oneomania – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 'Não foi fácil me libertar do vício das compras' https://destrave.cancaonova.com/nao-foi-facil-me-libertar-do-vicio-das-compras/ https://destrave.cancaonova.com/nao-foi-facil-me-libertar-do-vicio-das-compras/#comments Wed, 02 May 2012 18:20:02 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6986 A “oneomania” é o nome dado ao comportamento compulsivo por compras. A pessoa que sofre desse distúrbio apresenta um nível muito alto de ansiedade e depressão. A compra, ao mesmo tempo que alivia a ansiedade, lança a pessoa num sentimento de remorso e culpa logo após o consumo; sem contar as imensas dívidas em cartões...

O post 'Não foi fácil me libertar do vício das compras' apareceu primeiro em Destrave.

]]>
A “oneomania” é o nome dado ao comportamento compulsivo por compras. A pessoa que sofre desse distúrbio apresenta um nível muito alto de ansiedade e depressão. A compra, ao mesmo tempo que alivia a ansiedade, lança a pessoa num sentimento de remorso e culpa logo após o consumo; sem contar as imensas dívidas em cartões de crédito e cheques especiais.

Abaixo, você confere o testemunho da professora Aline Machado, uma mulher que sofreu, na pele, esse transtorno. Mas, graças à ajuda psicológica, espiritual e o apoio da família, ela conseguiu se libertar desse vício.

Aline Machado em entrevista para o destrave

Destrave: Como eram as suas compras?

Aline: Quando eu saia, não comprava apenas um par de sapato, mas quatro deles, e, muitas vezes, comprava pares repetidos. Quando eu tive minha primeira filha, eu sofri de depressão pós-parto. Este problema se agravou, porque eu passei a consumir não apenas para mim, mas para minha filha também, comprando roupas e mais roupas, como se fosse ela uma boneca.

Destrave: Como você se sentia quando comprava?

Aline: Quando eu chegava em casa, com aquele monte de sacolas nos braços, era um prazer para mim. Eu me “enchia” de uma tal maneira… Mas, depois, vinha o vazio, e eu me sentia pequena, triste. Eu tinha as melhores roupas, mas não conseguia ser feliz.

Destrave: Quais foram as consequências desse problema?

Aline: O negócio foi virando uma bola de neve. Eu tinha muita conta para pagar, então, comecei a fazer empréstimos, mas eles viraram outro problema, porque eu também tinha prazer em fazer empréstimos. A situação ficou tão grave que eu não tinha dinheiro para comprar remédio para meu filho. Foi aí que a mentira entrou no meu lar.

Destrave: Como eram essas mentiras?

Aline: Eu recebia o pagamento e meu marido me perguntava quanto eu havia recebido. Então, as brigas começavam ali, porque eu havia gastado todo o meu dinheiro pagando os vários empréstimos que fazia, mas ele não sabia. Cheguei a pensar, várias vezes, em deixar minha família por causa da vergonha que eu sentia.

Destrave: E como foi cair na real, assumir que você estava doente?

Aline: Não foi fácil. Foram dez anos vivendo desse vício, por isso tinha de pedir ajuda. Foi quando apareceu uma franciscana, Irmã Neiva, que também é psicóloga. Minha mãe se ofereceu para pagar meu tratamento, pois eu não tinha dinheiro, e me disse para procurar essa religiosa. Mas eu não tinha forças para buscar ajuda.

Destrave: Onde você encontrou essa força?

Aline: Foi aí que a Canção Nova entrou na nossa vida de uma forma maravilhosa. Num sábado, nós estávamos na cama, assistindo à adoração ao Santíssimo Sacramento; no momento da bênção, pedi a Jesus que me  desse forças para procurar ajuda, porque sozinha eu não conseguiria. Meu primeiro passo foi a fé, depois, a busca de um psicólogo, que me orientou como eu deveria agir.

Destrave: Como você está hoje?

Aline: Hoje, eu consigo entrar, numa loja, e comprar aquilo de que eu preciso. Se meu filho precisa de um tênis, eu compro apenas um par para ele no valor que eu posso pagar.

Confira, no vídeo abaixo, o emocionante testemunho de Aline:

Veja mais sobre o assunto

Será que sou viciado em compras

Como a propaganda influencia nosso comportamento?

Consequências do consumismo 

O post 'Não foi fácil me libertar do vício das compras' apareceu primeiro em Destrave.

]]>
https://destrave.cancaonova.com/nao-foi-facil-me-libertar-do-vicio-das-compras/feed/ 5
Será que você é consumista? https://destrave.cancaonova.com/sera-que-voce-e-consumista/ Tue, 10 Apr 2012 13:55:28 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6681 Saiba identificar se você é uma pessoa consumista e quais os prejuízos que isso pode lhe causar. Ao andar pela lojas do centro da cidade ou pelos corredores de shoppings, você já sentiu uma vontade de sair comprando tudo? Isso é normal. Mas se você sentiu essa vontade e, realmente, comprou tudo, alguma coisa está...

O post Será que você é consumista? apareceu primeiro em Destrave.

]]>
Saiba identificar se você é uma pessoa consumista e quais os prejuízos que isso pode lhe causar.

Ao andar pela lojas do centro da cidade ou pelos corredores de shoppings, você já sentiu uma vontade de sair comprando tudo? Isso é normal. Mas se você sentiu essa vontade e, realmente, comprou tudo, alguma coisa está errada.

Acredite, você pode sofrer de uma doença denominada “oneomania”, ou seja, uma síndrome que desperta nos indivíduos uma vontade, sem controle, de comprar roupas, sapatos, bolsas, aparelhos tecnológicos e outros utensílios sem necessidade.

Confira a reportagem completa sobre CONSUMISMO

O comprador compulsivo, assim conhecido, sente vontade de comprar, despertando em si o prazer de adquirir qualquer tipo de produto para preencher um vazio interior. É um prazer irresistível na hora da compra seguido de depressão e remorso logo após a mesma.

Acompanhe a entrevista realizada pela repórter da TV Canção Nova Andreza Moraes com o psicólogo Paulo Henrique Sodré sobre o comportamento dos indivíduos que são considerados consumistas e precisam, muitas vezes, da ajuda de um profissional da saúde.

"É importante buscar uma ajuda psicológica para trabalhar as questões comportamentais", orientou Paulo Henrique.

Andreza Moraes: Como podemos explicar o comportamento compulsivo por compras? O que está por trás dessa ação consumista?

Paulo Henrique: Por trás disso existem vários fatores, mas, geralmente, é porque a pessoa tem alguma desordem psicológica, algum problema que associa a compra à busca de algum prazer, ou seja, uma satisfação frente a algum trauma que ela tem. Então, ela compra para satisfazer a necessidade de vazio que está sentindo naquele momento específico. Geralmente, quando esse indivíduo está triste e ansioso, ele sai em busca de objetos que possam preenchem sua necessidade.

Andreza Moraes: Esse comportamento consumista pode atingir todas as classes sociais?

Paulo Henrique: Sim. Acredito que todos os indivíduos possam apresentar algumas dificuldades se focarem nessa questão e, assim, desenvolver um comportamento compulsivo de acordo com a sua realidade. Por exemplo, há pessoas que passam o dia em lojas de R$1,99 comprando milhares de utensílios que não vão usar; outras têm milhares de roupas de grifes e mais de 30 bolsas de uma determinada marca.

Andreza Moraes: A pessoa que está imersa nesse comportamento viciante tem consciência do problema?

Paulo Henrique: O “obsessivo compulsivo”, na realidade, pode até perceber, mas ele não lida com isso de uma maneira profunda, pois acha que sempre vai ter controle [do problema]. Essas pessoas têm um certa consciência, mas não conseguem lidar com isso de uma forma saudável.

 “Há pessoas que passam o dia em lojas de R$1,99 comprando milhares de utensílios que não vão usar” Paulo Henrique

Andreza Moraes: O que caracteriza uma pessoa compulsiva? Como ela pode se questionar: ‘eu sou uma pessoa compulsiva ou não sou uma pessoa compulsiva’?

Paulo Henrique: Ela pode ficar atenta na hora de sair às compras e observar se é aquele tipo de pessoa que vai comprar o que é realmente necessário, ou se vai gastar com algo, porque, simplesmente, idealizou aquilo. No entanto, depois que compra, o objeto perde o significado para ela.

Há pessoas que compram compulsivamente na hora em que estão ansiosas, tristes ou com algum sentimento negativo. Nós devemos buscar uma clareza nisso, porque o obsessivo compulsivo é aquele que vai comprar, comprar e comprar os mais diversos objetos, mas nada vai lhe ser útil. Isso lhe acarreta um grande prejuízo financeiro, porque, em vez de trabalhar os traumas e os problemas que desencadeiam aquilo, ele acaba criando outros.

Andreza Moraes: Qual é o tratamento indicado para as pessoas que têm esse comportamento?

Paulo Henrique: Quando as pessoas percebem e buscam um tratamento, elas já chegaram ao fundo do poço, estão extremamente endividadas e passando por situações difíceis. Nesse momento, é interessante que elas busquem um médico ou um profissional da área da saúde para trabalhar a questão da ansiedade, da depressão e também a da parte fisiológica.

Confira mais sobre o tema

O poder persuasivo da propaganda

O consumismo nas festas cristãs

O post Será que você é consumista? apareceu primeiro em Destrave.

]]>
Consequências do consumismo https://destrave.cancaonova.com/consumismo/ https://destrave.cancaonova.com/consumismo/#comments Wed, 28 Mar 2012 19:20:01 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6700 Por Daniel Machado produtor do Destrave Quem não gosta de ir a uma loja, ao shopping ou até mesmo àquelas lojinhas de utensílios domésticos para adquirir coisas novas?A sensação de comprar algo novo é sempre prazerosa, mas pode tornar-se uma grande armadilha financeira, psicológica e até espiritual. Sem falar das festas cristãs como Natal e...

O post Consequências do consumismo apareceu primeiro em Destrave.

]]>
Por Daniel Machado
produtor do Destrave

Quem não gosta de ir a uma loja, ao shopping ou até mesmo àquelas lojinhas de utensílios domésticos para adquirir coisas novas?A sensação de comprar algo novo é sempre prazerosa, mas pode tornar-se uma grande armadilha financeira, psicológica e até espiritual. Sem falar das festas cristãs como Natal e Páscoa, que se transformaram em datas de comércio.

Com a economia do Brasil a todo vapor, os brasileiros estão consumindo cada vez mais. Só o poder de compra da classe média cresceu de 44,19% para 51,89% nos últimos seis anos (dados da Fundação Getúlio Vargas); e este consumo não é só no território nacional, pois, segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), as despesas dos brasileiros, no exterior, totalizaram US$ 16 bilhões (R$ 28 bilhões) em 2011.

“O consumo faz parte da vida humana, e a nossa qualidade de vida melhorou muito nos últimos anos”, diz Marco Antônio, filósofo e professor universitário. No entanto, o professor também nos aponta um problema: “Apesar de as pessoas estarem vivendo mais, eu vejo que a qualidade da vida psicológica piorou. Nós temos mais e melhores condições, mas parece que somos menos felizes”.

À direita, o filósofo e professor Marco Antônio. À esquerda, o professor de publicidade Josué Brazil.

Jovens consumistas

Antigamente, o máximo que um jovem ganhava para o seu consumo era a mesada dos pais, que dava para comprar um tênis, um sapato ou um novo jogo de vídeo game. Mas os tempos mudaram. A geração de hoje invadiu o mercado de trabalho e passou a ganhar salários muito além de uma “mesada”. Com os novos serviços que facilitam a compra, somados às tão atraentes novas tecnologias e à publicidade das grandes marcas, essa galera passou a consumir como gente grande. Estima-se que as novas gerações Y e Z movimentem cerca de 2,5 bilhões de dólares por ano.

Veja também o especial sobre Ditadura da Beleza

“Há alguns anos, o jovem não tinha o poder de compra que ele tem hoje”, diz o professor de publicidade e marketing Josué Brasil. Para ele, essa juventude consumidora é o alvo da publicidade de grandes marcas, pois “o jovem, uma vez fidelizado, passa a ser um consumidor em potencial no futuro e, para as empresas, isso é muito interessante”, diz Josué.

Quando falamos em jovens consumistas, o Brasil aparece no topo da lista. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que 37% dos jovens brasileiros gostam de comprar, um índice que coloca, no “chinelo”, jovens de países como França (32%), Japão (31%) e Estados Unidos (12%).

Será que sou viciado em compras?

Toda essa facilidade de consumo tem apresentado consequências desastrosas, pois cresce, de forma alarmante, o número de pessoas com transtornos compulsivos por compras, que se chama oneomania.

Aline: "Era um prazer muito grande chegar em casa com várias sacolas nas mãos."

“Eu comprava, toda semana, até 3 ou 4 pares de sapatos e, muitas vezes, repetidos”, conta Aline Machado, professora na cidade de Roseira (SP). “Era um prazer muito grande chegar em casa com aquele monte de sacolas, mas, logo depois, vinha um vazio e eu me sentia triste e infeliz, apesar de ter as melhores roupas”, testemunhou Aline.

Segundo Paulo Henrique, psicólogo e professor da Universidade de Taubaté (SP), a compra compulsiva é apenas o sintoma de alguma questão mais profunda. “Geralmente, essas pessoas apresentam um quadro de ansiedade muito grande, e a compra é a única forma de preencher o vazio que elas estão sentindo”, explica o especialista.

Pessoas que sofrem de oneomania, geralmente apresentam distúrbios de humor, ansiedade excessiva e depressão. Em casos crônicos, quando elas se encontram impossibilitadas de comprar, podem ter sintomas como irritação, taquicardia, tremor e sensação de desmaio iminente. Logo após adquirir o que desejavam, essas mesmas pessoas sentem remorso por não ter controlado a compulsão e são acometidas pela depressão.

Consequências espirituais do consumismo

Na Missa do Galo de 2011, o Papa Bento XVI disse que “o Natal tornou-se uma festa de negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus”.

“O Compêndio da Doutrina Social da Igreja critica essa perversão do momento sagrado – e também humano – em momentos de consumo”, alerta padre Joãozinho, scj.

Não é de agora que o consumismo tem tomado lugar nas grandes festas cristãs, transformando-as em datas de comércio. Papai Noel, ovos de Páscoa, coelhos, duendes e muitos outros personagens foram – de forma orquestrada – ocupando o lugar dos símbolos religiosos e adentrando no imaginário coletivo de nossas crianças.

A consequência é que, muitas pessoas, ditas cristãs, estão trocando Cristo pelo comércio. Para muitos, a Páscoa está longe de ser a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus; e o Natal está longe de ser o nascimento de Cristo.

“Não há problema em se ter um ovo de Páscoa em casa, mas ele deve reesignificar o sentido dessa festa como um símbolo da vida nova que Cristo veio nos trazer”, conclui o sacerdote.

Confira todos os vídeos do Destrave


O post Consequências do consumismo apareceu primeiro em Destrave.

]]>
https://destrave.cancaonova.com/consumismo/feed/ 16
Consumismo https://destrave.cancaonova.com/consumismo-onde-vamos-parar/ https://destrave.cancaonova.com/consumismo-onde-vamos-parar/#comments Fri, 16 Mar 2012 22:39:22 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6609 O próximo tema do Destrave quer tocar numa ferida que muitos jovens vivem, mas, por vergonha, medo ou até ignorância sobre o problema, não conseguem se expor e dizer: ‘preciso de ajuda’. Estamos falando do consumismo, um comportamento que tem feito muita gente ‘ficar no vermelho’, não só na conta bancária, mas também na família,...

O post Consumismo apareceu primeiro em Destrave.

]]>
O próximo tema do Destrave quer tocar numa ferida que muitos jovens vivem, mas, por vergonha, medo ou até ignorância sobre o problema, não conseguem se expor e dizer: ‘preciso de ajuda’. Estamos falando do consumismo, um comportamento que tem feito muita gente ‘ficar no vermelho’, não só na conta bancária, mas também na família, no trabalho e nos estudos.

Com o advento da globalização e as facilidades tecnológicas, temos acesso rápido e fácil a muitas coisas que desejávamos e não podíamos comprar. Antigamente, comprar uma bolsa de 300 reais à vista era um absurdo, mas, hoje, podemos comprar uma de 1000 reais em 10x de 100; desta forma, temos a sensação de levar o produto sem pagar muito caro por ele.

Situações como a exposta acima nos mostram o quanto as técnicas de marketing e propaganda são fortes influenciadoras do consumo exagerado e sem responsabilidade. Numa sociedade que vive estressada e ansiosa, uma ‘boa compra’ no shopping alivia a tensão de muita gente, não é mesmo? Mas perguntamos: por que adquirimos esses hábito? Por que estamos gastando tanto com o que não precisamos? Por qual motivo temos um prazer enorme de ir às compras?

Falando de consumismo, o jovem é a “bola da vez” para o mercado. Estima-se que esse nicho, entre 11 e 30 anos, movimenta mais de 3 bilhões de dólares por ano, ou seja, a galerinha está se transformando em consumidor voraz.

O fato é que muita gente está tentando preencher um enorme vazio interior por meio do “ter” e do “possuir”, no entanto, as consequências desse comportamento são transtornos psíquicos que se tornam mais comuns na sociedade.

Esse prazer de comprar compulsivamente já tem nome: a oneomania. Apesar de OMS (Organização Mundial da Saúde) não classificar o comportamento como uma patologia, especialistas da área de psicologia e psiquiatria estão recebendo em seus consultórios, cada vez mais, pessoas que não conseguem parar de comprar.

E você, conhece um caso semelhante? O que pensa do tema? O que tem para partilhar sobre o assunto?

Comente e envie a sua matéria falando sobre consumismo.

O post Consumismo apareceu primeiro em Destrave.

]]>
https://destrave.cancaonova.com/consumismo-onde-vamos-parar/feed/ 7