Iury Nascimento Estamos vivendo uma cultura de sensualidade e permissivismo, onde Deus é excluído e as pessoas fazem o que bem entendem, sem tomar consciência das consequências e da destruição que estão causando ao mundo, às famílias e ao...

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O sexo é uma consequência do amor que quer se multiplicar, procriar e gerar vida.

Por Francisco Iury Nascimento

Estamos vivendo uma cultura de sensualidade e permissivismo, onde Deus é excluído e as pessoas fazem o que bem entendem, sem tomar consciência das consequências e da destruição que estão causando ao mundo, às famílias e ao ser humano. É uma cultura que “ataca” estritamente os jovens, aqueles que deverão formar e gerar as futuras famílias.

O sexo antes do casamento já se tornou hábito nos relacionamentos, algo “normal” para muitos casais. Mas não só hábito, muitos casais utilizam mal e abusam desse grande dom que Deus nos concedeu, sem olhar para o mistério divino que nele existe. Utilizando-me da Teologia do Corpo, de São João Paulo II, espero transmitir o belo mistério divino que existe no ato sexual. O sexo é um presente de Deus que não se pode abrir antes da data especial.

Foto: 65125337, kieferpix, iStock by Getty Images

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O amor é o porquê do sexo só depois do casamento. Quando a Igreja ensina que os casais devem ter relações sexuais somente depois do matrimônio, é porque ela quer proteger o amor. O sexo, principalmente na adolescência, pode ser uma forte máscara para um falso amor. Será que realmente é amor fazer sexo antes do casamento ou é somente um pretexto para satisfazer os meus desejos e impulsos sexuais? Amar não é somente fazer sexo, mas doar-se nas pequenas coisas; o sexo é uma consequência do amor que quer se multiplicar, procriar e gerar vida.

A disposição para amar o outro não deve ser a relação sexual, mas a entrega total, diária e recíproca ao outro em Deus. Amar vem primeiro, sexo vem depois (matrimônio) e sempre ligado ao amor. É isso que a Igreja, com o seus ensinamentos, quer transmitir, é a proposta que a Igreja faz aos jovens.

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Então, por que falar do sexo como um presente? Bem, o Youcat nos diz que “uma pessoa não pode doar nada maior à outra do que a si mesma”. São João Paulo II, quando fala do corpo como “sacramento”, quer dizer que “se trata de um sinal que torna visível o mistério invisível de Deus”. Portanto, a entrega do corpo à outra pessoa expressa totalmente uma autoentrega, ou seja, ela se entrega como presente especial.

No relacionamento rumo ao matrimônio, existem etapas que o casal deve seguir, e não as pode queimar. Não podem estragar a surpresa da entrega do presente. O namoro não é tempo de conhecer o corpo da outra pessoa, mas de conhecer a alma. É tempo de pensar em casar e não viver como “casado”. Mais adiante vem o noivado, um tempo de querer firmar um compromisso sério, de querer casar. A outra etapa é o sacramento do matrimônio, tempo de unir-se inteiramente à outra pessoa perante Deus e a Igreja, ser uma só carne.

“a relação sexual tem uma linguagem que proclama: ‘Eu sou totalmente teu até a morte. Eu te pertenço e tu me pertences até que a morte nos separe'”

Um dia, perguntaram a um estudante por que ele ainda não tinha estado na cama com uma jovem. Ele respondeu: “Ainda não sei com quem um dia casarei. Mas não quero trair já, neste momento, a minha futura esposa”. Veja a expressão de amor que esse estudante nos transmite: ele ama sua futura esposa mesmo sem ainda a conhecer; por isso, busca ser fiel desde já. Muitas coisas acontecem sem discernimento e sem espera; muitos jovens vivem infelizes ou enganados em seus relacionamentos.

A relação sexual não é divina, mas sinal do mistério divino da Trindade. É interessante e, ao mesmo tempo, muito belo quando São João Paulo II fala da sacramentalidade do corpo, na qual se expressa, também, no ato conjugal dos casais: “Nos sacramentos, o espírito e a matéria ‘beijam-se’. O Céu e a Terra abraçam-se numa união que nunca chegará ao fim”. Assim também acontece na relação entre o homem e a mulher que se entregam, sua alma e corpo se “beijam” numa união tão profunda que nunca chegará ao fim. Por isso, a relação sexual é um momento sagrado; e fazê-la antes do casamento é violar a sacralidade do grande mistério desse ato de entrega.

Por fim, a relação sexual tem uma “linguagem” que proclama: “Eu sou totalmente teu até a morte. Eu te pertenço e tu me pertences até que a morte nos separe”. Isso é declarar um amor forte como a morte, é alcançar o auge do verdadeiro amor pela outra pessoa. Esperar pelo sexo depois do casamento é expressão de respeito, amor e humildade; é a verdadeira prova de amor. Jovens, lutem pelo que permanece e não pelo que se esvazia em algumas horas de prazer antes do casamento.

 

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“De repente 30”... e solteiro! https://destrave.cancaonova.com/de-repente-30-e-solteiro/ https://destrave.cancaonova.com/de-repente-30-e-solteiro/#comments Mon, 24 Feb 2014 12:48:29 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=9705 Por Sandro Arquejada “Entrar na terceira década, frequentar lugares onde está a rapaziada de 22, 23 anos e querer competir com eles chega a ser, em certos casos, ridículo.” Não é raro, nos dias de hoje, encontrar pessoas que já tenham atingido os 30 anos e ainda estejam solteiras. Há algumas gerações, talvez isso tenha sido...

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Por Sandro Arquejada

“Entrar na terceira década, frequentar lugares onde está a rapaziada de 22, 23 anos e querer competir com eles chega a ser, em certos casos, ridículo.”

Não é raro, nos dias de hoje, encontrar pessoas que já tenham atingido os 30 anos e ainda estejam solteiras. Há algumas gerações, talvez isso tenha sido um mau sinal, pois a maioria se casava por volta dos 20 ou 25 anos. Provavelmente, com nossos pais ou na geração deles tenha sido assim. Com nossos avós o casamento acontecia ainda mais cedo, entre 15 e 19 anos.

entrar-na-terceira-decada-solteiroOs tempos mudaram, os planos das pessoas e o meio em que elas vivem se tornaram diferentes. Antigamente, quando alguém se tornava adulto (entenda-se adulto alguém em condições de trabalhar e produzir como “gente grande”), a família já se preocupava com um casamento para ele. Hoje não!

Atualmente, pensa-se que, primeiro, o indivíduo deve cursar uma faculdade ou aprender um ofício; depois, estabilizar-se profissionalmente para adquirir certa estrutura financeira. Só, então, procurar alguém para se casar. Esse pensamento nós o incorporamos [com os anos], apesar de ele não ser essencial à felicidade. Basta verificar se aos 25 anos, apesar de querer se casar, você se preocupava tanto com isso. Quais eram suas prioridades nessa etapa da sua existência?

Quando entramos na terceira década de nossa vida, parece que alguma coisa acontece em nosso interior, uma consciência nova, uma responsabilidade maior, sobretudo, com nós mesmos. Parece “cair a ficha” de que a metade da nossa vida passou, mas ainda nos falta providenciar coisas essenciais como o casamento.

Segundo os entendidos, ao entrar nessa idade, já não somos mais considerados jovens, pois atravessamos, definitivamente, a fronteira entre a juventude e a idade adulta. Já ouvi dizer que essa consciência se repetirá na barreira dos 40 anos. Você se verá como um cidadão sênior.

Entrar na terceira década, frequentar lugares onde está a rapaziada de 22, 23 anos e querer competir com eles chega a ser, em certos casos, ridículo. Um ambiente de garotada já não é tão acolhedor aos trintões, pois, apesar de existir muita gente bonita e em boa forma, aos 30 anos é certo que a natureza irá lhe impor seus efeitos comuns. Contudo, nessa altura da vida, a maior crise é ainda estar solteiro. Muitos se perguntam: “Por que ainda estou solteiro? Por que não aparece uma boa pessoa para eu namorar? É algum problema comigo?”.

“Abra seu coração, saia de casa, faça amizades. Naturalmente, a paquera acontecerá” Sandro Arquejada

Antes de tentar responder essas perguntas, vamos refletir amplamente sobre a situação. Como pontos positivos, as pessoas ‘pós-30’ têm a seu favor o fato de que muitos são bem resolvidos profissionalmente. Então, oferecem ao parceiro (a) certa estrutura material, estabilidade financeira e emocional, já que é menos provável uma virada radical em sua situação, ou esta acontecerá de forma gradual. Geralmente, [pessoas nessa idade] já tiveram, pelo menos, um relacionamento de namoro; teoricamente, devem saber lidar melhor com as diferenças. Elas têm bem definida a escolha de sua religião; por isso possibilitam ao pretendente a chance de medir e alinhar melhor seus ideais aos dele, verificar se cabem ou não na vida dessa pessoa.

Visto isso, preciso provocá-lo a responder, sinceramente, para si mesmo: “Todas as coisas pelas quais você lutou para alcançar não lhe geraram alguns efeitos colaterais?”

Você não está solteiro, porque se envolveu com suas prioridades de estruturar a vida e deixou um pouco de lado o campo afetivo? Será que você não trocou sua dedicação e seu tempo de cultivar boas amizades e estar com pessoas parecidas com você por horas de estudo e trabalho? Sobre o que você sabe conversar? Planilhas, mercados ou coisas voltadas à sua profissão? Há pessoas que usam técnicas de paquera da mesma forma como lidam com seus clientes.

A idade, as coisas que aprendeu e até as pedras do caminho, que o trouxeram até aqui, não o fizeram ter manias demais? É natural o tempo passar e você ficar mais exigente para se envolver. O exigente busca qualidades que antes ele criou para si, ou seja, oferece algo muito bom ao parceiro. Mas aquele que cria manias fica cada vez mais chato, quer impor ‘regrinhas’ de comportamento ao outro ou cobra valores que ele mesmo não oferece.

O fato de ter que planejar, desenvolver metas e meios para alcançar seus objetivos não o fez pensar em sua vida afetiva como algo calculado, planejado? Em um protótipo de mulher ou homem ideal, perfeito? É bom deixarmos claro que tal pessoa não existe.

Estar solteiro é a pior coisa do mundo?

Quando o tempo passa e a pessoa certa não aparece?

Um príncipe num cavalo branco: será que ele vem?

Deixe-se surpreender pelas pessoas com aquilo que elas têm dentro de si. Não tente fabricar o outro. As maiores riquezas e os maiores dons que uma pessoa tem fluirão naturalmente nela. Ela os manifestará espontaneamente. Abra seu coração, saia de casa, faça amizades. Naturalmente, a paquera acontecerá.

Você faz sua parte? Investe em si mesmo? Lê bons livros e se enriquece de conteúdo? Você deixa as suas chatices de lado e tenta ser mais simpático, sorrir mais aonde você chega?

Reconciliou-se com sua história passada, com seus medos e traumas? Perdoou pessoas? Você busca entender a si mesmo e seus processos interiores? Tudo isso, antes de fazê-lo uma pessoa mais sociável e interessante para os outros, fará bem a você mesmo.

Digamos que, após uma análise pessoal, você perceba que tem tudo isso ou, pelo menos, está bem encaminhado. Ainda, assim, dentro de você, existe uma pergunta: “Por que ainda estou sozinho (a)?”. Faça essa pergunta para Deus. Somente Ele pode lhe revelar o propósito de você ter a vocação ao matrimônio, mas ainda estar só.

Às vezes, a resposta d’Ele pode não ser na hora, mas, com certeza, Deus falará com você. Muitas vezes, perguntamos algo a Ele, na capela, mas colhemos o silêncio. No entanto, depois de sair de lá, em algumas horas ou em outro dia, temos a resposta pela qual esperávamos.

Lembro-me de que fiquei cerca de seis anos sem namorar. Foi nítido para mim que, nesse tempo, Deus trabalhou minha visão e o modo de eu me relacionar com o ser feminino. Na Comunidade Canção Nova, por meio de amizades puras, o Senhor pôde transformar meu interior, meu conceito em relação às mulheres. Todos precisamos ser olhados com pureza. Talvez Deus ainda esteja lapidando você.

O importante é não perder a esperança, pois ela é a certeza de que Deus tem sempre o melhor para nós. Quem não tem esperança não tem motivação para viver.

A esperança faz com que aquilo que parece ser o fim tome as cores de uma nova possibilidade. Então, chegar aos 30 anos não é o fim, mas o começo de uma nova etapa.

Não se desespere, não mantenha seu foco na ausência, mas nas promessas de Deus. Talvez você esteja mais perto do que nunca da pessoa que o fará feliz.

*Sandro Arquejada – é missionário da Comunidade Canção Nova e autor do livro “As 5 Fases do Namoro

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Como saber a pessoa certa pra mim https://destrave.cancaonova.com/valeu-a-pena-esperar-2/ https://destrave.cancaonova.com/valeu-a-pena-esperar-2/#comments Thu, 07 Nov 2013 13:13:43 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=9202 Eu sempre acreditei que Deus poderia colocar jovens adequadas em meu caminho; e posso dizer que valeu a pena esperar  Há 2 anos, escrevi para o Destrave um artigo intitulado “Esperar pela pessoa adequada”. Nele, apresentei a ideia de que não vale a pena se entregar às paixões, às “ficadas” ou aos namoros visando o prazer,...

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Eu sempre acreditei que Deus poderia colocar jovens adequadas em meu caminho; e posso dizer que valeu a pena esperar 

Há 2 anos, escrevi para o Destrave um artigo intitulado “Esperar pela pessoa adequada”. Nele, apresentei a ideia de que não vale a pena se entregar às paixões, às “ficadas” ou aos namoros visando o prazer, pois a espera em Deus é muito valiosa e os frutos surgirão no tempo certo.

O que vem a seguir é a continuação daquilo que havia sido escrito. Quero dizer que, naquela época, eu estava solteiro; hoje, estou namorando. Mas vamos começar do início. Quem me ajuda, nesse momento, a elaborar o resumo dessa história é ela, a Renata.

Eu sempre acreditei que Deus poderia colocar jovens adequadas em meu caminho. Temos a opção de escolher – bem ou mal -, pois somos livres. Mas como saber qual delas poderia ser aquela que eu estava procurando?

Foi então que, a conselho de uma jovem muito próxima a mim, escrevi uma carta para Deus. Essa ideia foi inspirada no livro “O glorioso encontro”. Sinceramente, eu estava confiante que o Senhor iria zelar pelo meu pedido e quis ir além. Em uma Missa, entreguei a Nossa Senhora meu pedido e comprometi-me a servir e a esperar por um ano. Não foi um acordo, mas um meio que encontrei de deixar nas mãos dela o meu desejo. Para mim não foi nada fácil.

Não posso negar que, por muitas vezes, eu repensava o assunto. Apareceram diversas oportunidades. Entretanto, consegui cumprir  o compromisso apesar de minhas limitações humanas como ansiedade, frustração e dúvida.

Praticamente um ano depois de minha conversa com Nossa Senhora, eu conheci a Renata. Mas como saber que ela seria a minha namorada? Pedi a Nossa Senhora, no tempo de espera, que ela me apresentasse um sinal para que eu reconhecesse a pessoa certa. Acredito que não foi simplesmente meu olhar que encontrou algo. Ia além disso. Por vezes, eu vi a Renata relacionada a algum momento com Maria. Um exemplo disso foi quando a vi carregando uma imagem de Nossa Senhora em seus braços e vindo em minha direção no dia de nosso primeiro encontro!

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Quanto a ela, Deus havia lhe mostrado, por meio de orações, que ela encontraria no momento certo um rapaz. Ela, assim como eu, também teve sua espera no Senhor. Também enfrentou diversas situações. Como dizem por aí, não foi exatamente um “amor à primeira vista”, mas algo que amadureceu com o tempo.

O diálogo nos períodos de amizade e de “caminho de namoro” foi essencial para tomar a decisão de namorar. Sim, pois é necessário um período de discernimento antes do namoro. Nesse tempo que demos um ao outro, é que realmente descobrimos diversos pontos importantes em comum – lembrando que há diferenças entre nós. Isso tudo nos apontou que poderíamos iniciar uma linda caminhada  juntos.

Estamos namorando há 8 meses. Confesso que é uma época incrível de alegrias e tristezas, vitórias e derrotas. Por enquanto, um prelúdio do que há de vir. Aponto a você, caro(a) leitor(a), que o fato de namorar com ela não significa que alcançaremos o casamento. Antes, é preciso vivermos bem tudo isso para chegarmos até lá, sermos conscientes, colocarmos Deus em primeiro lugar em todas as coisas. Por outro lado, uma coisa é certa para nós dois: por mais distante que esteja o altar, nós olharemos não um para o outro, mas para a mesma direção. Visamos o sacramento do matrimônio e a construção de uma Igreja Doméstica. E quanto mais buscamos Deus, mais nos encontramos, mais o amor cresce em nosso coração.
Por isso, eu digo a vocês: valeu a pena esperar!

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Namoro: o que é, como acontece, onde vai dar https://destrave.cancaonova.com/namoro/ https://destrave.cancaonova.com/namoro/#comments Wed, 29 Jun 2011 16:52:59 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=720 Por Daniel Machado produtor do Destrave Desde o tempo das cavernas a forma de relacionamento entre o homem e a mulher passou por várias mudanças ao longo da história. Sobretudo com as grandes transformações da sociedade do século XX e XXI estas mudanças continuaram a acontecer, mas junto com elas também vieram as perdas de...

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Por Daniel Machado
produtor do Destrave

Desde o tempo das cavernas a forma de relacionamento entre o homem e a mulher passou por várias mudanças ao longo da história. Sobretudo com as grandes transformações da sociedade do século XX e XXI estas mudanças continuaram a acontecer, mas junto com elas também vieram as perdas de alguns valores fundamentais para um relacionamento sadio.

A história deu várias voltas e chegamos aos dias de hoje com o namoro estilo “test drive”, no qual é preciso a experiência antes de um compromisso sério. Com a desculpa de que estamos vivendo numa nova geração com novas formas de relacionamento a pessoa é de todos, ao mesmo tempo em que não é de ninguém, e nesta confusão perguntamos: Afinal, o que é o tempo do namoro?

“Namoro deve ser olhado sob a ótica da vocação, ou seja, é um tempo de preparação para se assumir uma vocação específica que é o matrimônio”, afirma padre Paulo Ricardo.

Para o casal de namorados Ralphy e Tamires, integrantes da Companhia de Artes CN, o namoro é um tempo sério de conhecimento. “Quando o Ralphy me procurou ele me disse: ‘Tamy, eu não quero ficar com você para depois namorar, vamos fazer um caminho de conhecimento, aprofundar na amizade, antes de namorarmos’”, declarou a jovem que namora Ralphy há 5 anos.

“Eu acho que as pessoas confundem muito a paixão com o amor. Existe, sim, a paixão, aquela coisa gostosa de estar ao lado da pessoa, de querer vê-la, de pensar o tempo todo nela, etc. Mas quando você começa a conviver, a ver os defeitos, as falhas, a conhecer a pessoa como ela é realmente, é aí que entra o amor”, afirma Ralphy.

Sim, o que Ralphy declarou acima é algo que a galera confunde muito: a paixão (desejo) com o amor. Quem nunca ouviu aquela famosa frase: “Se você me ama me dê uma prova de amor”? Nem precisamos adivinhar a intenção dessa “prova de amor”, não é verdade?

Chegamos então a um assunto que é meio tabu entre os jovens, inclusive os de dentro da Igreja: o sexo no namoro. “O sexo diz para a outra pessoa: ‘Eu me entrego inteiro para você’. Se o sexo diz isso, que sentido tem eu dizer ‘eu me entrego inteiro para você’ e depois me levantar e ir para a minha casa?”, indaga padre Paulo Ricardo. Para o sacerdote, o sexo no namoro é uma mentira porque divide o corpo e a alma. “O sexo no namoro, em vez de solidificar a relação, a abala, porque fica sempre a dúvida: ‘Será que esta pessoa me ama ou está usando o meu corpo?’”

Padre Paulo Ricardo está correto segundo a Associação Americana de Psicologia, que realizou uma pesquisa com mais de dois mil casais nos Estados Unidos da América. O estudo constatou que os casais que tiveram relação sexual somente depois do casamento obtiveram nota 22% mais alta na estabilidade conjugal, 15% mais alta na qualidade do diálogo entre os cônjuges e 20% mais alta na qualidade da vida sexual em comparação com casais que não viveram a castidade no namoro.

Sexo no namoro: somente questão de pecado?

Ralphy e Tamires vivem a castidade no namoro e testemunham os aspectos positivos na vida deles. “Eu vejo pelas consequências na vida dos meus amigos – que não optaram pela castidade no namoro – que eu fiz a escolha certa”, testemunha o jovem. Para Tamires, muitos jovens querem viver essa virtude [castidade], mas muitas vezes não encontram pessoas que lhes digam que isso é possível e bom. “Tenho um amigo na faculdade que ficou abismado por eu não fazer sexo no namoro, e quando eu disse a ele que era possível ele disse: ‘Nossa! Bem que eu poderia propor isso para minha namorada’. Então a sua vida acaba sendo um testemunho”, afirma a jovem.

Clarissa entrevista pe. Paulo Ricardo

“As verdades que a Igreja prega a pessoa pode enxergar dentro de si. Depois que você passou à noite ficando, ficando, ficando; você constata que existe um vazio no interior. Então se o jovem for sincero com ele mesmo ele vai perceber que, no final de uma noite em que ele ficou com 2, 3, 5 pessoas, vai encontrar na sua alma a tristeza, a desilusão e o vazio”, salienta padre Paulo, referindo-se ao “ficar” tão comum entre os jovens.

Sim, namoro é um tempo bom, um tempo de curtir um ao outro com respeito e limites. Tudo o que começa certo tende a crescer e dar muitos frutos. “Se você começa certo vai dar certo, mesmo que tenha alguns tropeços no caminho, mas você alcança a vitória”, testemunha Tamyres.

Voltamos então à nossa pergunta inicial: o que é o namoro? Namoro é um tempo de crescimento no amor e no conhecimento de um homem e de uma mulher que almejam se entregar um para o outro, de corpo e alma, para o resto de suas vidas. Este amor, provado, comprovado e abençoado por Deus tem um nome: matrimônio. E o fruto desse amor amadurecido entre um homem e uma mulher tem seu nome: família.

Assim é o plano de Deus sobre o qual está a base de uma sociedade sadia.

Confira também:

Paixão e amor: qual a diferença?

Quero namorar e não consigo

Bastidores das gravações

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