CNBB – Destrave https://destrave.cancaonova.com O ‘Destrave’ é um projeto da Canção Nova com produção de reportagens especiais sobre temas voltados para a juventude, lançado em maio de 2011 Tue, 05 Sep 2017 12:05:09 +0000 pt-BR hourly 1 Campanha da Fraternidade 2013 https://destrave.cancaonova.com/campanha-da-fraternidade-2013/ https://destrave.cancaonova.com/campanha-da-fraternidade-2013/#comments Sat, 09 Feb 2013 10:49:21 +0000 http://destrave.cancaonova.com/?p=8719 Iniciou-se, no dia 13 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF). Esse ano, o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). Após 21 anos da Campanha da Fraternidade de 1992, que abordou como tema central a juventude, a CF 2013, na sua 50ª...

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Iniciou-se, no dia 13 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF). Esse ano, o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).

Após 21 anos da Campanha da Fraternidade de 1992, que abordou como tema central a juventude, a CF 2013, na sua 50ª edição, terá a mesma temática. A acolhida do tema “juventude” tem como objetivo ter mais um elemento além da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para fortalecer o desejo de evangelização dos jovens.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Eduardo Pinheiro, explicou que uma das metas principais da CF de 2013 é olhar a realidade juvenil, compreender a riqueza de suas diversidades, potencialidades e propostas, como também os desafios que provocam atitudes e auxílios aos jovens e aos adultos.

Veja entrevista de Dom Eduardo ao Destrave sobre a CF

O objetivo geral da CF é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

“Dentro do sentido da palavra ‘acolher’ está o valorizar, o respeitar o jovem que vive nesta situação de mudança de época e isso não pode ser esquecido”, destacou o presidente da Comissão da CNBB.

Na arquidiocese de Aparecida (SP), o lançamento da CF 2013 será no dia 31 de janeiro, em Guaratinguetá (SP). A abertura será feita pelo Cardeal Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno Assis.

A programação de lançamento nacional será em Brasília, na sede da CNBB; e também na cidade de Natal (RN), arquidiocese que deu início à Campanha em 1962.

O arcebispo de Natal, dom Jaime Vieira da Rocha, falou da satisfação da arquidiocese em sediar o lançamento da CF 2013. “Será um momento de resgate da história da Campanha da Fraternidade, que começou aqui. Ficamos muito felizes pela compreensão da CNBB em nos conceder a alegria desse momento na história da Campanha. Para nós, é muito significativo”, disse o arcebispo.

O secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, lembrou que a edição de 2013, além de ser um momento comemorativo, será também um momento de revisão da Campanha da Fraternidade. “A Campanha tem um forte poder de evangelização e, por isso, precisamos, cada vez mais, aprimorá-la”, ressaltou. Ele lembrou que a decisão de fazer o lançamento em Natal foi do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), da CNBB.

Para o lançamento, ficou definida uma visita ao município de Nísia Floresta (RN) – lugar onde a Campanha teve início, na manhã da quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013; ainda no dia 14, à tarde, haverá uma entrevista coletiva com a imprensa; no dia 15, será realizado um seminário sobre a temática da CF 2013 – “Fraternidade e Juventude”. Neste mesmo dia, às 17 horas, será realizada a solenidade oficial de lançamento, e, às 20 horas, na Catedral Metropolitana, será celebrada Missa, seguida de um show.

Segundo o padre Luiz Carlos, antes, no dia 13, Quarta-feira de Cinzas, em Brasília, a presidência da CNBB receberá a imprensa, em entrevista coletiva.

Origem da CF

A primeira Campanha foi realizada na arquidiocese de Natal, em abril de 1962, por iniciativa do então administrador apostólico, Dom Eugênio de Araújo Sales. O objetivo era fazer uma coleta em favor das obras sociais e apostólicas da arquidiocese. A comunidade rural de Timbó, no município de Nísia Floresta (RN), foi o lugar onde a campanha ocorreu pela primeira vez.

O lançamento foi feito oficialmente numa entrevista do administrador apostólico da arquidiocese às Rádios Rural de Natal e Poty. Dizia, então, dom Eugênio: “Não vai lhe ser pedida uma esmola, mas uma coisa que lhe custe; não se aceitará uma contribuição como favor, mas se espera uma característica do cumprimento do dever; um dever elementar do cristão. Aqui está lançada a Campanha em favor da grande coleta do dia 8 de abril, primeiro domingo da Paixão”.

A experiência foi adotada, logo em 1963, por 19 dioceses do Regional Nordeste 2, nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. Em 1964, a CNBB assumiu a Campanha da Fraternidade.

Fonte: CNBB 

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“Temos de acreditar no jovem como o grande protagonista da nova evangelização”

Todo ano, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) propõe, como vivência concreta do espírito quaresmal, a Campanha da Fraternidade (CF). Este ano, a Igreja do Brasil vai refletir sobre o jovem e o seu protagonismo na Igreja e na sociedade. Impulsionados e motivados pela Jornada Mundial da Juventude, a Campanha da Fraternidade tem como tema “Fraternidade e Juventude”, e o lema é: “Eis-me aqui. Envia-me”.

Para falar sobre este ano da juventude, o Destrave conversou com Dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande (MT) e responsável pelo Setor Juventude da CNBB.

Destrave: O tema da CF é “Fraternidade e Juventude”, e o lema é “Eis-me aqui. Evia-me”. Isto já seria a provocação de uma resposta para tudo o que vamos viver na JMJ Rio 2013?

Dom Eduardo Pinheiro - Foto: Arquidiocese de Campo Grande (MT)

Dom Eduardo: Podemos fazer esta leitura sim! O lema da Jornada Rio 2013 – “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19) – é, justamente, um convite de Jesus para que Seus discípulos saiam em missão e anunciem a Boa Nova ao mundo inteiro. E a Campanha da Fraternidade é uma resposta a este mandato: “Eis-me aqui. Envia-me”. Na Bíblia, esta é a voz do profeta Isaías, mas é também a voz do jovem e da Igreja, a qual se sente chamada por Deus para estar no meio da juventude.

Destrave: A Igreja Católica está vivendo duas realidades bem concretas: o ‘Ano da Fé’ e também o desafio da nova evangelização. De que forma a juventude pode contribuir para esse novo impulso eclesial?

Dom Eduardo: O ‘Ano da Fé’ e também o desafio da nova evangelização têm um foco nas novas gerações, apesar de não parecer assim tão explícito teoricamente. Quando falamos em ‘novo’, falamos em novas gerações. Então, a nova evangelização não pode deixar de lado a juventude, porque, pelo nosso creio pastoral, o jovem é um grande protagonista dessa nova evangelização. Por dua razões: primeiro, é porque o jovem é chamado a uma linguagem jovem e nova para fazer com que a mensagem da fé seja transmitida e acolhida pelo mundo de hoje, da pós-modernidade. E uma segunda razão, é porque os jovens navegam nessas redes sociais tendo um papel primordial nos meios de comunicação. Então, não dá para negar que o papel dele, neste ‘Ano da Fé’, como também o objetivo da nova evangelização, é  essencial; não é secundário nem um ‘algo a mais’, um lugar imprescindível, ou seja, temos de acreditar no jovem como o grande protagonista para que a fé seja conhecida e abraçada por todos, de modo especial pelos seus próprios colegas.


 Clik no player para ouvir a entrevista na íntegra


Destrave: O senhor falou sobre a ‘transmissão da fé na pós-modernidade’. Uma realidade que Bento XVI tem falado muito, em seus discursos, é a crescente onda de secularização e até de hostilidade à fé. Como ser um discípulo de Cristo neste tempo, no qual alguns valores como família e castidade, por exemplo, são colocados em questão? 

Dom Eduardo: A CF fala, justamente, do impacto que essa pós-modernidade tem na vida das pessoas, de modo particular na vida da juventude. Dentro desse contexto de época, existe, sim, a tendencia à secularização, ou seja, a desvalorização de elementos que são sagrados e  fazem parte do ser humano. O jovem é chamado, neste mundo a, primeiro, perceber que ele é fruto desta sociedade e se conhecer, entender as suas reações, os seus desejos, suas ilusões e projetos num mundo no qual nem sempre passa os valores fundamentais. Segundo ponto, é que o jovem, evangelizado e consciente da sua vivência pessoal com Cristo,  deve sentir-se enviado a este mundo para que, com seu jeito e maneira de pensar, ajude naquilo que pode. O jovem não é chamado a transformar o mundo, mas sim contribuir para a transformação dele. O jovem deve defender esses valores que, no fundo, ele acredita, mas que, nem sempre, consegue viver numa sociedade com tanta contestação. Digo por exemplo sobra a família; o jovem acredita nela, quer constituir uma família para si, mas não sabe como acreditar nisso. Que o jovem cristão não perca essa visão e essa força, mesmo se sentindo pressionado pela sociedade que, nem sempre, valoriza esse e tantos outros valores que fazem parte da vida.

Destrave: O senhor poderia deixar uma mensagem de encorajamento para nós jovens vivermos bem esta Quaresma e também este ano da juventude?

Dom Eduardo: Queridos jovens, a Igreja, que sempre fez uma opção muito clara pela juventude, tem um carinho muito especial por vocês. Saibam que sem vocês ela não vai poder continuar sua missão. A Igreja precisa de vocês! Estejam conscientes disso e valorizem esta afirmação na graça de Deus, de que a Igreja precisa de seu jeito, seus pensamentos para que ela dê um salto de qualidade na sua missão educadora e evangelizadora para nossos tempos. Deus os abençoe!

Veja também: 

Campanha da Fraternidade 2013

Mensagem de Bento XVI para a Campanha da Fraternidade

A Igreja confia nos jovens, diz Bento XVI

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