criança – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 Todos nós somos Chaves https://destrave.cancaonova.com/todos-nos-somos-chaves/ https://destrave.cancaonova.com/todos-nos-somos-chaves/#comments Sat, 29 Nov 2014 14:40:42 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=10374 Por Daniel Machado “Chaves, ainda que carecendo de quase tudo, é otimista, aproveita a vida, brinca, se emociona e tem o maravilhoso dom que é a vida” Na noite do dia 27/11/2014 o humor ficou triste com a morte de Roberto Bolaños, o ator mexicano criador dos personagens Chaves e Chapolim, que a 40 anos...

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Por Daniel Machado

“Chaves, ainda que carecendo de quase tudo, é otimista, aproveita a vida, brinca, se emociona e tem o maravilhoso dom que é a vida”

Na noite do dia 27/11/2014 o humor ficou triste com a morte de Roberto Bolaños, o ator mexicano criador dos personagens Chaves e Chapolim, que a 40 anos estreou na televisão mexicana, a 30 está no ar na tv brasileira e em quase todos os países da América Latina

Enquanto a dramaturgia atual gasta milhões em seriados e produções hollywoodianas cada vez mais apelativas, os críticos se perguntam como um programa dos anos 70 ainda pode continuar conquistando pessoas e batendo altos níveis de audiência sem nenhum tipo de palavrão, ofensas a religião ou nádegas expostas para chamar a atenção.

Com a morte de Bolaños, comecei a me perguntar por que vi todo mundo sentindo a sua morte como se fosse um ente da família. Por que gostamos tanto do Chapolim? Por que assistimos os mesmos episódios por 10, 20 anos, e rimos como se fosse a primeira vez? Qual o segredo do Chaves?

Percebi que o Chaves invoca os sentimentos mais puros da nossa infância, da simplicidade de um menino, das travessuras, da necessidade da amizade, de se sentir acolhido pela comunidade e, ainda que se viva na pobreza de um barril, o que todo ser humano quer é se sentir querido e amado pelos outros.

“Quando assistirmos Chaves novamente teremos aquela ‘mágica’ sensação de estarmos sendo transportados ao nosso mundo infantil e ali reviver a pureza que todo o espírito humano deseja”

Descobri que todos nós somos um pouco de Chaves, ou melhor, o Chaves revela a essência que somos nós. Ele fala da nossa simplicidade interior mas também denuncia a pobreza e do abandono de milhares de crianças latino americanas. Chaves nos lembra que somos crianças travessas, sempre prontos para acertar alguém com uma pancada e que muitas vezes ninguém tem paciência conosco, e nós, quando abandonamos a criança interior, não temos paciência com os outros. Chaves nos lembra que apesar das nossas “brigas”, a reconciliação é necessária e nada pode substituir a amizade (que nos digam Quico, sr Madruga e Chiquinha)

Chaves nos lembra que não existe vida sem valores. Lembro-me de um episódio que se chama “Chaves, o ladrão da vila”, onde começam a sumir objetos da vizinhança e todos colocam a culpa no Chaves chamando-o de ladrão. O mesmo não se defende, simplesmente pega sua trouxa e sai da vila. Não demora muito para que todos percebam que a vila não é a mesma sem o Chaves. O mais interessante deste episódio é quando Chaves retorna para a vila e, em meio à festa pelo seu retorno, perguntam a ele porque voltara à vila. Chaves diz que foi se confessar com um padre e este lhe disse para voltar de cabeça erguida para a vila, porque o mais importante era a consciência limpa. Chaves ainda responde: “então eu fui rezar pelo ladrão, não para que ele apareça, mas para que se arrependa e se torne bonzinho”.

O episódio pode ser visto no vídeo abaixo.

Certa vez perguntaram a Bolaños a que ele atribuía o sucesso de Chaves, o mesmo respondeu:

“Chaves, ainda que carecendo de quase tudo, é otimista, aproveita a vida, brinca, se emociona e tem o maravilhoso dom que é a vida”

Sim, Chaves nos lembra que a vida pode ser vivida, que apesar dos contratempos e injustiças, ainda podemos ser otimistas, podemos rir, chorar, fazer travessuras, se reconciliar, comer quantos sanduíches de presunto quiser ou caçando churruminos. Quando assistirmos Chaves novamente – sim, porque o Chaves não morreu – teremos aquela ‘mágica’ sensação de estarmos sendo transportados ao nosso mundo infantil e ali reviver a pureza que todo o espírito humano deseja.

No fim de tudo, quando voltarmos à a pureza do menino Chaves, estaremos todos juntos, sorrindo no mesmo lugar, no mesmo horário e no mesmo canal, lá onde “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor” (Ap 21, 3-4)

E o Chaves ainda te dá um recado: NÃO HÁ FELICIDADE SEM JESUS. NÃO HÁ QUEM SEJA COMO JESUS

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Aborto, um mal que clama aos céus https://destrave.cancaonova.com/aborto/ https://destrave.cancaonova.com/aborto/#comments Wed, 30 Nov 2011 17:21:21 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=4798 Por Daniel Machado e Alessandra Borges Para muitas mulheres ser mãe é algo maravilhoso e inexplicável. A maternidade as transforma, as deixa mais belas por dentro e por fora, seu lado emocional e afetivo atinge um grau mais elevado. No entanto, muitos casais recebem a notícia da gravidez como um grande “problema”, por acreditarem que...

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Por Daniel Machado
e Alessandra Borges

Para muitas mulheres ser mãe é algo maravilhoso e inexplicável. A maternidade as transforma, as deixa mais belas por dentro e por fora, seu lado emocional e afetivo atinge um grau mais elevado. No entanto, muitos casais recebem a notícia da gravidez como um grande “problema”, por acreditarem que terão o futuro profissional, amoroso e intelectual comprometido. A solução – para muitos – é o aborto, um mal que destrói a sociedade e ceifa a vida de 50 milhões de vidas todos os anos mundo afora. Um verdadeiro genocídio silencioso.

Em 2004, o Papa João Paulo II demonstrou sua preocupação com esses atentados contra a vida, legitimados pelo Estado em vários locais do mundo. Há uma verdadeira “difusão da cultura da morte espalhada por todos os cantos do planeta, a qual leva diversos setores da opinião pública a justificar alguns delitos contra a vida em nome dos direitos da liberdade individual e, com este suposto, muitos pretendem sua legitimação por parte do Estado”, ratificou o Pontífice.

“Existe uma indústria da morte, que proporciona a morte no mundo”, declarou a cantora Elba Ramalho, que recebeu o “Destrave” para falar sobre esse tema. Ela nos contou que tem aderido a campanhas pró-vida, dando o seu depoimento como uma pessoa pública. “Estamos numa luta poderosa do mal contra Deus. Ele [o mal] quer sangue derramado e almas de inocentes”, denunciou a cantora.

“Existe uma industria da morte que lucra com o aborto”, Elba Ramalho em entrevista para o Destrave

São incontáveis as vítimas do aborto mundo afora. A primeira delas é a criança morta no lugar onde mais deveria encontrar proteção, mas as consequências são graves também para a mãe. Estudos apresentados por especialistas médicos no 1º Encontro de Estudos Médicos sobre a Vida Humana, em Lisboa, demonstraram forte relação do aborto induzido com graves enfermidades mentais e físicas das mulheres que o cometeram. Os dados revelaram que 60% das mulheres que o praticaram receberam cuidados mentais 90 dias depois. Depressão, comportamento bipolar, síndrome do pânico, surtos psicóticos foram alguns dos transtornos observados nelas, além do medo e da culpa.

Opinião popular sobre o aborto

Em 2003 o Datafolha registrou que 71% dos brasileiros eram contra o aborto. Em nova pesquisa realizada pelo Instituto Vox Popoli 82% dos brasileiros se declararam contra essa prática, ou seja, 7 anos depois o povo brasileiro – na sua esmagadora maioria – se diz a favor da vida.

Mas se o povo brasileiro é contra o aborto, por que de tempos em tempos novas leis rondam o Congresso Nacional para que esse mal seja aprovado como um direito da mulher? O que está por trás destes conceitos?

“São várias pressões de organismos internacionais, agências da ONU, interesses políticos, econômicos e culturais”, afirma o professor e jornalista Hermes Rodrigues. Segundo esse mesmo profissional está em curso no mundo uma tentativa de desconstrução da família e dos valores cristãos. “Existe um processo sutil e sofisticado para tentar desconstruir os valores da civilização cristã ocidental e as pessoas não sabem disso”, revela o professor.

Ideologia feminista

O aborto é também a principal bandeira da ideologia feminista. ‘Direitos reprodutivos da mulher’, ‘autonomia sobre o seu corpo’, ‘questão de saúde pública’, são alguns dos termos usados para fazer dessa prática [aborto] um direito da mulher.

“Se eu tivesse direito sobre o meu corpo eu poderia suicidar-me ou cortar um braço, mas a lei não me permite fazer fazer isso”, diz o advogado e escritor Jorge Escala. Segundo ele, diante da lei ninguém tem o direito sobre o corpo do outro. “A pessoa que a mulher carrega no seu ventre não faz parte dela; é o corpo do próprio bebê, por isso jamais pode ser abortado”.

Uma ideologia da desconstrução da maternidade está em curso no mundo. É o que se pode encontrar no livro “O mito do amor materno” de Elisabeth Badinter. De acordo como a autora “a maternidade é um monstro de duas cabeças. (…) Ela é a pedra no meio do caminho da liberação feminina”.

O direito de viver

Em 25 de setembro de 1992, o Brasil ratificou o Pacto de San José, que dispõe, em seu artigo 4º, que o direito à vida deve ser protegido desde a concepção. A Constituição Federal do Brasil, no capítulo do seu artigo 5º, também estabelece a inviolabilidade do direito à vida.

A Igreja também afirma que em nenhuma hipótese o aborto pode ser justificado. “Segundo o Papa João Paulo II, em sua Encíclica Evangelium Vitae, o aborto é um ato gravemente desordenado enquanto morte deliberada de um ser humano. A vida é sagrada e, portanto, só Deus é o Senhor da vida”, reiterou o presidente do Pró-vida de Anápolis (GO), padre Luiz Carlos Lodi.

A sociedade precisa ficar atenta a esta legislação civil contrária aos ideiais e direitos da família e do nascituro. Qualquer forma de legalizar o aborto no país será mais um ‘rolo compressor’ passando por cima da Constituição e dos acordos de direitos humanos assinados pelo Brasil.

Desde o momento da concepção a vida quer ser vivida, num lindo, misterioso e milagroso desenvolvimento. Como diz o salmista Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe” (Salmo 139.13).

E para quem é a favor do aborto, fica a pergunta: Como ser a favor do aborto se você já nasceu?

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A mulher e sua identidade

Ideologia de gênero

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Meu Deus, cure-me de ser grande https://destrave.cancaonova.com/meu-deus-cure-me-de-ser-grande/ https://destrave.cancaonova.com/meu-deus-cure-me-de-ser-grande/#comments Tue, 29 Nov 2011 11:54:53 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=4586 É lindo nosso processo de crescimento e amadurecimento. Quando nascemos, nossos pais nos alimentam, nos ensinam os princípios básicos do que é certo e errado; aprendemos a perceber que, a cada dia, vivemos algo novo. Assim, aprendemos a nos relacionar com as diversas situações da vida. Não é algo concebido de imediato, mas um processo...

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destrave-destaque-É lindo nosso processo de crescimento e amadurecimento. Quando nascemos, nossos pais nos alimentam, nos ensinam os princípios básicos do que é certo e errado; aprendemos a perceber que, a cada dia, vivemos algo novo. Assim, aprendemos a nos relacionar com as diversas situações da vida. Não é algo concebido de imediato, mas um processo longo, árduo e, muitas vezes, difícil de lidar.

Como não se lembrar da primeira queda de bicicleta ou da primeira nota vermelha? Essa realidade de ser criança é formidável, pois nela experienciamos as mais variadas situações e nos constituímos como pessoas, aprendendo a olhar o mundo com os olhos de quem não consegue viver sozinho. Que criança não necessitou de que os pais o levassem alguma vez ao médico? (Mc 2, 17) ou que alguma vez o corrigisse quando agiu de forma errada? (Heb 12, 7).

Deus é perfeito na Sua criação, Ele nos deu a graça de não nascermos prontos, mas sim de nos construir conforme a Sua vontade. A criança não é independente, é necessitada. Ela não é pronta, está em crescimento. Por isso Jesus nos ensina a ser como crianças para alcançarmos o reino dos céus:

“Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. Em verdade vos digo: todo o que não receber o Reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará” (Mc 10, 14-15).

A condição é esta, sermos como crianças. Mas, ora, podemos pensar: “Já fui criança, preciso crescer e amadurecer e é assim que funciona a vida” ou até “Eu já sei sobre isso, já vivi e sei como lidar”. Reflita por um instante quantas vezes você já ouviu algo parecido. Agora, pare e reflita novamente: “Quantas vezes eu já disse isso”?

Peçamos a Deus a graça de sermos curados desta “doença de ser grande”. Supliquemos ao Senhor, assim como uma criança pede o carinho de um pai. Somos crianças nas mãos d’Ele, necessitamos dos outros, de ajuda, de conselho, de correção. Não somos mais do que ninguém; apenas crianças. Rezemos como a poetisa:

“Meu Deus,
me dê cinco anos…
me dá a mão, me cura de ser grande.
Ó meu Deus, meu pai,
meu pai.” (Adélia Prado)

Raone Ferreira
Fundador da Comunidade Sitis

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