Mulher e sua identidade – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 De joelhos diante da mulher que se ama https://destrave.cancaonova.com/de-joelhos/ https://destrave.cancaonova.com/de-joelhos/#comments Thu, 05 Nov 2015 11:01:29 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11363 Quando o homem se ajoelha diante da mulher que ama está se comprometendo a amá-la para o resto da vida.  Janaína Flor Vivo um momento mágico na minha vida: vou me casar! Em menos de 18 meses, a promessa de Deus, de viver o céu na terra, será feita na minha vida. Meu namoro se...

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Quando o homem se ajoelha diante da mulher que ama está se comprometendo a amá-la para o resto da vida. 

Janaína Flor

Vivo um momento mágico na minha vida: vou me casar! Em menos de 18 meses, a promessa de Deus, de viver o céu na terra, será feita na minha vida. Meu namoro se tornará sacramento. E como toda mulher, essa é uma fase de ansiedade e preparativos, mas de uma beleza imensurável!

Sou do tipo que gosta de saber o porquê de tudo. Por que noiva usa branco? Por que tem festa? Por que tem que ser de salto? Por quê? No meio desses tantos porquês, perguntei-me: por que o pedido de noivado é feito de joelhos? Achei que não haveria uma resposta, que a explicação fosse simples, mas eis que me deparei com uma reflexão bonita e profunda, a qual me recordou do livro do Gênesis.

Foto: 75174671, 123ducu - iStock by Getty Images

Foto: 75174671, 123ducu – iStock by Getty Images

 

Fazemos genuflexão na Igreja e na frente de reis e rainhas. Por que, então, o homem faz esse mesmo gesto diante da mulher que ama? Por que mantemos essa tradição?

Descobri que a origem desse hábito é incerto, mas já se faz há séculos. Nós fazemos a genuflexão colocando um joelho no chão como sinal de respeito pelo tabernáculo onde está a Eucaristia. Os cavaleiros se ajoelham diante do rei quando vão receber alguma homenagem e quando se apresentam a ele demonstrando respeito e honra à sua realeza. Na guerra, o exército vencido se ajoelha diante do exército vencedor da batalha em sinal de rendição.

Respeito. Honra. Rendição. Submissão. Essas são as razões pelas quais o homem se ajoelha ao pedir uma mulher em casamento. Em sinal de respeito, o homem se curva em um ato de humildade diante da mulher com quem deseja passar a vida toda.

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Mais ainda há outro significado. Quando está ajoelhado, o homem está na altura do ventre da mulher, onde está o santuário da vida. Ele está honrando o corpo dela e honrando a criação de Deus, que merece ser venerada. O homem está se rendendo e comprometendo-se, pelo resto de sua vida, a amar sua esposa. Ele está entregando sua “solteirice” e entrando na paternidade ao se comprometer na criação dos filhos com ela e a permanecer fiel a ela em todas as coisas.

Em breve, ficarei noiva! Cada vez que compreendendo mais o tesouro que Deus nos deixou, na relação homem e mulher, em cada pedacinho, em cada gesto. Quanto mais vou descobrindo o divino dessa relação, eu sou capaz de amar mais e melhor. No instante em que o meu namorado repetir esse gesto, mais do que a emoção de me tornar noiva dele, eu vou me recordar do sagrado que vivemos, quando, com um joelho no chão, ele faz dom de si para mim.

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gên 2,24)

 

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Mulher, o socorro de Deus para o homem https://destrave.cancaonova.com/mulher-o-socorro-de-deus-para-o-homem/ https://destrave.cancaonova.com/mulher-o-socorro-de-deus-para-o-homem/#comments Thu, 22 Mar 2012 17:57:22 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6596 Por Fernanda Soares Revolução Jesus  Ao ler o título deste artigo, talvez você se pergunte: “Se eu não estou conseguindo socorrer nem a mim, como vou socorrer esse homem (pai, irmão, namorado, amigo) ao meu lado?”. Talvez você fique assustada com a responsabilidade de ser o socorro de Deus para o homem. Na Sagrada Escritura,...

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Por Fernanda Soares
Revolução Jesus 

Ao ler o título deste artigo, talvez você se pergunte: “Se eu não estou conseguindo socorrer nem a mim, como vou socorrer esse homem (pai, irmão, namorado, amigo) ao meu lado?”. Talvez você fique assustada com a responsabilidade de ser o socorro de Deus para o homem.

Na Sagrada Escritura, em Gênesis, está escrito que “Deus viu que não era bom que o homem estivesse só e lhe fez uma auxiliar adequada” (Gênesis 2,20).

A palavra “auxiliar” nos causa um certo incômodo, afinal, logo pensamos que seja algo inferior. Quando escutamos definições como “auxiliar de escritório”, “auxiliar doméstica”, “auxiliar de serviços gerais”, isso não nos cai bem, porque parece algo inferior ao homem. Porém, na origem da palavra “auxiliar” – que vem do hebraico ezer kenegdo -, encontramos seu real significado: socorro de Deus.

Deus confiou a nós mulheres a missão de socorrer o homem, independentemente de qual seja a sua necessidade: espiritual, física, psicológica ou profissional. Temos de ajudá-lo em sua humanidade tão necessitada de amor e compreensão.

O nosso papel, na vida de um homem, é conduzi-lo a Deus, socorrendo-o justamente naqueles momentos em que ele já não sabe mais o que fazer.

Agora, quero lançar um desafio a você, que não é tão difícil: experimente tirar o peso da responsabilidade e encare esse papel com uma óptica diferente, ensinada por Jesus: a óptica do amor! Quanto mais amarmos esse homem, cuidarmos dele, o respeitarmos e zelarmos por ele, mais perto de nós ele estará, mais homem ele será, porque se sentirá amado e curado.

“Deus viu que não era bom que o homem estivesse só e lhe fez uma auxiliar adequada” (Gênesis 2,20)

É a gratidão da mãe que vê o filho crescendo com maturidade e ética na vida, é a alegria da esposa que vê, no marido, a realização dele como homem e profissional, é a bênção da amiga que vê, no amigo, o sorriso de quem superou um desafio com a sua ajuda.

Não é um peso, mas uma ajuda ao Senhor para construir um homem novo para um mundo novo!

Você, mulher, tem um papel insubstituível a desempenhar na vida de um homem, mas fique tranquila, porque Deus, em Sua infinita bondade e sabedoria, já pensou em tudo e, por isso, concedeu a você tantos dons e talentos. Você já traz as “ferramentas” necessárias para ser esse socorro, para moldar esse novo homem. Quer ver um exemplo simples? Dentro de você existe uma dedicação profunda, uma habilidade para superar grandes obstáculos e uma visão ampla capaz de contemplar a beleza escondida atrás da montanha. Mas como isso pode ajudá-lo? Vou ampliar a sua visão.

Confira o especial ‘Mulher e sua identidade’

Quantas vezes você percebe que aquele seu companheiro não está muito bem e você se senta ao lado dele, puxa um assunto e ele, meio inibido ainda, começa a partilhar com você? Daqui a pouco, conta-lhe tudo o que está acontecendo. Então, você começa a mostrar a ele o outro lado, mostrar que tem jeito, ensina-o a ver  que nem tudo está perdido.

Outro exemplo é quando seu marido chega em casa e diz que perdeu o emprego. Você, mesmo sabendo que não vai ser fácil, começa a monstrar a ele as qualidades que ele tem e a motivá-lo a procurar um novo emprego.

Viu só? Essas são apenas algumas das ferramentas que você já traz em sua essência. Tenho certeza de que, se você olhar um pouquinho para dentro de si mesma, encontrará inúmeras maneiras que poderão auxiliá-la. Deus já lhe deu dons e talentos, agora, cabe a você usar essas “armas” para conduzir o homem para o céu! Só depende de você.

Veja mais:

Homem e mulher: diferenças que se completam

A mulher nasceu para ser mãe

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Homem e mulher: as diferenças que se completam https://destrave.cancaonova.com/homem-e-mulher-as-diferencas-que-se-completam/ https://destrave.cancaonova.com/homem-e-mulher-as-diferencas-que-se-completam/#comments Fri, 16 Mar 2012 14:42:26 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6585 Aprendemos desde crianças que não podemos excluir aquele que de nós se difere, seja na cor, na crença, na etnia etc. O fato de alguém ser diferente de nós não significa que este seja inferior naquilo que estabelecemos como padrão. A beleza do masculino e feminino está na desigualdade que atrai o seu oposto, não...

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Aprendemos desde crianças que não podemos excluir aquele que de nós se difere, seja na cor, na crença, na etnia etc. O fato de alguém ser diferente de nós não significa que este seja inferior naquilo que estabelecemos como padrão. A beleza do masculino e feminino está na desigualdade que atrai o seu oposto, não no sentido de torná-lo inferior por aquele que julga ser o sexo forte. Melhor será se, dentro de nossos relacionamentos, as pessoas se comportassem como aprendizes daquilo que o outro tem a contribuir e que se percebe não ser próprio da sua natureza.

Homem e mulher são diferentes. As diferenças vão muito além do aspecto anatômico. Algumas características são muito próprias da personalidade masculina, percebidas facilmente no dia a dia das relações, na maneira de pensar, de agir e reagir. Trazemos prioridades distintas, temos identidades próprias. Para os homens a importância das coisas está no cumprimento de uma tarefa. Se há algo a ser feito, mentalmente ele projeta o tempo estimado para realizar o trabalho, enquanto a mulher, além de considerar o trabalho a ser executado, também considera os efeitos gerados por aquela ação.

Veja o especial sobre ‘Mulher’

Na mudança de uma mobília, por exemplo, elas querem que, além do espaço obtido, haja também a harmônia dos objetos. Se for preciso levar o filho ao dentista, o pai foca na ação de levar a criança ao consultório, enquanto a mãe está preocupada nas sensações que essa visita ao profissional pode gerar no(a) filho (a) – seus medos, inseguranças – e procura assim confortá-lo (a) tanto na ida quanto na volta da sua consulta, querendo saber da criança como foi a experiência.

A sensação comum é de que a mulher tem uma visão periférica tão eficaz capaz de “enxergar” até mesmo os sentimentos. Sem mencionar aqui a sua capacidade de trazer à memoria acontecimentos de anos atrás. Dessa forma, dentro das diferenças entre o masculino e feminino não podemos estabelecer um padrão, assumindo aquilo que somos como o modelo da perfeição. Tampouco cabe ao outro lutar para conquistar uma posição de igualdade para algo de que, na sua essência, não foi constituído.

Veja o vídeo: Homens e mulheres são iguais? (por Emmir Nogueira)

Ninguém gostaria de se relacionar com uma mulher que pensa e age como se fosse um homem. A feminilidade, a suavidade nos toques, a sensibilidade delas é aquilo que um homem espera. Da mesma maneira, a mulher espera do homem atitudes  que se traduzam em segurança, conforto, força, energia. Imaginemos a decepção de uma esposa que, ao ver uma barata, chama o marido e este, ao invés de matar o inseto, subisse também na cadeira e ambos começassem a gritar?

Lançando mão da nossa capacidade de aprendizado podemos aproveitar a convivência com o sexo oposto e aprender a olhar o mundo não somente com os próprios olhos, mas com os olhos da outra pessoa. Da mesma maneira, podemos aprender a considerar importante aquilo que para o outro é sua riqueza. Talvez seja necessário aprender a rir e a chorar com os nossos, a abraçar e nos permitir ser abraçados… E em outras ocasiões, deixar de competir entre nós.

Que em nosso mundo particular ninguém precise lutar com as discriminações ou estereótipos pregados pelo universo exterior; tampouco se percam o respeito e o amor que se complementam, entre homem e mulher,dentro da relação.

Um abraço!

Dado Moura (dadomoura.com)

Veja mais sobre o tema “Mulher”

O feminismo e a ‘guerra dos sexos’

Conceberás e darás a luz a um filho..


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"Conceberás e terás um filho." E elas disseram "sim!" https://destrave.cancaonova.com/conceberas-e-tera-um-filho-e-elas-dis/ https://destrave.cancaonova.com/conceberas-e-tera-um-filho-e-elas-dis/#comments Thu, 08 Mar 2012 17:50:14 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6511 “Conceberás e darás à luz um filho…” Começamos este artigo com uma pergunta: Existe coisa melhor no mundo do que o amor de mãe? Para muitos não existe nada igual. Nem todo petróleo do mundo compraria o carinho, a ternura, a comida, o colo, o olhar, o cheiro, a lembrança e o amor de uma...

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“Conceberás e darás à luz um filho…”

Começamos este artigo com uma pergunta: Existe coisa melhor no mundo do que o amor de mãe?

Para muitos não existe nada igual. Nem todo petróleo do mundo compraria o carinho, a ternura, a comida, o colo, o olhar, o cheiro, a lembrança e o amor de uma mãe. No entanto, para outros este amor é um mito, uma construção social.

Por volta dos anos 60 e 70, teve iníciou, na Europa e no continente norte-americano, uma onda de desconstrução da maternidade disseminada pelo feminismo radical. Segundo pensadoras como Simone Beauvoir e Betty Friedan, consideradas as mães – que ironia – deste feminismo, a maternidade, o cuidado com o lar, com os filhos e maridos são verdadeiras “ameaças” para a identidade da mulher.

Emmir Nogueira:"Ser mãe é um profundíssimo dom de si" Foto: redação cancaonova.com

Aos poucos, essa mentalidade foi tomando espaço não só na cultura, mas, principalmente, na mentalidade das mulheres. Nasceram os métodos contraceptivos, caiu a taxa da natalidade e cresceram os números de abortos; em muitos lugares, inclusive, com o apoio e a legislação do Estado. Resultado: o ser mãe se transformou – para muitas mulheres – numa “ameaça” à liberdade e identidade delas.

No entanto, começamos a perceber, no mundo, os tristes frutos desse pensamento. A Europa já começa a receber o título de ‘continente de velhos’. Sem mão de obra jovem para produzir, os Governos não conseguem arcar com as despesas da Previdência Social, ou seja, não existem jovens para pagar a aposentadoria dos velhos.

Mas, vem cá: toda mulher precisa ser mãe? O futuro da humanidade passa por esta vocação?

“João Paulo II, na carta Mulieres Dignitatem, vai dizer que a mulher tem como vocação a maternidade, física ou espiritual, ou seja, a mulher foi feita para amar, para dar a vida”, diz a cofundadora e formadora geral da Comunidade Shalom, Emmir Nogueira.

“Se a sociedade começar a enxergar a maternidade como um peso, nós vamos estar condenadas ao egoísmo.”

Segundo Emmir, a maternidade foi se tornando, na mentalidade contemporânea, um peso. “Se a sociedade começar a enxergar a maternidade como um peso, nós estaremos condenadas ao egoísmo, à prisão do fechamento e do não amor”, diz a missionária.

“Ser mãe é um profundíssimo dom de si (mulher). Na maternidade, a mulher vai se doar, pelo resto da vida, ao cuidado, à preocupação da educação e formação”, conclui Emmir.

Segundo João Paulo II, “a maternidade comporta uma comunhão especial com o mistério da vida que amadurece no seio da mulher; a mãe admira este mistério e, com intuição singular, ‘compreende’ o que vai se formando dentro dela”.

Essa maternidade, essência da identidade feminina, não está encerrada num “determinismo biológico” como se a mulher servisse apenas para “dar à luz” – muitos, inclusive e erroneamente, dizem que este é o pensamento da Igreja a respeito da mulher –, mas, antes de tudo, a sua capacidade de gerar vida, biológica e espiritual, por meio do amor.

Para a Igreja, na Vida Consagrada, a mulher realiza a sua "maternidade segundo o espírito".

Quantos testemunhos de mulheres realizadas profundamente pela adoção de uma criança! Mães que não geram a vida no seu ventre, mas já a possuem, por natureza, no coração. Aqui fica um maravilhoso testemunho de que mãe não é apenas quem gera a vida biológica, mas quem cuida, educa e ama.

Uma outra forma deste dom materno se manifestar no mundo é o que João Paulo II chamou de “maternidade segundo o espírito”, ou seja, a virgindade consagrada. O próprio Pontífice disse que “a maternidade espiritual reveste-se de múltiplas formas. Na vida das mulheres consagradas que vivem, por exemplo, segundo o carisma e as regras dos diversos institutos de caráter apostólico, ela poderá exprimir-se como solicitude pelos homens, especialmente pelos mais necessitados: os doentes, os deficientes físicos, os abandonados, os órfãos, os idosos, as crianças, a juventude, os encarcerados, e, em geral, os marginalizados. Uma mulher consagrada reencontra, desse modo, o Esposo”.

Concluímos que qualquer tentativa de eliminar a maternidade e o amor materno na mulher seria um desastre não só para o sexo feminino, mas, antes de tudo, para a humanidade. Se o amor materno é um mito, a mulher também o é, pois sua vocação, missão e realização, ou seja, todo o seu ser, está em doar-se ao mundo num belo, fecundo e genuíno amor de mãe.

“…e Maria disse: ‘Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua Palavra”

Veja o especial: Mulher, sinal de amor e vida

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O feminismo e a luta dos sexos https://destrave.cancaonova.com/o-feminismo-e-a-luta-dos-sexos/ https://destrave.cancaonova.com/o-feminismo-e-a-luta-dos-sexos/#comments Tue, 06 Mar 2012 19:51:19 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6488 Ao longo dos anos, a mulher tem lutado para ter seu espaço na sociedade. Muitas destas lutas vieram dos movimentos feministas que assumiram diversas bandeiras no correr da história. A primeira expressão de reivindicações surgiu quase que de forma simultânea na França, no Reino Unido e nos Estados Unidos, entre os séculos XIX e XX,...

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Ao longo dos anos, a mulher tem lutado para ter seu espaço na sociedade. Muitas destas lutas vieram dos movimentos feministas que assumiram diversas bandeiras no correr da história. A primeira expressão de reivindicações surgiu quase que de forma simultânea na França, no Reino Unido e nos Estados Unidos, entre os séculos XIX e XX, com as “sufragistas”, movimento que defendia o direito de voto das mulheres.

Ainda nesta primeira onda, o feminismo não apresentava um certo antagonismo ao sexo masculino e à sociedade patriarcal, mas sim a luta pelos direitos da mulher, como o direito ao voto, por exemplo. A partir dos anos 70, começa a surgir um feminismo mais radical, com pautas mais filosóficas e ideológicas, onde a identidade de um passa a ser perigo para o outro.

Foto: Wesley Almeida/ cancaonova.com

Nesta fase onde o feminismo assume uma relação filosófica e ideológica, tenta-se aniquilar, de vez, as diferenças entre homens e mulheres. Surge daí a ideologia de gênero que propõe a tese de que o sexo feminino e o masculino são uma “construção social”. No topo desta questão está a pensadora Simone de Beauvoir com o livro “O Segundo Sexo”, obra que marca o feminismo radical. O livro começa com estas palavras:

“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico, define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino.” 

Nesta perspectiva, a Congregação para a Doutrina da Fé, presidida pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, diz do perigo desta ideologia de gênero que tentou extinguir as diferenças sexuais entre o homem e a mulher:

“Uma tal antropologia, que entendia favorecer perspectivas igualitárias para a mulher, libertando-a de todo o determinismo biológico, acabou, de fato, por inspirar ideologias que promovem, por exemplo, o questionamento da família por sua índole natural bi-parental, ou seja, composta de pai e de mãe, à equiparação da homossexualidade à heterossexualidade, um novo modelo de sexualidade polimórfica” (Carta aos bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no mundo)

Veja o vídeo sobre o feminismo

“O feminismo foi criando na mulher uma autossuficiência, como se ela não precisasse do homem nem para ter filhos; mas nós sabemos que a grande desgraça da autossuficiência é que ela fecha a pessoa para o amor”, diz Emmir Nogueira, formadora geral da Comunidade Shalom.

Veja a reportagem especial sobre a mulher

Esta onda do feminismo chegou aos anos 60 e 70 com uma forte bandeira ideológica somada às grandes revoluções sociais. Com a pílula anticoncepcional, a mulher passou a colocar, no rol dos seus direitos, o sexo livre, a independência sobre seu corpo e a exigência do aborto como um direito humano.

A legalização do aborto continua sendo uma das principais reivindicações do movimento feminista.

Por que o movimento feminista foi assumindo bandeiras ideológicas ao longo dos anos? Para a doutora em ciências biológicas da Universidade de Brasília, Lenise Garcia Teixeira, o movimento feminista teve papel importante na luta dos direitos da mulher na sociedade, mas foi sendo contaminado ideologicamente ao longo de sua história. “As mulheres que valorizam um feminismo mais feminino e a maternidade deveriam ser mais pró-ativas, pois, muitas vezes, não participam das conferências de mulheres. Neste vácuo, que estas outras mulheres deixam, é que entram as ideias de um feminismo agressivo que, na verdade, não defende os direitos da mulher”, diz Lenise Garcia.

O feminismo possui, ainda hoje, relevante importância na conquista dos direitos da mulher e na luta contra a discriminação dela. Vemos, por exemplo, a luta contra a violência doméstica e sexual, a luta por melhores condições de trabalho e salários dignos; no entanto, bandeiras ideológicas contra a vida e a família ainda fazem parte da bandeira do movimento.

“Eu penso que, agora, muitas mulheres estão acordando para o fato de que o feminismo deve, cada vez mais, assumir um modelo feminino”, diz a doutora em Ciências Biológicas da Universidade de Brasília.

O problema do movimento feminista foi, em primeira instância, tentar sobrepor a mulher ao homem num antagonismo antropológico e, depois, eliminar as diferenças entre homens e mulheres, promovendo uma “guerra dos sexos”.

Desta forma, nos lembra o Cardeal Joseph Ratzinger:

“Qualquer perspectiva que pretenda se propor como luta dos sexos, não passa de uma ilusão e perigo, pois desembocaria em situações de segregação e de competição entre homens e mulheres, promovendo um solipsismo que se nutre de uma falsa concepção da liberdade.”

Veja mais 

A mulher deseja a vida

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Mulher, sinal de amor e vida https://destrave.cancaonova.com/mulher-sinal-de-amor-e-vida/ https://destrave.cancaonova.com/mulher-sinal-de-amor-e-vida/#comments Thu, 01 Mar 2012 17:32:48 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6407 “O obrigado ao Senhor, pelo seu desígnio sobre a vocação e a missão da mulher no mundo, torna-se também um concreto e direto obrigado às mulheres, a cada mulher, por aquilo que ela representa na vida da humanidade”(João Paulo II). A mulher vem se destacando, nos últimos séculos, como uma das maiores responsáveis pelas transformações...

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“O obrigado ao Senhor, pelo seu desígnio sobre a vocação e a missão da mulher no mundo, torna-se também um concreto e direto obrigado às mulheres, a cada mulher, por aquilo que ela representa na vida da humanidade”(João Paulo II).

A mulher vem se destacando, nos últimos séculos, como uma das maiores responsáveis pelas transformações ocorridas na sociedade. Hoje, encontramos mulheres na política, na cultura, na educação, no esporte, na economia e, é claro, na vida da Igreja. Mas afinal, quem é essa figura que conquistou tanto espaço em nosso tempo? O que é ser, de fato, uma mulher?

Esta pergunta não é tão simples de responder, dado o maravilhoso mistério da dignidade, vocação e missão da mulher. “Ela é criada à imagem e semelhança de Deus para ser, no mundo, um sinal de amor e santidade”, disse o beato João Paulo II.

O feminismo trouxe transformações radicais no comportamento das mulheres nos últimos anos. Bandeiras pró-aborto, de liberdade sexual e reprodutiva estão no rol dos 'direitos' reivindicados pelo movimento

Um dos principais responsáveis pelas transformações do comportamento feminino na sociedade é o movimento feminista. A primeira onda de feminismo surgiu na França, no Reino Unido e nos Estados Unidos, entre os séculos 19 e 20,  com o movimento ‘sufragista’, que defendia o direito de voto às mulheres. Já nos anos 60, surgiu o feminismo radical com o movimento da “libertação das mulheres” e da “queima dos sutiãs”. Duas pensadoras influenciaram o movimento de cunho sexista: Betty Friedan, com o livro ‘A mística feminina’, e Simone Beauvoir, com a obra ‘O segundo sexo’. Ambas as obras defendem que os cuidados com maridos e filhos, fruto de uma sociedade patriarcal, são uma ameaça para a identidade da mulher.

Veja o vídeo com o especial

Feminismo e a ‘guerra dos sexos’

Este feminismo assume, ao longo dos anos, um caráter ideológico, filosófico e político; e as mulheres passam a colocar, no rol dos seus direitos, o sexo livre, a independência do corpo, o direito ao aborto e à contracepção.

"Eu penso que o movimento feminista foi contaminado ao longo dos anos, o que chamo de um feminismo machista", diz Dra. Lenise.

Já em sua terceira fase, o feminismo reassume a luta pelos direitos civis da mulher com melhores condições de trabalho, a luta contra a discriminação e a violência doméstica e sexual , um maior espaço na política e na cultura; no entanto, questões ideológicas radicais contra a vida e a família ainda permeiam a bandeira do movimento.

“Eu penso que o movimento feminista tem alguns aspectos muito importantes como o desenvolvimento da mulher e o fato de a colocarmos com os mesmos direitos e dignidade. Mas há também uma distorção neste processo, algo que eu chamo de “feminismo machista”, ou seja, mulheres que, de certa forma, querem ser iguais aos homens. No entanto, se você quer ser igual ao homem, é porque acredita que ele é melhor do que você”, diz Dra Lenise Garcia, professora da Universidade de Brasília.

“O feminismo foi causando na mulher uma autossuficiência, como se ela não precisasse do homem nem para ter filhos. O fruto desta mentalidade foi o fechamento para o amor”, disse Emmir Nogueira, formadora da Comunidade Shalom.

“Essa mentalidade trouxe sérias consequências para a identidade da mulher, já que sua vocação é, justamente, doar-se para gerar vida. João Paulo II disse, na encíclica Mulieris in Dignitatis, que a vocação da mulher é ser mãe, seja de forma biológica ou espiritual, porque a mulher foi feita para doar-se e gerar vida”, conclui Emmir.

“Conceberás e terás um filho…” e elas disseram “SIM!”

A vocação da mulher é ser mãe, um amor que transborda em vida

“Muitas foram as conquistas da mulher nos últimos anos, mas penso que a maior vitória é a sua identidade e também a sua maternidade”, relata a teóloga focolarina Rosa Ayer.

Muitas se perguntam: “Será que, na busca pelo espaço no mercado de trabalho, a mulher se esqueceu do lar? Por outro lado, a atuação dela deve ser somente no cuidado com a família? Será que sua essência e vocação estão apenas encerradas na maternidade e nos cuidados domésticos?

O Papa Bento XVI, ainda como cardeal Ratzinger à frente da Congregação para a Doutrina da Fé, respondeu estas perguntas em uma carta pastoral dirigida aos bispos de todo o mundo, na qual ele fala sobre “a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no mundo”. Nesta carta, o Santo Padre diz que “embora a maternidade seja um elemento chave da identidade feminina, isso não nos autoriza, absolutamente, a considerar a mulher apenas sob o perfil da procriação biológica”. Ele ainda exorta: “Pode haver, nesse sentido, graves exageros que exaltam uma fecundidade biológica em termos vitalistas e que, frequentemente, são acompanhados de um perigoso desprezo da mulher”.

Com relação ao campo de trabalho e ao espaço da mulher na família, o Pontífice ainda acrescenta: “As mulheres que, por usa vez, desejarem realizar também outros trabalhos poderão fazê-lo em horários adequados, sem serem confrontadas com a alternativa de mortificar a sua vida familiar ou, então, arcar com uma situação habitual de estresse que não favorece nem o equilíbrio pessoal nem a harmonia familiar”.

Segundo o então cardeal Ratzinger, a identidade da mulher está na sua “capacidade para o outro”, em doar-se para gerar vida na família e na sociedade, pois esta é, segundo ele, “uma realidade que estrutura, em profundidade, a personalidade feminina”.

Voltemos, então, à pergunta inicial: “O que é ser mulher?”. Ser mulher é ser sinal de doação, amor e vida para o mundo.

Veja ainda:

A mulher deve ser igual ao homem?

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