Cultura Digital – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 O silêncio na era da overdose de conteúdo https://destrave.cancaonova.com/o-silencio-na-era-da-overdose-de-conteudo/ https://destrave.cancaonova.com/o-silencio-na-era-da-overdose-de-conteudo/#comments Tue, 28 Aug 2012 17:13:50 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7602 Por Daniel Machado Produtor do Destrave Especialista dizem que vivemos na era da informação rápida, compartilhada e intensa. Nunca o ser humano consumiu tanto conteúdo como na era da revolução digital. Para se ter uma ideia, a capacidade de armazenamento de informação saltou, em 25 anos, de 2,6 para 15,8 exabytes, segundo pesquisa apresentada, em...

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Por Daniel Machado
Produtor do Destrave

Especialista dizem que vivemos na era da informação rápida, compartilhada e intensa. Nunca o ser humano consumiu tanto conteúdo como na era da revolução digital. Para se ter uma ideia, a capacidade de armazenamento de informação saltou, em 25 anos, de 2,6 para 15,8 exabytes, segundo pesquisa apresentada, em 2011, por Martin Hilbert da Universidade da Califórnia.

Pense que 15,8 exabites correspondem a uma coluna de DVDs empilhados, um sobre o outro, que vai da Terra à lua. Acha pouco? Então, imagine que cada grão de areia existente no planeta é um byte, assim 15,8 exabyte corresponde a 315 vezes todos os grãos de areia da face da Terra. E não pense que é um exagero.

Talvez, o perigo maior não esteja na quantidade ou na velocidade da informação em si, mas na seleção das verdadeiras palavras, no discernimento do que estou recebendo, porque o receptor de todos esses “bytes” continua sendo o homem e sua incrível capacidade de fazer filtros… ou não. Daí, é um pulo para uma overdose de conteúdo.

Este risco de se perder, em meio a este mar de informações, estende-se, principalmente, a nós cristãos, pois somos chamados a ‘salgar’, dar sabor a este mundo por meio de testemunhos e de uma vida de oração e intimidade com Deus. Aliás, sobre isso já nos alertou o Papa Bento XVI no seu maravilhoso e revolucionário discurso por ocasião do 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais, o qual foi intitulado de “Silêncio e palavra: caminho de evangelização”.

Fé nas Redes Sociais

“O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. (…) Devemos olhar com interesse para as várias formas de sítios, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem atual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus.” (Bento XVI)

Como fazer silêncio em meio a tanto barulho na internet?

“É sempre um paradoxo, porque nós estamos habituados a pensar em silêncio e comunicação como duas coisas que se opõem. Na realidade, o que há de revolucionário no discurso de Bento XVI é, justamente, enxergar o silêncio no interior da comunicação. Não significa difundir uma mensagem do silêncio, mas amadurecer, internamente, uma palavra que seja significativa”, diz padre Antônio Spadaro.

Confira entrevista com padre Antônio Spadaro

Sim, o silêncio, como forma de dicernimento do que dizemos e do que recebemos, é um verdadeiro porto seguro para não nos afundarmos neste oceano de bytes, megas, gigas, exabytes etc. Sem a experiência do encontro com Deus, por meio da meditação e do silêncio, inclusive no mundo digital, continuaremos caminhando para um mundo cada vez mais confuso e sem a resposta que preenche o coração humano.

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É possível encontrar-se com Deus na internet? https://destrave.cancaonova.com/e-possivel-encontrar-se-com-deus-na-internet/ https://destrave.cancaonova.com/e-possivel-encontrar-se-com-deus-na-internet/#comments Fri, 17 Aug 2012 18:22:19 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7536 Passou-se o tempo em que internet era apenas um meio de comunicação. Agora, não só acessamos a internet como agimos nela, vivemos neste mundo on-line que, de certa forma, se mescla com nosso mundo real. Mas será que Deus também está presente neste meio? Será que podemos encontrá-Lo no ambiente virtual? Confira o especial sobre...

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Passou-se o tempo em que internet era apenas um meio de comunicação. Agora, não só acessamos a internet como agimos nela, vivemos neste mundo on-line que, de certa forma, se mescla com nosso mundo real. Mas será que Deus também está presente neste meio? Será que podemos encontrá-Lo no ambiente virtual?

Confira o especial sobre Cultura Digital

“Sim, Deus está presente no mundo virtual, porque o homem está ali. Temos de entender que a web é um ambiente, no qual o homem vive, e Deus se faz presente onde o homem vive”, diz padre Antonio Spadaro, PHD em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, diretor e editor da revista La Civiltà Cattolica (literatura, novas tecnologias aplicadas às ciências humanas, teologia) e escritor do livro “Cyberteologia – reflexões do Cristianismo em tempos de rede”.

Padre Antonio Spadaro. Reprodução: Destrave

Destrave: Padre, há espaço para Deus na internet e nas redes sociais?

Padre Spadaro: Absolutamente, sim. Na realidade, a internet não é como um martelo ou um prego, não é um instrumento para fazer coisas. Internet é um ambiente de vida. Assim como os homens vivem, na vida off-line, sua vida ordinária, podemos dizer que a net é um destes ambientes, no qual o homem também vive. E Deus está presente onde o homem está.

Destrave: A internet e as novas tecnologias podem nos ajudar a encontrar Deus e melhorar nossa espiritualidade?

Padre Spadaro: O modo de usar a internet não é diferente, por exemplo, do modo de realizar nossas reuniões em família. Temos de pensar que a rede responde ao desejo mais profundo do ser humano, que é de conhecimento e relação. Bento XVI disse, claramente, na sua ‘Caritas in Veritate’, que as novas tecnologias exprimem a liberdade do homem, sua capacidade de escolha, de ser um homem moral e de exprimir valores. Então, a partir deste discurso podemos entender que espiritualidade tem muito a ver com tecnologia. Depois, nós podemos ver como vão surgindo o que chamamos de ‘aplicativos do espírito’, ou seja, aplicativos ligados ao mundo da espiritualidade que nos ajudam a rezar, que contém textos de meditação.

Destrave: Como podemos melhorar nossa maneira de evangelizar pela internet e pelas redes sociais?

Padre Spadaro: O melhor modo é não considerar a internet um instrumento de evangelização, mas viver bem o ser cristão na rede. O cristão é chamado a compartilhar a própria vida e não somente conteúdos explicitamente religiosos. Agora, se a pessoa é ela mesma na rede, consegue evangelizar. Evangeliza pelo contato, pela proximidade, pelos gostos de um cristão. Ele não precisa confundir a evangelização como a comunicação de uma ideologia, pois é a própria vida que dá testemunho do Evangelho.

Confira abaixo a entrevista na íntegra com padre Antonio Spadaro

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Fé nas redes sociais

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A fé nas redes sociais https://destrave.cancaonova.com/a-fe-nas-redes-sociais/ https://destrave.cancaonova.com/a-fe-nas-redes-sociais/#comments Fri, 17 Aug 2012 18:11:39 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7608 Por Daniel Machado produtor do Destrave Lady Gaga, Justin Bieber, Hianna, Shakira, Coca-Cola, Mac Donald’s são os mais populares no Facebook? Enganado! Jesus é “O Cara” mais popular na maior rede social do mundo, o Facebook, com mais de 4 milhões de interações na página Jesus Daily (Diário de Jesus), criada pelo médico americano Aaron...

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Por Daniel Machado
produtor do Destrave

Lady Gaga, Justin Bieber, Hianna, Shakira, Coca-Cola, Mac Donald’s são os mais populares no Facebook? Enganado! Jesus é “O Cara” mais popular na maior rede social do mundo, o Facebook, com mais de 4 milhões de interações na página Jesus Daily (Diário de Jesus), criada pelo médico americano Aaron Tabor.

Confira o especial sobre a Cultura Digital

Para a maior rede social do mundo, o hanking é medido não pela quantidade de ‘curtis’ que uma página tem, mas pela interação que ela realiza com os internautas, ou seja, sua capacidade de influenciá-los. Neste quisito, a página de Jesus tem a incrível marca de 4,981,281 milhões de interações (que corresponde a comentários, compartilhamentos, ‘falar’ e ‘ouvir’ seus fãs).

Para ter uma ideia, o segundo colocado – que também é religioso (Dios Es Bueno) – possui 1,788,648 milhões. A página The Bible (A Bíblia) fica com o terceiro lugar com 1,322,690 milhões de interações.

O que isso significa?

Para muitos, pode parecer apenas números sem sentido, mas em se tratando de um ambiente, no qual, muitas vezes, se sobrepõem a hostilidade à religião, o ranking revela que, no fundo, as pessoas ainda estão com fome e sede de Deus, seja no mundo off-line ou on-line.

Um outro fator é que os cristão estão cada vez mais ativos neste mundo digital. Pense que, somente no Facebook, as páginas sobre religião estão infinitamente acima de páginas de músicas, notícias, esportes ou políticas.

O fenômeno redes sociais

Uma outra pesquisa, realizada em abril de 2004 pelas agências Christian Vision e Premier Christian Media, ambas do Reino Unido, constatou que 84% dos cristãos daquele país disseram que as redes sociais são um enorme campo de missão. Deste número, 73% usam ferramentas como Twitter, Facebook e YouTube para manifestar, de forma intensional, a sua fé.

Os jovens são os mais ativos, nestes meios, e também são os que mais mantêm contato com pessoas não cristãs. 87% deles usam as redes sociais para manifestar a sua fé e 79% deste número acreditam que a melhor forma de evangelizar é por meio dos relacionamentos.

Qual a melhor forma de evangelizar na internet?

“A melhor maneira é não considerar a internet como um instrumento de evangelização, mas sim um ambiente, no qual se vive a própria fé”, diz padre Antônio Spadaro, doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e escritor do livro Cyberteology – pensando a fé em tempos de rede.

Confira a entrevista com padre spadaro

Para o sacerdote é importante que o cristão seja ele mesmo na rede pelo testemunho. “Não basta postar conteúdo religioso, é preciso que a pessoa testemunhe suas escolhas e seus gostos como um cristão. É a vida que dá testemunho do Evangelho”, conclui o sacerdote.

Veja abaixo infográfico com os números

Silêncio e palavra na internet

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O Fenômeno da novas mídias digitais https://destrave.cancaonova.com/armindo-ferreira-fenomeno-da-novas-midias-digitais/ https://destrave.cancaonova.com/armindo-ferreira-fenomeno-da-novas-midias-digitais/#comments Thu, 16 Aug 2012 19:55:21 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7525 Por Alessandra Borges Produtora Destrave Quando o assunto é internet, a primeira coisa que passa pela cabeça das pessoas são as famosas redes sociais e as várias formas de entretenimento que o mundo digital oferece. Segundo o site de pesquisa ‘Social Bakers’, hoje, o Brasil lidera a segunda posição no ranking de países com o...

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Por Alessandra Borges

Produtora Destrave

Quando o assunto é internet, a primeira coisa que passa pela cabeça das pessoas são as famosas redes sociais e as várias formas de entretenimento que o mundo digital oferece.

Segundo o site de pesquisa ‘Social Bakers’, hoje, o Brasil lidera a segunda posição no ranking de países com o maior número de usuários no Facebook. O Brasil perde apenas para os Estados Unidos, país onde a rede social foi idealizada.

Hoje, o Facebook é considerado a maior rede social do mundo, com mais de 900 milhões de usuários. Isto comprova que muitas pessoas cadastradas no serviço já não conseguem ficar um dia sem se comunicar com os ‘amigos virtuais’ ou publicar algo que ache interessante divulgar em sua timeline (linha do tempo do Facebook).

O jornalista Armindo Ferreira em entrevista ao Destrave

Você já parou para pensar se esta nova ‘onda’ de relacionamento pode ser algo passageiro ou se chegou para permanecer? As pessoas, muitas vezes, são movidas pelas ‘modinhas’, porque, hoje, a moda é ter Facebook, mas antes era Orkut.

O jornalista e especialista em marketing, Armindo Ferreira, explica que a sociedade  acompanha o surgimento de uma nova mídia que chegou para compartilhar o conhecimento e os relacionamento entre as pessoas.

“Não é uma nova moda, mas é uma nova mídia que surgiu, uma nova forma de as pessoas se comunicarem. Hoje, nós não temos ideia do impacto que isto vai trazer para as nossas futuras gerações, porque o fato de compartilharmos o conhecimento, de forma democrática e de um jeito que nunca existiu antes, vai mudar muito a nossa experiência de como conviver com as tecnologias”, disse Armindo.

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  Estas novas mídias digitais vieram para agregar o que sempre existiu, ou seja, os grupos de amigos divididos por afinidades, estilos e gostos sempre existiram, mas o diferencial é que, hoje, as redes sociais vieram para unir e expandir esta sua lista de amizades.

‘Não é uma nova moda, mas uma nova mídia que surgiu, uma nova forma de as pessoas se comunicarem’, disse Armindo Ferreira.

“Nós sempre vivemos e convivemos em rede, mas o que aconteceu com o surgimento das redes sociais e a internet é que nós conseguimos amplificar a atuação desta rede e fazer com que as pessoas interajam comigo na internet por conta das ferramentas digitais”, explicou o jornalista.

Armindo ainda ressaltou, em relação às redes sociais como Facebook e Twitter, que estes dois novos meios de se comunicar chegaram para aumentar os ‘amigos virtuais’, mas isto não significa que eles irão preencher o valor de ter ‘amigos reais’, que possam compartilhar alguns momentos conosco.

“Quando a gente fala de amizades nas redes sociais, nós estamos falando de um novo jeito de se relacionar, pois quando você precisa de alguém próximo, de um abraço, de um aperto de mão, aí aqueles dois ou três melhores amigos nunca vão ser substituídos por cinco mil no ambiente virtual”, esclareceu o especialista.

Assista, na íntegra, à entrevista de Armindo Ferreira sobre o fenômeno da redes sociais.


Veja mais:

Fé nas redes sociais

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USE A INTERNET COM SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE

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Vicio em internet: isto existe? https://destrave.cancaonova.com/vicio-em-internet-isto-existe/ https://destrave.cancaonova.com/vicio-em-internet-isto-existe/#comments Thu, 16 Aug 2012 17:50:02 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7522 Por Daniel Machado produtor do Destrave Você é daqueles que não consegue ficar sem internet durante uma hora sequer? Sente necessidade de compartilhar tudo o que vê e faz, fica extremamente irritado quando um vídeo não carrega rápido ou alguém pede para você deixar de lado seu PC, notebook ou tablet? Deixa de sair ou fazer coisas...

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Por Daniel Machado
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Você é daqueles que não consegue ficar sem internet durante uma hora sequer? Sente necessidade de compartilhar tudo o que vê e faz, fica extremamente irritado quando um vídeo não carrega rápido ou alguém pede para você deixar de lado seu PC, notebook ou tablet? Deixa de sair ou fazer coisas simples do seu cotidiano para passar horas nas redes sociais? Cuidado, você pode estar no rol dos viciados em internet, um problema que atinge cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo estudos da Universidade La Salle nos Estados Unidos.

Confira o especial sobre Cultura Digital

Para muitos é difícil estipular quando uma pessoa é viciada em internet, já que esta pode ser usada para trabalho, estudo e outros fins que nos fazem conectados durante todo o dia, por exemplo. Mas, para alguns médicos e especialistas, existe sim esta dependência que já pode ser considerada tão crônica como o vício de substâncias como cocaína e álcool. Vale lembrar que o uso compulsivo da internet foi reconhecido pela Associação Americana de Psicólogos e ganhou o nome Internet Addiction Disorder (Disfunção do Vício de Internet).

O primeiro a usar o termo “vício de internet” foi o psiquiatra americano Ivam Goldberg, que estipulou uma série de critérios que definiriam um adicto na rede. Entre eles podemos citar pensamentos obsessivos acerca do que pode estar acontecendo em internet, necessidade de aumentar a quantidade de tempo na rede para conseguir satisfação, fantasias ou sonhos sobre a net. Uma outra cientista, a qual tem realizado um trabalho internacional, é a Dra. Kimberly Young, da Universidade São Boaventura, nos Estados Unidos, e diretora do Centro de Recuperação de Dependentes de Internet, autora dos livros ‘Pego pela Rede’ traduzido para mais de seis línguas e ‘enrolados na rede’.

Para Young, os sintomas do vício em internet são semelhantes aos dos controles dos impulsos, como vício em jogos, sexo ou compras, ou seja, um vício sem drogas. “Eles começam a perder prazos importantes no trabalho, passar menos tempo com sua família e, lentamente, mudam suas rotinas normais. Negligenciam relações sociais com amigos, colegas de trabalho e com suas comunidades; finalmente, suas vidas se tornam incontroláveis por causa da internet”, afirma Dra. Young referindo-se aos adictos na net.

O perigo da superexposição na rede

No Brasil, a Associação Viver Bem, ligada ao Hospital das Clínicas de São Paulo (SP) tem feito um trabalho semelhante ao da Dra. Young, nos Estados Unidos; é o projeto ANJOTI, o qual visa o tratamento de pessoas com trantornos do impulso. Para a psicóloga do projeto, Renata Maransaldi, é preciso que os pais e familiares fiquem atentos à quantidade de tempo que a pessoa fica conectada à rede. “Muitas vezes, a pessoa fica horas na internet e, quando alguém solicita a sua presença, ela fica extremamente irritada”, explica a profissional.

Como tratar pessoas com este quadro patológico tão complexo?

Segundo Renata, é preciso que a pessoa ou seus familiares busquem ajuda profissional para diminuir os impactos do mundo digital no cotidiano dela. “Quando se chega num estágio patológico, é preciso uma avaliação psicológica e psiquiátrica que caminhem juntas. Se a pessoa seguir o tratamento, com o uso da medicação e da psicoterapia, ela tem uma melhora significativa, porque o tratamento não é voltado apenas para o uso da internet, mas para os prejuízos que ela provoca na vida social do sujeito” conclui Renata.

Veja, abaixo, os sintomas mais comuns do vício na internet.

Veja também:

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Superexposição na rede: nosso sagrado em perigo https://destrave.cancaonova.com/superexposicao-na-rede-nosso-sagrado-em-perigo/ https://destrave.cancaonova.com/superexposicao-na-rede-nosso-sagrado-em-perigo/#comments Thu, 16 Aug 2012 17:30:43 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7534 Por Daniel Machado produtor do Destrave Todos nós sabemos que a web 2.0 – como blogs e redes sociais – nos proporciona um mundo de possibilidades sem fronteiras. A todo momento, novas amizades são feitas, milhares de fotos e vídeos são compartilhados e, cada vez mais, as pessoas – conhecidas ou não – sabem dos nossos gostos, crenças,...

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Por Daniel Machado
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Todos nós sabemos que a web 2.0 – como blogs e redes sociais – nos proporciona um mundo de possibilidades sem fronteiras. A todo momento, novas amizades são feitas, milhares de fotos e vídeos são compartilhados e, cada vez mais, as pessoas – conhecidas ou não – sabem dos nossos gostos, crenças, opiniões e até sobre nossa intimidade em apenas um clique. Mas o que acontece quando este comportamento extrapola os limites da privacidade? Será que não estamos abrindo as janelas do nosso sagrado para que o mundo tenha acesso?

Confira o especial sobre Cultura Digital

“Eu sempre digo que rede social é espaço público. O que você não faria e não falaria na rua, não faça e não fale nas redes sociais”, ressalta Martha Gabriel, especialista e palestrante internacional sobre Marketing Digital. Segundo a especialista, não faz sentido ficar postando, o tempo todo, o que estou fazendo, onde e por quê. “A gente tem de pensar muito no ‘por que’ está colocando aquela informação no ar, pois, às vezes, estamos nos expondo para correr riscos depois. E isso dá poder para as pessoas nos manipularem”, explica.

Confira abaixo a entrevista com Martha Gabriel sobre os perigos da superexposição

Sexting: falta de limites somado a tecnologia

A verdade é que, com as plataformas on-line de relacionamentos, o ser humano deu vazão ao seu desejo mais profundo: de se relacionar. No entanto, esse comportamento pode esconder problemas de cunho psicológico, como carência afetiva, desejo de status e de poder. É como se a pessoa pudesse medir o seu grau de importância e autoestima pelo número de seguidores e pelo feedback que seus “amigos” na rede lhe oferecem.

“Muito se fala no Brasil de inclusão digital, mas pouco se fala de educação digital”, ressalta Martha Gabriel

“Hoje, as novas tecnologias estão dando às pessoas um status que elas não tinham. Então, o fato de ter milhares de seguidores, de possuir a mais nova tecnologia, como celular, tablet, etc., está dando a elas a possibilidade do ‘ter’. Então, elas acabam se esquecendo de ‘ser’ neste mundo virtual”, explica Renata Maransaldi, que integra o projeto ANJOTI da Associação Viver Bem, a qual auxilia no tratamento de pessoas com transtornos do impulso,  viciadas em jogos, compras e internet.

A superexposição no trabalho

A superexposição pode arrasar a vida profissional de uma pessoa. Em abril deste ano, uma enfermeira, de Olinda (PE), postou uma foto em seu Orkut, onde aparecia numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI), junto à sua equipe, num clima de alegria e confraternização. O problema é que o hospital não entendeu dessa forma e a funcionária foi demitida por justa causa, sob a alegação de que as fotos geraram comentários de mau gosto e exposição sem autorização de funcionários e pacientes. O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região de Pernambuco concordou com os argumentos do hospital.

“Imagine se uma pessoa apresenta um atestado dizendo que não pode trabalhar, mas quando seu chefe vai checar o Facebook dela, na verdade, ela estava na praia ou fazendo algo que mostre que ela não estava doente. Isso já pode ser usado contra ela na justiça”, ensina Martha Gabriel.

Educação digital é a solução

A superexposição está aí e devemos, cada vez mais, conviver com este fenômeno, o qual é ao mesmo tempo virtual e humano. Mas o que fazer se já estamos mergulhados neste mar de possibilidades on-line?

“Muito se fala no Brasil de inclusão digital, mas pouco se fala de educação digital. Se nós incluirmos sem educar, vamos colocar uma arma nas mãos das pessoas contra elas mesmas”, conclui Martha Gabriel.

“Sagrado” é, etimologicamente, aquilo a que o mundo não tem acesso. Todo ser humano tem o seu espaço sagrado, reservado, intocável e inviolável, mas se não expandirmos este conceito para nossos perfis na rede, vamos sofrer um colapso de identidade, seja ela digital ou humana.

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Use a internet com segurança e responsabilidade https://destrave.cancaonova.com/use-a-internet-com-seguranca-e-responsabilidade/ https://destrave.cancaonova.com/use-a-internet-com-seguranca-e-responsabilidade/#comments Thu, 09 Aug 2012 19:14:00 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7301 Por Alessandra Borges Produtora Destrave Os recursos oferecidos pela internet são inúmeros, além de possibilitar a todos o acesso à informação e o relacionamento entre pessoas que compartilham as mesmas afinidades, de grupos de amigos e o contato com pessoas de outros países, criando, assim, uma “sociedade global”. Para ingressar neste novo meio cultural, no...

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Por Alessandra Borges
Produtora Destrave

Os recursos oferecidos pela internet são inúmeros, além de possibilitar a todos o acesso à informação e o relacionamento entre pessoas que compartilham as mesmas afinidades, de grupos de amigos e o contato com pessoas de outros países, criando, assim, uma “sociedade global”.

Para ingressar neste novo meio cultural, no qual as pessoas se comunicam via programas de mensagens instantâneas e redes sociais, não é preciso ter uma idade certa, basta ter acesso à internet e vontade de interagir.

No mundo virtual, tudo é muito fácil e simples, porque, apenas com um clique, você consegue navegar pelos mais variados assuntos. Portanto, é nessa hora que precisa haver um cuidado redobrado, principalmente, quando são crianças sentadas na frente de um computador.

Foi pensando nisso que o grupo de trabalho da Comissão dos Crimes de Alta Tecnologia da Seccional Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, em convênio com a Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicou, em 2010, a primeira cartilha sobre o uso seguro na internet.

Segundo a responsável pelo conteúdo psicopedagógico da cartilha, Sônia Makaron (psicanalista e diretora do Jornal Jovem), todo o conteúdo foi elaborado com o objetivo de fornecer informações sobre os perigos que rodeiam o universo on-line.

“A informação é uma arma poderosa contra os crimes cometidos na internet. O conhecimento das leis é a retaguarda para ações mais efetivas em relação aos direitos do cidadão. E a reflexão sobre as nossas ações e dos outros detém o imediatismo, que pode colocar em risco nossa segurança”, disse Sônia.

Os pais precisam se inteirar destes novos meios de comunicação

Com uma edição mais ampliada sobre o assunto, a cartilha ‘Recomendações e boas práticas para o uso seguro da internet para toda a família’ foi relançada no dia 29 de maio de 2012. Foram abordados temas relacionados à liberdade de expressão, crimes de preconceito, cyberbullying, responsabilidade civil do pais e das escolas, formas de denúncia, privacidade, crimes na internet, direito autoral, pornografia infantil e dicas para o uso seguro na internet.

“Os pais e a escola têm responsabilidade civil por atos ilícitos cometidos por menor de idade. Em casos de bullying ou cyberbullying, por exemplo, os pais responderão pelos atos cometidos por seus filhos e, além disso, caso o menor utilize um computador de sua escola para cometer o ato, esta poderá ser obrigada a reparar a vítima pela conduta do seu aluno”, alertou a psicanalista Sônia Makaron.

A psicanalista explica que os pais precisam se inteirar destes novos meios de comunicação, ou seja, devem tentar interromper a barreira que, muitas vezes, os afastam dos filhos. Além do que, é importante que os pais conheçam a realidade deste mundo virtual e a forma como os filhos se comportam nas redes sociais.

“Estar atento sempre. Mas isso não quer dizer patrulhamento. Estar atento é a expressão de quem se importa, de quem cuida. Ser presente, conversar com seu filho, procurar saber o que lhe interessa na internet e fora dela. E ‘ficar ligado’ para tomar providências quando perceber sinais ‘estranhos’ e diferentes no comportamento dele”, aconselha a profissional.

Segundo Sônia, para evitar o uso excessivo da internet, os pais podem, por exemplo, estimular e promover encontros presenciais com os filhos e seus amigos.  E para finalizar a psicanalista sugere: “Seja curioso com relação aos interesses dos filhos e respeite-os. Dê limites explícitos – regras e horários para o uso da internet – que denotem moderação e equilíbrio (nem muito, nem pouco) e tenha a coragem de mantê-los. Na medida do possível, proponha atividades tão ou mais interessantes  do que aquelas apresentadas pela internet”.

A cartilha é uma boa ferramenta de apoio para que a família possa entender um pouco mais desse universo da internet e, principalmente, dos riscos existentes nela.

Confira algumas dicas importantes para o uso seguro na internet:

– Lembre-se que as relações estabelecidas na net são interpessoais, por isso é importante ter os mesmos cuidados tomados no contato pessoal do dia a dia: não revele a estranhos informações pessoais que possam comprometê-lo, tais como: endereço, telefone, nome completo, nome de familiares, local de trabalho, nome da escola onde estuda, dados que indiquem sua rotina;

– Jamais se deixe fotografar em cenas comprometedoras por meio de webcam, celular, etc., tampouco envie qualquer foto sua, pela internet ou celular, que possa comprometê-lo. Por mais que você confie na pessoa para quem está enviando a foto, esta pode cair em mãos erradas e causar-lhe transtornos e prejuízos irreparáveis;

– Preserve sua intimidade: não divulgue informações, contatos, fotos ou vídeos pessoais e tenha cuidado ao realizar negócios e manter relacionamentos via internet;

– Tome cuidado com novas amizades, procurando referências antes de considerá-las conhecidas;

– Não seja precipitado (a) ao marcar encontro com amigos virtuais, pois ainda que pareçam ser de confiança, continuam sendo desconhecidos. Se for marcar um encontro, procure fazê-lo em lugares movimentados como um Shopping Center; nunca vá desacompanhado (a);

– Antes de publicar algo, lembre-se que não são apenas os seus amigos e pessoas honestas que utilizam a rede;

– Desconfie das pessoas e dos sites que desrespeitam as leis e promovem a intolerância ou se manifestam em desacordo com a ética;

– Não instale, em seu computador, programas não-autorizados, não-licenciados (“programas piratas”) ou de origem desconhecida;

– Utilize, em seu computador, um programa firewall, um software antivírus e aplique, mensalmente, as atualizações mais recentes fornecidas pelo fabricante do sistema operacional e do software antivírus;

– Não clique em links de internet presentes em mensagens de e-mail nem abra arquivos anexos enviados por pessoas desconhecidas. Em caso de dúvidas, entre em contato com o remetente da mensagem antes de clicar em um link ou abrir um arquivo anexo;

– Seja ético (a), educado (a) e aja de acordo com a lei;

– Seja cidadão (a) e denuncie o que encontrar de errado no meio digital.

Conheça a cartilha

Veja Mais:

O impacto da cultura digital em nossas vidas

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O impacto da cultura digital em nossas vidas https://destrave.cancaonova.com/cultura-digital/ https://destrave.cancaonova.com/cultura-digital/#comments Wed, 08 Aug 2012 18:31:07 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7462 Por Daniel Machado produtor do Destrave  Com a invenção da internet, nós entramos na chamada “cultura digital”, ou seja, um mundo novo com novas formas de se comunicar e relacionar, tudo isso proposto por novas tecnologias que avançam tão rapidamente como a própria velocidade da rede. “Cada tecnologia colocada na sociedade ela muda a sociedade...

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Por Daniel Machado
produtor do Destrave 

Com a invenção da internet, nós entramos na chamada “cultura digital”, ou seja, um mundo novo com novas formas de se comunicar e relacionar, tudo isso proposto por novas tecnologias que avançam tão rapidamente como a própria velocidade da rede.

"O mundo digital é um mundo irreversível", afirma a especialista Martha Gabriel

“Cada tecnologia colocada na sociedade ela muda a sociedade logo em seguida. Hoje, nós temos uma nova tecnologia revolucionária a cada 18 meses”, é o que diz a especialista em Marketing Digital, escritora e palestrante internacional Martha Gabriel. Segundo ela, é impossível pensar o mundo como o vemos hoje, sem estarmos conectados. “Se pararmos para pensar, nós não conseguiremos imaginar o mundo sem eletricidade. Eu diria que é a mesma coisa com relação à internet”, diz Martha.

Se a internet causou uma revolução no mundo, uma outra revolução aconteceu a partir dela: o conceito Web 2.0 com as chamadas redes sociais. Estas permitiram que nossa vida fosse compartilhada com o mundo. Uma simples foto de um lugar bonito, nossos gostos e opiniões podem, agora, atingir milhares de pessoas em tempo real.

“Na verdade, nós já vivíamos em rede, ou seja, todos nós já tínhamos nossos amigos na rua, na escola, no trabalho; mas com a Web 2.0 e as redes sociais nós temos uma plataforma para viver isso de forma on-line”, diz Armindo Ferreira, jornalista e especialista em Marketing Digital.

Para muita gente, no entanto, o fenômeno das redes sociais como Twitter e Facebook são “modinhas” que vão passar, mas não é o que pensa Armindo. Segundo o profissional, as mídias digitais vão passar por transformações, no entanto, vieram para ficar. “Eu, quando estudei a história da comunicação, fique imaginando como deve ter sido impactante ver o surgimento da TV. Nós estamos assistindo ao surgimento de uma nova mídia que vai moldar o comportamento das futuras gerações; então, não é mais uma moda”, explica Armindo.

Para se ter uma ideia de como estas novas mídias influenciam nossa cultura cada vez mais, em 2011, nos EUA, um em cada oito casais se conheceram nas redes sociais e se casaram. As ditaduras do mundo árabe caíram após jovens organizarem manifestações nas páginas do Facebook, o que ficou conhecido como a ‘primavera Árabe’. Desde 2010, as grandes empresas mundiais têm migrado boa parte de sua publicidade para estas novas mídias. No entanto, nem tudo é um mar de bits e amizades coloridas na internet.

Confira a segunda parte da reportagem

Os transtornos do mundo digital

Se presenciamos o surgimento de uma nova cultura, significa que também estamos sujeitos a conviver com os transtornos próprios deste mundo virtual. A superexposição, a necessidade de sempre adquirir a mais nova tecnologia e o vício em estar sempre conectado são alguns dos limites que este mundo começa a nos apresentar.

Segundo estudos realizados pela Universidade de la Salle nos Estados Unidos, existem cerca de 2, 2 bilhões de usuários de internet no mundo. Deste número, cerca de 50 milhões podem ser considerados viciados na rede.

“A pessoa pode ser considerada viciada na internet quando ela passa a ter prejuízos na sua vida cotidiana, porque só quer ficar on-line. Ela deixa de estudar, trabalhar e ter um convívio social saudável para ficar na rede”, analisa a psicóloga Renata Maransaldi, que trabalha no projeto AnjoTI, grupo que oferece ajuda às pessoas com transtornos compulsivos como vício de jogos, compras e internet.

“A pessoa é considerada viciada em internet quando deixa de ter vida social para ficar na rede” Renata Maransaldi

Segundo a especialista, a pessoa, muitas vezes, não se dá conta de que está trocando as suas relações pessoais, como convívio com a família e com amigos, pelo mundo cibernético. “A pessoa se programa para ficar duas horas na internet, mas passa a ficar oito ou mais, até mesmo o dia inteiro; então, é hora de buscar ajuda profissional”, alerta Renata.

“Eu sempre digo que rede social é espaço público, o que você não gostaria de fazer no mundo off-line não faça no on-line”, diz Martha Gabriel se referindo ao comportamento que tem se tornado muito comum nas redes: a superexposição. “Para que você fica postando, o tempo todo na rede, o que você faz ou gosta de fazer? Talvez isto dê poder aos outros, para que eles possam manipulá-lo no futuro”, diz a especialista.

Será que sou viciado em internet?

Os perigos da superexposição

Religião e cultura digital

Se a internet é um mundo no qual as pessoas se relacionam e compartilham de tudo, será que há espaço para Deus neste mundo? Será que a fé e a religião têm espaço nesta nova cultura?

"Deus está presente na rede porque o homem está aí", afirma padre Antonio Spadaro

“Sim. Deus é presente no mundo on-line, porque o homem está presente aí”, diz padre Antônio Spadaro, doutor em teologia da comunicação pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Segundo o sacerdote, é preciso mudar o conceito de que a internet é apenas um instrumento, um meio de comunicação. “Internet é um ambiente de vida que exprime o desejo mais antigo do homem: conhecimento e relação”, relata o sacerdote.

Será que nós cristãos temos testemunhado o rosto de Cristo neste mundo? Será que ainda não estamos tímidos neste campo de missão? Uma pesquisa realizada com cristãos, no Reino Unido, apontou que 64 % dos entrevistados usam a internet para postar conteúdos religiosos, sendo que a faixa etária de 16 a 18 anos responde por 87% das pessoas que evangelizam, intencionalmente, por esses meios.

“Não se trata apenas de postar conteúdos religiosos na rede, o cristão deve ser ele mesmo, dar testemunho de sua fé; é assim que ele evangeliza”, diz padre Spadaro, que ainda faz um alerta: “Hoje, particularmente hoje, a evangelização é testemunho”.

A internet continua mudando o mundo e nós somos os protagonistas desta mudança. Somos testemunhas de uma novo modo de difundir a informação e o conhecimentos. Nesta cultura que estamos vendo nascer já nos inquietamos com algumas perguntas: como será o futuro? O que nos reserva este mundo de inovações e tecnologias? Como viverá as próximas gerações?

A resposta para estas indagações serão respondidas com a nossa vivência neste mundo de hoje.

Veja mais:

Os perigos da internet

Namoro pela internet dá certo?

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Os perigos na internet https://destrave.cancaonova.com/os-perigos-na-internet/ https://destrave.cancaonova.com/os-perigos-na-internet/#comments Wed, 08 Aug 2012 17:53:52 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7360 Por Alessandra Borges Produtora Destrave Navegar na internet é muito bom e atrativo, mas você já parou para pensar na possibilidade de ser vítima de algum crime praticado na rede ou, mesmo sem saber, cometer um delito? Pensando no tema do Destrave deste mês e no fato de a internet ser uma excelente ferramenta de...

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Por Alessandra Borges

Produtora Destrave

Navegar na internet é muito bom e atrativo, mas você já parou para pensar na possibilidade de ser vítima de algum crime praticado na rede ou, mesmo sem saber, cometer um delito?

Pensando no tema do Destrave deste mês e no fato de a internet ser uma excelente ferramenta de pesquisa e comunicação, preparamos uma reportagem especial sobre os perigos aos quais nós, simples usuários da rede, estamos sujeitos.

Confira o especial sobre Cultura Digital

Na mídia, sempre ouvimos casos de pessoas que foram vítimas de crimes praticados por hackers e criminosos virtuais. Por isso, é muito importante conhecer as práticas mais comuns de crimes virtuais e que haja uma discussão em torno deste assunto. Afinal, nosso computador, smartphone ou tablet, por exemplo, pode ser porta de entrada de vírus e outros programas usados para roubar dados.

Para nos esclarecer sobre este assunto, entrevistamos o especialista em crimes na internet Fernando de Pinho Barreira.

Para navegar na rede é preciso cautela, pois nem tudo deve ser acessado

Destrave.com: De quais crimes podemos ser vítimas? Sem saber, quais podemos praticar?

Fernando de Pinho Barreira: Os meios de comunicação modernos, como a internet, refletem as mesmas relações jurídicas já existentes, de modo que a maioria dos ilícitos podem ser praticados no novo meio. Os mais comuns são os crimes contra a honra – calúnia, injúria e difamação – ; alguns crimes patrimoniais, como o furto mediante fraude (fraude Internet Banking, em que o criminoso consegue acesso à conta bancária da vítima e transfere o dinheiro desta) e as fraudes de mensagens enganosas solicitando depósitos e outras vantagens financeiras; crimes de ódio – preconceitos contra etnias, credos, naturalidades, preferências sexuais e políticas, etc. – e de pornografia infantil também são comuns.

Destrave.com: No Brasil, qual é a legislação prevista para os crimes praticados na rede?

Fernando de Pinho Barreira: Muitos ilícitos, como visto, já são tipificados na legislação existente. Alguns deles, como a difamação, ganharam um agravante de pena quando cometidos pelos meios eletrônicos. Recentemente, legislações têm sido aprovadas, no Brasil, tardiamente, prevendo novas condutas que passam, então, a ser consideradas ilícitas.

Destrave.com: Hoje, muitas pessoas se utilizam das redes sociais (Orkut, Twitter e Facebook) para se comunicar. O risco de se expor é grande?

Fernando de Pinho Barreira - reprodução: internet

Fernando de Pinho Barreira: Os meios de comunicação modernos apresentam novas oportunidades de interação. Faz-se necessário, porém, tomarmos os mesmos cuidados utilizados na vida cotidiana fora da rede. O bom senso deve ser utilizado, tomando-se por premissa que o conteúdo publicado na rede dificilmente consegue ser retirado em definitivo. As ferramentas de classificação “conteúdos x amigos que podem vê-lo” são muito úteis.

Destrave.com: É possível estar 100% seguro na internet e não cometer nenhum crime, por mais simples que ele seja? Também é possível não ser vítima de chantagens e publicações indevidas envolvendo seu nome?

Fernando de Pinho Barreira: Sim, é possível se proteger com a diversidade dos equipamentos de acesso à rede e a consequente diminuição de seu custo. Pode ser conveniente também separar, fisicamente, um equipamento que é utilizado para o acesso a bancos e outras compras, de um utilizado para baixar conteúdo da rede, trocas de e-mails, e fazer uso das redes sociais. É preciso instalar ferramentas como antivírus e firewalls, bem como pautar-se pela ética, respeito e critério com sua navegação e relacionamentos.

Destrave.com: Como devemos proceder caso sejamos vítima de um desses crimes?

Fernando de Pinho Barreira: No Estado de São Paulo, há uma delegacia dedicada aos crimes patrimoniais pela internet (4ª DIG/DEIC) e outra destinada aos crimes contra a pessoa (DHPP). No entanto, a vítima de crimes pela internet pode procurar qualquer delegacia de polícia civil para registrar os fatos. Normalmente, a delegacia mais próxima do lugar dos fatos.

Destrave.com: É fácil comprovar os crimes na rede?

Fernando de Pinho Barreira: É possível, mas não necessariamente fácil. O importante é preservar as provas – sejam elas as postagens em redes sociais, nos e-mails recebidos, na página de internet adulterada, etc. O ideal é procurar um perito forense computacional para a preservação da prova.

Depois de ler esta entrevista, fique atento quando estiver on-line. Use a internet com segurança e responsabilidade

Fernando de Pinho Barreira – Perito Forense Computacional; Analista de Sistemas; Administrador de Empresas; MBA em Direito Eletrônico; Especialista em Sociedade da Informação e em Direito de Autor pela Universidade de Lisboa; Professor Convidado da Pós-Graduação da GVLaw e UNISC; Sócio de THE PERFECT LINK. http://fernandodepinhobarreira.wordpress.com/

Veja também:

Conheça a cartilha com dicas importantes para o uso seguro na internet

Cyberbullyng: uma brincadeira criminosa

Saiba como se proteger do Cyberbullyng

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A interatividade do mundo digital ao nosso alcance https://destrave.cancaonova.com/a-interatividade-do-mundo-digital-ao-nosso-alcance/ https://destrave.cancaonova.com/a-interatividade-do-mundo-digital-ao-nosso-alcance/#respond Tue, 07 Aug 2012 11:15:11 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=7426 Nesta quarta-feira, 8, estreia a 2º temporada do Destrave com o tema ‘Cultura Digital’. Este será o assunto do programa Revolução Jesus, exibido toda a quarta-feira, às 23h, na TV Canção Nova. Uma vez por mês, o Destrave entra na pauta do Revolução Jesus. Depois da abertura do tema, o assunto continua sendo discutido no blog. O...

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Nesta quarta-feira, 8, estreia a 2º temporada do Destrave com o tema ‘Cultura Digital’. Este será o assunto do programa Revolução Jesus, exibido toda a quarta-feira, às 23h, na TV Canção Nova.

Uma vez por mês, o Destrave entra na pauta do Revolução Jesus. Depois da abertura do tema, o assunto continua sendo discutido no blog.

O especial deste mês de agosto vai abordar os meios digitais como uma forma de comunicação, ou seja, a evolução da sociedade quando o assunto são os meios de comunicação digital.

Hoje, a sociedade é dividida em antes e depois da internet. Partindo deste princípio, o Destrave vai questionar, responder e mostrar para os internautas este mundo interativo no qual estamos vivendo.

Para falar sobre o assunto, os repórteres entrevistaram Martha Gabriel (Professora em Marketing e palestrante internacional de Marketing na era digital), Armindo Ferreira (especialista em Marketing, diretor da Cruz e Ferreira, editor do Comunicavale e Blog do Armindo), Renata Maransaldi  (Psicóloga –  Projeto Anjoti) e o padre Antônio Spadaro (doutor pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, diretor da revista La Civiltà Cattolica e do blog CyberTeology).

Assista à reportagem e nos envie sua opinião sobre esta nova cultura digital, da qual fazemos parte, pelas redes sociais do Destrave.


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