efeitos – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 O ÁLCOOL e sua ação no organismo https://destrave.cancaonova.com/o-alcool-e-sua-acao-no-organismo/ https://destrave.cancaonova.com/o-alcool-e-sua-acao-no-organismo/#comments Tue, 14 Feb 2012 11:59:54 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=6199 (Clique na imagem)

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Ecstasy e LSD https://destrave.cancaonova.com/ecstasy-e-lsd/ https://destrave.cancaonova.com/ecstasy-e-lsd/#comments Tue, 04 Oct 2011 13:52:12 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=4100 São drogas sintéticas e provocam distorções sérias no funcionamento cerebral; o usuário sente-se um “super-homem”, incapaz de avaliar situações de perigo; ilusões, alucinações e desorientação têmporo-espacial são comuns. Confira o especial sobre Drogas Destacamos algumas reações do uso agudo ou crônico do LSD: – Alteração da percepção visual, gustativa, tátil, auditiva e olfativa; – Sensação...

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São drogas sintéticas e provocam distorções sérias no funcionamento cerebral; o usuário sente-se um “super-homem”, incapaz de avaliar situações de perigo; ilusões, alucinações e desorientação têmporo-espacial são comuns.

Confira o especial sobre Drogas

Destacamos algumas reações do uso agudo ou crônico do LSD:
– Alteração da percepção visual, gustativa, tátil, auditiva e olfativa;
– Sensação anormalmente estranha de perda do limite entre o espaço e o corpo;
– Sensação de que os sons podem ser vistos;
– Sensação de pânico e medo;
– Apreensão constante;
– Reações psicóticas representadas por alucinações, delírios, grande instabilidade afetiva, depressão psíquica;
– Sensação simultânea de relaxamento e tensão, alegria e tristeza;
– Sensação paranóide de poder voar;
– Morte acidental;
– Aparecimento de surtos de esquizofrenia;
– Distúrbio da memória, reflexos exaltados;
– Tremores corporais;
– Náuseas, tonteira;
– Parestesia (sensação pervertida de formigamento, arranhamento ou queimação da pele);
– Distúrbios visuais;
– Perda do controle dos pensamentos;
– Aumento da glicose no sangue e da freqüência cardíaca;
– Elevação da pressão arterial e convulsão.

Sua potência é impressionante (300 mil vezes mais ativa que a maconha), porque o tecido cerebral mantém uma baixíssima concentração de LSD em relação a qualquer outro tecido do corpo durante todo o tempo posterior à ingestão da droga.

A tolerância ao LSD ultrapassa a maioria dos outros alucinógenos, incluindo os derivados de anfetamina alucinógena e a mescalina, mas não se estende à maconha. Os usuários de LSD, portanto, repetem as doses após longos intervalos e não o substituem nem o administram simultaneamente com outros alucinógenos.

Ecstasy

Chamada erroneamente de droga do amor, o ecstasy é considerada uma droga nova e é muito conhecida entre a galera que sai à noite na balada, principalmente em raves. O ecstasy causa uma sensação de euforia e prazer. Segundo algumas pessoas que já experimentaram a droga, você é tomado por uma sensação de leveza, alegria e poder.

O ecstasy foi inventado em 1914, durante uma pesquisa de antidepressivos com efeito rápido. Começou a ser usada há 10 anos na Inglaterra e hoje é consumido em geral por jovens de classe média. O tráfico não vem dos morros das favelas; na maioria das vezes, é feito dentro de algumas festas mesmo.

Mas o perigo está justamente nessa sensação de poder que a droga passa. Esse “bem-estar”, alegria e muita energia é como se fosse uma “ilusão” que o cérebro passa. De repente, uma pessoa toma a droga e fica dançando por umas 5 horas, mas, muitas vezes ela não tem um preparo físico para aguentar tanta agitação. Não é raro algumas pessoas ficarem com febre ou resfriadas no dia seguinte. Isso porque a droga diminui a resistência do corpo.

Está muito errado quem pensa que, só porque o ecstasy é “droga de final de semana”, não vicia. Vicia sim! O ecstasy é uma anfetamina, uma droga sintetizada em laboratório. Anfetamina é estimulante do sistema nervoso central, ou seja, faz com que você fique “ligado” por mais tempo que o normal, executando atividades e descartando o descanso. Só que esse cansaço aparece depois que a droga sai do organismo.

Veja infográfico abaixo sobre drogas sintéticas 

Tipos de ‘comprimidos’ de Ecstasy

Quando o usuário for tomar a droga de novo, a energia vem em menor intensidade. Aí, é claro que a pessoa vai tomar uma dose muito maior. O organismo da pessoa vai ficando cada vez mais tolerante à droga e aí vira uma bola de neve. Quando menos se imagina, a pessoa já virou dependente.

A droga pode provocar euforia, desinibição, ansiedade e intensa sensação de sociabilidade. Porém, há casos em que os efeitos são exatamente contrários: ao invés de prazer, a pessoa pode ser tomada por uma sensação de paranóia e pânico, além de profunda depressão.

Depois de ingerido, o ecstasy começa a fazer efeito depois de 20 a 60 minutos. Além de psíquico, causa efeitos físicos: aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos, diminuição do apetite, pupilas dilatadas e boca seca. O metabolismo acelera e, por isso, a temperatura do corpo aumenta, chegando até a 40º. Esse é um dos motivos que levam os consumidores a beber litros e litros de água enquanto dançam. A vista também fica sensível à luz, por isso muitos usam óculos escuros.

Aliás, o calor provocado pela droga é o efeito colateral mais discutido, sendo que se a temperatura do corpo aumentar muito, pode causar convulsões e levar o usuário até a morte. Para saciar a sede, o pessoal abusa da água. Só que aí que vem o dilema: se beber muita água, o usuário não vai conseguir controlar a urina, mas se não bebê-la, pode sofrer de desidratação.

Lembrando que, como a droga faz parte do grupo das anfetaminas, os efeitos deste também servem para o ecstasy: sérios danos no fígado, coração, cérebro e degeneração dos neurônios; além da possibilidade de aparecer sintomas psíquicos como paranóia, agressividade, ansiedade fóbica, insônia etc. Depressão e perda de memória são outros efeitos colaterais. Por se tratar de uma droga química, ou seja, produzida em laboratório, os efeitos dessa e de tantas outras drogas podem não ser tão agradáveis assim como muitas pessoas acham!

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Crack, a droga devastadora https://destrave.cancaonova.com/crack-a-droga-devastadora/ https://destrave.cancaonova.com/crack-a-droga-devastadora/#comments Tue, 04 Oct 2011 13:07:28 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=4093 Levam-se apenas 10 segundos para ela fazer efeito, gerando euforia e excitação, respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguidos de depressão, delírio e “fissura” por novas doses. “Crack” refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos...

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Levam-se apenas 10 segundos para ela fazer efeito, gerando euforia e excitação, respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguidos de depressão, delírio e “fissura” por novas doses. “Crack” refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos e secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham: “crack” como diz o nome.

Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo num prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, o crack não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.

As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como um estalo, um relâmpago, o “tuim” na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo, os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.

O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.

Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o “craqueiro”. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.

O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.

O caminho da droga no organismo

Do cachimbo ao cérebro

1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares;
2. Via alvéolos, o crack cai na circulação e atinge o cérebro;
3. No Sistema Nervoso Central (SNC), a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso, as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral;
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea;
5. No fígado, ele é metabolizado;
6. A droga é eliminada pela urina.

Ação no Sistema Nervoso

Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos. Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares – daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais.

O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e à morte rápida. Agora, chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição.

No vídeo abaixo, os dados do crack no Brasil

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Consequência da cocaína https://destrave.cancaonova.com/consequencia-da-cocaina/ https://destrave.cancaonova.com/consequencia-da-cocaina/#comments Tue, 04 Oct 2011 12:56:00 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=4089 É uma das drogas ilegais mais consumidas no mundo. A cocaína é um psicotrópico, pois age no Sistema Nervoso Central, isto é, sua atuação é no cérebro e na medula espinhal, exatamente nos órgãos que comandam os pensamentos e as ações das pessoas. Há dois tipos de envenenamento pela cocaína: um caracterizado pelo colapso circulatório...

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É uma das drogas ilegais mais consumidas no mundo.

A cocaína é um psicotrópico, pois age no Sistema Nervoso Central, isto é, sua atuação é no cérebro e na medula espinhal, exatamente nos órgãos que comandam os pensamentos e as ações das pessoas.

Há dois tipos de envenenamento pela cocaína: um caracterizado pelo colapso circulatório e o outro pela intoxicação do Sistema Nervoso Central – o cérebro, que é o órgão da mente. A respiração primeiro é estimulada e depois decai. A morte advém ao colapso cardíaco.

Confira o especial sobre Drogas

As alucinações cocaínicas são terríveis. No início, um pouco de prazer, mas, com o decorrer do tempo, o usuário pode ouvir zumbidos de insetos, queixando-se de desagradável cheiro de carrapatos; sente pequenos animais imaginários, como vermes e piolho rastejando embaixo de sua pele, e as coceiras ou comichões quase o levam à loucura. Nos casos agudos de intoxicação, pode haver perfuração do septo nasal quando a droga é aspirada ou friccionada nas narinas; e queda dos dentes quando a fricção for nas gengivas.

A maneira como a cocaína é usada pode ter influência nos efeitos. Quanto mais rápido a cocaína é absorvida e enviada ao cérebro, maior será a euforia experimentada. O reforço do próprio uso e a possibilidade de efeitos colaterais também são maiores.

Mascar folhas de cocaína devagar e continuamente. As folhas de coca apresentam apenas o equivalente a 1% do seu peso de cocaína, portanto são engolidas quantidades relativamente pequenas ao mascar. Estes fatores contribuem para manter níveis baixos de cocaína no sangue e, portanto, significamente menos euforia do que a obtida com a cocaína através de outras formas.

A cocaína extraída das folhas é purificada como um sal (hidroclorido). Nesta forma, ela pode ser absorvida por inalação e pode ser injetada. A inalação (cheirar) produz níveis rápidos e também declives rápidos. Os níveis de cocaína no cérebro, suficientes para surtir efeitos, são atingidos de 3 a 5 minutos. Os efeitos da injeção intravenosa são ainda mais rápidos, menos de um minuto.

Fumar produz efeitos em um tempo mais curto ainda do que o da injeção intravenosa, normalmente abaixo de 10 segundos. Duas formas de base para a cocaína têm sido usadas para fumar: “freebase” e “crack”. Estas formas são quimicamente idênticas, mas preparadas de forma diferente. “Freebase” refere-se à base isolada em éter depois de tratada com sal dissolvido em água com amônia. O éter é evaporado para obter uma droga muito pura e sólida. “Crack” refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos e secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Tempo necessário para alcançar o cérebro através de formas comuns de dependência:

Fumar = 6-8 segundos
Injeção intravenosa = 10-20 segundos
Cheirar = 3-5 minutos
Mascar produz um nível mais baixo e estável da droga

Cocaína na gravidez causa perda de neurônios em cérebro de bebê

Segundo um estudo publicado no Journal of Comparative Neurology, o uso de cocaína durante a gravidez pode resultar na perda de mais de metade dos neurônios do córtex cerebral dos bebês.

Os cientistas estudaram os cérebros de macacos rhesus, mas acadêmicos acreditam que a descoberta pode ter implicações para os seres humanos, no que se refere aos reais danos fisiológicos para o cérebro do bebê associados ao uso de cocaína pela mãe durante a gravidez. Metade dos oito macacos usados nos experimentos nasceu de mães que consumiram 20mg/Kg de cocaína por dia durante o segundo trimestre de gravidez. A outra metade não recebeu cocaína, mas teve alimentação e cuidados pré-natais similares. O estudo mostrou que o córtex cerebral dos macacos nascidos de mães que usaram a droga tinha cerca de 60% menos neurônios e era cerca de 20% menor do que aqueles do grupo controle.

“Esse é o primeiro estudo que mostra claramente a possibilidade da cocaína afetar a estrutura cerebral. Ele mostra que isso pode ocorrer”, disse Michael Lidow, do Programa de Neurociência da Universidade de Maryland, um dos autores do trabalho.

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Consequências da maconha https://destrave.cancaonova.com/consequencias-da-maconha/ https://destrave.cancaonova.com/consequencias-da-maconha/#comments Tue, 04 Oct 2011 12:31:38 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=4078 O debate sobre a legalização da maconha tem feito surgir centenas de pesquisas para demonstrar os seus reais efeitos no organismo. Uma coisa no entanto já se sabe: ela faz muito mal à saúde e pode causar dependência. Do rol das drogas ilícitas a maconha é a mais consumida em todo o mundo. Estima-se que...

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O debate sobre a legalização da maconha tem feito surgir centenas de pesquisas para demonstrar os seus reais efeitos no organismo. Uma coisa no entanto já se sabe: ela faz muito mal à saúde e pode causar dependência.

Do rol das drogas ilícitas a maconha é a mais consumida em todo o mundo. Estima-se que 3% da população mundial use a erva, o que corresponde a 128 milhões de pessoas. Vício mundial, a maconha é usada comendo-a, mascando-a, fumando-a; aspirando-a sob a forma de rapé ou engolindo-a. Causa vermelhidão nos olhos, boca seca, taquicardia, angústia e medo para uns, calma e relaxamento para outros. Barata e de fácil acesso, o seu uso continuado interfere na aprendizagem, memorização e fertilidade.

Confira o especial sobre Drogas

A maconha é considerada um alucinógeno, isto é, faz o cérebro funcionar de forma desconcertante e fora do normal; seu princípio ativo é o delta nove tetrahidrocanabinol (Δ9-THC). O THC produz vários efeitos: avermelhamento da conjuntiva dos olhos (olhos injetados), redução da imunidade pela queda dos glóbulos brancos, sinusite crônica, faringite, constrição das vias aéreas, atua sobre o equilíbrio, movimentos e memória.

Segundo especialistas, a maconha consumida hoje é muito mais potente do que aquela fumada nos anos 70 e 80. Naqueles anos de Flower Power o THC encontrado na planta era de 3%, hoje, apreensões recentes nos Estados Unidos revelaram que já existem plantas de Cannabis com até 12% de concentração de THC.

Cria a dependência física e psicológica. Dependendo da personalidade do usuário, pode ser brutal. Se retirada imediatamente, a saúde não correrá nenhum risco, porém, a força de vontade do paciente tem de ser grande, exatamente para vencer sua necessidade psíquica de buscar a maconha.

Como posso saber que a pessoa está usando a maconha?
Existem certos sintomas que podem ser percebidos. Aqueles que estão drogados com maconha podem:
· Parecer estar meio tonto e com alguma dificuldade para caminhar;
· Parecer estar rindo exageradamente ou sem nenhuma razão ;
· Olhos vermelhos e irritados;
· Dificuldade para lembrar como as coisas aconteceram.

O que acontece no organismo

A substância ativa da planta, o THC, age no cérebro em 20 minutos.
1. Após ser tragada, a droga leva aos pulmões toxinas como o alcatrão, que prejudicam o aparelho respiratório, e o THC segue para a circulação sanguínea;
2. Parte do THC chega ao estômago, fígado e depois aos rins e é eliminada pela urina;
2a. Outra parte chega ao baço; acredita-se que nele o THC reduza a produção de linfócitos e enfraqueça o sistema de defesa do organismo;
2b. Há pesquisas que apontam redução pelo THC dos níveis do hormônio sexual masculino (testosterona), podendo provocar infertilidade temporária;
3. No cérebro, entre as várias substâncias conhecidas como receptores, existe uma que é ativada pelo THC;
3a. No cerebelo, que regula o equilíbrio, postura e coordenação motora, o THC provoca letargia, redução no controle dos movimentos e desorientação espacial e temporal;
3b. No hipocampo, o THC reduz a atividade de neurônios relacionados à memória de curto prazo;
3c. No córtex cerebral, que regula a percepção pelos sentidos, o THC pode promover alterações transitórias nas sensações pelo tato, visão e audição;
4. O THC estimula também o aumento da produção de serotonina, substância que promove sensação de prazer.

(clique na imagem abaixo para ver os efeitos da maconha no organismo)

infográfico-efeitos da maconha no organismo-destrave

Como abordar um usuário de maconha?
Não é com uma bronca ou com agressão que se aborda um dependente. Realismo e objetividade são fundamentais. Neste momento, o usuário necessita encarar os seus limites, conhecer as regras, os horários, as tarefas e seus deveres para com sua família, que tem um papel importantíssimo. O aconselhamento familiar esclarece e auxilia na melhor maneira de lidar com o usuário, que precisa querer receber ajuda. Caso isso não ocorra, não force uma situação, mas se lembre de que uma boa conversa e uma atitude amiga, certamente, poderão salvar uma vida.

Por quanto tempo a maconha permanece no corpo?

A substância THC na maconha é absorvida pelos tecidos gordurosos de vários órgãos do corpo onde são armazenados. Geralmente, podemos encontrar restos de THC nos exames regulares de urina até vários dias depois da pessoa ter fumado maconha. Contudo, no caso dos que fumam muita maconha (fumantes crônicos), podemos encontrar restos da substância, inclusive várias semanas depois de ter  parado de usar a droga.

Fonte: Anti Drogas com estudos do National Institute on Drug Abuse

 

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Consequências do álcool https://destrave.cancaonova.com/consequencias-do-alcool/ https://destrave.cancaonova.com/consequencias-do-alcool/#comments Mon, 03 Oct 2011 19:45:34 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=4070 Álcool É a substância psicoativa mais antiga da humanidade. O consumo excessivo traz aplicações no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície), eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema de tornolzelos, tendência a sangramento fácil,...

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Álcool

É a substância psicoativa mais antiga da humanidade. O consumo excessivo traz aplicações no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície), eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema de tornolzelos, tendência a sangramento fácil, tremor, aumento do braço, cirrose, vasos sanguíneos dilatados, coração aumentado e enfraquecido etc. Afeta a capacidade intelectual, memória e destrói a vida social e afetiva do dependente.

Hepatites relacionadas ao álcool

Cerca de 10 a 20% de bebedores pesados desenvolvem cirrose alcoólica ou degeneração do fígado. A cirrose alcoólica pode levar à morte se continuar a beber. Embora a cirrose não seja reversível, em se parando de beber, a chance de sobrevivência e a qualidade de vida da pessoa melhora consideravelmente. Os acometidos de cirrose frequentemente se sentem melhor e o funcionamento do fígado pode até melhorar caso não bebam nada. Embora o transplante de fígado seja necessário como um último recurso, muitas pessoas com cirrose que param de beber talvez nunca precisem fazê-lo. E ainda existe o tratamento para as complicações causadas pela cirrose.

Cardiopatias

Beber moderadamente pode trazer efeitos benéficos ao coração, especialmente entre aqueles com maior risco para ataques cardíacos, como homens acima de 45 anos e mulheres após a menopausa. Todavia, quantidades maiores que as moderadas, consumidas por anos, aumenta o risco de hipertensão, cardiopatias e alguns tipos de derrame.

Efeitos crônicos do álcool

efeitos-alcool

Efeito do álcool em alguns órgãos

Assim como outras drogas causam dependência, o álcool reforça seu próprio consumo através da ativação do circuito de recompensa do cérebro. O álcool causa vários efeitos agudos como a embriaguez, tendo como causa mais frequente a depressão do sistema nervoso central. Os efeitos agudos da bebida alcoólica têm consequências significativas, incluindo a dificuldade de dicernimento. O consumo repetitivo de álcool pode induzir à tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem de ser progressivamente aumentada.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Bebida e Direção

Pode surpreendê-lo o fato de que, mesmo pequena, a quantidade de bebida alcoólica pode comprometer a capacidade de dirigir um automóvel. Por exemplo: certas habilidades para dirigir, como virar o volante ao mesmo tempo que se dá atenção ao tráfego podem ficar comprometidas por concentrações de álcool no sangue (CASs) tão mínimas como 0,02 por cento (a CAS se refere à quantia de álcool no sangue). Um homem de 80 kg terá uma CAS de aproximadamente 0,04 por cento uma hora após ter consumido duas cervejas de 300 ml, ou outros dois drinques padrão, se estiver de estômago vazio. Quanto mais álcool você consumir , mais comprometidas ficarão suas habilidades para dirigir. Embora a maioria dos estados norte-americanos estabeleçam o limite de CAS para adultos que dirijam depois de beber entre 0,08 e 0,10 por cento – e no Brasil este limite é de 0,05 % – o comprometimento das habilidades de direção começa em níveis bem menores.

Os efeitos sobre o cérebro são proporcionais à sua concentração no sangue:

Quantidade de bebida Nível de álcool no sangue (g/l) Alteração no organismo Possibilidade de acidente
2 latas de cerveja
2 taças de vinho
1 dose de uísque
0,1 a 0,5 Mudança na percepção de velocidade e distância. Limite permitido por lei. Cresce o risco
3 latas de cerveja
3 taças de vinho
1,5 dose de uísque
0,6 a 0,9 Estado de euforia, com redução da atenção, julgamento e controle Duplica
5 latas de cerveja
5 taças de vinho
2,5 doses de uísque
1 a 1,4 Condução perigosa devido à demora de reação e à alteração dos reflexos. É seis vezes maior
7 latas de cerveja
7 taças de vinho
3,5 doses de uísque
acima de 1,5 Motorista sofre confusão mental e vertigens. Mal fica em pé e tem visão dupla.

Fonte: antidrogas.com.br

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