Chegada dos símbolos da JMJ na Canção Nova

O Sinal (ou símbolo), mais que algo visível, ele porta em si o objetivo pelo qual foi feito, para o qual foi constituído. Vemos claramente essa espiritualidade, própria na cruz da JMJ, em todos os lugares por onde ela tem passado em nosso país.

Hoje ela (a cruz da JMJ) está aqui no Território Eucarístico que é a Canção Nova, é impressionante ver a expressão dos jovens em sua chegada já na entrada da Chácara de Santa Cruz.

Ao som de ‘somos a juventude do Papa’ e aplausos, a acolhida dos símbolos se deu neste clima de alegria, de festa, mas também de todo o retrato vivido nos tempos atuais. Aqui não teve espaço para o relativismo, os jovens não tiveram medo de expressar a sua fé .

Antônio Carlos de Bebedouro (MG), nos disse que fez uma experiência única estando bem pertinho da Cruz: “Eu nunca a tinha visto de perto, meu coração tá bem acelerado, está muito tocado. Já estou levando daqui uma transformação de vida, quero perseverar e carregar a minha cruz sem desistir. A vida é boa é pra ser vivida. Eu quero vivê-la.”

Luís Oliveira tem 20 anos de idade e é natural de Jundiaí (MG) por onde os símbolos da JMJ já passaram, mas aqui na Canção Nova disse ter feito uma experiencia única: “Já tive próximo da Cruz na minha cidade, sem dúvida é algo de Deus mesmo. ‘Tô’ feliz! A unção e a alegria que ela desperta é impressionante, é isso que eu quero viver, sei que a Cruz faz parte do nosso dia a dia, mas quero vivê-la”.

:. Veja + fotos deste momento com os símbolos da JMJ no FLICKR

A Cruz seguiu em procissão sendo carregada pelos jovens ao som do hino oficial: ‘No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus’, em meio a todos aqueles jovens que de alguma forma queriam tocar no símbolo da Fé Cristã, encontramos o jovem Salomão Souza que com muito entusiasmo nos dizia: “É um prazer para mim carregar a cruz que o Beato João Paulo II colocou nas mãos dos jovens, essa cruz também está nas minhas mãos agora”.

O Acampamento Revolução Jesus que culminará no domingo (15/01), se deu início com o Aprofundamento na última quarta-feira e muitos dos jovens que estão hoje no Rincão do Meu Senhor tiveram a oportunidade de viver momentos preparados especialmente para eles. Karen Martini de 17 anos foi uma dessas jovens: “Passei por todos os módulos, mas hoje estar com a Cruz realmente senti que meu vazio foi preenchido. Quero ser uma santa de calça jeans. Quando a Cruz passou agradeci por ter vivido toda essa experiência”.

Jovens rezam com a Cruz

E assim segue o Acampamento Revolução Jesus com a presença desses símbolos, sinais visíveis de uma juventude que não tem medo de expressar sua fé.

Vídeo: Jovens recebem a Cruz da JMJ na Canção Nova

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Na madrugada desta terça-feira (15/11), mesmo debaixo de uma forte chuva, houve uma grande concentração de jovens na praça da Catedral de Guaratinguetá (SP), para a acolhida dos ícones da JMJ.

Ana Cristina, de Varginha Minas Gerais, chegou com um grupo de 46 pessoas ao local, onde passou à noite toda em vigília, tendo em vista que a programação da veneração da cruz seguiu noite adentro: “Foi um momento de muita emoção, eu pude tocar a cruz e estar pertinho dela. Quanto mais jovens vierem para dar seu testemunho de fé, mais jovens vamos atrair para a Igreja.”

Já durante a manhã cerca de 15 mil jovens lotaram o santuário, a celebração foi presidida pelo Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, e concelebrada por vários bispos e padres, entre eles o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude, da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro da Silva.

De ouvidos atentos os presentes puderam presenciar uma catequese na homilia de Dom Damasceno sobre a missão destes sinais visíveis, cujo objetivo é preparar as dioceses para este encontro do Papa com os jovens: “A cruz é sinal do amor de Cristo pela humanidade. Ela nos convida à fé. Eu vos convido à luta por um mundo mais justo, mais humano e mais fraterno”, acentuou o arcebispo, aplaudido calorosamente como sinal de aprovação por parte dos jovens que coloriam o santuário com bandeiras e largos sorrisos.

Mais de 20 mil fiéis lotaram a basílica neste feriado

Lembrando que a cruz de madeira foi confeccionada e estabelecida como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (da Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984).

No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II ofereceu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade.

Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço. O saudoso Papa polonês lhes disse  naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”. (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).

A cruz segue seu caminho abrindo as portas dos corações, recordando o Evangelho de hoje, que narra o encontro de Zaqueu com Jesus e que provocou no coração daquele homem uma mudança radical de vida. Desejamos que em cada diocese visitada o mesmo possa acontecer com aqueles que se depararem com este sinal de contradição, que nos remete ao compromisso e à vivência fiel do Evangelho.

No final da Santa Missa foi feita a consagração a Nossa Senhora, que, com sua presença  materna, próxima da humanidade, deseja que nós, a exemplo do Apóstolo João, possamos acolhê-la em nossas vidas.

A cruz e o ícone de Nossa Senhora seguem sua missão, como peregrinos partem para o solo mineiro, aonde levarão aquilo que portam: uma espiritualidade única. O Destrave estará presente em muitos destes momentos. Fique atento, pois também nós queremos fazer esta experiência de seguir o Cristo Crucificado.

Confira a entrevista de Ana Cristina que veio em peregrinação para a Basílica de Aparecida:

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Independente do “para que” fomos chamados, sabemos que o ato de servir está sujeito também à acomodação. Por consequência, surge o “qualquer jeito”. Sirvo de qualquer jeito, sou de qualquer jeito. Muitas vezes, nossos dons são sufocados pelo ritmo intenso das atividades diárias: faculdade, trabalho, projetos, entre tantas outras coisas. E acaba faltando tempo.

A primeira semente a não dar frutos é aquela que Deus nos deu. Falta-nos tempo para cultivá-la. Surge, por consequência, a justificativa de tantos irmãos: “não me sinto mais motivado, não é mais do mesmo jeito”. Com certeza não é! Não vivemos estagnados no tempo; Deus não age por conveniência, Ele age por necessidade. E a ação d’Ele surge quando você já fez a sua parte. Pela fé, crescemos no Senhor, no Seu amor. Vivemos em constante mudança esperando por Aquele que é perfeito.

“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.” (I Coríntios 13,11)

Como você tem tratado o dom que recebeu? Tem buscado regar diariamente a semente lançada por Deus em você? Nenhum ser humano sobrevive sem água, nenhum dom é manifestado em sua plenitude sem perseverança, sem cuidado. É Jesus mesmo quem nos diz:

“Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’ , tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva.” (Jo 4,10)

“Deus tem essa água que nos sacia, Ele tem a motivação que precisamos”

Deus tem essa água que nos sacia, Ele tem a motivação que precisamos. Então, agora cabe a nós pedir e ser saciados, ter Fé e manifestá-la em obras. É fácil? Impossível é que não é. Rever nossos passos também é necessário. Algumas reflexões nos permitem identificar a erva daninha que teima em nascer ao nosso lado e sufoca os bons frutos que temos a dar. Não podemos nutrir a vida que Deus nos deu com pensamentos de “não é mais como era antes”, pois nunca vai ser, irmão. Vivemos em constante movimento, passivos às mudanças externas e internas, mas Deus continua vivo e presente em nossa vida; é Ele quem quer “fazer novo aquilo que você já faz ou fez”.

O primeiro a ser atingido pelo serviço que se exerce na igreja é aquele que o faz. Se o faz bem, certamente a graça passará primeiro por ele. Não queira aparecer mais do que Deus, não busque reconhecimento, não use seus dons para se promover; mantenha sua essência, pois ela certamente é santa.

Um dos artigos do Portal Canção Nova cita um trecho do livro “Words of inspiration”. O Beato João Paulo II diz neste:

“Muitos sabem o que você faz e o admiram e o valorizam por isso. Mas a sua verdadeira grandeza está naquilo que você é. O que você é na essência talvez seja menos conhecido e pouco entendido. Essa verdade só pode ser compreendida à luz da nova vida, revelada em Cristo. Somente n’Ele você será uma nova criatura”.

:: Veja o artigo na íntegra

É nessa certeza que devemos viver. Não paremos no tempo, cresçamos também no amor de Deus; bebamos dessa água viva que Ele nos oferece, alimentemo-nos da Eucaristia e da Palavra , busquemos a motivação diária que Ele está disposto a nos dar. “Pedi e recebereis”.

Deus tem sempre um novo a fazer em nossa vida!

Márcia Sena
Grupo de Oração Vencedores por Cristo

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É preciso vigiarmos, afinal a sociedade vai impondo sobre nós um padrão de qualidade, como se fosse o próprio IMETRO, para qualificar a vida das pessoas. Mas quem disse que é assim ? A nossa qualificação não é o mundo que nos dá, e sim o sangue de Cristo, que nos comprou e redimiu de toda mancha do pecado.

O consumismo e os padrões de beleza, não são estímulo de vida, olhe para você mesmo, assuma a imagem do Deus vivo na sua vida, pois não há outra verdade. Ele depositou sobre ti, todo seu amor, capaz de te fazer imagem e semelhança dele, para que pudesse viver a pureza verdadeira. Não deixa o mundo deturpar essa verdade. A beleza que possui, está além deste mundo. E se desejas mudar alguma coisa em você, se dirija a Santa Missa e comungue Jesus Cristo todos os dias e assim transfigurará,a beleza que este mundo não conhece. A beleza do amor de Deus que está infundido em você.

Deus abençoe!

Daniel Mendes

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O atraso, compreensível, da diocese de São Miguel Paulista em chegar com os símbolos, só aumentava nossa ansiedade em recebê-los. Quando a Diocese – São Miguel das Cruzes nos entregou, com tanto zelo, devoção e alegria os símbolos, que a partir, daquele momento passaria sob nossa guarda, foi uma alegria imensurável.

Há muito cuidado com o manuseio dos símbolos, por seu valor espiritual e mesmo material. Nosso papel como guardiões da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora da Anunciação era zelar pela integridade física deles, mas também proporcionar ao povo que queria vê-los, tocá-los, que pudessem ter este privilégio, com todo o respeito que merecem. Após as orientações saímos em carreata pelas ruas da minha cidade, Itaquaquecetuba. Os lugares escolhidos por nossa Diocese tendo a frente do setor Juventude o Padre. Reginaldo Martins, que vem atuando com muito entusiasmo para as paradas da carreata, nas quais a Cruz e o Ícone foram carregados pelo povo, foram extremamente significativos. Primeiramente, em Itaquaquecetuba, os símbolos foram levados ao aterro sanitário.

Mas levar a Cruz dos Jovens para o lixão? Como nos disse Don Eric Jacquinet “Na Cruz, Cristo se identificou com aqueles que sofrem. Descubra os que sofrem ao seu redor.. Jesus está presente neles. Vá servi-los! Receberás alegrias!”. Aquele lugar recebe todo nosso lixo, das cidades da região. Mas e os que vivem naquela região, como vivem? Muito mal amigos. Que nos diga o pároco local, Padre. Sidney Kenji, que vem passando grandes dificuldades e riscos em sua missão. Vivem cercados de pobreza: social, educacional, espiritual. Vivem em desamparo, abandonados pelo poder público, sofrendo problemas de saúde causados pelos detritos. Vivem ameaçados pelos “coronéis” locais. E nós, que mandamos pra lá o que não nos serve mais, não conhecíamos aquela realidade. Estar em contato com aquele povo e reconhecer sua devoção deu novo significado à nossa peregrinação do dia.

“Esta é a juventude de Cristo!”

Seguimos com a carreata, rumo ao Complexo de Detenção Provisória de Suzano. Lá encontramos famílias que foram passar o domingo com seus pais, esposos, filhos, que buscam também novo significado em sua vida. Uma garotinha pediu para ser levantada e alcançar a Cruz por uma das guardiãs. E disse à sua mãe: “Eu consegui, peguei na Cruz, rezei por ele!”. Nestes momentos sentíamos que ser guardião da Cruz era trazê-la cada vez mais perto do povo, pois para quem podia tocá-la, era o próprio Espírito Santo que as tocava. E a carreata seguiu, cantando e anunciando que a Cruz da Jornada Mundial da Juventude passava por ali.

No início da noite chegamos à Catedral Diocesana de Sant’Anna, em Mogi das Cruzes, onde uma grande festa nos esperava. Seguimos com a Santa Missa na Catedral, e uma caminhada pela cidade. Novamente quantas pessoas querendo tocar os símbolos, quantos jovens querendo carregá-los!

No ponto final de nossa caminhada, a Paróquia Nossa Senhora do Socorro em Mogi das Cruzes, mais um momento em que os símbolos ficaram expostos para devoção do povo. Novamente uma sensação de alegria por levá-los ao povo, e de tensão e atenção para que todos chegassem perto, sem confusão, tumulto. E ao final do dia, nós, guardiões da Cruz, fomos privilegiados com um momento único: um momento de oração. Afinal já passava da meia-noite, as festividades já tinham acabado, a cidade dormia. Pude abraçar e me despedir da Cruz, de Nossa Senhora, cansada pelas quase 15 horas de trabalho naquele dia, feliz por ter tido o privilégio de cuidar da Cruz, de levá-la ao povo fazendo-a seguir seu propósito, e na certeza que na continuação de sua peregrinação, trará muita alegria e esperança a todos nossos irmãos brasileiros que a acompanharão, até nossa JMJ no Rio de Janeiro!

Jailta Cavalcante

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Assumiu a carne humana para nos ensinar que é possível vencer o pecado

O homem depois de conhecer o prazer que o pecado lhe propunha, não quis saber de outra coisa, somente quer viver do prazer. Quando vem uma tribulação se acaba por reclamar, justamente por estar acostumado somente a facilidade que o mundo nos impõe. Assim foi perdendo a pureza que o próprio Deus havia depositado sobre nós, refletindo assim a sua imagem e semelhança. Como o homem não assumiu sobre si essa verdade, acabou deturpando a imagem de Deus, e se esqueceu da sua origem, se perdendo nos próprios passos.

”A cruz é o nosso estímulo, e também e nossa salvação”

Portanto Jesus, veio para assumir sobre a si a nossa culpa e ensinar a cada um de nós, como vencermos a nossa carne, sem medo, a partir da coragem e da decisão. Pois ele decidiu ir para o deserto, contraindo a sua carne por quarenta dias, através da fome. Também decidiu assumir a vontade do Pai, sem hesitar, tomou sobre si os nosso pecados, e os pregou no madeiro da Cruz, santificando a própria Cruz com a sua carne santa, e trazendo a cada um de nós, o desejo pela própria santidade, por meio da redenção do Filho.

Por isso a Cruz se torna estímulo para cada dia, para que ao olhar a Santa Cruz eu me recorde, que mesmo em meio a dor, eu posso encontrar uma benção, pois o próprio Cristo, santificou a maior maldição que existia, tornando-a sinal de salvação. Assim anseio pela Cruz da jornada, para que estejamos unidos, não ao sofrimento, e sim a esperança que ela nos traz, para sermos Jovens Unidos a Salvação, Jovens que abominam o pecado.

Deus abençoe

Daniel Mendes Alvim

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Clarissa e a Cruz da JMJ

Eis que a cruz se levanta na Terra de Santa Cruz!

Como conter a emoção ao encontrar cerca de 100 mil jovens que aplaudiam, gritavam, fotografavam, choravam e estavam ali aguardando uma simples cruz?

Eu estava lá* e vi o olhar repleto de esperança daquelas pessoas. Lágrimas contínuas caindo de seus olhos ao contemplar a presença do maior símbolo cristão: a cruz.

Nunca imaginei encontrar tanta vibração, euforia, entusiasmo e, ao mesmo tempo, muita paz, no meio de uma multidão. Eram muitas vidas reunidas ali com um mesmo objetivo: encontrar-se com a cruz da JMJ.

Não são apenas dois pedaços de madeira já empenados por seus 24 anos passando de mão em mão; é a cruz da Jornada Mundial da Juventude, o maior sinal de que sempre existiu e existirão jovens que acreditam na força da cruz na capacidade de amar até o fim, como o fez Jesus Cristo, nosso Senhor. Afinal, este não é o real motivo de ser um cristão, imitar a Cristo? “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 15, 12).

“Apenas uma cruz grande e bonita”, tantos poderiam afirmar. Mas não! Ali se encontrava literalmente a presença de Jesus Cristo. O ar daquele ambiente mudou, toda atenção se voltou para o meio daqueles jovens onde se levantava uma cruz carregada por várias mãos. Era visível que não estávamos ali por acaso, aquela cruz trazia o próprio Cristo no meio de nós. Não o vimos com nossos olhos, mas Ele estava lá, foi possível sentir Sua presença. Impossível não se emocionar, pois todos ali presente estiveram aos pés da cruz, ao lado de Cristo como fez Maria.

Foi como acolher o próprio Cristo em terras brasileiras.

Quem esteve lá (no Bote fé) viu, quem foi sentiu o ambiente mudar ao chegar aquela cruz, quem assistiu percebeu a unção. E quem perdeu todo esse momento tem tempo para correr atrás deste Jesus presente naquela cruz, pois até julho de 2013 “Ele” andará em meio a nós.

Clarissa Oliveira
Missionária da Canção Nova

*Clarissa esteve no Bote Fé, evento que acolheu a cruz e o ícone de Nossa Senhora no Campo de Marte-SP no domingo (18)

Confira mais:

Especial sobre a Cruz JMJ

“Sigam a cruz peregrina” disse JPII

Mais de 100 mil pessoas acolhem a Cruz

Site oficial da JMJ 2013 é lançado

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Este jovem teve uma infância simples e foi formado na fé católica, porém aos 15 anos de idade começou a beber, sair com os amigos e influenciado por estes teve uma experiência com as droga,s levando uma vida desregrada.

Aos 16 anos entrou em coma alcoólico e teve um princípio de overdose, pelo abuso do uso das drogas e sua história foi contata por ele a equipe do Destrave: “Foi muito marcante, meu pai me olhando no hospital com voz firme, não gritou comigo, não me bateu só me disse: ‘Meu filho, espero que você não veja um filho seu como eu estou vendo você’. Aquelas palavras foram cortantes pra mim.

Porém não houve muita mudança, conheci a maconha, a cocaína e fui me afundando nesta vida.

Aos 20 anos um amigo meu me viu bêbado e me convidou para ir a um grupo de oração, comecei ali a ter uma experiência com Deus, porém eu ia no grupo de terça, mas depois permanecia na bagunça.

Conheci então minha ex namorada indo neste grupo de oração, mas, mesmo assim continuei com uma vida desregrada, numa sexualidade errada. Depois de três anos de namoro resolvemos comprar um apartamento e ficamos noivos, naquele tempo eu estava cursando a faculdade, estava vivendo uma vida de mentiras e falsidades eu me sentia impuro.

Fui então convidado para fazer o Talita Kum (Evento promovido pela comunidade Aliança de Misericórdia), quando cheguei no encontro um missionário estava pregando sobre o ‘Senhorio de Jesus’ e logo após foi o momento de adoração. Caí de joelhos e comecei a chorar, naquele instante decidi mudar de vida.

Gilson foi voluntário no Bote Fé

Comecei a buscar uma vida de santidade e ir largando aos poucos o vício, até que vi que precisava terminar o noivado, pois fui conhecendo a comunidade Aliança de Misericórdia mais a fundo e vi que Deus me chamava.

Para mim foi muito difícil terminar o namoro, porém a Eucaristia foi o meu alimento, ia a missa todos os dias e rezava o Santo Terço.

Estou na Com. Aliança de Misericórdia há 2 anos, e faço um caminho para o sacerdócio.

Sou muito feliz! Aqui no Bote Fé olhando para esses jovens percebo o quanto é importante perseverar na Fé em Jesus Cristo, minha vida é muito diferente. Bote Fé pra mim é perseverar, lutar para permanecer.”

:. Confira as fotos deste evento, mais de cem mil jovens presentes

Confira trecho do show da banda adoraçao e vida

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Pe. Fábio de Melo no Bote Fé

Os jovens presentes no Campo de Marte, já estão na expectativa da chegada da Cruz da JMJ.

No palco diversos shows acontecem.

Padre Fábio de Melo encantou os presentes com suas belas canções em tom de poesia.

Durante a tarde seguem os shows com cantores das diversas partes do país, que com seu canto levam os presentes a uma bela expressão de louvor a Deus.

A Região de Santana na Zona Norte de São Paulo é a primeira a receber a visita da cruz que a partir de agora segue em Peregrinação por todo o país até o ano de 2013, quando jovens católicos de todo mundo estarão presentes na JMJ Rio.

D. Joaquim Carrera Bispo auxiliar de SP e responsável pela região Episcopal de Santana fala da alegria deste evento que abre a peregrinação da cruz.

“Hoje é o Brasil quem está recebendo a cruz peregrina e por providência de Deus ela está sendo recebida na arquidiocese de São Paulo.

É uma alegria muito grande poder sediar este acontecimento aqui na Região Santana.

D. Joaquim Carrera

A cruz que é símbolo do amor de Jesus Cristo por todos nós, leva o anúncio de que não estamos sozinhos, Ele está conosco.”

Perguntamos ao Bispo sobre a experiência de peregrinar com a cruz, levando esta mensagem de fé e de esperança aos jovens diante de uma realidade imediatista que nos é apresentada neste tempo.

“A cruz é a resposta de Deus a nossa situação de solidão e pecado. São Paulo em sua carta aos Romanos nos diz : ‘Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero’ (Romanos 7,19). Ele reconhece que é pecador mesmo sem querer, porém olhando para Jesus somos capazes de receber o perdão.”

“Nossa missão é dialogar”, continua o prelado, “buscamos a felicidade de fora para dentro é hora de olhar de dentro para fora. Olhar para Jesus como o ladrão e dizer: ‘ Jesus lembra-te de mim’.”

:. Veja ainda, não somos caretas, Bote Fé

A Cruz dos Jovens e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), percorrerão diversos pontos da Arquidiocese de São Paulo, iniciando a peregrinação dos símbolos que serão acolhidos em todas as 275 dioceses brasileiras.

O Destrave acompanhará a peregrinação da cuz em SP esta semana. Fique ligado!

Confira o hino oficial do Bote Fé:

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Cristiano Borges e Maiara Cardoso

A festa já começou. O Bote Fé já está a todo vapor, muitas já foram as atrações que passaram por aqui no Campo de Marte em SP.

Jovens de diversas cidades e movimentos da Igreja no Brasil se unem para dizer ao mundo que assumiram o compromisso com a Cruz de Cristo .

Cristiano Borges de Campinas falou a nossa equipe que a juventude de hoje está muito desacreditada: “Há  uma força nos jovens de hoje, principalmente os que são conduzidos pela fé. A JMJ no Brasil será um marco para a igreja. O tempo que está chegando para os jovens católicos é um tempo favorável.”

Já Maiara Cardoso também de Campinas nunca participou de um JMJ, mas espera ansiosamente pela JMJ 2013: “Será com certeza uma experiência única.”

Muitos  jovens presentes no Bote Fé estiveram na JMJ em Madri. É o caso dos jovens Rodrigo Motta e André Varejão que moram na cidade de São Paulo.

“Fiz a experiência de viver momentos de fraternidade com jovens de todo o mundo. Lá vi que todos  falamos a mesma língua”, nos conta Rodrigo.

“Na igreja tem espaço para a autenticidade”, disse André com sua forma irreverente de expressar sua fé.  “Não somos caretas”, continua  ele . “Fizemos uma escolha de vida. Expresso minha fé do jeito que sou.”

A alegria neste evento é contagiante. Confira:

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