Namoro – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 A cultura do descartável no relacionamento afetivo https://destrave.cancaonova.com/cultura-do-descartavel/ https://destrave.cancaonova.com/cultura-do-descartavel/#comments Fri, 06 Nov 2015 17:08:07 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11361 Hoje, percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores e principalmente nas relações afetivas Por Lara Leal Papa Francisco, no livro ‘Igreja da Misericórdia’ e também em alguns trechos da Encíclica Laudato Si, utilizou a expressão “cultura do descartável” para nos alertar sobre alguns comportamentos...

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Hoje, percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores e principalmente nas relações afetivas

Por Lara Leal

Papa Francisco, no livro ‘Igreja da Misericórdia’ e também em alguns trechos da Encíclica Laudato Si, utilizou a expressão “cultura do descartável” para nos alertar sobre alguns comportamentos que têm feito parte da sociedade moderna, no que concerne a diferentes aspectos, tais como a ecologia e as relações humanas, sejam elas quais forem. De fato, a respeito do último fator, é fácil presenciar pessoas descartando pessoas, quando não há mais uma suposta “utilidade”.

Percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores ou, infelizmente, numa relação afetiva. Esta tende a ser facilmente massacrada pelas imposições da mídia, devido ao culto exacerbado do corpo e dos possíveis prazeres que esse pode oferecer. Não se escolhe mais um parceiro pelo olhar, pelo conteúdo e sorriso, pela inteligência e as boas qualidades. Escolhe-se a pessoa, com a qual supostamente passaremos o resto da vida, fazendo uma análise do corpo físico. O que for mais “sarado” serve.

Foto: 76358153, frenky362 - iStock by Getty Images

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Ora, sem hipocrisias, obviamente a atração física é importante, mas não pode sobrepor a atração das almas. Quando esta ocorre, automaticamente cria-se um encantamento que une dois seres que se atraem, percebem-se lindos, porque são filhos de Deus.

A atração das almas impede que olhemos somente o exterior, tão cultuado pela mídia, pelas novelas e programas televisivos, os quais ensinam às crianças e adolescentes que bonita é a moça de glúteos fartos e atraente é o rapaz com barriga escultural. Essa mesma mídia tem nos imposto que o legal é descartar, ela tem repetido em nossas mentes– direta ou indiretamente – alguns questionamentos: se a namorada engordou, se o marido está ficando calvo, por que, afinal, tenho que continuar com ela? Por que tenho que continuar com ele?

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Sempre sábio esse Papa! Infelizmente, é o que tem acontecido, e nós temos achado bonito cultuar o que é exteriormente belo. Que possamos parar para refletir que todos somos belos e lindos, não importa se baixos ou altos, magros ou gordos, negros ou brancos. Nossos corpos são templos do Espírito Santo e devem ser amados por nós e por outros. Saibamos descartar apenas as ideias abusivas sobre corpos perfeitos e padrões a serem seguidos e não mais as pessoas, porque elas foram criadas por Deus para serem amadas à Sua imagem e semelhança, e não para serem tratadas como objeto que usamos agora e descartamos, porque já não serve mais.

Que os solteiros saibam esperar com fé e alegria aqueles que irão amá-los para sempre, sem descartes; e os que já possuem alguém, saibam amar ainda mais, buscando beleza nessa pessoa, mesmo que os anos passem, mesmo que a barriga cresça e o cabelo perca a cor. Afinal de contas, o amor é muito mais que isso tudo.

 

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Amor: investimento a longo prazo https://destrave.cancaonova.com/amor-investimento-longo-prazo/ https://destrave.cancaonova.com/amor-investimento-longo-prazo/#comments Thu, 29 Oct 2015 12:32:26 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11364 Quem investe nessa aventura descobre que o amor não é lucro de retorno imediato, mas investimento a longo prazo Por Janaína Flor Ah, o amor! Desejado, buscado, ilustrado, encenado em forma de poesia… Em todo canto há amor! Há mesmo? O tal do amor é algo que nos move, coloca-nos em movimento. Estamos em constante busca, vamos...

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Quem investe nessa aventura descobre que o amor não é lucro de retorno imediato, mas investimento a longo prazo

Por Janaína Flor

Ah, o amor! Desejado, buscado, ilustrado, encenado em forma de poesia… Em todo canto há amor!

Há mesmo?

O tal do amor é algo que nos move, coloca-nos em movimento. Estamos em constante busca, vamos atrás dos mais variados tipos de amor, seja amor de mãe, de pai, de amigos… E o tal amor da vida! Metade da laranja, cara-metade, príncipe encantado ou qualquer que seja a expressão usada, ela nos mostra que somos sedentos de algo que nos preencha.

Esse texto é para você que está nessa busca do amor, para ajudá-lo a pensar como está vivendo esse momento, para lhe contar como é árduo esse caminho e lhe dizer que é subida de morro! Mas o texto é também para lhe dizer que a vista do por do sol é mais bonita lá de cima.

Foto: 68075743, Klubovy - iStock by Getty Images

Foto: 68075743, Klubovy – iStock by Getty Images

 

Procurar um amor não é simples. Talvez seja para quem não sabe o que procura, para quem somente espera chegar. Quem investe nessa aventura descobre que o amor não é lucro de retorno imediato, mas investimento a longo prazo. Não ceda à tentação de procurar saídas fáceis ou atalhos na vida.

Amar exige coragem. Encontrar o amor da vida quer dizer encontrar alguém para viver a sua velhice. Hoje, seu companheiro de jantares românticos e de fotos na Pedra do Arpoador, postadas no Instagram; amanhã, quem apenas dormirá ao seu lado numa velha cama e achará lindo os seus cabelos brancos e suas rugas que não agregam likes nas redes. Por isso, saiba investir. Comprometer-se a amar alguém a longo prazo é uma aposta alta. Amor é um processo e não um simples substantivo. Deveria sempre ser utilizado na forma verbal, ou seja, “amar”, pois é ação, movimento e envolvimento.

Um padre ensinou-me, certa vez, que amar é morrer para que o outro viva. É morrer nas minhas vontades, esvaziar-me de mim para doar a outrem. É ceder, dar espaço ao outro, ir na contramão do egoísmo que vivemos. Amar é cuidar, é fazer o outro feliz e ser feliz pelo sorriso dele. Parece absurdo? Parece louco doar-se a alguém? Anular-se? Onde já se viu isso! Eu lhe digo.

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Quem não conhece o Amor Maior não é capaz de amar verdadeiramente, não é capaz de levar o amor às últimas consequências. Eu compreendi o amor ao olhar para a cruz, quando vi que Ele, o Senhor do mundo, Criador de céus e terras, entregou Seu Filho para nos salvar. Esse é o exemplo que tenho de amor. E você?

Para ser capaz de amar, eu preciso investir, antes, em mim. Antes de por-me a buscar, preciso, como bom acionista, fazer cálculos e consultar especialistas. Investir em ações não é um jogo de azar, mas requer envolvimento, experiência, estudo, ousadia e um pouquinho de sorte. É necessário que, nesse tempo, enquanto Deus ainda não me enviou um par, que eu me ponha a crescer, coloque-me num tempo de esperas frutíferas, em autoconhecimento e saiba o que procuro. Aqui não há sorte, há oração. Aqui, há abandono à vontade do Pai.

“Amar, além de ser um sentimento, é uma construção, um investimento contínuo”

Deposite seus sonhos em quem realmente pode realizá-los. Viva a castidade, compreenda a beleza de vivê-la e prepare seu coração para que ele não se entregue a qualquer migalha de amor. Guarde-se para o amor que o conduzirá ao céu. Espere por aquele que zelará pelo seu templo. Aguarde aquela pessoa que o ajudará a viver um namoro santo. Se tiver seus pés firmes em Deus, quando o amor chegar, você saberá, como bom investidor, que o amor atual ainda estará em alta daqui a 20 ou 30 anos, quando vocês se tornarem pessoas diferentes.

Amar, além de ser um sentimento, é uma construção, um investimento contínuo. Dia a dia, hora a hora, acreditando que vai dar certo e trabalhando para adaptá-lo, reorientá-lo e transformá-lo naquilo que os dois conseguirem fazer juntos, com defeitos e qualidades, ganhos e perdas; mas uma relação única, singular. Dois amantes que se transformam também em sócios, parceiros e cúmplices, e apostam todas as suas fichas no desafio de viver um namoro que se torne sacramento tão breve.

“Mantém o teu coração firme e sê constante (…), e não te afobes no tempo da contrariedade. Suporta as demoras de Deus, agarra-te a Ele e não o largues, para que sejas sábio em teus caminhos. Tudo o que acontecer, aceita-o, e sê constante na dor; na tua humilhação tem paciência, pois é no fogo que o ouro e a prata são provados e, no cadinho da humilhação os que são agradáveis a Deus” (Eclo 2,1-6)

Eis o segredo da perseverança e da vivência das demoras de Deus: permanecer firme e constante na oração, estar agarrado a Deus. Esse é o segredo para saber investir, para entender que o investimento é a longo prazo.

Que a gente não canse; ou se cansar, encontre forças para continuar e restaure as forças.

Que a gente não desista antes de ver o sonho de Deus se realizar.

Que a gente tenha paciência nessa espera.

Que a gente aprenda a tornar frutífero esse tempo de investimento.

Que, em breve, a gente encontre alguém para partilhar a beleza de um amor casto.

 

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Eu, Deus e o meu tempo de solteiro https://destrave.cancaonova.com/eu-deus-e-o-meu-tempo-de-solteiro/ https://destrave.cancaonova.com/eu-deus-e-o-meu-tempo-de-solteiro/#comments Thu, 27 Aug 2015 17:26:21 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11270 Estar solteiro não é doença tampouco vocação; não é estar sozinho nem é sinônimo de solidão. É um tempo só seu, dure o quanto durar Por Helder Melo Enquanto uns lidam com a “solteiritite”, como se fosse uma doença, outros a tomam para si como uma espécie de vocação, o “solteirismo”, mas eu acredito em...

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Estar solteiro não é doença tampouco vocação; não é estar sozinho nem é sinônimo de solidão. É um tempo só seu, dure o quanto durar

Por Helder Melo

Enquanto uns lidam com a “solteiritite”, como se fosse uma doença, outros a tomam para si como uma espécie de vocação, o “solteirismo”, mas eu acredito em uma terceira opção; embora eu não tenha um nome para defini-la agora, é algo que resulta da soma de espera + caminhada + preparação.

Na “solteiritite”, alguns parentes olham preocupados para você, como se o caso fosse contagioso ou terminal. Só um milagre mesmo! A pessoa solteira que julga ter “solteritite” tem comportamentos beirando o desespero. Tudo que ouve dizer que é cura ou simpatia para conseguir qualquer pessoa, ela experimenta. Ela tem muito medo de morrer com essa doença que diz ter, e vive em função dela; até acha uns “remédios” que aliviam os sintomas, mas estes acabam voltando piores!

Foto: 57725530, Thomas_Zsebok_Images, iStock by Getty Images

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Do outro lado, há os que consideram o “estar solteiro” uma espécie de vocação, isso é o “solteirismo”. Assumem para si esse título aqueles que acham estar bem nessa situação. Aparentam estar certos, decididos a trilhar essa vocação. Uma pena! Nutrem-se de doses de alegrias instantâneas, enxergam dificuldades em construir e buscar uma verdadeira e duradoura felicidade. Não entenderam a beleza que é compartilhar o dom mais precioso que Deus lhes dá: a vida.

Estar solteiro não é uma doença tampouco uma vocação, não é estar sozinho nem é sinônimo de solidão. É um tempo só seu, dure o quanto durar. É tempo de se conhecer, conquistar-se e amar-se, talvez até de descobrir em si os motivos que o fazem estar solteiro. Que bom! É tempo de fazer uma viagem no tempo e reparar as lacunas da sua história. É tempo de melhorar e estar pronto para receber alguém na sua vida.

De repente 30 e solteiro

Como superar meu medo de amar?

Todo mundo namora, menos eu

É urgente, no entanto, um amor próprio antes de qualquer abertura a outro amor. O amor próprio é uma lacuna única que só deve ser preenchida por si. Corremos o risco de buscar em alguém um sentimento que cabe a nós preencher. Insistimos em uma dependência afetiva que suga e desgasta nossos relacionamentos.

Mais importante que o amor próprio é a reciprocidade do amor de Deus. Mesmo que em mil vidas não consigamos retribuir o amor d’Ele por nós, é fundamental essa prioridade em nossa ordem afetiva. O amor de Deus, para quem o busca, é uma experiência única, tal como um tesouro nunca encontrado. Por isso, afirmo que solteiro não é sozinho e, com Teresa D’Ávila afirma, só Deus basta. É um amor tão presente, que eu não me vejo no direito de me sentir só. É um amor que vem para guiar e ordenar todos os outros amores, sentimentos… Cada amor deve estar em seu devido espaço.

Pois bem. Na linha de chegada desse tempo bem vivido, eis que a encontro, aquela que ama esse Amor Incondicional, que encontra n’Ele os caminhos a seguir e enfrenta, confiante, todos os ‘nãos’ da vida e, ainda que com dores e angústias próprias do ser humano, permanece ancorada com o barco da sua vida no Porto Seguro que é o amor de Jesus.

Gentilmente, peço a chance de amarrar meu barquinho bem ao lado do dela. Não só no mesmo porto, mas numa vaga mais coladinha, para conversarmos, ficarmos perto um do outro, para convivermos e até para o caso de um barco afrouxar a corda e o outro estar perto para puxar de volta. Não podemos perder o porto de vista. A inversão de prioridade afrouxa a corda do barco e o afasta da segurança do porto.

A reciprocidade desse amor de “vizinhança” começa a crescer, até que estejamos prontos para abrir mão dos nossos barquinhos e navegarmos juntos, dividirmos um barco novo. Mais uma vez, gentilmente eu lhe peço: “Quer me amar em segundo lugar para sempre?”.

“Só em Deus o homem encontra a verdade e a felicidade que não se cansa de procurar” (CIC 27).

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O sexo como dom e presente de Deus https://destrave.cancaonova.com/o-sexo-como-dom-e-presente-de-deus/ https://destrave.cancaonova.com/o-sexo-como-dom-e-presente-de-deus/#comments Thu, 27 Aug 2015 16:39:13 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=11268 O sexo é uma consequência do amor que quer se multiplicar, procriar e gerar vida. Por Francisco Iury Nascimento Estamos vivendo uma cultura de sensualidade e permissivismo, onde Deus é excluído e as pessoas fazem o que bem entendem, sem tomar consciência das consequências e da destruição que estão causando ao mundo, às famílias e ao...

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O sexo é uma consequência do amor que quer se multiplicar, procriar e gerar vida.

Por Francisco Iury Nascimento

Estamos vivendo uma cultura de sensualidade e permissivismo, onde Deus é excluído e as pessoas fazem o que bem entendem, sem tomar consciência das consequências e da destruição que estão causando ao mundo, às famílias e ao ser humano. É uma cultura que “ataca” estritamente os jovens, aqueles que deverão formar e gerar as futuras famílias.

O sexo antes do casamento já se tornou hábito nos relacionamentos, algo “normal” para muitos casais. Mas não só hábito, muitos casais utilizam mal e abusam desse grande dom que Deus nos concedeu, sem olhar para o mistério divino que nele existe. Utilizando-me da Teologia do Corpo, de São João Paulo II, espero transmitir o belo mistério divino que existe no ato sexual. O sexo é um presente de Deus que não se pode abrir antes da data especial.

Foto: 65125337, kieferpix, iStock by Getty Images

Foto: 65125337, kieferpix, iStock by Getty Images

 

O amor é o porquê do sexo só depois do casamento. Quando a Igreja ensina que os casais devem ter relações sexuais somente depois do matrimônio, é porque ela quer proteger o amor. O sexo, principalmente na adolescência, pode ser uma forte máscara para um falso amor. Será que realmente é amor fazer sexo antes do casamento ou é somente um pretexto para satisfazer os meus desejos e impulsos sexuais? Amar não é somente fazer sexo, mas doar-se nas pequenas coisas; o sexo é uma consequência do amor que quer se multiplicar, procriar e gerar vida.

A disposição para amar o outro não deve ser a relação sexual, mas a entrega total, diária e recíproca ao outro em Deus. Amar vem primeiro, sexo vem depois (matrimônio) e sempre ligado ao amor. É isso que a Igreja, com o seus ensinamentos, quer transmitir, é a proposta que a Igreja faz aos jovens.

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Então, por que falar do sexo como um presente? Bem, o Youcat nos diz que “uma pessoa não pode doar nada maior à outra do que a si mesma”. São João Paulo II, quando fala do corpo como “sacramento”, quer dizer que “se trata de um sinal que torna visível o mistério invisível de Deus”. Portanto, a entrega do corpo à outra pessoa expressa totalmente uma autoentrega, ou seja, ela se entrega como presente especial.

No relacionamento rumo ao matrimônio, existem etapas que o casal deve seguir, e não as pode queimar. Não podem estragar a surpresa da entrega do presente. O namoro não é tempo de conhecer o corpo da outra pessoa, mas de conhecer a alma. É tempo de pensar em casar e não viver como “casado”. Mais adiante vem o noivado, um tempo de querer firmar um compromisso sério, de querer casar. A outra etapa é o sacramento do matrimônio, tempo de unir-se inteiramente à outra pessoa perante Deus e a Igreja, ser uma só carne.

“a relação sexual tem uma linguagem que proclama: ‘Eu sou totalmente teu até a morte. Eu te pertenço e tu me pertences até que a morte nos separe'”

Um dia, perguntaram a um estudante por que ele ainda não tinha estado na cama com uma jovem. Ele respondeu: “Ainda não sei com quem um dia casarei. Mas não quero trair já, neste momento, a minha futura esposa”. Veja a expressão de amor que esse estudante nos transmite: ele ama sua futura esposa mesmo sem ainda a conhecer; por isso, busca ser fiel desde já. Muitas coisas acontecem sem discernimento e sem espera; muitos jovens vivem infelizes ou enganados em seus relacionamentos.

A relação sexual não é divina, mas sinal do mistério divino da Trindade. É interessante e, ao mesmo tempo, muito belo quando São João Paulo II fala da sacramentalidade do corpo, na qual se expressa, também, no ato conjugal dos casais: “Nos sacramentos, o espírito e a matéria ‘beijam-se’. O Céu e a Terra abraçam-se numa união que nunca chegará ao fim”. Assim também acontece na relação entre o homem e a mulher que se entregam, sua alma e corpo se “beijam” numa união tão profunda que nunca chegará ao fim. Por isso, a relação sexual é um momento sagrado; e fazê-la antes do casamento é violar a sacralidade do grande mistério desse ato de entrega.

Por fim, a relação sexual tem uma “linguagem” que proclama: “Eu sou totalmente teu até a morte. Eu te pertenço e tu me pertences até que a morte nos separe”. Isso é declarar um amor forte como a morte, é alcançar o auge do verdadeiro amor pela outra pessoa. Esperar pelo sexo depois do casamento é expressão de respeito, amor e humildade; é a verdadeira prova de amor. Jovens, lutem pelo que permanece e não pelo que se esvazia em algumas horas de prazer antes do casamento.

 

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Decidi. Quero me casar! https://destrave.cancaonova.com/decidi-quero-me-casar/ https://destrave.cancaonova.com/decidi-quero-me-casar/#comments Tue, 26 May 2015 13:11:29 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10120 Esta decisão ‘Quero me casar!’ não pode ser tomada sem antes entender bem o que significa construir uma vida a dois. Esse é, sem dúvida, um momento especial na vida de muitas pessoas: “Decidi. Quero me casar!”. Porém, antes de fazer essa pergunta para a pessoa amada, deveríamos nos questionar em diversos pontos. Afinal, o...

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Esta decisão ‘Quero me casar!’ não pode ser tomada sem antes entender bem o que significa construir uma vida a dois.

Esse é, sem dúvida, um momento especial na vida de muitas pessoas: “Decidi. Quero me casar!”. Porém, antes de fazer essa pergunta para a pessoa amada, deveríamos nos questionar em diversos pontos. Afinal, o que levou você a fazer ou aceitar esse convite? É um filho que vem por aí? Está buscando ser feliz? Será bom financeiramente? Ela (e) é muito linda (o)? Ele (a) tem um ótimo emprego? É a tradição? Se não der certo, terminaremos?

Dias atrás, ouvi um pregador que dizia: “Não se pode buscar a felicidade no outro, é preciso antes ser feliz, estar bem resolvido e procurar fazer o cônjuge feliz. Buscar a felicidade no outro é um erro, pois é muito fácil se desapontar, pois ‘só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que não se cansa de procurar'” (Catecismo da Igreja Católica n. 27).

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O matrimônio é, na verdade, uma vocação ao amor e ao serviço da vida, porém, essa instituição vem sendo atacada fortemente pela mídia nos últimos tempos. O adultério parece bonito nas novelas, o relacionamento entre pais e filhos está abalado com a falta de autoridade dos pais, a indissolubilidade nem é cogitada, a supervalorização do corpo, a fé e a oração ficam em último plano.

A principal vocação do ser humano é o amor. Fomos criados por um ato de amor de Deus, temos esse desejo inscrito em nosso coração. Para nós cristãos, o matrimônio é um símbolo da Nova e Eterna Aliança, é uma representação real, pelo sinal sacramental, da mesma relação de Cristo com a Igreja, por isso mesmo indissolúvel.

O casal precisa se amar e estar em Deus, nunca deve deixar Jesus de lado, a oração deve ser uma constante em um lar cristão. Devemos participar ativamente na vida da Igreja. Mas de que forma? Procurando imitar Cristo. Profeta, Sacerdote e Rei, apresentando por isso a família cristã como:

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1) comunidade de fé e evangelizadora, dentro e fora do lar (ser profeta)

2) comunidade em diálogo com Deus, onde um santifica o outro, principalmente buscando a Eucaristia todos os domingos (ser sacerdote)

3) comunidade a serviço do homem, um servindo ao outro no lar, e a família servindo aos irmãos, principalmente aos mais necessitados. (ser rei não conforme o mundo, mas sim conforme Jesus)

Termino citando São João Paulo II na Familiaris Consortio

“Família, «torna-te aquilo que és»! A família tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e amor. Deve dizer-se que a essência e os deveres da família são, em última análise, definidos pelo amor. Por isso é-lhe confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa.

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Namoro, um ensaio para o futuro https://destrave.cancaonova.com/namoro-um-ensaio-para-o-futuro/ https://destrave.cancaonova.com/namoro-um-ensaio-para-o-futuro/#comments Mon, 25 May 2015 13:13:39 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10367 O namoro é, então, um ensaio, para que o casal esteja preparado para um futuro matrimônio O namoro é uma das fases mais importantes da vida de um jovem, isso porque, nesse período, eles descobrem as alegrias e tristezas de um relacionamento a dois. O namoro é, então, um ensaio, para que o casal esteja...

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O namoro é, então, um ensaio, para que o casal esteja preparado para um futuro matrimônio

O namoro é uma das fases mais importantes da vida de um jovem, isso porque, nesse período, eles descobrem as alegrias e tristezas de um relacionamento a dois. O namoro é, então, um ensaio, para que o casal esteja preparado para um futuro matrimônio. Esse ”preparo” inclui a ideia de aceitar o outro de forma completa, de respeitar, inclusive, aquilo que não é agradável, mas que, em consequência do compromisso, foi assumido um tolerar e perdoar.

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Isso significa que, além de ser maduro o suficiente para conviver e superar nossas falhas, também nos comprometemos a conviver e superar as falhas de quem quis trilhar esse caminho conosco. Se a vida do cristão é uma constante mudança para que nos pareçamos cada vez mais com Jesus, então, por qual razão nosso namoro não poderia fazer o mesmo? O maior problema dos namoros de hoje é que eles não têm um amadurecimento cristão e saudável; pelo contrário, têm destruído de maneira gritante a castidade, a pureza e a humildade, até mesmo o silêncio santo, as virtudes das quais a Virgem Maria é exemplo. E essas virtudes estão sendo esquecidas e transformadas em desgastes emocionais, que geram cicatrizes profundas na vida das pessoas. Muitas famílias não dão certo, não chegam a cumprir as promessas dos primeiros dias do casamento, pela falta de Jesus na vida do casal, pelo esquecimento dos votos que fizeram no altar; pois se isso tivesse sido bem firmado no namoro, haveria um amor mais sólido e duradouro.

Assumir um compromisso vai muito além das fotos a dois e das legendas de amor eterno; é necessário carinho, respeito, perdão, muita paciência e, principalmente, oração no cotidiano.

Muitos jovens sonham com um namoro surreal, aquele em que tudo é lindo e florido, cheio de encontros perfeitos com trilhas sonoras ao fundo. A realidade, meus irmãos, passa um pouco longe dessa fantasia.

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Já dizia São Padre Pio de Pietrelcina: ” Quando amar, prepare-se para sofrer”. Essa máxima desse grande santo faz todo o sentido, pois o amor tem forte relação com o sofrimento. Fomos redimidos por um Homem do alto da cruz, que nos amou e sofreu por nós. Se Jesus sofreu, por que nós humanos errantes queremos nos privar disso? Amar exige sacrifícios, e se você não ama alguém a ponto de se sacrificar por essa pessoa, nem que for uma pequena parte do seu dia por ela, não leve esse relacionamento adiante. Jesus é a verdade e, por causa disso, a verdade sempre deve prevalecer, ou seja, se você está se deparando com um namoro destrutivo que o faz atuar, fingir e mentir, ser um personagem na vida do outro, logo não vale a pena continuar insistindo no mesmo ponto.

Lembrar que devemos ter esse pensamento no nosso namoro, para que não façamos opções equivocadas e venhamos a falhar com nossa futura família, seria portanto, uma forma simples de se evitar uma destruição maior dentro de um casamento, que é uma esfera muito mais sagrada, um sacramento.

Escolhas erradas geram histórias frustradas. Não se frustre! Lembre-se sempre de que todo o namoro nasceu para o término, ou seja, ou ele terminará no altar, dando lugar à vida sacramental do matrimônio, ou antes disso. É uma realidade dura, mas a verdade mais pura de se dizer.

Por fim, existem duas saídas: lutar pelo seu namoro, para que ele se transforme em uma aliança firme com Deus, seguindo o exemplo da Virgem Maria e de São José, ou ter de renunciar essa vida a dois, para que você possa aprender primeiramente a buscar a santidade como filho do Criador, para depois fazer o mesmo como casal. Se você conseguir colocar em prática o amor de Deus no seu namoro, sem dúvida o seu casamento terá grandes chances de perpetuar.

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Como superar meu medo de amar https://destrave.cancaonova.com/como-superar-meu-medo-de-amar/ https://destrave.cancaonova.com/como-superar-meu-medo-de-amar/#comments Thu, 07 May 2015 19:57:32 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10393 O medo de amar pode ter muitas raízes, mas quase sempre é resultado de uma experiência negativa nos relacionamentos. Muita gente vive um passado sombrio na sua área afetiva. Foram feridos por amores de mentirinha, que apareceram como se verdadeiros fossem e se fecharam para a vida com medo de novas decepções. As feridas de...

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O medo de amar pode ter muitas raízes, mas quase sempre é resultado de uma experiência negativa nos relacionamentos.

Muita gente vive um passado sombrio na sua área afetiva. Foram feridos por amores de mentirinha, que apareceram como se verdadeiros fossem e se fecharam para a vida com medo de novas decepções. As feridas de amores mal resolvidos realmente custam a sarar, mas ninguém consegue a realização na sua afetividade enquanto não encara seu passado de dor como uma oportunidade de amadurecimento.

Ninguém está isento de sofrer quando se decide a amar alguém. Alias, custa muito amar da maneira correta. As caricaturas de amor vistas por aí até podem sobreviver por um tempo, mas só o verdadeiro amor resiste ao calor das tensões, pois entende as fragilidades da pessoa amada e, mesmo assim, não desiste do ideal de amá-la.

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O medo de amar pode ter muitas raízes, mas quase sempre é resultado de uma experiência negativa nos relacionamentos. Há quem se dedique com todas as suas forças para amar e fazer alguém feliz, e, mesmo assim, experimenta o peso da traição, ou seja, não recebe em troca o mesmo amor que doou para a outra pessoa. Depois da experiência negativa, a pessoa pode concluir que não vale a pena sofrer e se fecha para novos relacionamentos.

Precisamos entender que a vida não é estática. Cada dia é um presente novo que recebemos das mãos do Criador. Problemas passados não podem servir de empecilho para realizações futuras. Aliás, o sábio sempre cresce diante da dor, pois entende que seu projeto existencial não pode ser enterrado quando aparece a primeira dificuldade, já que viver é enfrentar os obstáculos de cabeça erguida, com a certeza da realização.

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Se um relacionamento passado não deu certo, não significa dizer que os próximos também não darão. Cada pessoa é um mundo a ser descoberto, e Deus sempre é criativo quando se trata de colocar pessoas ao nosso redor. Esqueçamos ou ignoremos o que passou, pois só assim o novo ganhará importância em nosso coração e abrirá nossa visão para todas as oportunidades de amor verdadeiro que estão ao nosso alcance.

Quem compreende que amar é fazer o outro feliz, já começa em vantagem nesta grande empreitada. Diferente do que muitos dizem, não é proveitoso para ninguém viver só, já que a solidão é a principal amiga da infelicidade. Quem quer construir relacionamentos sadios e satisfatórios precisa cultivar o amor em tudo o que faz, pois estará plantando sementes em terrenos férteis, cujos frutos iluminam os olhos e alegram o coração.

Volte a acreditar no amor. Por vezes, parece muito mais vantagem fechar-se em nosso mundinho, aposentar o coração, jogar fora a chave dos relacionamentos. Mas a verdade é que ninguém consegue ser feliz sozinho. Enquanto teimamos na busca de pessoas perfeitas para só então nos relacionarmos, o mundo vai ficando mais pobre de pessoas que andam de braços dados e lutam pelo mesmo ideal: fazer o outro feliz.

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10 conselhos para quem espera por um namoro https://destrave.cancaonova.com/10-conselhos-para-quem-espera-por-um-namoro/ https://destrave.cancaonova.com/10-conselhos-para-quem-espera-por-um-namoro/#comments Tue, 05 May 2015 17:30:01 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10457 10 conselhos para quem espera por um namoro saudável e duradouro Felizmente, há muitos jovens que reconhecem o valor da espera por um relacionamento sério e, além disso, em Deus. Um namoro no qual Ele é o centro, por isso, busca ser pautado na vivência de um amor verdadeiro. Motivando todos que querem perseverar por esse...

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10 conselhos para quem espera por um namoro saudável e duradouro

Felizmente, há muitos jovens que reconhecem o valor da espera por um relacionamento sério e, além disso, em Deus. Um namoro no qual Ele é o centro, por isso, busca ser pautado na vivência de um amor verdadeiro. Motivando todos que querem perseverar por esse caminho, listo 10 conselhos úteis para quem espera por um namoro, eles são baseados em minha experiência de vida que gostaria de compartilhar:

1) Decisão: saber pelo que e por qual razão você quer esperar por um namoro assim. Guarde os motivos reais em seu coração e recorde-os nos momentos mais difíceis.

2) Confiança em Deus: é preciso confiar n’Ele. A decisão não deve parar em uma ideia, mas ser acompanhada por uma ação. Atitude essa de entregar seu desejo nas mãos do Pai, que sabe o que é melhor para nós no tempo certo.

10 conselhos para quem espera por um namoro

3) Ter como confidente a Virgem Maria: o que a mãe não faz por um filho? Qual mãe não daria aquele “jeitinho” para falar com o pai? Sempre quando falo sobre o assunto com outro jovem, eu o desafio: “Por que não escrever uma carta para Nossa Senhora, abordando tudo o que espera de um namoro?”. Escreva de verdade e entregue a ela. Ela entregará ao Pai. Eu sou prova viva disso!

4) Autoconhecimento: a época de “solteirice” é adequada para se conhecer e para ser melhor como pessoa. Também para compreender melhor a vocação que lhe é reservada.

5) Fortalecer-se na fé: isso sempre é muito valoroso. Muitos frutos são vistos na pessoa como também serão no futuro relacionamento.

6) Servir a Deus: conduz-nos para nossa vocação e auxilia excepcionalmente na santidade. Conforta-nos na espera, dá-nos prazer em nos doarmos pelo irmão e cura-nos interiormente de nossas más inclinações.

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7) Boas amizades: são essenciais nessas circunstâncias. Apoiam-nos na escolha, incentivam-nos, partilham a vida conosco e direcionam-nos para bons ambientes. Delas pode nascer um belo relacionamento; afinal, namorados devem ser grandes amigos.

8) Cuidar do próprio jardim: época para pensar com profundidade nos estudos, no trabalho e na família. Criar raízes no que é realmente essencial e tocar a vida.

9) Renunciar: ao que o mundo oferece, como relacionamentos vazios, sexo desregrado, atitudes desvirtuadas entre outras coisas que podem nos fazer desviar do caminho de Deus.

10) Torne-se um testemunho de vida para os outros: as promessas de Deus se cumprem. Muitos podem confirmar isso; eu sou um deles. Acredite: um namoro maravilhoso está a sua espera. Aguente firme!

Hoje, namoro com uma moça virtuosa, que ama muito a Deus. Estou vivendo dias inesquecíveis com ela. Muitas alegrias, tristezas, vitórias e derrotas. Irmãos e irmãs, vale a pena esperar! Só o Senhor sabe o que vai acontecer daqui para frente. Contudo, não posso negar que tudo isso seja uma experiência única e que você, assim como eu, vai dizer: “É muito bom mesmo!”.

Muitas coisas poderiam ser ditas, talvez até mais importantes que as mencionadas no texto, mas eram essas que estavam em meu coração.

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A sacralidade do corpo https://destrave.cancaonova.com/a-sacralidade-do-corpo/ https://destrave.cancaonova.com/a-sacralidade-do-corpo/#comments Fri, 24 Jan 2014 13:22:21 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=9456 É preciso ter bem claro a visão cristã da sexualidade e a sacralidade do corpo como um dom. Para melhor compreendermos a moral católica sobre o matrimônio e sobre os filhos é preciso ter bem claro a visão cristã da sexualidade e a sacralidade do corpo como um dom. A sexualidade envolve a pessoa como...

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É preciso ter bem claro a visão cristã da sexualidade e a sacralidade do corpo como um dom.

Para melhor compreendermos a moral católica sobre o matrimônio e sobre os filhos é preciso ter bem claro a visão cristã da sexualidade e a sacralidade do corpo como um dom.

A sexualidade envolve a pessoa como um todo, não é um adereço. Segundo o beato João Paulo II, toda a sociedade sofre influência da nossa forma de amar e de exercer nossa sexualidade. Você já sabe que a base da sociedade é a família, certo? E qual a base da família? O casal. Qual foi a base do casal? O namoro. Portanto, a sexualidade é um tema ao qual João Paulo II dedicou 129 de suas catequeses de quarta-feira, formando, assim, o que hoje chamamos de Teologia do Corpo, devido à grande importância de cada um de nós realizar sua vocação primeira: amar.

Quer saber o que é mais sagrado neste mundo? É só ficar atento ao que o inimigo de Deus mais tem investido para tirar a dignidade do ser humano: a sexualidade. Muitas discussões sobre aborto nem mesmo seriam necessárias se tivéssemos uma compreensão do plano de Deus para o amor humano. Muitos podem se perguntar: Por que eu tenho de me preocupar tanto assim com a minha forma de amar? Por que eu não posso amar como eu quiser? Que mal há nisso? A Igreja não tem que “meter a colher” nesses assuntos, não!

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Para o Concilio Vaticano II, “a Igreja é perita em humanidade!”. São João, em uma de suas cartas, diz que “Deus é amor e n’Ele não há treva alguma”. As ciências humanas estão começando a trilhar um caminho de conhecimento; a Igreja tem mais de 2 mil anos de tradição, os quais, se soubéssemos aproveitar, nós nos tornaríamos também peritos em humanidade. E ao se tratar do ser humano, não o compreendemos sem o corpo, o sacramento da pessoa.

Você também poderia pensar: “Não! Os sacramentos são apenas sete, o corpo não é um deles!”. Mas pense comigo: Quando você foi batizado, onde o padre jogou água? Quando você foi crismado, onde o bispo passou óleo? Sendo assim, não fica difícil compreender por que o corpo é o sacramento da pessoa, ele é necessário para que os outros sacramentos sejam administrados.

Na catequese básica, aprendemos que sacramento é uma realidade terrena que aponta para uma realidade celeste. Assim, entendemos o que o Papa diz: “O corpo, na realidade, e somente ele, pode tornar visível o invisível” (Teologia do Corpo).

Paz e bem!

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Vocação: conhecer bem o que vai renunciar https://destrave.cancaonova.com/vocacao-conhecer-bem-o-que-vai-renunciar/ https://destrave.cancaonova.com/vocacao-conhecer-bem-o-que-vai-renunciar/#comments Thu, 19 Dec 2013 12:18:34 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=9457 Cada passo em busca da vocação pede um conhecimento sincero do que se vai renunciar Chorando, Francisco, disse um dia a Jesus: “Amo o sol, amo as estrelas, amo Clara e as irmãs, amo o coração do homem, amo todas as coisas belas… Oh, meu Senhor, me deves perdoar, pois só a Ti eu deveria...

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Cada passo em busca da vocação pede um conhecimento sincero do que se vai renunciar

Chorando, Francisco, disse um dia a Jesus: “Amo o sol, amo as estrelas, amo Clara e as irmãs, amo o coração do homem, amo todas as coisas belas… Oh, meu Senhor, me deves perdoar, pois só a Ti eu deveria amar!”.

Sorrindo, Jesus, respondeu-lhe assim: “Amo o sol, amo as estrelas, amo Clara e as irmãs, amo o coração do homem, amo todas as coisas belas… Oh, meu Francisco, não deves mais chorar, porque eu amo aquilo que tu amas!”.

Foto: reprodução do filme “Clara e Francisco”

Esse é o trecho de uma canção italiana, que representa bem como a vocação primeira de todo ser humano é o amor. Ao mesmo tempo, ela representa nossos medos em relação ao querer de Deus para nós. Como podemos ver, é Ele quem planta em nós as sementes de nosso estado de vida, de nossos desejos, sonhos e planos, sejam eles o matrimônio ou o celibato, todos estamos a serviço do amor.
Às vezes, não temos autoconhecimento suficiente para saber o que, na verdade, queremos, mas a maturidade humana e espiritual trazem sempre consigo o nascer dessa “plantinha” chamada vocação.
“Deus inscreve a vocação na humanidade; em seguida, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. Por isso, o amor é fundamental a todo ser humano”. (Familiaris consortio)
Todos os estados de vida pedem maturidade afetiva para sua escolha, e também maturidade para amar. A partir daí, poderemos nos perguntar qual será nossa forma de amar nesse mundo. Até a vinda definitiva de Jesus, como exercerei minha capacidade de amar?

Sacramento do Matrimônio

Todo sacramento é uma realidade terrena que aponta para a eternidade, e o matrimônio não é diferente. Ele existe na realidade terrena para nos apontar uma realidade celeste. Deus criou o homem e a mulher e não precisava ter dado a eles a possibilidade de participar de Seu poder criador, mas quis que cada casal assinalasse seu amor esponsal pelo ser humano.

O sacramento é uma graça extraordinária para a santificação de nossos afetos e de nossa sexualidade. Quanto mais amadurecermos o amor, mais ele se tornará oblativo. Na imaturidade, queremos receber amor; e quanto mais crescemos, mais nos preocupamos em amar de forma gratuita (amor autêntico). O sacramento do matrimônio deve nos santificar, fazer de nós pessoas melhores, maduras no amor, como vemos neste poema, cujo título é “Matrimônio”:

Há mulheres que dizem: “Meu marido, se quiser pescar, pesque, mas que limpe os peixes. Eu não”. A qualquer hora da noite, levanto-me, ajudo-o a escamar, abrir, retalhar e salgar. É tão bom só a gente sozinhos na cozinha, de vez em quando, os cotovelos se esbarram, ele fala coisas como “esse foi difícil”, “prateou no ar dando rabanadas” e faz o gesto com a mão. O silêncio, de quando nos vimos pela primeira vez, atravessa a cozinha como um rio profundo. Por fim, os peixes na travessa, vamos dormir. Coisas prateadas espocam: somos noivo e noiva. (Adélia Prado)

Celibato

“É preciso ter consciência realista não só do valor daquilo que se escolhe, mas também do valor daquilo que se renuncia.” (João Paulo II)

Na atualidade, a vivência do celibato é um grito de Deus em relação à desvalorização da sexualidade como dom. É um anúncio do mundo que há de vir. Como o matrimônio vem para revelar o amor entre o homem e Deus, o celibato também é uma realidade que revela a eternidade, na qual seremos um com Deus, não uma união parcial.

“Meu amado existe para mim e eu para o meu amado!” (Cântico dos Cânticos) Essa comunhão esponsal gera fecundidade como todo amor, mas, no celibato, a fecundidade é espiritual. O Espírito Santo gera, fecunda a vida nova. A união Eu+Jesus representa a esponsalidade do amor. O celibato trata-se de escolher uma particular participação no mistério da redenção do corpo, que marca a semelhança com Cristo. “O Verbo se fez carne”, Jesus foi celibatário para que pudéssemos experimentar a redenção do corpo.

O celibato é um chamado que aponta para a redenção do corpo. Cada um de nós é destinado – igualmente com o nosso corpo – à vida futura. A redenção total do corpo acontece na ressurreição final, mas, desde já, acontece a redenção parcial neste mundo; e os celibatários são setas vivas desse lindo mistério de Deus.

“Na ressurreição do corpo, nada mais acontecerá no homem que não seja ato do homem”, ou seja “um outro sistema de forças interiores”. O celibato é um testemunho de que cremos na ressurreição do corpo, ele aponta para a segunda vinda, a comunhão em Deus.

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